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Serra diz que é a favor de mudar lei de maioridade penal

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Comentários

  • Esse discurso infeliz só retira do pobre a sua dignidade como se eles não pudessem possuí-la pela condição financeira, é ultrajante.

    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    Jones disse: Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Professor de Jornalismo na PUC-SP, é coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.

    Como diz o Fernado, de onde menos se espera é que não sai coisa nenhuma mesmo...
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • ENCOSTO disse: Ta doido. Aqui no RS, sob governo do PT, não se escuta falar em MST e via campesina pois eles foram varridos daqui.

    Policial que mata bandido tem aumento de salário.

    E o pessoal dos direitos humanos não tem voz nem vez.

    Espero que isso seja verdade e não sarcasmo. Pois aqui em sampa, graças ao governo PSDB é justamente o contrario. Vagabundo tem todos os direitos, enquanto as pessoas de bem continuam se fodendo.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    Jones disse: Não me apavoro em andar na rua à noite a não ser por conta do risco de chuva.

    Pois deveria se apavorar sim. Quando os ladrões tentarem te roubar e souberem que você não tem nada, vão ficar extremamente irritados, daí para te agredirem ou até algo pior é um pulo.


    Jones disse: Não defendo essa opcão, mas sabemos que, dessa forma, o jovem pode ajudar a família, melhorar de vida, dar vazão às suas aspirações de consumo

    Por que tentam a todo custo colocar o jovem como uma vítima?
    por que não podem assumir que neste meio existem caras que não encarariam uma jornada de trabalho de 8 horas por dia porque simplesmente têm preguiça para isso?
    Por que não assumem que existem pessoas más que fazem qualquer coisa por um celular mais legal?
    Se formos tentar coibir coisas que geram desejos em outros então fatalmente teríamos que proibir mulheres bonitas, pois, segundo o autor desse artigo decorre que elas seriam culpadas por eventuais estupros que elas sofram.
    Culpar padarias por fazerem comida gostosa e gerarem mais obesos também seria uma decorrência de tal ideia.


    Jones disse: São Paulo tem mais de 11 milhões de habitantes, mas apenas uns poucos são efetivamente cidadãos, com acesso a todos os seus direitos previsto em lei. Lembra a antiga Atenas, com uma democracia para uns poucos iluminados e o trabalho pesado para o grosso da sociedade, composta de escravos. Enquanto uns aproveitam uma vidinha “segura” dentro de clubes, restaurantes, boates, lojas, residenciais e carros, outros penam para sobreviver e ser reconhecidos como gente.

    Aqui ele já mistura alhos com bugalhos numa tentativa fracassada de dar algum suporte ao absurdo que disse anteriormente.


    Jones disse: Ostentação em um país desigual como o nosso deveria ser considerado crime pela comissão de juristas que está reformando o Código Penal. Eles não estão propondo que bulling seja crime? Ostentação é mais do que um bulling entre classes sociais. É agressão, um tapa na cara.

    A decorrência imediata do que esse palhaço diz é que deveríamos coibir a fabricação de qualquer item que seja considerado de luxo, pois se não for permitido trafegar com seu Mercedes então não se teria para quem vender nem porque fabricar.
    O problema seria definir que tipo de item seria de luxo.
    Relógio Rolex?
    Celulares da Apple valem? Eles são bem caros, mas seriam de luxo?
    Roupas da Paco Rabbane?
    Perfumes do Calvin Klein? Tem que ser original ou imitação já estaria infringindo a lei?


    Nunca li tanta merda em tão poucos parágrafos.
    Post edited by Neuromancer on
  • ENCOSTO disse: Esse texto é do Vanguarda Popular, né?

    A realidade, como sempre, superando a ficção.

    O blog deste Sakamoto é um prato cheio para quem gosta deste tipo de texto, com a (des)vantagem de o autor ser absolutamente sincero.
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    Devemos entender que para o tal Sakamoto, se uma mulher ostenta suas curvas, ela desperta a cobica em homens sexualmente frustrados e ela e a culpada pelo estupro.

    Decotes longos e shorts femininos curtos deviam ser proibidos?
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico disse: Devemos entender que para o tal Sakamoto, se uma mulher ostenta suas curvas, ela desperta a cobica em homens sexualmente frustrados e ela e a culpada pelo estupro.

    Decotes longos e shorts femininos curtos deviam ser proibidos?

    Pessoal, vocês não saem de casa não? Eu convivo o dia a dia com peões de ora e o que mais ouço é "olha lá, comaquela calça apertadinha daquele jeito. Depois que um leva pro mato fica reclamando..."

    Acho que o pessoal daqui precisa urgentemente fazer uma pesquisa de campo em todos os assuntos.
  • Uma coisa é um monte de peão de obra falando merda o dia inteiro e brincando e outra é eles estuprarem qualquer mulher gostosa que passar na frente da obra.

    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • sybok disse: E pior, o estuprador é um coitadinho vitima da malvada menina que ostenta suas curvas a quem não pode possui-las, ela sim merecia cadeia, enquanto que ele, apesar de fazer algo "ilegal", não está fazendo nada realmente errado.
    A lógica desse infeliz é exatamente essa.

    Ou seje: culpa é da mulher por se cuidar e ter nascido com biotipo pegável.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival disse: Ou seje: culpa é da mulher por se cuidar e ter nascido com biotipo pegável.

    biotipo irresistível.
  • ENCOSTO disse: Uma coisa é um monte de peão de obra falando merda o dia inteiro e brincando e outra é eles estuprarem qualquer mulher gostosa que passar na frente da obra.

    Existem muito mais peões do que outra coisa. E este pessoal fazem merda sim.
  • O negócio é todo mundo nascer feio, prontokabô.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival disse: O negócio é todo mundo nascer feio, prontokabô.

    Estou pra ver mulherada mais feia que as coreanas. Alguém sabe se existe estupro por lá?
  • Peões de obra fazendo comparações chulas com o corpo feminino é tão comum que tem uma categoria de piada exclusiva pra isso: as cantadas de pedreiro.

    Se os que você conhece estão sugerindo estupro, caso você tenha provas que cumprem o prometido, você é que deveria denunciá-los. Se não, são só idiotas dizendo bobagens sem pensar no teor de suas palavras.

    Na Europa, essa bizarrice do estuprador culpar a vítima está virando moda: http://ceticismo.wordpress.com/2007/10/16/a-epidemia-do-estupro-etnico/

    O resultado final da moral politicamente correta.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • sybok disse: E pior, o estuprador é um coitadinho vitima da malvada menina que ostenta suas curvas a quem não pode possui-las, ela sim merecia cadeia, enquanto que ele, apesar de fazer algo "ilegal", não está fazendo nada realmente errado.
    A lógica desse infeliz é exatamente essa.

    É a lógica do psicopata.

    Na mente do psicopata, não importa o quão grave e cruel tenha sido o crime cometido, ele sempre será a vítima das circunstâncias.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • MoisésMoisés Membro
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    Tirem as próprias conclusões sobre o Sakamoto:

    http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/11/18/participem-do-2o-desafio-por-que-este-blog-e-tao-idiota/

    O cara faz um texto criticando a ostentação e tem um MacBook Air (ele fala no link acima). E ainda fala que a coisa mais preciosa que tem é um bicho de pelúcia (tá no texto sobre ostentação)...

    preguica.jpg
    Post edited by Moisés on
  • A hipocrisia desta gente é que eles colocam a linha entre "necessário" e "ostentação" bem acima de onde estão.

    Eu não ficaria espantando se visse um imbecil andando de Ferrari argumentando que ter um Bugatti é ostentação.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • 28/04/2013 - 04h00
    Jornalista estuprada por adolescente é contra redução da maioridade penal

    LUIZA PASTOR
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    O principal argumento dos defensores da redução da maioridade penal pode ser sintetizado em uma frase: "Queria ver se fosse com você".

    Pois foi com a jornalista Luiza Pastor, 56, casada e mãe de uma menina. Com apenas 19 anos, Luiza, ainda estudante da USP, foi estuprada por um garoto menor de idade. Experiência tão traumática, entretanto, não a transformou em defensora da redução da maioridade penal.
    *

    Eu fui estuprada por um menor de idade e sou contra a redução da maioridade penal.

    Era o ano de 1976 e eu, estudante ainda, trabalhava como secretária de um pequeno escritório em um prédio cheio das medidas de segurança ainda novas para a época --crachás, catracas de acesso, registro de documentos na entrada e montes de seguranças fardados, espalhados pelo saguão.

    A porta do escritório estava aberta, à espera de alguém que havia marcado de vir na hora do almoço. O menino entreabriu a porta, perguntou alguma coisa, aproveitou para espiar e confirmar que só estava eu no local, e daí a pouco retornou, revólver em punho, fechando a porta atrás de si.

    "Tire a roupa", foi tudo o que ele disse, apontando a arma. E eu, morta de medo, obedeci.

    Era óbvio que ele era muito novo, subnutrido provavelmente, a arma tremia em suas mãos. A única coisa que eu conseguia pensar era que não devia reagir. Aguentei a humilhação e a violência do estupro, chorando de raiva e vergonha, mas finalmente tudo acabou e ainda estava viva.

    Ele me mandou ficar dentro do banheiro e sumiu, depois de ter escondido minhas roupas e levado uma pulseira de ostensiva bijuteria, além dos trocados para o ônibus.

    A certa altura que considerei segura, me atrevi a sair. Um segurança do prédio, que havia visto a porta trancada com a chave do lado de fora e estranhou, veio perguntar se estava tudo bem. Não, não estava, explodi, gritei e, chorando, larguei tudo aberto e fui embora, em busca do colo de minha mãe.

    Não, não fiz boletim de ocorrência, muito menos exame de corpo de delito. Eram tempos bicudos em que, estudante de jornalismo na USP, tinha mais medo da polícia que do bandido, por pior que ele fosse. Fiz os exames necessários no meu médico e me preparei para ir embora do Brasil para uma longa temporada.
    Marlene Bergamo/Folhapress
    13117677.jpeg
    Luiza Pastor, 56, estuprada nos anos 1970 por um menor de idade

    JUSTIÇA x JUSTIÇAMENTO

    Dias depois, chegou em casa uma intimação para que fosse identificar um suspeito, um certo P. S., detido a partir de denúncia feita pelos seguranças do prédio. Na delegacia, ao lado de meu pai, ouvi barbaridades sobre a ficha corrida do garoto.

    Egresso de várias detenções, tinha o estupro por atividade predileta, mas sempre se safara. Filho de mãe prostituta e pai desconhecido, havia sido criado pela avó, uma senhora evangélica que tentara salvar-lhe a alma à custa de muitas surras. Era óbvio que algo havia dado muito errado no processo.

    Enquanto o delegado nos contava tudo aquilo, outro policial entrou na sala e mandou a pérola: "Ah, de novo esse moleque? Esse não adianta prender, que o juiz manda soltar, o melhor é a gente deixar ele escapar e mandar logo um tiro. Vocês não acham?"

    Não, eu não achava. Eu tinha claro que a vítima, ali, era eu. Que, se tivesse tido ferramenta, oportunidade e sangue frio, eu teria gostado de poder matar o safado que me violentara --e dormiria tranquila o resto da vida. Mas tinha mais claro ainda que a vingança que meu sangue pedia não cabia à Justiça, muito menos àquele que pretendia descontar no criminoso sua própria impotência.

    Recusei-me a depor; nada mais disse. Eles não precisavam de mim para condená-lo; já tinham acusações suficientes e não me deram maior importância. Ainda me chamaram de covarde, por me discordar de um justiçamento.

    E insinuaram que, se eu tinha pena dele, era porque, vai ver, tinha até gostado. Não preciso dizer do alívio que senti ao embarcar, dois dias depois, para fora deste país.

    Nunca soube que fim levou o criminoso, nem quero saber. Não me sinto mais nobre ou generosa pelo que fiz, mas apenas cidadã que raciocina sobre a vida real.

    Toda vez que ouço alguém defender a redução da maioridade penal como solução para o crime de menores, me lembro daquele P. S., de sua história, e renovo minha crença no que, naquele momento terrível, me ajudou a superar o trauma.

    Sem dar a todos, menores e maiores, uma oportunidade de educação e de recuperação, algo que exige investimento e vontade política, uma política de Estado consciente de suas responsabilidades, teremos criminosos cada vez mais cruéis, formados e pós-graduados nas cadeias e "febens" da vida.

    Se os políticos quiserem fazer algo realmente eficaz para combater o crime na escalada absurda que vivemos, terão que enfrentar os pedidos de vingança dos ofendidos da vez e criar um sistema penitenciário que efetivamente recupere quem pode e deve ser recuperado. Sem isso, qualquer mudança nas leis será pura e simples vingança. E vingança não é Justiça.

    PESQUISA

    Pesquisa Datafolha divulgada em 17 de abril mostrou que 93% dos paulistanos concordam com a diminuição da maioridade penal, 6% são contra, e 1% não soube responder.

    As propostas de redução da maioridade penal voltaram à tona depois do assassinato do estudante Victor Hugo Deppman, 19, no último dia 9, com um tiro na cabeça.

    Ele foi morto por um jovem que se entregou um dias antes de fazer 18 anos.

    Após a morte de Deppman, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregou projeto à Câmara que prevê internação de até oito anos para jovens infratores.

    Hoje, esse período é de no máximo de três anos, ou até o jovem completar 20 anos e 11 meses, se for pego na véspera de completar 18 anos. Para o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, a medida é inconstitucional.

    FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1270117-jornalista-estuprada-por-adolescente-e-contra-a-reducao-da-maioridade-penal.shtml
    Folha
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • "Tire a roupa", foi tudo o que ele disse, apontando a arma. E eu, morta de medo, obedeci.

    Era óbvio que ele era muito novo, subnutrido provavelmente, a arma tremia em suas mãos. A única coisa que eu conseguia pensar era que não devia reagir. Aguentei a humilhação e a violência do estupro, chorando de raiva e vergonha, mas finalmente tudo acabou e ainda estava viva.

    Ele me mandou ficar dentro do banheiro e sumiu, depois de ter escondido minhas roupas e levado uma pulseira de ostensiva bijuteria, além dos trocados para o ônibus.

    A certa altura que considerei segura, me atrevi a sair. Um segurança do prédio, que havia visto a porta trancada com a chave do lado de fora e estranhou, veio perguntar se estava tudo bem. Não, não estava, explodi, gritei e, chorando, larguei tudo aberto e fui embora, em busca do colo de minha mãe.
    ...

    Duvido muito que tenha sido estuprada e tá com tanta peninha do estuprador. Se for o caso, ela deveria abrir um abrigo para estupradores na própria residência.

    É difícil pra esquerda conciliar o relativismo moral com a condenação absoluta de um crime, por mais hediondo que ele seja.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Apatico disse: Toda vez que ouço alguém defender a redução da maioridade penal como solução para o crime de menores,...

    Taí o falseamento mais comum desta turma.

    Não se defende a redução da maioridade penal como solução para o crime de menores, tanto quanto não se defende penas mais duras como solução para o crime de adultos.
    Defende-se, sim, a redução da maioridade penal e penas mais duras como solução para o crime daquele criminoso em particular que foi penalizado, pelo óbvio ululante de que melhor aquele bandido dentro da cadeia do que fora.

    E estatística nenhuma é capaz de derrubar este fato.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Apatico disse: É difícil pra esquerda conciliar o relativismo moral com a condenação absoluta de um crime, por mais hediondo que ele seja.

    Exceto quando o crime é discordar da Esquerda, aí todo castigo pro corno é pouco.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: Não se defende a redução da maioridade penal como solução para o crime de menores, tanto quanto não se defende penas mais duras como solução para o crime de adultos.
    Defende-se, sim, a redução da maioridade penal e penas mais duras como solução para o crime daquele criminoso em particular que foi penalizado, pelo óbvio ululante de que melhor aquele bandido dentro da cadeia do que fora.

    Tenho um tio que tem mania de matar mosquito com aquelas raquetes elétricas. Uma vez o indaguei se ele achava que seu empenho tinha algum efeito na população total de mosquitos, no que ele me respondeu:
    "O que eu mato não volta mais."
    Acauan disse: Exceto quando o crime é discordar da Esquerda, aí todo castigo pro corno é pouco.

    Afinal de contas, se tudo é relativo, o relativismo é relativo.
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Sinceramente, não sao somente os jovens que deveriam ser condenados, mas tambem seus familiares quando comprovado culpa de omissão. Eu explico. Saiu resportagem que o FDP que tacou fogo na dentista já tinha sido detido quatro vezes e, nessas quatro vezes, quem livrou a cara dele? Sua mãe. Aqui tem parte da noticia.

    30/04/2013
    Menor que matou dentista já tinha sido detido 5 vezes

    Josmar Jozino
    do Agora

    O menor de 17 anos acusado de queimar viva a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 46 anos, no último dia 25, em São Bernardo do Campo (ABC) já havia sido apreendido cinco vezes pela polícia.

    A primeira detenção, de acordo com a polícia, ocorreu em 5 de janeiro de 2011, quando ele foi flagrado com drogas.

    No dia 19 de abril do ano seguinte, ele foi detido novamente com entorpecentes.

    Alguns meses depois, em 23 de agosto de 2012, ele foi apreendido por porte de arma de fogo de uso restrito.

    A quarta detenção do adolescente aconteceu no dia 7 de novembro de 2012 , quando ele foi flagrado com 12 porções de maconha e acabou apreendido no 3º DP de Diadema (ABC).

    http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u1270972.shtml

    Continuação da noticia (impresso)

    Na ocasiao, o delegado Marcos Dario Mariano da Silva pediu à Justiça a internação do jovem no Centro de Custodia e infratores de Diadema. No entanto, às 20:30 do mesmo dia, a mãe do infrator doi à delegacia com um oficial de justiça, determinando a liberação do filho sob a responsabilidade dela.

    ________________________________________________________

    Ou seja, se tem culpados pela morte da dentista e de outras vitimas de menores FDP, são os pais desses jovens que não souberam educar e dar limites e educação para eles. Esses pais FDP que ficam passando a mao na cabeça desses jovens FDP tambem deveriam, de alguma forma, serem condenados pela justiça.

    Em minha visão, antes de alguem se casar, deveriam passar por uma rigorosa prova psicologica pra ver se estão preparados para criar uma criança. Se não estiverem, o pedido de casamento deveria ser anulado e, se se acasalassem (pois animais desse tipo se acasalam) deveriam pagar pesada multa.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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  • Lucifer,

    O caso da dentista queimada viva por assaltantes, um deles um maldito "dimenor", deveria chamar a atenção de toda a gente sensata de que NÃO DÁ MAIS: precisamos reduzir a maioridade penal para 16 anos. Digo "deveria", porque os pseudointelectuais de esquerda vão dizer que o "dimenor" é vítima de uma sociedade capitalista selvagem. É duro ter que admitir, mas sou muito PESSIMISTA sobre a redução da maioridade penal no Brasil...
  • Aza, eu concordo contigo e tambem sou pessimista a esse respeito. Mas sendo sincero, não importa que partido esteja lá, se é de esquerda, meia-esquerda, centro ou direita. NENHUM deles irá modificar o código penal e ter a redução da maioridade penal pois isso não interessa a nenhum dos parlamentares. Eles não modificam pois os primeiros a serem pegos provavelmente seriam eles mesmo e seus familiares. A não ser que a população acorde e "ameaçe" os parlamentares, ou até que o parente de algum deles morra miseravelmente nas mãos de quem eles querem proteger, não haverá mudança.

    Mas isso tambem não exima a culpa dos pais que negligenciam a educação de seus filhos e ficam passando a mão na cabeça dos infratores quando eles estão errados. Está uma verdadeira inversão de valores e quem incentiva isso em primeiro lugar, não é nenhum partido politico, mas pais que não sabem educar e colocar limites em seus filhos. Só para ilustrar o que estou tentando dizer:
    8189_552455018121101_227192094_n.jpg
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