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Vamos Sugerir Reinvindicações para os Manifestantes Rebeldes Sem Causa

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Comentários

  • Fernando_Silva disse: Neste caso, os manifestantes têm que assumir a responsabilidade pelos danos causados, ainda que a violência parta de uma minoria.

    - Assumir?!?!?!! - Como?

    Abraços,
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    O Sirkis compara neste artigo a revolta dos estudantes franceses em 1968 e a dos estudantes brasileiros agora.
    Como ele lembrou bem, em 1968, não havia ditadura nem pobreza na França, e a revolta começou por causa da proibição de levar mulher para os alojamentos das universidades. Ou seja, foi uma revolta contra a caretice. Não teria dado em nada, mas as esquerdas aproveitaram para se promover (embora, ideologicamente, desprezassem os estudantes burgueses e suas reivindicações). E não largaram mais o osso.

    http://alfredosirkis.blogspot.com.br/2013/06/a-revolta-da-catraca.html
    A revolta da catraca

    A mecha foi uma causa justa expressa em uma reivindicação bisonha: a da gratuidade dos ônibus. O fósforo, um aumento de vinte centavos, em São Paulo. O combustível, uma repressão policial desproporcional e brutal com ampla repercussão na mídia e nas redes sociais.

    O resultado, ontem, em várias cidades do Brasil foi uma mobilização massiva da juventude –predominantemente de classe média- que pelo número lembra a passeata dos cem mil, em 1968, as “diretas já”, em 85, o “Abrace a Lagoa”, em 86 e por aí vai. Há muito tempo não se via tanta gente nas ruas.

    Uma mobilização dessas reflete um fenômeno de sociedade não evidente de véspera e de leitura difícil no ato. Produz uma grande exaltação, um orgasmo cívico, depois tende a decair deixando de herança uma nova geração militante que tenta dar alguma consequência política, organizativa ou até eleitoral à coisa, em geral com resultados aquém do esperado, naquele grande momento.

    A violência associada ao processo, à do vandalismo e da truculência policial, é uma espécie de efeito colateral, a não ser que fuja ao controle completamente o que, em geral, não costuma ocorrer com mobilizações majoritariamente de classe média mas que pode acontecer se o movimento vier a se alastrar massivamente para o lumpesinato urbano ou for de alguma forma infiltrado por organizações criminosas.

    Num certo aspecto, de fato, lembra 1968. Mas não o 68 daqui mas o de Paris, em maio daquele ano. Aqui foi claramente uma revolta contra uma ditadura que reprimiu violentamente(“Sexta-feira sangrenta”), tolerou brevemente(“Cem mil”) e depois reprimiu de novo e de forma selvagem(AI-5). O tom final foi dado pela munição real e depois pelas câmaras de tortura.

    Paris, em 68, começou em Nanterre e na Sorbonne com um tipo de revolta contra um "mal de sociedade" e de cultura muito mais difuso. O presidente, general De Gaulle, conquanto autoritário não era um ditador, a situação econômica sobretudo comparada à de hoje era boa, praticamente o auge dos 30 anos gloriosos do pós-guerra que se encerrariam na crise do petróleo de 1973.

    A França, ainda que governada pela direita, era um “estado de bem-estar” mergulhado numa cultura conservadora onde a numerosa juventude, a geração dos baby boomers sentia-se oprimida na escola e em casa por uma onipresente e obtusa caretice.

    A liderança visível, meu bom amigo Dany Cohn-Bendit tendia para o “libertário” era um gênero de anarquista light que deu o tom na imprensa pelos seu talento de comunicador. Foi expulso da França (era cidadão alemão) e o movimento, já em descenso, acabou nas mãos de marxistas revolucionários (trotskistas) e marxistas-leninistas (maoristas) que durante os vinte anos seguintes nas suas inúmeras componentes grupusculares atomizadas enquadraram a herança de maio.

    Os ganhos palpáveis –aumentos salariais e avanços trabalhistas—foram do movimento sindical liderado pela CGT, dominada pelo Partido Comunista, que fora hostil aos estudantes, mas pegou uma carona ao convocar greve geral.

    De Gaulle chegou a cogitar colocar o exército na rua, fez uma visita secreta ao Gen. Massu, que comandava as tropas francesas na Alemanha (eram tempos de guerra fria) mas logo desistiu. O movimento acabou se esvaindo por si só.

    O post-festum foi bastante rápido: uma manifestação de quase um milhão de pessoas na Av. Des Champs Elysées em apoio o velho presidente (que, no entanto, renunciaria no ano seguinte ao perder um referendo sobre um tema meio aleatório de ordenamento territorial).

    Logo depois, em eleições antecipadas, deu-se a maior vitória da direita francesa em toda sua história, correspondendo a uma derrota arrasadora dos partidos de esquerda. A maioria eleitoral repudiou o maio de 68.

    O movimento herdado de maio continuou a rebrotar nas ruas, periodicamente, conduzido pela geração 68, nos anos 70 e 80 sem nunca mais alcançar aquele grau de efervescência e de participação.

    Maio de 68 mudou pouco na política francesa e socialmente trouxe algumas vantagens trabalhistas depois consolidadas na era François Mitterand, nos anos 80. Aportou principalmente, de forma desdobrada no tempo, uma profunda mutação cultural e de costumes: na sexualidade, nas artes, na cultura de um modo geral.

    Resultou também num grande individualismo que, hoje, muitos responsabilizam pela que identificam com "erosão do civismo", dos "valores do trabalho" e, até, pela crise da previdência pelos efeitos da satisfação imediata de consumo e da aposentadoria precoce. Tornou-se moda --pouco convincente-- culpar 68 penas mazelas da França de hoje.

    Há algumas analogias entre aquele movimento e o que vivemos ontem no Brasil. Ausência de uma opressão aguda, de uma liderança unificadora, de uma causa ou plataforma coerente para além de um “mal estar” de sociedade. Um corte levemente libertário e utópico. Uma sensação dos partícipes de estar fazendo história e um olhar desconfiado da chamada maioria silenciosa.

    Não estamos vivendo uma situação de desemprego em massa ou de arrocho salarial muito menos de opressão política aguda o que normalmente seriam consideradas –mas nem sempre resultam em— causas justas de revolta.

    Vivemos talvez o final de uma era de bonança consumista (inflação?), certamente de decadência acentuada do establishment político, uma sensação de frustração e falta de uma liderança nacional inspiradora. Dilma de certa forma lembra as professoras e professores autoritários(e pais e mães) contra os quais primordialmente iniciou-se a revolta de maio 68 nas escolas e nos lares. Muito embora ela própria seja da geração 68.

    Aumento de vinte centavos dos ônibus, gastos com obras da Copa do Mundo e, claro, “a corrupção dos políticos” e a violência policial são os alvos desse mal de sociedade, difuso, que mobilizou algumas centenas de milhar em onze cidades brasileiras. Há como fazer disso uma plataforma de ação minimamente consistente que mude algo na mobilidade urbana hegemonizada pelo modelo rodoviarista? Que mude algo na política institucional decadente? Na participação da sociedade na gestão dos seus problemas?

    Essa pergunta permanecerá sem resposta durante um bom tempo. Passeatas não resolvem problemas. Elas sinalizam problemas e nem sempre com precisão. Os problemas são eventualmente solucionados pela energia e pela disposição que essas paseatas geraram permeadas pela revitalização das instituições que questionaram.

    Outras vezes esses movimentos simplesmente se esvaem, não deixam lastro histórico nem avanço concreto relevante. Foi de certa forma o que ocorreu com o movimento dos “indignados” na Espanha. Consagrou a queda da social-democracia presa na armadilha da “austeridade” na zona do euro. Prenunciou uma grande vitória eleitoral da direita que aprofundou essa “austeridade” agravando ao desemprego, sobretudo o jovem, para níveis simplesmente dantescos contra uma longínqua promessa de recuperação que tarda. Parte dos “indignados” estão emigrando. Alguns foram trabalhar na Alemanha.

    Qual a resultante dessa “primavera” do nosso outono, só Deus sabe. No entanto, se formos focar na causa primeira da mobilização, a crise da mobilidade urbana para além dos vinte centavos haveria uma plataforma concreta que já apresentei e repito:

    1 - ampliação do prazo dos bilhetes únicos intermodais e criação de um vale-transporte para trabalhadores da economia informal em certas condições e contrapartidas;
    2 - levantamento e divulgação de planilhas das empresas de ônibus;
    3 - uma campanha pela internet dando "notas" a cada ônibus, cada rota e cada empresa;
    4 - ouvidoria para os serviços de ônibus com monitoramento dos mesmos em tempo real e possibilidade de intervenção rápida (um motorista que cometa uma barbaridade no trânsito ser imediatamente identificado e sancionado no ponto final);
    5 - ampliação substancial dos sistemas cicloviários (particularmente SP onde há muito pouco e desconexo) e da oferta gratuita de bicicletas pagas pela publicidade;
    6 - implantação da 'taxa de congestionamento' mediante um pedágio urbano eletrônico precificada também em relação ao padrão do veículo e suas emissões;
    7 - fim de subsídios à indústria automobilística mantendo-se apenas os para veículos elétricos e híbridos álcool-eletricidade.

    Não incorporo a gratuidade dos ônibus não só porque é irrealista, economicamente, mas porque é injusta socialmente. Os ricos e a classe média podem e devem pagar pelo transporte público que utilizam –e exigir qualidade-- os pobres devem ter suas passagens subsidiadas em variados graus.

    É possível que a prefeitura petista de São Paulo acabe, de fato, anulando os 20 centavos como forma de dar ao movimento uma vitória que o desmobilize. Provavelmente não vai adiantar pois o gênio já está fora da garrafa...

    Está na hora de enfrentar radicalmente o modelo rodoviarista e a hegemonia do automóvel nas nossas cidades. Mas quem pendurará o guiso no pescoço desse todo-poderoso felino?
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Spider disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Neste caso, os manifestantes têm que assumir a responsabilidade pelos danos causados, ainda que a violência parta de uma minoria.
    - Assumir?!?!?!! - Como?
    Se eles sabem das consequências e, ainda assim, mantêm as manifestações, estão aceitando a possibilidade de que haja destruição.
    Não adianta dizer depois que não foram eles.
  • Fernando_Silva disse: Se eles sabem das consequências e, ainda assim, mantêm as manifestações, estão aceitando a possibilidade de que haja destruição.
    Não adianta dizer depois que não foram eles.

    - As consequências são imprevisíveis, vi imagens na televisão de manifestantes pacíficos tentando dissuadir os arruaceiros, quando viram que só conseguiriam na base da porrada recuaram.

    - Naquela turba está misturada todo tipo de gente, pichadores, rebeldinhos sem-causa, moradores da cracolândia, ladrões e vândalos, todos esperando uma chance pra agir.

    - Infelizmente a presença deles é inevitável.

    Abraços,

  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: A violência associada ao processo, à do vandalismo e da truculência policial, é uma espécie de efeito colateral, a não ser que fuja ao controle completamente o que, em geral, não costuma ocorrer com mobilizações majoritariamente de classe média mas que pode acontecer se o movimento vier a se alastrar massivamente para o lumpesinato urbano ou for de alguma forma infiltrado por organizações criminosas.

    Este cara usou o termo "lumpesinato"* a sério ou ironicamente?

    n.A. (nota do Acauan): Como ninguém tem obrigação de saber e quem sabe nada perde com a nota, lumpesinato se refere à classe que Marx chamou de Lumpem Proletariado, que em tradução livre seria a escória do proletariado. Os estratos das populações pobres urbanas marginalizados e sem consciência de classe e de seu... papel histórico.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Os esquerdistas de plantão do Facebook começaram a acusar a direita pelo vandalismo e pelo repúdio aos manifestantes carregando bandeiras de partidos:
    “A existência de partidos fraciona a nação e a política é o reino da divisão do povo”
    Benito Mussolini, ditador fascista

    Dedico esta foto a todos e todas que, do alto da sua arrogância leite com pêra, exigiram que manifestantes abandonassem as bandeiras legitimamente erguidas para expressar sua identidade política. Pra quem assistiu passivamente a barbárie e vaiou genericamente os partidos, enquanto uma verdadeira milícia de provocadores e fascistas perseguia com ferocidade impressionante qualquer pessoa que estivesse identificada com bandeiras, camisas e bottons de partidos de esquerda e sindicatos, começando com a blitz contra a CUT ainda na concentração e culminando com a caçada contra o PSTU, culpado por mobilizar sua militância para uma manifestação em espaço público. Porque pior do que a dor da pedrada que eu levei é a decepção de passar um ato inteiro praticamente de costas, tentando me proteger e proteger companheiros e companheiras de uma ameaça organizada no interior do próprio ato. Um abraço forte em todos e todas que lutam e sonham, e que foram vítimas da violência da direita. Não vão nos tirar das ruas.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse:
    Dedico esta foto a todos e todas que, do alto da sua arrogância leite com pêra, exigiram que manifestantes abandonassem as bandeiras legitimamente erguidas para expressar sua identidade política. Pra quem assistiu passivamente a barbárie e vaiou genericamente os partidos, enquanto uma verdadeira milícia de provocadores e fascistas perseguia com ferocidade impressionante qualquer pessoa que estivesse identificada com bandeiras, camisas e bottons de partidos de esquerda

    É, como disse, quando esta mesma turma calou no grito e na vaia a blogueira cubana era exercício da liberdade democrática. Quando foram calados na mesma base é Fascismo.

    Mas é o choro do perdedor.

    Quem postou isto no Face vive falando em "Direita Derrotada", como se uma sequência de vitórias eleitorais decretasse o monopólio eterno das ideologias esquerdistas.

    Vimos quem sofreu uma derrota ontem.
    E como mal perdedores, saem de campo xingando os adversários ao invés de reconhecer que foram péssimos neste jogo.
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    E é de rolar de rir ver espaços esquerdistas na net que até anteontem defendiam incondicionalmente o movimento e exaltavam os manifestantes, sem a mais mínima vergonha na cara passaram literalmente da noite pro dia a serem contrários a tudo e a todos ligados às manifestações. Naqueles termos sem imaginação que tanto repetem, todo mundo que sai na rua agora é "leite com pera". Depois estranham que as ruas os repudiem.
    Vão para as ruas pensando que estão nos seus guetos virtuais, onde na imaginação deles são a consciência moral e intelectual da nação e todos de opinião contrária são tudo de ruim manipulados pelo PIG. Como dito, a falta de imaginação.

    Bom..., não dá prá ser sutil nesta hora... Tomaram no cu e está muito bem feito.
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: “A existência de partidos fraciona a nação e a política é o reino da divisão do povo”
    Pesquisando no Google, seja com aspas ou sem, a primeira sentença ou a segunda, em português, inglês ou italiano, não há nenhuma fonte sobre esta citação de Mussolini. Citações falsas são o que há de mais comum na internet.

    Uma rápida pesquisa no wikipédia já é o suficiente para mostrar que Mussolini foi líder do Partito Nazionale Fascista, do Partito Fascista Repubblicano (PFR), do Partito Socialista Italiano (PSI), além de criador de movimentos ligados a partidos ou que se tornariam partidos políticos como Fasci Italiani di Combattimento, Fasci d'Azione Rivoluzionaria e Fasci Autonomi d'Azione Rivoluzionaria. Logo a idéia de Mussolini ser apartidário ou antipartidário é uma idiotice sem tamanho, quando ele é líder e criador de partidos. No máximo, ele é contra o partido dos outros, como qualquer comunista. Tem vídeo do próprio Lula alegando que o DEM tem que ser extinto.

    Agora pergunta pra esses comunistas onde está a pluralidade partidária da Coréia do Norte e de Cuba, países que eles sempre emitem apenas notas de apoio, jamais de repúdio. Pergunta cadê a liberdade de expressão, sendo que na Coréia do Norte o Estado decide se o povo deve ou não assistir determinada partida de futebol, coisa que jamais foi sequer cogitada nem em sonhos no período mais opressivo do Regime Militar brasileiro.

    Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz - Lenin

    Melhor já começar a desmentir esta ladainha nas redes sociais.
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • O silêncio da maior parte da população ao longo de tanto tempo realmente deu a esses militantes a ideia (felizmente errada) de que a maioria da população reconhecia sua pretensa e arrogante representatividade.

    Nunca tiveram essa representatividade da opinião da maioria mas em um raro momento a população resolveu gritar bem alto para deixar isso claríssimo e como era de se esperar eles não gostaram nem um pouco disso.
    Come with me if you wanna live.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Cameron disse: Nunca tiveram essa representatividade da opinião da maioria mas em um raro momento a população resolveu gritar bem alto para deixar isso claríssimo e como era de se esperar eles não gostaram nem um pouco disso.

    E o choro continua. De repente a culpada de tudo é a Rede Globo que entre outras maldades - PASMEM - mantém no ar aquele comercial da FIAT, "vem prá rua, que a rua...".

    A Globo deve ser o flautista de Hamelin que toca um jingle publicitário e a classe média vai prás ruas queimar bandeiras vermelhas sob esta sugestão hipnótica...


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • <g> <g> <g>

    Deve ser difícil para esse pessoal sem imaginação ter que achar com urgência chifre em cabeça de cavalo...

    Come with me if you wanna live.
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Revendo as imagens dos petralhas e cia sendo expulsos da manifestação, lembrei de um alerta do Acauan há alguns anos, que partidos como PSTU, PSOL, PCB, PCO e partido ainda menores clandestinos só são oposição do PT na mídia em época de eleição, e seu principal papel é dar um ar de esquerda light ao Partido dos Trabalhadores, que conta com uma militância tão aloprada quanto os demais. Isso pra não contar os partidos e movimentos que são lustra-bolas assumidos do PT, como PC do B, CUT, UNE, MST, sindicatos.

    Na rua, na hora que tiveram que enfiar suas bandeirinhas no cu, esta corja tava toda unida.
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Outra mentira, que é uma minoria de despolitizados, roqueiros, anarquistas que estão contra o PT:



    Dá pra ver claramente que é a maioria absoluta e que são os petralhas que não passam de meia dúzia.
    EI, PT, VAI TOMAR NO CU!

    Esta é a voz das ruas, a voz do povo e a voz de Deus!
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/1011760_414617898657257_228310684_n.jpg
    https://medium.com/primavera-brasileira/dfa6bc73bd8a

    Outra mentira é que a polícia tá agindo estranho e é tentativa de golpe.

    Só militantes petralhas e tutti quanti, que perderam as rédeas das manifestações, estão reclamando da estranheza dos fatos. E só estão reclamando APÓS perderem as rédeas dos protestos e enfiarem as respectivas bandeirinhas nos respectivos cus.

    O que estas manifestações provaram mais que tudo é que hoje em dia qualquer um, qualquer um mesmo, até os pobres, têm um celular, tablet, mp3 player, filmadora ou whatever que faz fotos e vídeos em alta resolução e já pode enviá-los diretamente para a internet e compartilhá-los nas redes sociais por wifi ou 3G. Se as coisas que estão alertando fosse verdade, alguém já teria filmado e já estaria em inúmeros canais com milhões de visualizações no youtube ou facebook.

    E ainda teve aqueles que chamaram a Venezuela de Hugo Chávez de democrática. Tão achando que nós somos trouxas?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • PercivalPercival Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Cameron disse: Deve ser difícil para esse pessoal sem imaginação ter que achar com urgência chifre em cabeça de cavalo...

    Só no desenho My Little Pony que tem. Oops, são unicórnios. XD

    Acauan disse: E o choro continua. De repente a culpada de tudo é a Rede Globo que entre outras maldades - PASMEM - mantém no ar aquele comercial da FIAT, "vem prá rua, que a rua...".

    A Globo deve ser o flautista de Hamelin que toca um jingle publicitário e a classe média vai prás ruas queimar bandeiras vermelhas sob esta sugestão hipnótica...

    Como diria o Coragem o Cão Covarde no episódio O Rei do Flan:"É o poder da propaganda".



    Rindo litros aqui. XD

    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    A última frase é que é triste...

    http://oglobo.globo.com/pais/militantes-do-pt-sao-hostilizados-abandonam-passeata-em-sp-8757103#ixzz2Ws5WzjGw
    Militantes do PT são hostilizados e abandonam passeata em SP
    Depois de bate-boca e xingamentos, filiados do PSOL, PCO e PSTU também deixam o protesto; uma pessoa, ao menos, ficou ferida

    Manifestacao.jpg

    Manifestantes mostram cartazes contra partidos políticos Eliária Andrade / Agência O Globo

    SÃO PAULO - O ato para comemorar a redução da tarifa do transporte coletivo nesta quinta-feira em São Paulo dá sinal claro de uma polarização entre quem defende a presença de partidos políticos e entre os que querem simplesmente reivindicar por um “Brasil melhor”. Ao longo da passeata na Avenida Paulista militantes do PT, PSOL, PSTU e PCO, além de movimentos como o MST, CUT e UNE, foram hostilizados.

    Houve briga entre grupos partidários e manifestantes, bate-boca e xingamentos. Depois de quase duas horas de provocações, os partidos começaram a abandonar o ato. Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 mil pessoas participaram do ato.

    A maior hostilização deu-se com o PT, que era o maior grupo com cerca de 500 pessoas. Assim que se juntaram aos manifestantes, os petistas foram recebidos com vaias e xingamentos de “mensaleiros”. Os petistas reagiram esticando bandeiras e sob gritos de “democracia”.

    Os petistas, acompanhados de militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do MST, atravessaram a avenida tentando se proteger de objetos atirados pela multidão. Depois de mais de uma hora de provocação, houve troca de socos e, apesar da orientação de lideranças do partido para que não reagissem, uma pessoa, ao menos, foi retirada na cabeça.

    Foi o caso do advogado Guilherme Nascimento, de 26 anos, que foi atingido por um cabo de bandeira.
    — Foi o PT quem me atacou. Me deu uma paulada na cabeça — afirmou.

    O clima foi tenso, mas os policiais estão orientados a não intervir. Alguns skinheads atiraram bomba contra um grupo de militantes de esquerda e de movimentos sociais. Ao longo de toda a passeata, bandeiras de partidos e movimentos de esquerda foram destruídas por manifestantes. Há hostilização mesmo com grupos partidários menores.

    Duas mulheres saíram no tapa no meio da passeata. No Masp, houve um início de confusão quando militantes do PSTU, com bandeiras, foram xingados. No grupo do PT, um manifestante arrancou a bandeira de um militante e quebrou, iniciando um empurra-empurra. Alguns militantes do PCO recolheram bandeiras para evitar confronto.

    Até mesmo lideranças do Movimento Passe Livre (MPL), organizador dos protestos contra o reajuste da tarifa nos últimos dias, foram ameaçadas e chamadas de “oportunistas” por um grupo que foi ao ato para reivindicar o fim da corrupção e estava insatisfeito com a presença dos partidos na passeata.

    Desde a concentração para o ato o clima era de apreensão. Um grupo contrário à presença de partidos políticos na passeata gritava palavras de ordem como “Vão para Cuba” e “Vão para a Venezuela” para militantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), que reagiram:
    — Baixou a tarifa e agora bota na conta da Fifa.

    Dirigentes do PT passaram pela passeata para chamar os manifestantes para se concentrarem na Angélica, do outro lado da Rua da Consolação. A ordem do PT é para que se evite provocações.

    Bruno Zanini, de 22 anos, funcionário do setor da saúde, disse que “todo o mundo é anônimo, a bronca é em relação a qualquer partido, porque todos eles vão fazer uma coisa que é a coligação”.
    Filiado do PSOL, José Henrique Leme argumentou:
    — O estado é democrático e o espaço é de todo mundo. O PSOL está nesses protestos desde o início.

    A passeata, na região da Avenida Paulista, começou às 17h05 com o público cantando Hino Nacional e gritando palavras de ordem como “O Povo acordo”. Toda a Paulista foi bloqueada para veículos para garantir segurança aos manifestantes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 3 mil policiais acompanham os manifestantes.

    Simpatizantes do Movimento Passe Livre (MPL) defendem a queda completa na tarifa de ônibus. O evento também virou um palco para protestar contra as obras da Copa, a corrupção e a PEC 37. Há cartazes que pedem desde a prisão dos mensaleiros a mais investimento na educação. Os grupos Pátria Minha e Revoltados Online, comunidades formadas nas redes sociais, se destacam no meio da multidão pelos gritos de “Político ladrão seu lugar é na prisão”.

    Camila Tavares de Souza, 29 anos, veio do Parque Rede, limite de São Paulo com Diadema. É sua primeira manifestação.
    — Vim atrás do nosso direito — disse, segurando cartaz da PEC 37.
    Perguntada sobre a PEC 37, ela recorreu a uma amiga:
    — O que é mesmo? — indagou.
  • Fernando_Silva disse: — Vim atrás do nosso direito — disse, segurando cartaz da PEC 37.
    Perguntada sobre a PEC 37, ela recorreu a uma amiga:
    — O que é mesmo? — indagou.

    jasmine.gif

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • É interessante ver o tanto de gente com a máscara do V de Vingança defendendo manifestação pacífica, sem vandalismo principalmente ao patrimônio público, sendo que o personagem que originou a máscara simplesmente queria explodir o parlamento, e o V era terrorista especializado em atentado a bomba. Os únicos que "poderiam" usar essa máscara sem ser incoerentes seriam os próprios vândalos. Mais uma prova de que brasileiro não pensa muito no que faz.

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  • JonesJones Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1298903-mpl-suspende-novas-manifestacoes-em-sao-paulo.shtml

    Não sou lá muito otimista com isso que a Folha chamou de "infiltração conservadora" no movimento.

    Agora que ficou claro para os organizadores que o movimento saiu do controle, e que a repulsa que a maioria da população tem por bandeiras como feminismo, aborto, reforma agrária... etc poderia, cedo ou tarde, ser manifestada com algum peso considerável, anulando completamente o ganho político que o movimento teve na questão da passagem ao conceder um ganho ainda maior ao adversário, decidiram recuar.

    Mas sem uma liderança forte para direcionar essa massa de insatisfeitos com os partidos para uma causa mais concreta, isso será, para a esquerda, só um pequeno deslize, e nada mais. Como o mensalão e o referendo do desarmamento, uma bela e desperdiçada oportunidade para ao menos começar a germinar um movimento sólido de oposição. Acho mais provável que, como de costume, alguma organização de esquerda, passando por "legítimo movimento sem partido" (vide o próprio MPL, que SE DIZ apartidário), tire proveito desse impulso apartidário da população para inculcar nas pessoas toda a agenda cultural da esquerda. Apartidário só de fachada.

    Mas, quem sabe...
    Post edited by Jones on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    sybok disse: Agora só resta reclamar dos reacionários de extrema direita:
    A palavra da moda é "fascistas".
  • Eu queria ver esses baderneiros subirem o morro, entrando nas favelas cariocas que NÃO TÊM UPPs para protestar contra o crime organizado, contra o tráfico de drogas e contra a violência. Imagino que os traficantes e "donos do morro" não usariam spray de pimenta ou balas de borracha contra os "manifestantes sem causa"... e sim munição de verdade!
  • Já li alguns malucos dizerem que o que está havendo não é nada espontâneo e sim uma reação da Direita para tomar o poder na força , por não conseguir nas urnas .
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • DO jeito que a Dirma tá fazendo caca, acho que nem precisa tanta força assim.
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