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A "marvada" carne!

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Comentários

  • Fernando_Silva disse: Mas é assim que funciona. E faz sentido, ao contrário de "não pode porque Deus não quer".

    Fernando, certamente funciona desse modo, mas a moral deveria valer por si, não estar sujeita a condicionante. A diferença é pequena, mas de significativa importância.
    Agir bem por dever, sem esperar qualquer contrapartida, não lhe parece uma moral mais absoluta?

    Você não esta errado, somente sujeito a uma moral dependente de desejos.
    Podia dizer que roubar é aceitável, por não me importar de ser roubado - acho que começo a viajar um pouco.



  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Fernando, certamente funciona desse modo, mas a moral deveria valer por si, não estar sujeita a condicionante. A diferença é pequena, mas de significativa importância.
    Agir bem por dever, sem esperar qualquer contrapartida, não lhe parece uma moral mais absoluta?

    Sim, mas utópica. Fico com a Lei de Ouro, que é mais real.

    Como eu já disse, não é possível levar isto a extremos. Tudo o que fazemos, mesmo honestamente, pode estar prejudicando alguém, mas fazemos assim mesmo porque é nosso direito.

    Por exemplo, quando conseguimos um emprego, tomamos a vaga de outra pessoa. Prejudicamos alguém, mas temos esse direito.
  • Fernando, não é levar a extremo, trata-se de ver o que é certo ou errado.
    Embora, compreenda a sua posição, que é fruto da nossa educação cristã; não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

    Quanto conseguimos um emprego, não tomamos nada de ninguém. Vaga significa que ninguém ocupa o lugar. Não importa se outrora a vaga fora ocupada por outra pessoa. Existe um hiato entre um lugar estar ocupado, desocupado e voltar a estar ocupado. Para mais, temos todo o direito a concorrer a um posto ocupado, e isto, não é prejudicar ninguém. Nada garante o nosso sucesso, muito menos o posto ocupado é pertença da pessoa que o ocupa.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Nada garante o nosso sucesso, muito menos o posto ocupado é pertença da pessoa que o ocupa.

    O que eu disse é que se estamos concorrendo a uma vaga com outro candidato, ao conseguirmos esta vaga, a outra pessoa ficará sem ela. Ou seja, "farinha pouca, meu pirão primeiro".
  • Fernando_Silva disse: Como eu já disse, não é possível levar isto a extremos. Tudo o que fazemos, mesmo honestamente, pode estar prejudicando alguém, mas fazemos assim mesmo porque é nosso direito.

    Prejudicar alguém involuntariamente não está no mesmo nível de uma ação deliberada. Posso citar, como exemplo, a grande diferença entre um acidente de trânsito que você não conseguiu evitar e um outro "acidente" provocado por um motorista embriagado.

    No mais, minha opinião: A beleza da moral atéia, muitas vezes defendida neste espaço, reside justamente no fato de prescindir de quaisquer interesses e condições para existir.

  • .
    .
    "Pourra" meu, mas que curva fez este tópico...

    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

    http://gilghamesh.blogspot.com/
  • Gilghamesh disse: Um cristão católico, não pode ser vegetariano, pois se fosse, toda vez que recebesse o corpo de cristo, através da hóstia, não poderia comê-lo!
    .
    .
    Pitacos do Gilgha!


    Retomando. O que dizer disto?

  • Começamos sobre o problema de comer ou não cristo e acabamos debatendo moralidade deixando Cristo de fora.
  • Mig29 disse: Retomando. O que dizer disto?

    Que a hostia representa o corpo, que seria a carne de cristo
  • Mig29 disse: Começamos sobre o problema de comer ou não cristo....

    Falando assim, dá a entender outra coisa...

    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

    http://gilghamesh.blogspot.com/
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Ayyavazhi disse: Prejudicar alguém involuntariamente não está no mesmo nível de uma ação deliberada.

    Não é involuntário. Você sabe perfeitamente que o emprego que você conseguiu deixou o outro candidato desempregado, mas nem por isso você lhe cede a vez.
  • Fernando_Silva disse: Não é involuntário. Você sabe perfeitamente que o emprego que você conseguiu deixou o outro candidato desempregado, mas nem por isso você lhe cede a vez.

    Milhares de pessoas deixaram de ocupar a vaga que eu conquistei. Para tornar válido esse argumento, eu teria que considerar qual dessas milhares de pessoas deveria ser beneficiada com meu altruísmo exagerado, cedendo-lhe o emprego. Uma, em detrimento de milhares de outras. E cada uma delas poderia se dizer prejudicada pela minha escolha. Vê? Isso não tem fim. Eu também preciso do emprego e não posso mudar o cenário à minha volta. Talvez seja impossível viver sem jamais prejudicar alguém, mas nós podemos minimizar os efeitos negativos de nossa passagem pelo mundo, fazendo escolhas certas, cultivando bons hábitos e dispensando especial atenção ao próprio caráter. E, o mais importante, é que essa decisão seja tomada pelos motivos certos. Nem recompensas, nem punições. Nem mesmo a regra de ouro. Quero ser correto, apenas.

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Ayyavazhi disse: Milhares de pessoas deixaram de ocupar a vaga que eu conquistei. Para tornar válido esse argumento, eu teria que considerar qual dessas milhares de pessoas deveria ser beneficiada com meu altruísmo exagerado, cedendo-lhe o emprego.

    Na verdade, eu estava falando de uma disputa direta entre você e outra pessoa, olho no olho.

    E isto também é interessante:
    http://religiaoeveneno.com.br/index.php?p=/discussion/174/os-bonzinhos-no-trabalho-ganham-menos-e-ficam-para-tras
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