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Comentários
Ter cortado pela raiz a expansão das favelas no município foi o grande feito da administração de São Caetano que garantiu o atual padrão de vida na cidade.
A prefeitura agiu quando as favelas eram pequenas. Nenhuma família pobre foi jogada na rua da amargura ou debaixo da ponte. Foram feitos acordos e pagas indenizações que garantiram aos favelados recomeçar a vida em condições melhores. Removidas as favelas, foram tomadas ações decididas para que não se instalassem novas.
Em comparação Diadema, com características sócio-geográficas muito semelhantes na época, nada fez para enfrentar o problema, as favelas se espalharam e chegaram a ocupar metade das áreas residenciais do município.
O resultado se vê na comparação do perfil sócio-econômico das duas cidades hoje. Apesar de Diadema ainda manter uma das maiores concentrações industriais do Brasil, ainda convive com problemas que São Caetano superou há cinquenta anos.
Pior é que o Brasil inteiro se comporta como uma imensa Diadema. Combater as favelas deveria ser prioridade dos governos federal, estadual e municipal. E de novo - é sempre bom explicar para os mal intencionados - que não é o caso de tirar gente da favela e jogar embaixo do viaduto e sim realocar as pessoas em conjuntos habitacionais urbanizados e impedir que novas favelas se formem, do contrário temos a experiência de enxugar gelo.
Todo país do mundo que venceu a pobreza apresentou como prova disto a erradicação das favelas. No Brasil alega-se que o país emergiu do inferno para o paraíso, mas para onde quer que se olhe as favelas de sempre continuam lá. E crescendo.
Qualquer investimento público que erradique a favela é lucro certo, pois o custo social destas comunidades é incalculável, desde os prejuízos que o saneamento básico deficiente causa ao sistema de saúde pública, às bases de atuação que fornecem às quadrilhas criminosas.
A propaganda do governo diz que país rico é país sem pobreza. Deveria incluir "e sem favelas".
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Além da postura de omissa de tratar as favelas como se elas fossem uma consequência natural do crescimento urbano, um mal inevitável com o qual os governantes tem que se conformar e empurrar com a barriga.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Chamar "favela" de "comunidade" não melhora em nada as condições de vida das pessoas que vivem lá, nem o impacto social causado.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Transporte barato, técnologia nacional e limpa (funciona a ar, sem motor elétrico ou a combustão... (???)) cujo metro custa apenas R$46.000,00. Se for via dupla custa 92K...
Onde houver fé, levarei a dúvida!
E se os moradores rejeitarem os conjuntos habitacionais?
Deve ser por isso que todo gringo milionário da beautiful people visita as favelas quando vem aqui.
Se acabar com a favela de vez, vão rejeitar o que?
E se os proprietários rejeitarem as desapropriações?
A mesma resposta para os dois casos, usa-se a força da lei.
Nós, Indios.
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Quando São Caetano resolveu o problema das favelas, ele era muito menor, além de ser outra época. Este é o perigo de se empurrar com a barriga. Quanto maior fica o problema, mais difícil resolvê-lo. Deveriam ter prevenido antes para que não chegasse à situação atual.
Cadê o Pinheirinho? Só os militantes petistas lembram do caso, que executou estritamente uma ordem judicial nos termos da lei. Mesmo com as mentiras esquerdistas de que gente estava sendo assassinada na desocupação o evento não repercutiu porque o povo - ao contrário do que quer a militância - tem inteligência suficiente para diferenciar cumprimento da lei de abuso de autoridade.
Exato!
Na divisa de São Caetano com São Paulo está a favela do Heliópolis (nome irônico, como de muitas favelas daqui...) a maior da cidade.
Ela não se tornou a maior favela da cidade da noite pro dia. Levou décadas prá isto acontecer. Décadas nas quais as autoridades observaram, sem mover uma palha, ocupações ilegais de terrenos e instalação de habitações clandestinas.
Tivessem controlado o problema na origem e ele não teria chegado nas proporções de hoje, onde barracos de alvenaria de dez metros quadrados de área de base se empilham em até cinco ou seis lajes.
Nós, Indios.
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A população da Comunidade do Pinheirinho não chegava a 10 mil pessoas. Segundo o wiki, o Complexo do Alemão teria 70 mil habitantes, mas tem notícias que citam 400 mil.
Só pra constar, eu não discordo da sua conclusão sobre as favelas. É óbvio que a realocação dos moradores seria boa pra toda a sociedade, pro governo e principalmente pra eles mesmos. Quem gosta de favela é intelectual e gringo imbecil, que mora bem longe delas.
Só que se até agora não moveram uma palha sobre a questão, e alguns apoiaram a favelização para usar como curral eleitoral, agora é que ninguém vai querer mexer nesse vespeiro.
A tendência é o problema se agravar, já que a taxa de fertilidade na favela é bem maior que fora dela.
O ideal é sempre exames periódicos para tratá-lo no início, enquanto a cura ainda é possível , ou melhor ainda, tomar precauções para que o câncer nunca chega a se desenvolver.
Com o tempo, para salvar a vida, tem que se extirpar o tumor e nisso pode ter que remover um órgão ou um membro, tornando o procedimento mais arriscado.
No último caso, forma-se metástase, e aí já é tarde demais pra fazer alguma coisa.
Favelas não são o único problema social que o governo está alimentando por falta de prognóstico. A crise financeira mundial (aumentar o teto da dívida esperando que a dívida acabe, como pagar um visa usando um mastercard), a educação precária, a epidemia do crack, quem sabe até o terrorismo, tudo isso poderia ter sido evitado se tivessem tomado ações firmes logo no início.
Heliópolis é um microcosmo surreal de São Paulo.
É visível que lá habita uma classe média favelada, gente que prefere morar em uma casa espaçosa e que corresponde a alguma concepção de status na favela a ocupar um apartamento pequeno em um bairro residencial.
A proporção ocupacional de fato parece ser uma habitação, um carro e dois bares.
E três ou quatro ONG's.
No Heliópolis atuam ONG's de tudo e mais um pouco. De balé clássico às artes circenses. É famosa a tal Sinfônica deles, que prefiro não julgar.
Diferente do Rio, onde é sabido que não se deve cruzar certas favelas à noite se não conhecer as senhas, cansei de cruzar a av. Delamare lá pelas tantas da madrugada. Não é recomendável, mas também não é preciso ser o Rambo prá correr o risco.
A arquitetura da favela é um caso a parte. Outro dia notei entre os barracos empilhados sobre múltiplas lajes um edificiozinho visivelmente bem projetado e construído. Com até uma certa elegância na fachada estreita, mas bem desenhada. Os conjuntos habitacionais populares instalados lá parecem arrumadinhos vistos de fora.
O conjunto geral é obviamente horroroso e algo assustador. Não sei como não cai um por dia daqueles empilhamentos de lajes.
Mas o interessante é que não é só Paris que é uma festa. Heliópolis também é. Não importa a hora do dia, da noite ou o dia da semana, os bares - como dito abundantes - estão sempre cheios e a multidão fervilha cruzando a avenida e circulando pelas vielas.
Nós, Indios.
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Eu já cansei de comprar produtos no supermercado, de qualquer tipo, e ver no rótulo o nome da cidade de Jundiaí. A cidade parece fabricar de tudo um pouco.
Jundiaí é bem legal. E sim, também é uma cidade de forte presença italiana desde as origens.
Nós, Indios.
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