Vamos Sugerir Reinvindicações para os Manifestantes Rebeldes Sem Causa

Spider

- Este tôpico será uma referência na internet onde manifestantes buscaram causas pelas quais irem às ruas.

- Para alcançar maior abrangência não pode ser causa ideológica tipo direita x esquerda:

- Vou começar:

"Fim da Imunidade Parlamentar para Crimes Comuns"


Abraços

Neotribalista

Suicídio coletivo?

Jones

- Manifestação em favor de reivindicações concretas em manifestações. Se é para trancar o trânsito, depredar o patrimônio público e espalhar a barbárie, que seja para reivindicar algo mais palpável que o "fim da corrupção", "uma saúde melhor", contra o "atual estado das coisas" etc.

Alguém lembra quando, nos anos 90, tinha virado moda as pessoas fazerem passeatas, vestidas de branco, pela "paz"? Alguns até acendiam velinhas em casa e apagavam as luzes...

Hoje, pouco mais de uma década depois, chegamos ao ponto macabro em que bandidos ateiam fogo em pessoas vivas.

Estas manifestações de agora tem mais ou menos o mesmo valor, no âmbito da política, que tiveram aquelas, no âmbito da segurança pública - ainda que tenham começado como manifestações pela melhoria do transporte e redução nas passagens.

Neotribalista

Jones disse: Alguém lembra quando, nos anos 90, tinha virado moda as pessoas fazerem passeatas, vestidas de branco, pela "paz"? Alguns até acendiam velinhas em casa e apagavam as luzes...

Eu sugeri a um manifestante usar branco e fazer a pombinha da paz com as mãos.

Não participei, mas dei uma bisbilhotada sobre passeatas em cidades menores, e os "revolucionários" fizeram acordo com a polícia sobre um trajeto pré-definido, só ocuparam uma das vias, a própria polícia militar tratou de desviar o trânsito pra manifestação passar. Algumas pessoas foram presas por soltar rojões (sem ferir nem depredar nada nem ninguém) na rua, denunciadas pelos próprios protestantes. Muitos seguravam placas que aludiam a "Revolução" Qualé, nem procissão de carolas é deste jeito.

A frescurização do Ocidente imposta pelo Império Politicamente Correto funcionou tão bem que até os revolucionários de hoje, máquinas frias e seletivas de matar, nas palavras de Guevara (deve estar se regurgitando no túmulo) não passam de um bando de frescos.

Pedir autorização da polícia, o braço armado do sistema, pra fazer revolução, que nada mais é do que derrubar de forma abrupta o sistema? Preocupar com não pertubar o trânsito, não ofender os transeuntes, não denegrir propriedade alheia, não fazer excesso de barulho, não soltar bombinhas inofensivas e principalmente não derramar uma gota de sangue? A Revolução Francesa mandou pra guilhotina em poucos meses o dobro de gente que foi executada pela Inquisição Espanhola em quatrocentos anos. Mussolini matou todo mundo que poderia um dia querer assumir o trono Real. Os bolcheviques... ah, já deu pra entender

Não que eu tenha algum apreço pela mentalidade revolucionária tradicional (parece um oxímoro, mas não é), mas me diverte ver que a sabotagem do Império sabotou a própria sabotagem. Tudo no mundo moderno parece tão fake, fingido, dissimulado, armado, estereotipado, arquétipo, carta marcada.

Jones

Jones disse: - Manifestação em favor de reivindicações concretas em manifestações. Se é para trancar o trânsito, depredar o patrimônio público e espalhar a barbárie, que seja para reivindicar algo mais palpável que o "fim da corrupção", "uma saúde melhor", contra o "atual estado das coisas" etc.

Alguém lembra quando, nos anos 90, tinha virado moda as pessoas fazerem passeatas, vestidas de branco, pela "paz"? Alguns até acendiam velinhas em casa e apagavam as luzes...

Hoje, pouco mais de uma década depois, chegamos ao ponto macabro em que bandidos ateiam fogo em pessoas vivas.

Estas manifestações de agora tem mais ou menos o mesmo valor, no âmbito da política, que tiveram aquelas, no âmbito da segurança pública - ainda que tenham começado como manifestações pela melhoria do transporte e redução nas passagens.

Complementando...

Reparem que, do jeito em que está, fica impossível para a maioria das pessoas não simpatizar com os protestos: quem é a favor da corrupção? A favor de uma saúde pior? A favor do "atual estado de coisas"? Daí as ruas lotam, e lotam de pessoas que, em sua maioria, só querem tomar parte neste grande êxtase coletivo e não têm nenhum ideia política muito ajustada.

Manifestações e campanhas midiáticas ligadas a uma causa concreta podem não ser muito eficientes no que se refere ao recrutamento de apoiadores. É fácil se posicionar contra o PT, mas é difícil se posicionar contra a "ética na política". É fácil se posicionar contra a legalização do aborto, mas é difícil se posicionar contra os "direitos da mulher"... e assim por diante.

O resultado desses protestos no caráter dos políticos, na saúde, e no "estado de coisas" será nulo.

No entanto... a enorme força deste ódio difuso coletivo será aproveitada por pessoas muito concretas, em favor de causas também muito concretas... Alguém de carne e osso (não "o povo"), sairá muito fortalecido deste episódio.

Para dar um exemplo, nos anos noventa, após os "caras pintadas", o PT empreendeu uma campanha incansável pela "ética na política", um ideal igualmente abstrato. Mas o resultado foi muito concreto e benéfico para o PT: o partido, sequestrando para si a ética, construiu a imagem de dono da moral. O PT, obviamente, nunca esteve preocupado com a ética, como ficou claro para todos um pouco mais tarde. O objetivo oculto era minar a moral dos opositores para dar andamento ao seu projeto de poder.

Quem sairá, desta vez, como o grande baluarte da moral na condução dos negócios públicos?

Jones

Apatico disse: Eu sugeri a um manifestante usar branco e fazer a pombinha da paz com as mãos.

Que nem as personalidades fffiquérrimas e progrefffiffftífffimafff da Globo?



É fácil se posicionar contra o desarmamento civil: o povo brasileiro fez isso há pouco tempo. Já contra a "paz"...

The_Doctor

- Salario minimo para os politicos;
- Fim da prisão especial para politicos e universitarios;

Percival

Por que quando assisto a isso tudo eu lembro da brincadeira da pinata: em que uma pessoa vendada tem que acertar a pinata com um pedaço de pau.

Percival

Acauan

DEMOCRACIA!

É apenas uma palavra, mas que foi muito bem traduzida por alguém como sendo o regime do povo, pelo povo e para o povo.
Há décadas no Brasil uma minoria ideologicamente orientada se autonomeou porta-voz deste povo e articulou para monopolizar suas manifestações.
No momento, o principal ganho destas manifestações é devolver ao povo sua própria voz, sem intermediários autoproclamados e principalmente UNIDOS SOB A BANDEIRA DO BRASIL, repudiando todas as bandeiras que nos dividem.

Cientista1

- Pena de morte!
- Educação de nivel!

Malak

Desmantelamento da máfia dos transportes por todo Brasil, e punição para todos os envolvidos.


Tirar os criminosos empresários que controlam o transporte de SP e abrir concorrência pública. E ver se realmente "não tem" como abaixar a tarifa.

Reforma tributária, reforma penal(já que querem causa genérica).

Que empreendedores e pequenos empresários sejam menos massacrados pelo governo.

Etc..

Fabi

Apatico disse: Pedir autorização da polícia, o braço armado do sistema, pra fazer revolução, que nada mais é do que derrubar de forma abrupta o sistema? Preocupar com não pertubar o trânsito, não ofender os transeuntes, não denegrir propriedade alheia, não fazer excesso de barulho, não soltar bombinhas inofensivas e principalmente não derramar uma gota de sangue? A Revolução Francesa mandou pra guilhotina em poucos meses o dobro de gente que foi executada pela Inquisição Espanhola em quatrocentos anos. Mussolini matou todo mundo que poderia um dia querer assumir o trono Real. Os bolcheviques... ah, já deu pra entender

Essa coisa de "manifestação pacífica" é coisa inventada pela Rede Bobo, se a gente quer alguma mudança os políticos tem que ter medo e não dá pra por medo com "manifestações pacíficas". Tudo bem que depredar patrimônio público não é legal, mas os políticos tem casas...

Angra_Mayniu

Fabi disse: Essa coisa de "manifestação pacífica" é coisa inventada pela Rede Bobo, se a gente quer alguma mudança os políticos tem que ter medo e não dá pra por medo com "manifestações pacíficas".

Mahatma Gandhi e Martin Luther King discordam.

Fabi

Tiveram amplo apoio internacional, com direito a corte de exportações e importações nesses países por parte dos aliados dos EUA. Então, não conta.

Neotribalista

Angra_Mayniu disse: Mahatma Gandhi e Martin Luther King discordam.

O problema é que o termo "revolucionário" passou a ter um valor positivo sem representar o que realmente é.

Do wiki:
"movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais"

Estas transformações bruscas e a destruição das instituições tradicionais que mantém a ordem só podem ser obtidas com muita violência, e até mesmo genocídios, como o caso da Revolução Francesa.

Nestes termos, nem Gandhi, nem Martin Luther King são revolucionários.

Eu não concordo com os métodos revolucionários. Até onde sei, só produziram desgraça e conseguiram piorar o quadro anterior independente de onde foram usados. Mas esta história de revolução pacífica ou pacifista é uma piada. Qualquer grande líder revolucionário da história mandaria fuzilar um sujeito que prega revolução sem violência.

Neotribalista

http://piseichao.com/2013/06/o-gigante-acordou-mas-usa-fraldas.html
Nas palavras dos próprios revolucionários.

Acauan

Fabi disse: Essa coisa de "manifestação pacífica" é coisa inventada pela Rede Bobo, se a gente quer alguma mudança os políticos tem que ter medo e não dá pra por medo com "manifestações pacíficas".

A combinação de manifestações de massa e desobediência civil passiva é historicamente melhor sucedida que o emprego de violência generalizada.

ENCOSTO

A manifestação passou a ser apenas baderna. Já conseguiram segurar o valor da passagem de onibus. Agora, querem que as empresas de onibus passem ao controle dos estados. Tem uns supostos lideres que agora querem reforma urbana (se fosse reformar as ruas, tapar buracos, etc, tudo bem, mas não é isso) e mais e mais empresas estatais.

Ninguém tá a fim de tirar o Calheiros, o Collor, Sarney... Querem tirar o pastor que não gosta de viado. E só.

Fernando_Silva

Fabi disse: Essa coisa de "manifestação pacífica" é coisa inventada pela Rede Bobo, se a gente quer alguma mudança os políticos tem que ter medo e não dá pra por medo com "manifestações pacíficas".

Quem fica com medo é a população trabalhadora. Os políticos têm medo, no máximo, de perder o cargo, mas a violência depõe contra os manifestantes e os desmoraliza, aliviando para os políticos.

Spider

Acauan disse: A combinação de manifestações de massa e desobediência civil passiva é historicamente melhor sucedida que o emprego de violência generalizada.

Caro Acauan,

- Não é a Índia, nem há um Ghandi, não creio que seja possível manifestações deste porte nessas bandas sem a presença de arruaçeiros de todos os tipos.

Abraços,

Fernando_Silva

Spider disse:
- Não é a Índia, nem há um Ghandi, não creio que seja possível manifestações deste porte nessas bandas sem a presença de arruaçeiros de todos os tipos.

Neste caso, os manifestantes têm que assumir a responsabilidade pelos danos causados, ainda que a violência parta de uma minoria.

emmedrado

ENCOSTO disse: Querem tirar o pastor que não gosta de viado. E só.

XD pra não chorar.

emmedrado

Apatico disse: Suicídio coletivo?

XD

Acauan

Spider disse: Caro Acauan,

- Não é a Índia, nem há um Ghandi, não creio que seja possível manifestações deste porte nessas bandas sem a presença de arruaçeiros de todos os tipos.

Como disse no meu editorial, o Gênio saiu da garrafa e não sabemos o que ele fará agora.
Independente disto, a possibilidade de reação extremada do Palácio do Planalto pode mudar o tom dos protestos, de anárquicos para abertamente antigovernistas. Se isto ocorrer, as lideranças surgirão.

Acauan

Spider disse: Não é a Índia, nem há um Ghandi,...

Lembrando que na Índia e com Ghandi os surtos de violência durante o processo de independência e divisão produziram milhares de mortos.