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Individualismo ou Altruísmo ?

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Comentários

  • Ayyavazhi disse: Mas o que define o ato é a motivação e não seu resultado.

    Sei lá, talvez a definição do ato não esteja atrelada necessariamente à motivação. Acho que podemos analisar separadamente a motivação o ato e o resultado.
    O ato de doar valores parece ser sempre altruísta independente da motivação ou resultado; a motivação do doador pode ser egoísta ou neutra, o resultado pode ser bom ou mau dependendo do uso a que o receptor fará da doação.

    Ayyavazhi disse: O resultado sempre será o altruísmo. Até mesmo porque, para ser altruísmo, outras pessoas estarão envolvidas e a percepção delas é o bastante para consolidar essa definição.

    Como expus acima, o resultado pode ser danoso independente do ato altruísta. Isso é, o ato sempre será altruísta (doação) o resultado pode variar. As outras pessoas podem estar envolvidas para o bem ou mal.
    Ayyavazhi disse: Mas a motivação é única e exclusivamente sua. É algo que lhe pertence e faz parte de quem você é.
    Sim.
    Ayyavazhi disse: Mesmo que você possa influenciar outras pessoas a agir e pensar como você, todos estarão agindo e pensando como indivíduos, ainda que inseridos em um contexto social qualquer. Coletivamente, você está participando de algo maior e promovendo o bem de outros;

    Nem sempre, a influencia coletiva pode ser para o mal também.
    Ayyavazhi disse: Coletivamente, você está participando de algo maior e promovendo o bem de outros; individualmente, você sente prazer no bem que promove e esse prazer é sua motivação.

    Beleza se assim fosse sempre, nada contra o egoísmo que promove o bem coletivo. Mas quanto mais pessoas estão envolvidas, mais as chances de dar problemas.
    Exemplo (sim, é um exemplo tosco e extremo, mas), se você fosse muito rico e resolvesse doar por mero prazer e jogasse dinheiro pela cidade sem procurar saber para quem, o que aconteceria?


    Ayyavazhi disse: Irmã Dulce, Madre Tereza, Gandhi... Quantos nomes podemos citar? Quantas pessoas dedicaram a vida a ajudar o próximo? O problema aqui, Marcio, é entender egoísmo e ego através dos conceitos já arraigados em nossa mente; aquele lugar-comum onde o egoísta é o cara que só pensa em si mesmo e ego tem alguma coisa a ver com vaidade, orgulho, soberba, etc., etc., etc.

    Compreendo. Mas veja que nas minhas análises não estou usando esse conceito lugar-comum para o egoísmo e ego.
    Como disse antes o egoísmo não tem que ser necessariamente sempre ruim. E eu acho que ele não passa de uma interpretação para um dos instintos de sobrevivência que possuímos.

    (Em tempo: tenho uma certa cisma com a Madre Tereza, que pareceu, em certo ponto de sua vida, estar dominada por um egoísmo-narcisista exacerbado que deve ter-lhe proporcionado prazeres enormes às custas de pobres desgraçados. Enfim, ninguém é perfeito mesmo. Hahaha!)

    Ayyavazhi disse: Esse é um tema extremamente complexo e sutil, que já tratamos tempos atrás, lembra? Infelizmente o debate foi completamente destruído por Lord Voldemort (aquele que não se pode pronunciar o nome!) e eu decidi desistir dele. Falando francamente, foi até bom aquela interrupção desastrosa: aquele era um assunto mais que inapropriado para se desenvolver em um sítio ateísta.

    De fato, é tão complexo e sutil quanto o tema da moralidade e ética debatido em outro tópico.
    E não acho que seja um assunto inapropriado para ateístas, muito pelo contrário.

    Ayyavazhi disse: Mesmo em suas manifestações mais grosseiras, o egoísmo é uma necessidade primária. O tempo nos ensina a refiná-lo, tornando-o compatível com o convívio social.

    Sim. O egoísmo é como um bisturi, pode ser usado para salvar ou matar. Rsrsrs!

    Prazer em revê-lo!
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • Dr_Whooves disse: Isso me lembra aquele conceito anterior do tópico a Igualdade e a Inveja quando falei que as pessoas fazem uma doação sempre tem em mente se isso não vai comprometer elas em suas vidas.

    Nesse caso geralmente pensamos primeiro em nós, é o instinto egoísta agindo automaticamente; em verdade vos digo, é o instinto de autopreservação atuando.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • Silvana disse: Márcio... hahahaha

    Vc é muito bom nisso(um tipo de estruturação conceitual)... rs

    Se quiser saber o que estou falando... Tente adivinhar ou então pergunte, a menos que já saiba...rs

    Do que você está falando, madame?! Rsrsrsrs...
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • Dr_Whooves disse: Na vida todo ser humano quer ser reconhecido pelo seus talentos e pelo bem que fez a alguém: para nos sentirmos especiais e queridos. Não seria uma coisa tão religiosa vinda dos céticos, talvez porque estes não esperam tanto um retorno dessas ações, quando o fazem, talvez seja na maioria das vezes, pelo mais puro desprendimento e vontade. Também não estou afirmando que os religiosos não sejam capazes de tal atitude também.

    Hum! Esses dias um cara que rebocou um carro cheio de pessoas do meio das águas de março de Sampa, disse em entrevista que deus havia "tocado" o seu coração e ele então ajudou.
    Pensei aqui com os meus botões ateísta: "Então quer dizer que ele só ajudou por imposição de deus? Não foi por vontade própria?"


    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • emmedradoemmedrado Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Pensando bem , tudo que fizermos ou façamos é individualista essa é a realidade .No fundo estamos pensando em nossos benefícios , mesmo que seja só para nos sentir bonzinhos . Mesmo ofertar a própria vida em favor de outra pode decorrer deste sentimento . O altruísmo é uma ilusão .
    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Dr_Whooves disse: Na vida todo ser humano quer ser reconhecido pelo seus talentos e pelo bem que fez a alguém: para nos sentirmos especiais e queridos. Não seria uma coisa tão religiosa vinda dos céticos, talvez porque estes não esperam tanto um retorno dessas ações, quando o fazem, talvez seja na maioria das vezes, pelo mais puro desprendimento e vontade. Também não estou afirmando que os religiosos não sejam capazes de tal atitude também.

    Não foi bem isso que eu quis dizer. Um ateu nunca esperaria recompensas por uma bondade praticada, como se poderia esperar de um crente. O que eu disse (e não deveria dizer aqui) é que o ateu, praticando todo o seu ceticismo e descrença, está vivendo seu “caminho até Deus”, como eu costumo repetir. Não existe tratamento diferente para religiosos e ateus, mesmo que o script possa mudar um pouco. Você e eu estamos na mesma estrada e o que fizermos durante essa jornada não terá o poder de alterar o movimento que foi iniciado. Você brinca de ser ateu e eu brinco de ser religioso, e nos sentimos bem com nossas “escolhas”. Tudo uma grande brincadeira.


    Dr_Whooves disse: Eu também não acho errado que pessoas façam a caridade para esperar "algo em troca". Como muito bem colocado pelo senhor nós vivemos em sociedade em que em certas circunstâncias precisamos de ajuda de alguém para conseguir alcançar objetivos ou escapar de apuros.

    Senhor? Quem? Eu? Credo...

    Eu também não acho errado. Quem pode e quer ajudar, ajude. Não há mal algum em praticar a caridade, mesmo que o resultado possa fugir ao seu controle, mesmo que sua motivação seja egoísta, mesmo que... Ah, é muita coisa. Sim, podemos ajudar ao próximo. Isso basta por enquanto. Temos muito o que aprender e saberemos, na hora certa, quando abandonar velhos apegos. No momento, com o mundo que temos, está tudo certo com a caridade.


  • AyyavazhiAyyavazhi Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Marcio disse: O ato de doar valores parece ser sempre altruísta independente da motivação ou resultado; a motivação do doador pode ser egoísta ou neutra, o resultado pode ser bom ou mau dependendo do uso a que o receptor fará da doação.

    Você trouxe um elemento novo ao debate: o uso que o receptor fará da doação. Quem nunca deu dinheiro a um menino de rua, sem saber se ele iria comprar pão ou cheirar cola? Esse é outro aspecto do “resultado” e sobre o qual não temos controle. Eu não poderia mensurar quantas vezes fui criticado por fazer isso. Algumas vezes, mudei de atitude: não dei o dinheiro, mandei que ele pegasse o alimento que quisesse no supermercado e eu pagaria. Isso resolveu o problema? Não, porque o consenso é que o viciado autêntico vai vender tudo o que ganhou e vai comprar drogas ou bebidas com o dinheiro da venda. E aí? Não tem uma solução fácil. Se você quer doar, faça-o. Seja quem você é. Mas nunca saberemos quanto de bem ou de mal estamos produzindo.
    Marcio disse: Como expus acima, o resultado pode ser danoso independente do ato altruísta. Isso é, o ato sempre será altruísta (doação) o resultado pode variar. As outras pessoas podem estar envolvidas para o bem ou mal.

    Sobre o resultado, concordamos. Eu me expressei mal, talvez. Referia-me ao resultado da motivação, ou seja, o próprio ato. Quando você tem um desejo ou sente um impulso de fazer algo, isso ainda não é uma ação. Quando esse desejo se materializa, temos aí o resultado (o próprio ato) daquela motivação inicial, que poderia, como de fato acontece, nunca ter sido praticada. Uma vez que se tornou uma ação concreta, produzirá resultados e, em relação a esses, pouco ou nada poderemos fazer. É como atirar uma flecha. Você pode ter todo o cuidado do mundo ao fazer a pontaria mas, uma vez lançada, você não tem mais nenhum controle sobre o que acontecerá.

    Quanto às pessoas envolvidas, preciso esclarecer: eu me referia ao fato de que um ato altruísta precisa de outras pessoas para existir (teoricamente). Eu não posso praticar o bem se não houver alguém que se beneficiará desse bem, assim como o médico não pode existir se não existir o doente. Aliás, essa questão do médico e do doente remete ao velho problema da interdependência entre o bem e o mal, mas isso já é outro assunto. Como eu dizia, não importa o que motivou o ato; as pessoas envolvidas, ou seja, aquelas que irão se beneficiar de sua gentileza ou que presenciaram o ocorrido, perceberão aquilo como um ato altruísta e essa percepção é suficiente para solidificar o conceito.

    Marcio disse: Nem sempre, a influencia coletiva pode ser para o mal também.

    Sem dúvida. Mas eu estava sendo específico. Estamos falando do altruísmo e eu posso motivar outras pessoas a agirem dessa forma.
    Marcio disse: Beleza se assim fosse sempre, nada contra o egoísmo que promove o bem coletivo. Mas quanto mais pessoas estão envolvidas, mais as chances de dar problemas.

    Assim como no exemplo do pedinte que faz mal uso da doação recebida, qualquer atitude egoísta pode produzir resultados positivos. Eu não estou demonizando o egoísmo, Marcio. E aposto meu salário que o Sybok também não. Estamos, no máximo, tentando desmistificar conceitos. Seria fácil conversar com um cara como você sobre esse assunto, e eu não teria tantos pudores, mas, em um ambiente público, não ouso tanto. E sem poder me aprofundar, eu talvez nunca seja totalmente compreendido, mesmo por você (a culpa não é sua!)
    Marcio disse: Exemplo (sim, é um exemplo tosco e extremo, mas), se você fosse muito rico e resolvesse doar por mero prazer e jogasse dinheiro pela cidade sem procurar saber para quem, o que aconteceria?

    Beleza, você volta a ampliar o horizonte do debate. Esse é um dos aspectos positivos de ter você na conversa. Eu já falei sobre isso em um tópico antigo, em nada relacionado a este. Mas a regra continua válida: esforço, sem direcionamento, é inútil. Então, não basta fazer o bem, temos que estar cientes de quando e onde esse ato faria a diferença. Doar a quem não precisa; doar a quem precisa mas fará mal uso; quantidade de pessoas envolvidas, aumentando a probabilidade de problemas, etc. Perceba que, em uma rápida conversa, inúmeras variáveis foram acrescentadas a uma questão que parecia já ser coisa resolvida. Pode-se fazer o mal praticando o bem, pode-se fazer o bem praticando o mal. E isso está longe de resumir ou encerrar a questão.

    Mas nem era essa a intenção inicial de minha intervenção neste tópico. Continuo apenas declarando que não existe altruísmo legítimo. Não da forma como entendemos.


    Marcio disse: Compreendo. Mas veja que nas minhas análises não estou usando esse conceito lugar-comum para o egoísmo e ego.
    Como disse antes o egoísmo não tem que ser necessariamente sempre ruim. E eu acho que ele não passa de uma interpretação para um dos instintos de sobrevivência que possuímos.

    O egoísmo não é ruim, tanto quanto o altruísmo não é bom, muito embora suas manifestações possam ser compreendidas dentro do limitado conceito de bem e mal. Minha natureza é altruísta e não vejo nenhum motivo para lutar contra ela. Se, por uma maior compreensão da vida, eu decidir renunciar a esse modelo, isso acontecerá sem conflitos. Hoje, seria conflitante, pois me falta a compreensão que acabei de mencionar. Tudo se resume a isso: ao que podemos ou não podemos compreender. Somos escravos da própria ignorância, vangloriando-se de uma liberdade que nunca tivemos.

    Marcio disse: (Em tempo: tenho uma certa cisma com a Madre Tereza, que pareceu, em certo ponto de sua vida, estar dominada por um egoísmo-narcisista exacerbado que deve ter-lhe proporcionado prazeres enormes às custas de pobres desgraçados. Enfim, ninguém é perfeito mesmo. Hahaha!)

    Nada sei sobre ela. Precisava de nomes para enfeitar o argumento e o dela me veio à mente. O que posso dizer, ancorado no pouco que aprendi, é que toda aquela caridade praticada (supondo-se que ela realmente o fez), apenas revela uma alma profundamente mergulhada em seus apegos, dos quais ela terá que se livrar um dia.
    Marcio disse: E não acho que seja um assunto inapropriado para ateístas, muito pelo contrário.

    Da forma como compreendo, sim, seria inapropriado. Lembre-se de meus pudores; eu nunca ultrapasso certos limites. Quando trouxe o tema para o fórum, não estava fazendo qualquer alusão à psicanálise, da qual nada conheço. Não sei e nem me importa saber quem emprestou o termo de quem, mas, quando falo em ego, estou sendo mais religioso do que você possa supor.
    Marcio disse: Prazer em revê-lo!

    Mais que um prazer, é sempre intimidante conversar contigo.


    Post edited by Ayyavazhi on
  • emmcri disse: O altruísmo é uma ilusão .

    Pode até ser uma ilusão boa. Mas, ilusão...


  • Silvana disse: Vc é um poeta ???

    Isso é uma ofensa aos poetas. Quando muito, sou um cara com um "estilo literário" meio ridículo. Mas creio que não sei escrever de outro jeito. Então...

  • Ayyavazhi disse: Não foi bem isso que eu quis dizer. Um ateu nunca esperaria recompensas por uma bondade praticada, como se poderia esperar de um crente. O que eu disse (e não deveria dizer aqui) é que o ateu, praticando todo o seu ceticismo e descrença, está vivendo seu “caminho até Deus”, como eu costumo repetir. Não existe tratamento diferente para religiosos e ateus, mesmo que o script possa mudar um pouco. Você e eu estamos na mesma estrada e o que fizermos durante essa jornada não terá o poder de alterar o movimento que foi iniciado. Você brinca de ser ateu e eu brinco de ser religioso, e nos sentimos bem com nossas “escolhas”. Tudo uma grande brincadeira.

    Eu assim não brinco: eu tenho meu "caminho" e você tem o seu. Eu só procuro complemento e tentar complementar com algo uma troca de informações. Entende?




    Ayyavazhi disse: Senhor? Quem? Eu? Credo...

    É uma forma de respeito que eu tenho com você, se estiver incomodado eu paro.

    Eu vejo alguns aqui como uma certa fonte de inspiração. Até não participava do fórum por não me achar grandioso o suficiente tempos atrás.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • emmcri disse: altruísmo é uma ilusão .

    Eu não diria que é uma ilusão e sim uma forma de união. Seja amizade ou mesmo respeito.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Ayyavazhy
    Saudações aos demais participantes

    Ayya, voltei. :)

    Depois de um tempinho(um dia) meio afastada do tópico e do fórum...

    Que belo dia para voltar... Sexta-feira 13... rs hahahaha

    Então...

    Ayyavazhi disse: Não foi bem isso que eu quis dizer. Um ateu nunca esperaria recompensas por uma bondade praticada, como se poderia esperar de um crente.

    Ayya, os ateus estão em uma esfera fatual diferente da maioria dos que ainda vivem atrelados ao sistema compensatório de ser...rs

    Mas, nem todos são tão orgulhosos que não saibam receber quando necessário. Eles são humanos como todo mundo.

    Ayyavazhi disse: Esse é um tema extremamente complexo e sutil, que já tratamos tempos atrás, lembra? Infelizmente o debate foi completamente destruído por Lord Voldemort (aquele que não se pode pronunciar o nome!) e eu decidi desistir dele.

    hahahaha.

    Hogwarts tbm presente no RéV ?!


    Bem, desculpas apresentadas... Silvana retornando as tréplicas prometidas. :)


    abraços fraternos a ti a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Ayyavazhy
    Saudações aos demais participantes

    Ayya disse: Silvana, em toda a minha vida, nunca houve um dia em que o “mundo físico” e o “mundo espiritual” estivessem separados. Porque, de fato, não estão. A separação existe no alcance do intelecto, nos limites de nossa capacidade cognitiva e na fragilidade da crença.

    Ayya, a dúvida é inerente ao espaço que se faz entre o nascimento e a passagem, muitos nem consciência(juízo) disso fazem...

    Vc pelo que percebo é alguém que lida bem com as circunstâncias do vento que refrigera no deserto da desesperança...

    Entendo que a crença seja algo construído a duras penas, pelo esforço daqueles que penetram em seu próprio consciente, principalmente quando o mesmo encontra-se esvaziado em certas ocasiões da vida... Em muitos desses momentos estamos no automático...

    Segue-se simplesmente no "escuro"... :)

    Ayya disse: Mas o que não sabemos e não conhecemos não deixa de existir ou de nos moldar apenas porque o ignoramos.

    Isto que falarei é apenas baseado em minha concepção espiritual... :)

    Ayya, a diferença entre nós os teístas e os Ateus. Encontra-se justamente nessa proposição, o que isso significa... Que diferentemente de nós, eles são muito mais retilíneos que nós os teístas... Nós ligamos o automático em alguns momentos da vida por conhecermos nossas limitações, confiamos simplesmente.

    Já eles nunca se permitem estar no automático...

    Ayya disse:

    Silvana disse: Vc é um poeta ???

    ayya respondeu: Isso é uma ofensa aos poetas. Quando muito, sou um cara com um "estilo literário" meio ridículo. Mas creio que não sei escrever de outro jeito. Então...

    Certo...rs Vejamos a próxima fala... :)

    Ayya disse: A fé é tão ilusória quanto a ausência dela. Nada há, no universo humano, que pertença à realidade. O que eu acho mais extraordinário nessa viagem sem fim, é o desafio de ter que renunciar a algo que conquistamos duramente para, em um futuro qualquer, descobrir que precisamos dele de novo. Enquanto durar nossa jornada nesse deserto, vamos entrar e sair infinitas vezes dos oásis necessários à nossa sobrevivência, pois essa é a natureza do movimento.

    Nossa, sem querer vc me deixou sem palavras com este pensamento destacado.

    "Nada há, no universo humano, que pertença à realidade".


    Complementando o restante do pensamento com a transitoriedade das necessidades humanas... Que sem as mesmas não somos definidos como indivíduos...

    Na verdade são as necessidades humanas que nos definem, já disse isso uma vez aqui, elas passam a moldar nossa individualidade pelo motivação dos desejos sobre as coisas materiais...

    Não sei se já experimentou algum tipo de meditação contemplativa... Sabe, aquelas em que vc se esvazia e pensa somente no momento em que está.

    Quando se dá conta de que o que realmente se apresenta em sua vida é o momento em si, mas vc não tem controle nem sobre ele nem sobre sua perspectiva proporcional ao tempo em que viveu até ali... Vazio, nesse momento inexiste a realidade...

    Essas contemplações me deixam um pouco melancólica... :(

    Faz tempo que não vou nesse terreno. Me sinto insegura por lá... rs

    ah, o egoismo... Sabe, aquela falsa sensação de que estamos no controle...rs

    Viu como vc é um poeta... Só os poetas conseguem arremeter os outros a mundos superlativos em uma dimensão proporcional a sua projeção mental...



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Márcio
    Saudações aos demais participantes


    Márcio disse:

    Silvana disse: Márcio... hahahaha

    Vc é muito bom nisso(um tipo de estruturação conceitual)... rs

    Se quiser saber o que estou falando... Tente adivinhar ou então pergunte, a menos que já saiba...rs

    Márcio replicou: Do que você está falando, madame?! Rsrsrsrs...


    Hahahahaha. Até agora nada, só conjecturas.. Mas, agora que tocastes no assunto...

    Márcio disse: Hum! Esses dias um cara que rebocou um carro cheio de pessoas do meio das águas de março de Sampa, disse em entrevista que deus havia "tocado" o seu coração e ele então ajudou.
    Pensei aqui com os meus botões ateísta: "Então quer dizer que ele só ajudou por imposição de deus? Não foi por vontade própria?"

    Márcio, o pacato cidadão referendado por vossa pessoa... Estava lá, com seu reboque, não estava fazendo nada, então... Natural que a justificativa dele fosse o divino, já que o dilúvio veio dos céus...rsrsrs

    Puxa, vc não dá refresco..rs

    O cara tinha que dar significado para o ato, melhor que fosse de outrem, afinal o pacato cidadão é humilde...rsrsrs Esse é o sentido do verdadeiro altruísmo, daí com a mão esquerda de forma que a direita não veja... ;)


    Obs.: Só não achei legal a fala sobre a Madre Tereza...rs Vc foi cruel com ela. :(



    Abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações a todos
    Saudações aos demais participantes


    Prezados foristas.

    Estava eu divagando sobre o enunciado do título, tendo em vista que não assisti ao vídeo da Ayn Rand...

    Porém, eu estava pensando uma coisa... O possível refinamento das concepções entre os conceitos expostos...


    O que me deixou intrigada, daí navegando na net... Achei esse texto...

    George H. Smith disse: Apesar do problema de conhecermos apenas um lado do desacordo deles, a carta de Rand a Hospers fornece uma excelente janela para a visão dela sobre altruísmo e auto-sacrifício, e como esses conceitos diferem de generosidade e benevolência.


    http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/ayn-rand-altruismo-diferenca-auto-interesse-sacrificio/



    Vejamos mais detalhes...

    Em “Conservatism: An Obituary” (um artigo baseado em uma palestra feita na Universidade de Princeton em 1960), Ayn Rand disse:

    O altruísmo diz que o homem não tem o direito de existir para si próprio, que o serviço aos outros é a única justificação de sua existência, e que o auto-sacrifício é seu maior dever, virtude, e valor moral. Capitalismo e altruísmo são incompatíveis; são opostos filosóficos; eles não podem coexistir no mesmo homem e na mesma sociedade.

    Continua...

    Em uma longa e detalhada carta a John Hospers (29 de Abril de 1961), Rand escreveu:

    Eu admirei sua ação porque foi generosa. Generosidade não é um sacrifício—é um presente ou favor maior do que o amigo envolvido poderia, em razão, esperar. Mas se sua ação tivesse sido motivada por um dever altruístico, eu não a teria admirado nem aprovado.

    Qual foi o ato de generosidade que Ayn Rand aprovou? Infelizmente, o volume publicado de Letters of Ayn Rand (ed. Michael E. Berliner, Duton, 1995) contém apenas o lado de Rand de sua correspondência com Hospers—uma situação que desagradou Hospers, que por vezes achou “que Ayn não apreendeu corretamente uma questão que eu havia abordado, e seu resumo do que eu disse por vezes não refletiu o que eu realmente disse”.

    Apesar do problema de conhecermos apenas um lado do desacordo deles, a carta de Rand a Hospers fornece uma excelente janela para a visão dela sobre altruísmo e auto-sacrifício, e como esses conceitos diferem de generosidade e benevolência.

    Parece que Hospers, na época um professor de filosofia na USC, havia (como Rand coloca) uma vez “passado duas noites inteiras datilografando a tese de um aluno” porque ele achou que o aluno havia sido “vítima de uma injustiça”, e Hospers “queria que ele conseguisse seu diploma”. Rand citou Hospers como segue: “e ainda, acredite em mim, foi um sacrifício, e minhas aulas sofreram um pouco, e eu também (fiquei sonolento por dias)”. Depois que Rand aprovou a ajuda dada por Hospers, ele ficou curioso sobre suas razões. Ela não se opunha ao auto-sacrifício, afinal?

    Como indicado na passagem citada acima, Rand respondeu fazendo uma distinção entre sacrifício e generosidade. Rand atribuiu a assistência “extraordinariamente generosa” de Hospers ao fato de que ele valoriza seu aluno, que havia sido vítima de uma “injustiça” anterior, e queria ajudá-lo a conseguir seu diploma. Esses eram valores pessoais para Hospers, coisas que ele valorizava mais do que o “desconforto” causado pela falta de sono. Sua ação não foi um “sacrifício”, porque ele não desistiu de um valor maior para o bem de um valor menor. (Como Rand escreveu em outro lugar, o sacrifício “é a renúncia de um valor maior para o bem de um valor menor ou de nenhum valor”).

    http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/ayn-rand-altruismo-diferenca-auto-interesse-sacrificio/

    Destaco essa frase:

    "Ela não se opunha ao auto-sacrifício, afinal?"


    Mas, pergunto a todos os que defendem que o altruísmo é incompatível com o capitalismo, e com o individualismo...


    Qual o nome que podemos atribuir como uma espécie de valor de juízo para essa frase :
    Como Rand escreveu em outro lugar, [o sacrifício “é a renúncia de um valor maior para o bem de um valor menor ou de nenhum valor”


    Altruísmo ???

    Ou seja, o professor Hospers, praticou o que exatamente ???




    abraços fraternos a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • emmedradoemmedrado Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Dr_Whooves disse: emmcri disse: altruísmo é uma ilusão .

    Eu não diria que é uma ilusão e sim uma forma de união. Seja amizade ou mesmo respeito.

    Todo ato altruísta está intimamente ligado a nossas interpretações de certo ou errado , bom o ruim, merecedor ou não , enfim... passa pelo nosso crivo e faremos se for de nosso agrado e só ! Mesmo que seja auto agrado .
    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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  • PercivalPercival Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down

    Silvana disse: Ayya, os ateus estão em uma esfera fatual diferente da maioria dos que ainda vivem atrelados ao sistema compensatório de ser...rs

    Mas, nem todos são tão orgulhosos que não saibam receber quando necessário. Eles são humanos como todo mundo.

    Como eu disse os ditos Ateus nunca esperariam nenhuma recompensa assim com tanta necessidade. Mas se você está necessitado de ajuda você vai recusar de alguém se importando com sua crença?



    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Saudações Percival
    Saudações aos demais participantes
    Dr.Whooves disse: Como eu disse os ditos Ateus nunca esperariam nenhuma recompensa assim com tanta necessidade.

    Vc fala por experiência própria ?! Por favor, não me leve a mal...

    Falei, pois a forma como vc colocou parece que todos os Ateus, não possuem nenhum tipo de fé... rs

    Mas se você está necessitado de ajuda você vai recusar de alguém se importando com sua crença?

    Não.



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Silvana disse: Vc fala por experiência própria ?! Por favor, não me leve a mal...

    Falei, pois a forma como vc colocou parece que todos os Ateus, não possuem nenhum tipo de fé... rs

    Eu falo de não gerar expectativa: simples. Expectativa leva a frustração.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

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