COPA DO PT - A pior das piores copas

emmedrado

Meu irmão Eduardo Martins Medrado que trabalhou nas divisões de base do Vasco diz o que eu penso :
(Escrito no face)

" Sou daqueles que pensam que são necessárias mudanças radicais no futebol brasileiro para que voltemos a nos orgulhar de nossos times e nossa seleção.
No entanto, confesso que sou pessimista. Trabalhei no meio e sei que se trata de ambiente bastante conservador e cercado de vícios. O futebol no Brasil apesar de de ter crescido como "negócio" , é gerido de forma bastante amadora, seja por incompetência ou, muitas vezes, por "esperteza".
Penso que não teremos grandes mudanças sobretudo porque as pessoas que vivem do futebol , em geral, não têm a percepção da necessidade da mudança. Fala de qualquer aula inicial de "Gestão da Mudança": "...os atores envolvidos devem ter o sentido da mudança, perceber suas motivações e o senso de urgência da transformação..."
Ora bolas, o que favorece as mudanças é o sentimento de que se não mudarmos a condição atual a coisa vai se agravar definitivamente.
Agora tragamos essa reflexão para o futebol brasileiro das últimas décadas. Poderia, sem nenhuma pretensão de rigor, afirmar que o nosso declínio técnico começa ali no final da década de 80/início de 90. Muitos associam esse fato à derrota da seleção de 82. Naquela ocasião, parte de nossos treinadores e imprensa especializada "compraram" a estúpida lição de que "perdemos porque jogamos bonito". E numa sequência lógica digna de um Aristóteles de buteco, "concluíram" que para ganhar é preciso jogar feio (ao menos, um pouco)... Daí decorreriam o "futebol-força", o "futebol de resultados" e similares que passaram a grassar em nossos campos.
Ocorre que, na via inversa do declínio técnico, nesse mesmo período há um incremento do futebol como "business". A CBF e os clubes associam suas marcas a grandes empresas, os espaços nos uniforme são loteados, a publicidade relacionada ao futebol cresce...
Os jogadores "de ponta"- e alguns treinadores passam a ganhar muito dinheiro. Vocês que já eram nascidos na Copa de 70, por exemplo, conheciam as esposas ou namoradas de jogadores? Pois é, hoje elas são, em geral, muito conhecidas: atrizes , modelos, manequins...
Não me refiro a esse fato por qualquer preconceito. É só pra exemplificar a mudança de percepção social pela qual passa o jogador de futebol. Passa a haver um super-investimento nesses atletas; não sem motivo, afinal devem dar retorno financeiro àqueles que neles investem. E por isso, de ídolos que sempre foram, assumem a condição "estrelar" contemporânea: viram "celebridades". E como celebridades passam a se relacionar com suas "iguais"...
Ou seja, os jogadores bem -sucedidos passam a ganhar fortunas (cuidado: percentualmente uma ínfima minoria). Os treinadores de grandes clubes idem. A CBF enche as burras...
E nos grandes clubes também passa a entrar muita grana. A receita deles aumenta consideravelmente. Mas, aí vem o ponto que tocamos anteriormente: o amadorismo por incompetência ou por esperteza. A grana entra, mas sai rápida em estúpidas transações...
Dirigente ficam ricos, empresários ficam ricos e os clubes...
Tudo isso para finalizar: se os jogadores famosos estão ganhando rios de dinheiro, se os treinadores ganham fortunas, se os dirigentes e empresários também. A CBF nem se fala! Quem teria então dentre os que militam no futebol brasileiro o tal "senso da mudança". A percepção da necessidade urgente de mudar?
Penso que nós, os torcedores. Mas nós somos apenas um detalhe. "

emmedrado

Apenas alguns lances mostram a diferença do futebol praticado pela seleção nos anos 80 e olha que esta seleção podia ser melhor escalada se não fosse teimosia do Tele Santana.

https://www.facebook.com/photo.php?v=291920897650315&set=vb.100004972206723&type=2&theater

Fernando_Silva

O software alemão

Como um programa de computador contribuiu para a vitória da seleção germânica na Copa do Mundo

No início de 2000, Dietmar Hopp, o milionário sócio da SAP, uma das maiores empresas de software do mundo, assumiu como mecenas do pequeno TSG 1899 Hoffenheim, clube da quinta divisão alemã. Quando adolescente, Hopp jogara nas divisões de base do time. Por trás da história da ascensão do clube à primeira divisão está, em parte, também a história do tetracampeonato alemão no Maracanã. Uma história que passa por um programa de computador que nasceu ali: Match Insights.

Já faz alguns anos que nos acostumamos a ouvir estatísticas durante os jogos. Quantos passes certos e quantos errados, chutes a gol, espaço percorrido por cada atleta, tempo de posse da bola. Um dos problemas que vêm perturbando técnicos e jornalistas especializados é como transformar estes números em informações que possam de fato contribuir para o aperfeiçoamento do jogo. A turma mais velha, tanto na crônica quanto entre os profissionais do esporte, costuma fazer pouco das estatísticas. Futebol mesmo, sugerem, quem entende são aqueles com a manha, quem sabe observar com seus anos de prática. O Match Insights nasceu para dar sentido aos números.

O campo de treino do TSG é um parque tecnológico. Em todos os pontos do gramado há câmeras e sensores. Quando vão ao campo, os jogadores carregam sensores também em suas meias. Nenhum movimento passa sem análise. E nenhuma tecnologia deixa de ser testada. Com um Google Glass, o técnico analisa em tempo real dados sobre como se movem seus homens. Com um iPad, é capaz de explicar o que deseja deles.

Evidentemente, em um jogo oficial não há sensores no gramado. Mas, ainda que com menos detalhes, imagens em vídeo bastam para que o Match Insight faça a coleta de números o tempo todo.

Tática importa, treino idem. Futebol pode parecer um jogo romântico no qual a habilidade individual faz o truque. Na prática, é um jogo de conquista de território. As equipes avançam contra o terreno adversário com o objetivo de se aproximar do gol. Os métodos são muitos: passes longos ou curtos toques de bola, dribles. O olho do técnico experiente percebe este avanço de forma mais sofisticada que o do torcedor comum. Capta erros, intui movimentos. O software pode ir onde o olho já não alcança.

Com o Match Insights, analisando o movimento dos jogadores alemães em campo, a equipe técnica foi capaz de perceber micromovimentos que poderiam ser aperfeiçoados. Os melhores cronistas logo observaram: os alemães juntaram o estilo de toque de bola do “tiki-taka” espanhol com sua eficiência germânica. Por trás está o software. Entre a posse de bola e o passe, o tempo foi reduzido de 3,4 para 1,1 segundos. Não há mágica.

Não é só para aperfeiçoar seu próprio time que serve o programa. Cada equipe que enfrentou os alemães foi cuidadosamente analisada para identificar, sempre, os espaços desguarnecidos. Enquanto os jogadores brasileiros ouviam discursos motivacionais, os alemães viam na tela um mapa com os buracos deixados pelo oponente.

Os europeus estão mergulhando fundo e apenas começam a descobrir o que softwares podem revelar a respeito de futebol. Já há alguns livros sobre o tema no mercado. O melhor se chama “Os Números do Jogo” (Editora Paralela) e leva as assinaturas de Chris Anderson, um ex-goleiro, e David Sally, um economista. Um livro só sobre futebol e números.

Para Anderson e Sally, futebol é 50% acaso e 50% aperfeiçoamento tático. Enquanto isso, no Brasil, nos resta a emoção do hino a capella.

http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/o-software-alemao-13258431#ixzz37dTpp2kR

emmedrado

Fernando_Silva disse: O software alemão

Como um programa de computador contribuiu para a vitória da seleção germânica na Copa do Mundo

No início de 2000, Dietmar Hopp, o milionário sócio da SAP, uma das maiores empresas de software do mundo, assumiu como mecenas do pequeno TSG 1899 Hoffenheim, clube da quinta divisão alemã. Quando adolescente, Hopp jogara nas divisões de base do time. Por trás da história da ascensão do clube à primeira divisão está, em parte, também a história do tetracampeonato alemão no Maracanã. Uma história que passa por um programa de computador que nasceu ali: Match Insights.

Já faz alguns anos que nos acostumamos a ouvir estatísticas durante os jogos. Quantos passes certos e quantos errados, chutes a gol, espaço percorrido por cada atleta, tempo de posse da bola. Um dos problemas que vêm perturbando técnicos e jornalistas especializados é como transformar estes números em informações que possam de fato contribuir para o aperfeiçoamento do jogo. A turma mais velha, tanto na crônica quanto entre os profissionais do esporte, costuma fazer pouco das estatísticas. Futebol mesmo, sugerem, quem entende são aqueles com a manha, quem sabe observar com seus anos de prática. O Match Insights nasceu para dar sentido aos números.

O campo de treino do TSG é um parque tecnológico. Em todos os pontos do gramado há câmeras e sensores. Quando vão ao campo, os jogadores carregam sensores também em suas meias. Nenhum movimento passa sem análise. E nenhuma tecnologia deixa de ser testada. Com um Google Glass, o técnico analisa em tempo real dados sobre como se movem seus homens. Com um iPad, é capaz de explicar o que deseja deles.

Evidentemente, em um jogo oficial não há sensores no gramado. Mas, ainda que com menos detalhes, imagens em vídeo bastam para que o Match Insight faça a coleta de números o tempo todo.

Tática importa, treino idem. Futebol pode parecer um jogo romântico no qual a habilidade individual faz o truque. Na prática, é um jogo de conquista de território. As equipes avançam contra o terreno adversário com o objetivo de se aproximar do gol. Os métodos são muitos: passes longos ou curtos toques de bola, dribles. O olho do técnico experiente percebe este avanço de forma mais sofisticada que o do torcedor comum. Capta erros, intui movimentos. O software pode ir onde o olho já não alcança.

Com o Match Insights, analisando o movimento dos jogadores alemães em campo, a equipe técnica foi capaz de perceber micromovimentos que poderiam ser aperfeiçoados. Os melhores cronistas logo observaram: os alemães juntaram o estilo de toque de bola do “tiki-taka” espanhol com sua eficiência germânica. Por trás está o software. Entre a posse de bola e o passe, o tempo foi reduzido de 3,4 para 1,1 segundos. Não há mágica.

Não é só para aperfeiçoar seu próprio time que serve o programa. Cada equipe que enfrentou os alemães foi cuidadosamente analisada para identificar, sempre, os espaços desguarnecidos. Enquanto os jogadores brasileiros ouviam discursos motivacionais, os alemães viam na tela um mapa com os buracos deixados pelo oponente.

Os europeus estão mergulhando fundo e apenas começam a descobrir o que softwares podem revelar a respeito de futebol. Já há alguns livros sobre o tema no mercado. O melhor se chama “Os Números do Jogo” (Editora Paralela) e leva as assinaturas de Chris Anderson, um ex-goleiro, e David Sally, um economista. Um livro só sobre futebol e números.

Para Anderson e Sally, futebol é 50% acaso e 50% aperfeiçoamento tático. Enquanto isso, no Brasil, nos resta a emoção do hino a capella.
http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/o-software-alemao-13258431#ixzz37dTpp2kR

Em 1962 filmaram e estudaram as jogadas de garrincha .Descobriram entre outras coisas q ele sempre dava o drible para um lado só , fizeram esquemas para o conter e nada disso adiantou .
Em 1970 disseram que a Holanda revolucionou o futebol e que esse nunca mais seria o mesmo com os estudos e métodos da equipe técnica . Até hoje a Holanda nunca foi campeã .
A técnica a arte o drible é o imprevisível , por isso estas coisas tendem a fracassar no futebol, adiantam até um determinado ponto , mas o decisivo mesmo é o inesperado . Bom o tempo pode mostrar se estou certo ou errado , se o Brasil voltar a dar prioridade ao futebol arte , se não , não saberemos nunca.

emmedrado

https://scontent-b-gru.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/t1.0-9/994465_692795734133884_5154278260898278165_n.jpg

Demonstração de como o futebol está formando um monte de merdas achando que são craques , destes aí só dois sabem que a bola é redonda o Coutinho e o Marlone e mesmo assim não são lá estas coisas , o resto pernas de pau mesmo .

Acauan

emmcri disse: A técnica a arte o drible é o imprevisível,...

Exato!

E é isto que difere o futebol de esportes mais "matemáticos" como o basquete, basebol ou natação.
Um atacante que se aproxima da área defendida do adversário pode recuar a bola, fazer um lançamento, cavar uma falta ou driblar os defensores. Isto é decidido inconscientemente em uma fração de segundo.

Se houvesse uma fórmula para isto, qualquer um fisicamente apto poderia estudá-la, virar um Neymar e ganhar milhões por mês.

As peneiragens onde milhões de garotos com talento tentam a carreira no futebol e só meia dúzia se tornam astros prova que o segredo da coisa não é equacionável como querem alguns.

emmedrado

Acauan disse: Exato!

E é isto que difere o futebol de esportes mais "matemáticos" como o basquete, basebol ou natação.
Um atacante que se aproxima da área defendida do adversário pode recuar a bola, fazer um lançamento, cavar uma falta ou driblar os defensores. Isto é decidido inconscientemente em uma fração de segundo.

Se houvesse uma fórmula para isto, qualquer um fisicamente apto poderia estudá-la, virar um Neymar e ganhar milhões por mês.

As peneiragens onde milhões de garotos com talento tentam a carreira no futebol e só meia dúzia se tornam astros prova que o segredo da coisa não é equacionável como querem alguns.

A única coisa na vida que acho que sou profundo conhecedor é futebol , até porque como você disse não tem grandes mistérios . Além disso até os anos 90 assisti a maioria dos clássicos no maracanã , não só os do Vascão .

Spider

Acauan disse: Exato!

E é isto que difere o futebol de esportes mais "matemáticos" como o basquete, basebol ou natação.
Um atacante que se aproxima da área defendida do adversário pode recuar a bola, fazer um lançamento, cavar uma falta ou driblar os defensores. Isto é decidido inconscientemente em uma fração de segundo.

Se houvesse uma fórmula para isto, qualquer um fisicamente apto poderia estudá-la, virar um Neymar e ganhar milhões por mês.

As peneiragens onde milhões de garotos com talento tentam a carreira no futebol e só meia dúzia se tornam astros prova que o segredo da coisa não é equacionável como querem alguns.

- Porisso que sou contra a contratação de um técnico estrangeiro, não temos que imitar o jogo europeu, temos que estudá-lo para desenvolver formas de anulá-lo, Gana, EUA e a Argentina deram bastante trabalho para os Alemães, até o Felipão tinha conseguido isso na copa das confederações.

- Estou lendo algumas coisas, analisando outras, parece que o 7x1 foi resultado da conjunção de vários fatores, começamos a tomar aquela goleada na convocação, não havia ninguém para substituir Neymar e o Tiago Silva.

Abraços,

Acauan

Spider disse: - Estou lendo algumas coisas, analisando outras, parece que o 7x1 foi resultado da conjunção de vários fatores, começamos a tomar aquela goleada na convocação, não havia ninguém para substituir Neymar e o Tiago Silva.

Uma explicação simples é que o Brasil chegou à semifinal com um time que não tinha condições de passar das oitavas e pagou o preço.

Spider

Acauan disse: Uma explicação simples é que o Brasil chegou à semifinal com um time que não tinha condições de passar das oitavas e pagou o preço.

- Nunca foi um time, era um bando que (ao que parece) dependia do Tiago Silva e do Neymar para funcionar, para substituí-los mudaram o posicionamento de outros 3 jogadores, então ficou mais bando ainda, metade do time nunca tinha jogado naquele esquema na vida, o David Luíz foi escalado para uma posição diferente da habitual, na hora do escanteio do primeiro gol ele correu para o lado errado e deu no que deu, depois desse erro ele se desestruturou, e já que ele era capitão, o bando afundou junto, não foi um erro apenas que gerou o desastre, foi uma combinação.

Abraços,

Luiz_Brown

Acauan disse: Uma explicação simples é que o Brasil chegou à semifinal com um time que não tinha condições de passar das oitavas e pagou o preço.

Eu já acho que teria sido melhor parar nas oitavas, pena que aquela bola do Chile acertou o travessão. Chile ou Colômbia teriam dado mais trabalho para a Alemanha, na minha opinião.
Sinceramente, eu sou neutro quanto ao futebol; é o único esporte no qual eu não torço a favor e nem contra o Brasil - em todos os outros esportes, eu torço como um louco (não por acaso, são os Jogos Olímpicos, e não a Copa do Mundo, o evento esportivo do qual eu mais gosto). Para mim, mesmo que Neymar e Thiago Silva estivessem em campo, a Alemanha, ainda assim, venceria o Brasil. Talvez não por 7 x 1, mas venceria, e acho que sem dificuldade.