Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

Identidade de Gênero

13»

Comentários

  • emmedradoemmedrado Membro
    edited janeiro 8 Vote Up0Vote Down
    Acho estranho , essas brincadeiras de internet / youtube que chamam de trolagem , trolando ,etc... quase sempre é uma pessoa dizendo pra outra que é gay , Bi , Lésbica , etc... Se achassem uma coisa normal como dizem essas brincadeiras não teriam menor sentido .










    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Lea T se arrepende de ter mudado de sexo e agora namora mulheres

    Famosa mundialmente, Lea T está vivendo um drama. Amigos próximos à modelo e estilista dizem que ela se arrependeu de ter feito a cirurgia para mudar de sexo. Tanto que, atualmente, ela não se relaciona mais com homem.

    E isso não é tudo. Enquanto você, eu e todo mundo achava que ela estava só no glamour em Milão, Lea T tem passado a maior parte do seu tempo reclusa na fazenda da família em Minas Gerais. Sempre que vem ao Brasil, Lea faz um esforço enorme para que ninguém saiba sobre seu paradeiro. Ela chega a pegar o avião disfarçada com peruca e óculos escuros. Quem conhece a moça, diz que a modelo vive rezando e não vê solução para sua vida. Lea já revelou a um amigo na Itália que se arrepende da operação, mas nunca voltaria a se chamar Leandro Medeiros Cerezo. Ela também confidenciou que não tem vontade de voltar a usar roupas masculinas…

    Lea T
    Lea-T.jpg

    A top passou pela cirurgia de mudança de sexo na Tailândia, em 2012, e contou com o apoio da mãe. Lea é filha do ex-jogador da seleção brasileira Toninho Cerezo, que declarou à revista ‘Lola’ na época da cirurgia que a paternidade é livre de qualquer padrão, de qualquer critério imposto pela sociedade. “Filho deve ser aceito na sua totalidade, na sua integral condição de vida, independentemente da sua orientação sexual”.




    http://blogs.odia.ig.com.br/leodias/2016/02/23/lea-t-se-arrepende-de-ter-mudado-de-sexo-e-agora-namora-mulheres/

    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • questao-enem-e1445781868109.jpg
    No primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os candidatos se depararam com uma prova com forte viés ideológico. Uma das perguntas, presente na prova de Ciências Humanas, virou o assunto do final de semana nas redes sociais.
    A primeira questão trazia uma frase da autora francesa Simone de Beauvoir, considerada a ‘mãe do movimento feminista moderno’. “Não se nasce mulher, torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade”.


    Uma série de imagens com uma foto dessa pergunta foi reproduzida por líderes políticos e também alguns religiosos. Multiplicaram-se os comentários sobre o assunto, que parece ter tomado conta das interações nas mídias eletrônicas. No Twitter, o comentário sobre a questão está em segundo lugar nos assuntos mais comentados no Brasil, perdendo apenas para #Enem2015.
    O deputado Jair Bolsonaro, postou a imagem com o comentário: “Mais ou tão grave quanto a corrupção é a doutrinação imposta pelo PT junto a nossa juventude”. Obteve quase 15 mil compartilhamentos e centenas de comentários que mostram a indignação do público mais conservador.
    Já o deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP)escreveu em seu perfil no Facebook: “Me parece que a inserção desse texto, uma escolha adrede, ardilosa e discrepante do que se tem decidido sobre o que se deve ensinar aos nossos jovens. Esse texto se encaixa como luva na teoria de gênero, apesar de questionável por se tratar da opinião de uma mulher polêmica, feminista da mais retrógrada cepa, com linguajar que denigre as mulheres comparando-as aos eunucos criando um limbo entre o homem e a mulher muito em voga nos anos 60”.
    Por outro lado, páginas feministas comemoravam a inclusão do tema na prova. A jornalista Nádia Lapa, especialista em gênero e sexualidade, afirmou que a questão é adequada ao momento político atual.
    De fato, quem usa regularmente as redes sociais sabe do constante embate que existe entre uma grande parcela conservadora de brasileiros com aqueles que divulgam com orgulho as premissas ideológicas dos movimentos de esquerda que governam o país.
    Nos últimos 12 anos a maioria das escolas públicas e das universidades tem se visto diante de uma forte doutrinação ideológica. Os índices sobre educação no país são pífios, mas as sementes dos ideais comunistas e anticristãos continuam sendo plantadas na massa estudantil.
    Como o ENEM reflete isso, nas redes ele está sendo chamado de ‘Vexame Nacional do Ensino Médio Bolivariano’ e “Exame Nacional de Ensino Marxista”. Nas 90 questões na prova de sábado, além de Simone de Beauvoir, foram citados pensadores de esquerda como Paulo Freire e Sérgio Buarque de Holanda. Também apareceu uma menção ao pensamento do percursor do ateísmo moderno, Friedrich Nietzsche.
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Atualmente, tramitam no Congresso Nacional ao menos cinco projetos de lei que têm como objetivo interferir diretamente nos conteúdos abordados nas salas de aula, evitando a “doutrinação política e ideológica”. Na esteira dos debates sobre gênero e sexualidade, presentes nas elaborações dos Planos Municipais de Educação, alguns dos projetos também propõem coibir o ensino, nas escolas, daquilo que chamam de “ideologia de gênero”e outras formas de “ameaças à família”.

    De acordo com Fernando Penna, professor-adjunto da Faculdade da Educação da Universidade Federal Fluminense, projetos de lei com esses teores tramitam em assembleias legislativas de pelo menos nove estados da federação e em outros 13 municípios, incluindo capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

    No Congresso, um dos projetos é o 2731/2015, que altera o Plano Nacional de Educação (PNE), vedando a discussão de gênero dentro das escolas. Hoje, o tema não é mencionado entre as metas, mas tampouco existe proibição. De autoria do deputado federal Eros Biondini (PTB-MG) – que também é cantor de música gospel e foi apresentador da TV Canção Nova -, o PL também prevê pena de prisão para os professores que desrespeitarem a determinação.

    Eros defende a inclusão do seguinte trecho no artigo 2º do PNE: “É proibida a utilização de qualquer tipo de ideologia na educação nacional, em especial o uso da ideologia de gênero, orientação sexual, identidade de gênero e seus derivados, sob qualquer pretexto”.

    Deputado Eros Biondini é autor do projeto de lei que prende professores que professar "ideologia de gênero" nas escolas
    Deputado Eros Biondini é autor do projeto de lei que prende professores que professar “ideologia de gênero” nas escolas

    Os professores que não atenderem a esse dispositivo estarão sujeitos às mesmas penas previstas no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê prisão de 6 meses a 2 anos para aqueles que submeterem “criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou constrangimento”.

    Outro texto, de autoria do deputado Erivelton Santana (PSC-BA), é o PL 7180/2014, que pretende alterar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), aprovada em 20 de dezembro de 1996. O parlamentar quer mudar o inciso XIII do artigo 3º, para proibir o ensino daquilo que chama de “ideologia de gênero”.

    Saiba +Por que a educação deve discutir gênero e sexualidade? Listamos 7 razões.

    Erivelton propõe uma alteração que busca assegurar o “respeito às convicções do aluno, de seus pais e responsáveis, tendo os valores de ordem familiar precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa, [ficando] vedada a transversalidade ou técnicas subliminares no ensino desses temas”.

    Erivelton, deputado do PSC da Bahia, quer alterar LDB para proibir discussões de gênero nas escolas
    Erivelton, deputado do PSC da Bahia, quer alterar LDB para proibir discussões de gênero nas escolas

    Os casos citados acima são apenas dois dos projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados, inspirados pelo movimento Escola Sem Partido, criado em 2004 com o objetivo de combater o que considera um processo de “doutrinação ideológica” dentro das escolas do ensino básico.

    Eles partem do pressuposto de que os estudantes são a parte mais vulnerável do processo educacional. Dessa forma, a educação tem que prezar pelo princípio da neutralidade política e ideológica e os professores não podem “doutrinar” os alunos.

    Para a professora da Faculdade de Educação da USP, Lisete Arelalo, projetos de lei desse tipo visam intervir e cercear uma das características essenciais da docência: a liberdade de cátedra.

    Ela recorda que a Constituição prevê, entre os princípios da educação brasileira, a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, bem como o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas”.

    “Por que esta definição é importante? Porque ela traduz o dever e a responsabilidade da professora ministrar suas aulas a partir de suas convicções pedagógicas e da sua visão de mundo. Essas convicções se expressam a todo o momento: a indicação da leitura de um livro ou artigo, a apreciação de uma obra de arte, a discussão dos valores democráticos desenvolvidos nas suas aulas, o respeito aos direitos humanos que o cotidiano escolar expressa e exige”, afirmou a docente.

    izalci
    Deputado Izalci apresentou projeto de lei diretamente inspirado no movimento Escola Sem Partido

    O movimento também defende o direito dos pais a que seus filhos recebam uma educação moral que esteja de acordo com as convicções da família. O projeto 867/2015, de autoria do deputado federal Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF), determina que os professores entreguem aos pais ou responsáveis um material sobre o conteúdo que ministrarão nas aulas.

    “São vedadas, em sala de aula, a prática da doutrinação política ideológica, bem como a veiculação de conteúdos ou a realização de atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos estudantes”, detalha o documento.

    Tais princípios previstos no PL orientariam não apenas o conteúdo das aulas, mas se estende aos livros didáticos e paradidáticos, às avaliações para o ingresso no ensino superior, às provas de concurso para entrada na carreira docente e também faz alterações no currículo das instituições de ensino superior.

    Projetos estaduais

    Propostas inspiradas no Escola Sem Partido também encontram apoiadores nos estados e municípios. Segundo Fernando Penna, o grupo parte da premissa de que os alunos constituem uma “audiência cativa em sala de aula”. “Esta analogia com um cativeiro é levada ao extremo por esse movimento, que chega a falar em Síndrome de Estocolmo – este é o título de umas das seções do site dessa organização – para se referir à relação emocional estabelecida entre os professores e seus alunos”, relata.

    “Os professores seriam os agentes de um ‘sequestro intelectual’ dos alunos, que, por sua vez, se apegariam aos seus captores, a ponto de defendê-los, enquanto seus libertadores – no caso o próprio Escola Sem Partido – estariam tentando resgatá-los”, completa o professor da UFF.

    Na Assembleia Legislativa de São Paulo tramita o PL 1301/2015, que prevê que o “poder Público e os professores não se imiscuirão na orientação sexual dos alunos, nem permitirão qualquer prática capaz de comprometer, direcionar ou desviar o natural desenvolvimento de sua personalidade, em harmonia com a respectiva identidade biológica de sexo, sendo vedada, sob a pena de causar dano moral ao educando e à família, a aplicação dos postulados da ideologia de gênero”.

    De autoria do deputado estadual Luiz Fernando Machado (PSDB), o texto também veda a prática de doutrinação política, partidária e ou ideológica e coloca a escola como a responsável por tomar as medidas cabíveis diante de tais casos.

    “O estabelecimento de ensino será responsável pelo material didático adotado e, na hipótese de ter conhecimento da ocorrência de doutrinação ideológica em sala de aula, deverá tomar medidas preventivas para manutenção do direito à consciência e liberdade partidária e ideológica dos alunos, sob pena de ser corresponsável pelo dano moral aos alunos e respectivas famílias”.

    pessoas diversidade rede culturaLeia a entrevista do professor Fernando Penna na íntegra.

    Centro de Referências: De acordo com a caracterização que o Escola Sem Partido faz, qual é a concepção de educação que está por trás do grupo?

    Fernando Penna: Trata-se de uma visão cruelmente deturpada da educação escolar: a de que a sala de aula seria um cativeiro no qual alunos completamente inocentes estariam passivos e indefesos frente ao poder absoluto do professor de impor as suas concepções, seja através da sua doutrinação maliciosa ou da violência física praticada por aqueles [estudantes] que já foram “sequestrados intelectualmente” pelo professor.

    Essa concepção completamente equivocada entra em contradição com toda a produção acadêmica do campo de pesquisa educacional, no qual se reafirma, de diferentes maneiras, que o aluno não é uma folha em branco na qual o professor pode imprimir o que bem lhe convém; o conhecimento escolar é produzido no diálogo entre professores e alunos e a sala de aula é o espaço pelo qual perpassam todas as vozes da nossa sociedade, trazidas por um conjunto extremamente heterogêneo de alunos, professores e funcionários.

    aspasO aluno não é uma folha em branco na qual o professor pode imprimir o que bem lhe convém; o conhecimento escolar é produzido no diálogo entre professores e alunos e a sala de aula é o espaço pelo qual perpassam todas as vozes da nossa sociedade.

    O discurso do Movimento Escola Sem Partido, ao difundir essa visão absurda da figura do professor, não poderia gerar nada além de ódio a toda essa categoria profissional. Esse movimento chega a afirmar que professores não são educadores, removendo o que há de mais caro à profissão docente.

    O resultado pode ser visto nas redes sociais. Um defensor do Escola Sem Partido fez o seguinte comentário: “Professor tem que ensinar português e matemática, se passar das matérias relevantes deve ser processado ou espancado”. Fiz uma análise das imagens divulgadas pelos defensores em um texto chamado “Ódio aos professores”, título que sintetiza bem a campanha conduzida por esse movimento.

    CR: Projetos de lei inspirados pelo Escola Sem Partido falam bastante da “ideologia de gênero ou orientação sexual”. Por que esse é um tema importante para eles?

    F.P: Não posso afirmar que todos esses projetos são diretamente inspirados pelo Escola Sem Partido, mas todos eles partem de pressupostos comuns e adotam alvos comuns para os seus ataques. Um deles é o debate sobre a temática “gênero” na educação básica.

    O termo utilizado para combater esse tema na escola é “ideologia de gênero”, criado justamente para desqualificar esse debate tão importante. A ideia que querem passar é que falar sobre gênero é propagar uma “ideologia” que tentaria destruir a “família tradicional” – sempre representada como um casal heterossexual, com um filho e uma filha, todos brancos – e corromper os jovens, transformando-os em homossexuais.

    O pior é que essa estratégia de deturpação do que seria o debate de gênero nas escolas tem tido enorme sucesso; a própria palavra “gênero” foi excluída do nosso Plano Nacional de Educação e vem sendo removida também de grande parte dos planos municipais. No entanto, essa exclusão não implica uma proibição.

    O MEC reforçou isso através de um cartaz, com os seguintes dizeres: “Professor@ ninguém pode lhe impedir de discutir gênero e sexualidade na escola. Se for intimidad@, denuncie: Central de Atendimento Ministério da Educação 0800-616161 / secadi@mec.gov.br”.

    Saiba + Nota técnica nº24/2015, do MEC, sobre o debate de gênero nos planos de educação

    Qual foi a resposta de Miguel Nagib, o criador do Escola Sem Partido, no seu perfil público no Facebook? Ele compartilhou o cartaz, acompanhado do seguinte texto: “Acusaram o golpe e resolveram blefar. Não consegui verificar a autenticidade desse cartaz. Em todo caso, afirmo: professor que pagar para ver vai quebrar a cara”.

    Essa ameaça, reafirmada em diferentes espaços, costuma fazer referência a processos que o professor pode sofrer por parte dos pais dos alunos. Percebo nesse discurso uma clara tentativa de “desestimular” os professores a exercerem sua atividade docente de acordo com a sua formação e seus saberes profissionais. Docentes são profissionais preparados para planejar uma intervenção pedagógica sobre qualquer temática que julgarem pertinente para as suas turmas.

    Tudo muda se os projetos de lei mencionados na questão forem aprovados. O PL 2731/2015, por exemplo, visa incluir um único parágrafo no Plano de Educação Nacional: “É proibida a utilização de qualquer tipo de ideologia na educação nacional, em especial o uso da ideologia de gênero, orientação sexual, identidade de gênero e seus derivados, sob qualquer pretexto”. É uma proibição completamente absurda. Como proibir a utilização de qualquer tipo de ideologia? Quem decide o que é ou não é ideologia? A consequência para os professores que não respeitarem essa proibição, caso a lei seja aprovada, é extremamente severa: ele perderá o seu emprego e poderá ser preso por até dois anos. Esse conjunto de projetos são uma ameaça à educação escolar e criminalizam a prática docente.

    aspasComo proibir a utilização de qualquer tipo de ideologia? Quem decide o que é ou não é ideologia?

    Foi criada uma petição pública pedindo o arquivamento destes projetos de lei. É muito importante que consigamos um número expressivo de assinaturas para impedir que esses projetos sigam adiante.

    CR: Qual a importância do debate de gênero nas escolas?

    F.P: Um belo exemplo sobre a importância de se debater gênero nas escolas foi uma das consequências diretas da repercussão do tema de redação do Enem de 2015: “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira“. No Espirito Santo, mais de 300 mulheres ligaram para o disk-denúncia para relatar casos de violência doméstica em um intervalo de menos de um dia. Essa é a consequência de se discutir gênero na escola: desnaturalizar as relações entre os gêneros, questionar a violência contra as mulheres, combater a homofobia. Mas algumas vozes criticaram a escolha do tema, dizendo que aquilo seria “doutrinação ideológica”.

    CR: Outra característica dos projetos é a ideia de que os parâmetros curriculares devem respeitar as convicções dos alunos, seus pais e responsáveis, tendo os valores familiares precedência sobre a educação escolar. Como você analisa essa proposta? É possível aplicá-la na prática?

    F.P: Qualquer um que tenha um mínimo de experiência em sala de aula nas escolas brasileiras sabe que é impossível respeitar essa proibição sem comprometer completamente o processo de ensino-aprendizagem. Como evitar a realização de atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais de pais e responsáveis de todos os alunos? As salas de aula recebem grupos completamente heterogêneos, com estudantes das famílias mais diversas.

    Evitar contradizer qualquer convicção religiosa e moral iria efetivamente impedir que o professor realizasse discussões importantíssimas e, até mais do que isso, destruiria o caráter educativo de escola. Essa proibição é inconstitucional, basta ler o artigo 205 da nossa Constituição Federal: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

    aspasComo evitar a realização de atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais de pais e responsáveis de todos os alunos? As salas de aula recebem grupos completamente heterogêneos de alunos advindas das famílias mais diversas.

    C.R: Existe algum levantamento de em quantas casas legislativas estão tramitando projetos inspirados no Escola Sem Partido?

    F.P: Fiz um levantamento e localizei, além do PL 867/2015 na Câmara dos Deputados, projetos de lei que tentam instituir o Programa Escola Sem Partido tramitando em 9 Assembleias Legislativas. São informações precisam ser verificadas, pois muitos dos sites dessas casas legislativas estão fora do ar ou passando por manutenção.

    De qualquer maneira, é um número muito significativo e que pode ser maior ainda se buscarmos nas centenas da Câmaras de Vereadores existentes no Brasil. Segundo a própria organização Escola Sem Partido, projetos de lei similares já foram apresentados em dezenas de municípios, tendo sido aprovados em dois deles: Santa Cruz do Monte Castelo (PR) e Picuí (PB). Essa difusão comprova que esta é uma ameaça muito real, ao contrário do muitos acreditam.

    Projetos de lei estaduais:
    Rio de Janeiro – PL 2974/2014
    Goiás – PL 2861/2014
    São Paulo – PL 1301/2015
    Espirito Santo – PL 250/2014
    Ceará – PL 91/2014
    Distrito Federal – PL 53/2015
    Rio Grande do Sul – PL 190/2015
    Alagoas – PL 69/2015
    Paraná – PL 748/2015

    Projetos de lei municipais:
    Curitiba – PR
    Joinville – SC
    Rio de Janeiro – RJ
    Santa Cruz do Monte Castelo – PR (aprovado)
    São Paulo – SP
    Toledo – PR
    Vitória da Conquista – BA
    Cachoeiro de Itapemirim – ES
    Foz do Iguaçu – PR
    Palmas – TO
    Chapecó-SC
    Mogi Guaçu – SP
    Picuí – PB (aprovado)

    http://educacaointegral.org.br/noticias/projeto-de-lei-preve-prisao-de-docente-que-falar-sobre-ideologia-de-genero/
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Transgênero com sete filhos deixa família para viver como menina de 6 anos
    POR FLÁVIA AGUIAR11/12/2015 14:50
    Stefonknee Wolscht em documentário
    Stefonknee Wolscht em documentário | Reprodução/Youtube (xtraonline)
    Uma canadense transgênero deixou sua mulher e sete filhos para trás para começar uma vida nova como uma menina de 6 anos.

    Stefonknee Wolschtt, hoje com 46 anos, era casada há 23 quando descobriu sua transexualidade. Agora na pele de uma garotinha, Stefonknee vive com uma família adotiva e diz não querer ser adulta, ao menos por enquanto.

    "Não posso negar que fui casada. Não posso negar que tive filhos. Mas segui em frente agora e voltei a ser uma criança", disse ela ao Daily Xtra.

    Stefonknee com sua ex-mulher e seus filhos antes da transformação
    Stefonknee com sua ex-mulher e seus filhos antes da transformação | Reprodução/Youtube (xtraonline)
    Após a mudança, sua então mulher não conseguiu aceitá-la da forma como ela se identificava e disse que Stefonknee deveria "parar de ser trans ou ir embora". Foi quando ela saiu de casa para viver com uma família que a abraçou e se sentia confortável com o fato de ela ser uma menina de 6 anos.

    Segundo Stefonknee, a neta caçula de sua nova família queria uma irmã e por isso se estabeleceu que ela seria a mais nova das duas.

    "Nós nos divertimos. Nós colorimos, fazemos coisas de criança", explica ela, que chegou a tentar se matar no dia do casamento de sua filha. "Se chama terapia de brincar. Sem medicação, sem pensamentos suicidas. Eu só tenho que brincar."

    Stefonknee Wolschtt agora vive com uma família adotiva, na pele de uma garotinha de 6 anos
    Stefonknee Wolschtt agora vive com uma família adotiva, na pele de uma garotinha de 6 anos | Reprodução/Facebook
    Stefonknee em uma selfie
    Stefonknee em uma selfie | Reprodução/Facebook

    http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/transgenero-com-sete-filhos-deixa-familia-para-viver-como-menina-de-6-anos.html
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • 12/02/2014 14h36 - Atualizado em 13/02/2014 18h16
    Transexual ganha processo contra convênio que negou ginecologista
    Unimed negou direito a tratamento hormonal para cliente transexual.
    Estudante de direito deve receber R$ 16 mil por danos morais.

    A estudante universitária Adriana Lopes conseguiu na Justiça do Pará o direito a indenização contra a Unimed, que se negou a oferecer tratamento hormonal a cliente, que é transexual, em Belém. A Unimed disse que aceitou o acordo e irá fazer o pagamento.
    Adriana conta que contratou a Unimed especificamente para fazer tratamento hormonal, mas o processo foi interrompido porque o plano negou autorização para consulta especializada em ginecologia. A estudante de direito se sentiu prejudicada como consumidora e denunciou o caso à Agência Nacional de Saúde (ANS). Em seguida, buscou apoio na Defensoria Pública do Estado, que ingressou com a ação e durante cinco anos acompanhou o caso.
    Esta vitória na Justiça me deu certeza de que estou certa, de que o trato deve ser humanizado. Se você está pagando, o plano de saúde tem que estender tapete vermelho"
    Adriana Lopes, universitária
    A juíza Marisa Belini de Oliveira, da 3ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, deu sentença favorável à transexual no dia 4 de fevereiro, e estipulou a indenização por danos morais no valor de R$ 16 mil, corrigidos monetariamente pelo INPC, e acrescidos de juros moratórios simples de 1% ao mês. A decisão em segundo grau foi mantida pela magistrada Haila Haase de Miranda.
    “Esta vitória na Justiça me deu certeza de que estou certa, de que o trato deve ser humanizado. Se você está pagando, o plano de saúde tem que estender tapete vermelho”, defende Adriana.
    Sentença
    A indenização por danos morais foi fixada, de acordo com a decisão, para compensar a vítima pelo transtorno já que, no entendimento da juíza, o dano moral se configurou pela negativa do plano em autorizar o atendimento previsto em contrato ao beneficiário, uma vez que o plano de saúde confirmou que a especialidade seria para atendimento exclusivo de pessoas do sexo feminino. A justificativa foi entendida como “um atentado ao princípio da dignidade humana”, pois quem paga um plano de saúde “tem direito a fazer uso do serviço contratado, não cabendo à operadora se imiscuir no atendimento do médico e paciente” - ou seja, quem deve definir se o tratamento é adequado ou não é o próprio médico.
    Não era lícito ao plano de saúde restringir o acesso da paciente à médica com a qual já havia iniciado tratamento, sob o fundamento de que a especialidade atendia apenas pessoas do sexo feminino"
    Arnoldo Péres, defensor público
    O defensor Arnoldo Péres, coordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor, informou que, embora a ginecologia seja uma especialidade da Medicina que cuida da saúde da mulher, cuida também de aspectos relativos à reprodução humana e tratamentos hormonais que podem abranger tanto o gênero feminino quanto o masculino.
    “Logo, não era lícito ao plano de saúde restringir o acesso da paciente à médica com a qual já havia iniciado tratamento, sob o fundamento de que a especialidade atendia apenas pessoas do sexo feminino, pois a primeira consulta e a prescrição de medicamentos pela ginecologista já indicou exatamente o contrário”, explicou.
    De acordo com o defensor, caberia somente ao médico a decisão de atender ou não a paciente transexual para indicar uma melhor forma de tratamento e atendimento ou até indicar outro especialista. “A paciente cumpriu a sua parte do contrato com os pagamentos em dia, mas como titular do plano não conseguiu usufruir da cobertura contratada”, esclareceu.

    Segundo a Unimed, a empresa procura fazer o atendimento humanizado e, em casos como este, basta que o paciente apresente a carteira de identidade social, com o nome feminino, para que o atendimento seja autorizado.


    http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/02/transexual-ganha-processo-contra-convenio-que-negou-ginecologista.html
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Gênero neutro é reconhecido pela Suprema Corte da Austrália
    Australianos poderão ter sexo 'não especificado' em seus registros.
    Votação unânime rejeitou apelação de estado que queria restrição.
    Da France Presse
    FACEBOOK
    Norrie, que usa apenas o primeiro nome e não se identifica como homem ou mulher, fala durante uma confeência ao lado do advogado Scott McDonald em Sydney após a corte australiana legalizar o terceiro gênero 'neutro'. (Foto: William West/AFP)
    Norrie, que usa apenas o primeiro nome e não se identifica como homem ou mulher, fala durante uma conferência ao lado do advogado Scott McDonald em Sydney após a corte australiana legalizar o terceiro gênero 'neutro'. (Foto: William West/AFP)
    A mais alta corte da Austrália reconheceu, nesta terça-feira (1), que uma pessoa pode ser legalmente reconhecida por um gênero neutro, além de masculino e feminino.
    "A Suprema Corte reconhece que uma pessoa pode não ser nem do sexo masculino, nem do sexo feminino, e permite, assim, o registro do sexo de uma pessoa como 'não especificado'", disse, em julgamento unânime, que rejeitou a apelação feita pelo estado de New South Wales para que fossem reconhecidos apenas os sexos masculino e feminino.
    O caso foi centrado numa pessoa chamada Norrie - que não se identifica nem como sendo do sexo masculino nem do sexo feminino. Ela entrou com um processo na justiça australiana para que um gênero neutro fosse introduzido no país.
    Norrie, que se apresenta apenas pelo primeiro nome, nasceu como homem e passou por uma cirurgia de mudança de sexo em 1989 para se tornar uma mulher.
    A cirurgia, contudo, não conseguiu solucionar identidade sexual ambígua de Norrie, impulsionando sua luta pelo reconhecimento de um novo gênero, não tradicional.
    A militante pela igualdade sexual virou manchete em todo o mundo em fevereiro de 2010, quando um registro no departamento de Nascimentos, Mortes e Casamentos do estado de New South Wales aceitou que "sexo não especificado" poderia ser usado para Norrie.
    Mas logo após a decisão foi revogada pelo departamento, alegando que o certificado era inválido e tinha sido emitido por um erro. À época, Norrie disse que a decisão foi como ter sido "socialmente assassinada".
    O caso gerou uma série de processos que resultaram na decisão da Corte de Apelação de New South Wales em reconhecer Norrie como tendo um gênero neutro em 2013. Essa decisão foi apoiada pela Suprema Corte australiana nesta terça-feira.
    "Agradecemos a decisão. Esperamos que a imprensa respeite a diferença entre transgêneros e transsexuais e identifiquem o gênero de Norrie como 'não específico'", afirmou a organização internacional Intersex International Austrália.

    http://religiaoeveneno.com.br/discussion/1974/identidade-de-genero/p3
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Bem, talvez os documentos de identidade, assim como os banheiros públicos, devem constar o seguinte no lugar indicado para o sexo: homem macho mesmo; mulher fêmea de verdade; a gosto do freguês.
  • A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.