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Comentários
Não tinham testado enquete ainda nesse forum :D
Alguém aí tente criar outra enquete.
Quando os dados complexos são apresentados para o público, eles são condensados em variáveis binárias do tipo fumante ou não fumante, que são essencialmente desprovidas de sentido.
A condição de fumante é gradiente. Algumas pessoas fumam socialmente menos de meia dúzia de cigarros por semana. Outras pessoas fumam intensamente mais do que 20 ou 30 cigarros em um dia. Algumas pessoas fumam cigarros com teores baixos de toxinas, outras fumam marcas mais potentes.
As pesquisas sérias devem relacionar o volume total consumido ou a taxa de consumo com o risco de desenvolvimento dessas doenças, procurando separar outros fatores que possam influenciar na amostra.
Mesmo simplificações estatísticas do tipo "fumante médio" só possuem legitimidade dentro de uma noção apriorística de que como os aspectos quantitativos relevantes do hábito de fumar se distribuem na população em primeiro lugar. Diferentes distribuições possuem diferentes interpretações para o que seria um "fumante médio", e para algumas delas a noção sequer tem qualquer sentido prático.
Mas interpretar as sutilezas de um resultado complexo exige mais esforço do que assimilar e repetir slogans ad infinitum reducionistas.
Abraços.
"Fumantes sou burros, vulagres e boqueteiros! Eu sou muito inteligente porque eu nunca fumei. Vá fazer coisa x que passa."
O nível do fórum está caindo...
Daqui a alguns dias comemoro 1 ano que deixei de ser fumante.
E...sim. Eu costumo roer as unhas.
Comecei fumar no finalzinho de 94, mas não me considerava fumante, eu fumava de forma irregular, às vezes 1 cigarro ao dia, as vezes 4 ou 5 cigarros por semana, e assim foi até 2008, quando me tornei fumante de verdade, a ponto de chegar do trabalho às 11 da noite e sair de novo atrás de cigarro, fumava cerca de um maço por dia. Logo de manhã fumava 3, um após o outro, adorava hollywood, cigarro fraco não tinha vez.
Ensaiei parar por cerca de 3 meses, tentava controlar e reduzir, mas era sempre pior, acabava por fumar mais. Parece que planejar parar, pelo menos comigo, era sempre pior. Um dia, sem aviso, numa terça-feira, logo de manhã, resolvi dar um basta.
Foi muito díficil nas primeiras semanas, sentia uma necessidade avassaladora. Consegui segurar por cerca de dois meses. Um dia tive uma notícia péssima de saúde (não tinha a ver com o cigarro) e não aguentei, fumei um cigarro, mas não voltei ao vício. De vez em quando, quando tenho uma notícia muito ruim não me seguro e fumo um, mas está ficando cada vez mais raro, conto 3 cigarros no primeiro semestre deste ano, mas acredito que não vai acontecer mais, da última me deu um enjoo desgraçado.
Sinto falta do prazer que o cigarro me dava, mas já não o sinto mais quando fumo. Dia 14/09 completa um ano que deixei de ser fumante.
Considero que cigarro americano não é indicado para fumantes esporádicos. Uma boa seria o tabaco orgânico, que vicia menos, não é forte e possui uma toxidade bastante reduzida. Pena que não se venda em pequenas quantidades.
Qual seria a justificativa inteligente para se começar a fumar?
Escravidão.
Sei disto, mas continuo achando que tabagismo é escravidão, a ponto de o viciado sair de madrugada, na chuva, para tentar comprar mais cigarros. Isto depois de fumar todas as guimbas que encontrou.
Todo e qualquer vício é uma escravidão
Os ridículos que criticavam a escravidão um dia venceram.
Os ridículos que reclamavam dos que jogavam fumaça na sua cara estão perto de vencer.
Se os fumantes só fizerem mal a si mesmos, que se danem (se é que é possível fazer mal a si mesmo sem prejudicar ninguém).
Ano 1959: Homem fumar era bonito, dar o rabo era feio.
Ano 2011: Homem fumar é feio, dar o rabo é bonito.
Recebi hoje num Email e achei que devia repartir com vocês...
Continua não sendo bonito, mas já é mais aceito como sendo um direito de quem quer dar e de quem quer comer.
Evidentemente, todos são titulares do direito de acharem o que quiserem, por mais ignorantes e preconceituosas que sejam suas idéias, mas não estamos falando disso.
Estamos falando do trade-of gerado pela interferência entre os hábitos de fumantes e não-fumantes, e não sobre as opiniões internas opostas porém não-excludentes que cada um deles possa nutrir.
Fumantes geram resíduos devido a sua atividade, mas até que ponto um ar perfeitamente livre de resíduos de tabaco é um direito inalienável de um não-fumante é uma questão complicada.
A própria visão de que fumantes geram resíduos atmosféricos é viciada pela perspectiva apriorística de que a atividade do fumante é uma violação da normalidade, mas numa sociedade onde o fumo fosse suficientemente comum seria a atividade enquanto não-fumante que geraria resíduos na forma de um déficit de monóxido de carbono e enxofre para os demais.
O ponto aqui é que ar é um recurso de caráter majoritariamente público e que portanto transporta as externalidades da atividade humana (e não-humana) ocorrendo na vizinhança próxima do indivíduo.
As dificuldades práticas existentes em se privatizar o uso do ar exigem que certos princípios de jurisprudência e tolerância sejam adotados de maneira a acomodar custos respectivos aceitáveis por ambas as partes.
Por exemplo, existem benefícios de compartilhar o ar viciado por fumantes, se estes fumantes forem mais interessantes como indivíduos do que as companias alternativas não-fumantes disponíveis. Nesse caso, você escolhe coexistir temporariamente com o fumo ocorrendo naquele ambiente.
Mas às vezes temos a noção de que as circunstâncias determinantes da composição da nossa vizinhança não são completamente voluntárias. Por exemplo, podemos estar sentados ao lado de um fumante desconhecido num avião ou restaurante, por um infeliz acidente de acomodação aleatória da clientela.
Novamente aqui, não há como concluir que o fumante é o indivíduo criador do transtorno. Talvez seja política da compania aérea ou do restaurante a tolerância com o tabagismo, e você tenha tido o descuido de não checar esse critério. A companhia certamente pesou os custos impositivos sobre fumantes e não fumantes, ou o quanto cada um deles estaria disposto a pagar para por sua norma em vigor, e optou pela política mais adequada para ela.
É um fato estatístico-objetivo indiscutível o de que a “maioria das pessoas” seja não-fumante, ou que seja não-fumante na maior parte de seu tempo. Mas falar da “maioria das pessoas” ao se discutir aspectos normativos locais é pouco conseqüente, na medida em que as interações locais não se passam entre maiorias, mas entre os estratos específicos que povoam determinadas localidades. Porque uma regra que faria sentido em se falando de maiorias abstratas precisaria prevalecer na localidade habitada estratos específicos é uma questão que poucas vezes é levantada pelos auto-ungidos defensores da humanidade.
A imposição de uma visão única e global de mundo e a conduta individual associada a ela não é o processo de civilização, mas é justamente o tipo de fundamentalismo totalitário que eventualmente nos remeterá à barbárie.
O progressismo através da sua doutrina do "politicamente correto" tem procurado contaminar os mecanismos institucionais de um totalitarismo sub-reptício, que aos poucos vem avançando na subtração sistemática de nossas liberdades linguísticas e comportamentais, invertendo valores estéticos e morais tradicionalmente consagrados pelas escolhas e julgamentos feitos pelos indivíduos ao longo da história, como o exemplo dado pelo usuário PROTEUS bem ilustra.
Os últimos anos viram a sodomia se transformar em sacramento, embora o típico praticante da mesma continue apresentando degenerações tais como consumo de entorpecentes, irresponsabilidade venérea e outros comportamentos marginais; enquanto o tabagismo se transformava em heresia mortal, mesmo que este tenha sido hábito característico entre grandes homens do passado. Um marco dessa transição se apresenta no fato de que gradualmente o fumo vem se tornando um empecilho maior a adoção de crianças do que a pederastia.
O alvo dessa campanha de propaganda e lavagem cerebral é a desintegração da frágil estrutura de sociedade aberta alcançada no ocidente civilizado.
Grandes homens do passado tiveram escravos e trataram suas mulheres como simples reprodutoras. Acho que este não é um critério válido.
Por outro lado, não creio que sodomia leve ao consumo de entorpecentes e irresponsabilidade venérea. Homens heterossexuais também consomem entorpecentes e são irresponsáveis. Conheço gente que só começou a usar camisinha lá pelos 40, isto depois de pegar umas 10 gonorréias e financiar 'trocentos' abortos.
Antes de mais nada, vejo fumantes da mesma forma que obesos, contanto que se limitem a prejudicar apenas a própria saúde eu não os considero "hereges mortais".
Eu não sei, a frase me parece pouco clara com o que ela quer dizer com "níveis seguros", mas me parece meio que natural que alguém que consuma 30 cigarros por dia se exponha a um risco consideravelmente maior do que alguém que consome 2 ou 3 cigarros por mês.
Vai do que você considera níveis seguros. Se eu sei que consumir 1 grama de nicotina por dia não faz mal, então dizer que não existe nível seguro é mentira. Mas se não sabemos o quanto é seguro consumir de nicotina em um dia, então dizer que não existe nível seguro é bastante razoável.
De qualquer forma, o conteúdo da mensagem é propositalmente simplista e com intuito aterrorizante, como tudo na campanha.
Qualquer um sabe que uma tragada não vai te matar nem te deixar seqüelado.
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI1225483-EI1515,00-Anuncios+contra+cigarro+nao+funcionam+diz+estudo.html
Campanha baseada em medo e terror não funciona.