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Comentários
http://www.pagu.unicamp.br/sites/www.pagu.unicamp.br/files/colenc.04.a04.pdf
Sinceramente, este estudo não me parece lá muito confiável quanto à imparcialidade científica.
Cita um montão de artigos do Código Penal que foram revogados ou alterados como criminalização do adultério, uso do qualificativo "mulher honesta", crimes contra os costumes etc, revogações que se não estavam promulgadas na época da publicação do estudo, pelo menos já eram líquidas e certas. Prá não falar que coisas como criminalização do adultério já eram letra morta da lei há décadas.
Quanto aos casos de absolvições por legítima defesa da honra citados, em um país com dezenas de milhares de homicídios por ano a significância estatística da coisa se restringe a uma meia duzia de três ou quatro, vários deles julgados em primeira instância por juiz caipira de algum fim de mundo.
No mais, Jorge Amado contou em Gabriela, Cravo e Canela a história de um coronel do cacau condenado por matar a amante infiel, isto nos anos 20. Ficção ou não, deixa claro que já na época a idéia de legítima defesa da honra nem sempre colava, mesmo quando usada por um fodão.
E o exemplo do Doca Street é outro. O primeiro julgamento causou escândalo geral nos anos setenta, foi anulado e novo julgamento resultou em condenação.
No fim, sei lá, sinto cheiro da velha estratégia panfletária de sempre. Muita gente vai ver a capa deste artigo, ver a grife "Unicamp" estampada nele e sair por aí repetindo que "estudos provam que" a mulher brasileira vive sob opressão de um sistema jurídico e penal machista, mesmo sem ler uma página do dito cujo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A realidade é menos simples do que isso.
É de entendimento geral que crianças não tem suficiente experiência para decidir certas coisas que lhes dizem respeito, e que em princípio poderiam escolher caso fossem adultos.
A responsabilidade sobre essas decisões é transferida para a família, que deve zelar pelo desenvolvimento seguro dessa criança.
Também é entendido que embora a família deva gozar de considerável autonomia ao educar suas crianças, ela não pode dispor como quiser de seus poderes, e limites convencionais são estabelecidos, e violações se tornam substância para a intervenção judicial.
E mutilar os genitais de um garoto de 11 anos esta bastante fora desses limites.
Essa é uma questão espinhosa.
A minha opinião é a de que a intervenção de dispositivos de segurança e justiça da sociedade no funcionamento de uma família deve ser mínima, e devem sobretudo se restringir preservar a segurança física das crianças contra potenciais atos de violência perpetrados por seus pais.
Seria ideal preservar uma certa segurança psicológica e comportamental também, mas ao que me parece isso não é algo que possa ser procurado na prática, infelizmente.
Dessa forma, embora a adoção de crianças por adeptos de comportamentos aberrantes obviamente não seja apropriada, me parece que pouco possa ser feito no sentido de interferir na má educação e mau exemplo promovidos nas instâncias incidentais onde famílias chefiadas por essas pessoas acontecem espontaneamente.
Ou seja, embora seja algo extremamente repugnante, não penso que essas lésbicas devam ser impedidas de contaminar a mente do menino com idéias nocivas a respeito da sua masculina, ou festejar quando o menino responde a essa campanha desenvolvendo uma terrível aversão a si mesmo.
Infelizmente, a alternativa a permitir esse tipo de coisa seria a instauração de uma polícia de pensamento, e nesse instante teríamos algo potencialmente muito mais perigoso sendo proposto como cura. Acho que o máximo que poderíamos aceitar aqui é se o próprio garoto manifestasse sua indisposição a submeter-se ao ambiente de tortura psicológica promovido pelas safistas.
Mas quando a linha é cruzada no sentido de mutilar a criança de seus órgãos genitais, a intervenção torna-se plenamente justificável. Um ato de violência estaria plenamente configurado.
Não entendo o motivo pelo qual a referência que é feita a pedófilos em seu texto é "gays pedófilos". é óbvio que heterosexuais pedófilos são tão repugnantes quanto a pedofilia gay. Por que o outro lado também não é citado? Por qual motivo não cita-se os estupradores, os violentadores de todas as formas e os outros tipos de bizarrisses que existem no mundo indiscriminadamente. Que por sinal são problemáticas muito mais sérias do que o uso de piercing, por exemplo (só pra deixar claro: não gosto de piercings nem de tatuagens, mas gosto menos ainda de cair na infantilidade de pensar que todos devem ter preferências iguais às minhas).
O mais bizarro é a nossa incapacidade de colocar-nos no lugar dos outros. Tentem imaginar que vocês nasceram com o corpo de sexo oposto ao seu, olhem pra si e tentem ver um corpo de uma mulher (no caso dos homens), imaginem vocês sem seus pênis. Só a idéia disso me perturba absurdamente. Se, meu corpo fosse de uma mulher eu tenho convicção que seria muito infeliz comigo mesmo, sei que me sentiria como alguém que nasceu com uma deformidade genética. Quando alguém nasce com deficiência motora não se tenta fazer com que o deficiente apenas aceite psicologicamente sua condição, deve-se buscar apoio e tentar, de todas as formas possíveis, fazer o uso da ciência para a transformação do corpo do indivíduo para que ele tenha acesso a uma forma vida desejada. a situação dos trangêneros deve ser encarada de forma bem parecida.
A resposta para essa indagação é, obviamente, não. Imaginem que a sociedade é predominantemente homossexual, estaríamos realmente dispostos a transformar nossos desejos sexuais em algo oposto ao que nos agrada? Será que realmente conseguiríamos fazer isso, ou estaríamos apenas mascarando, através de tratamentos mentais, nossa real e imutável identidade sexual? Novamente fazendo uso do exemplo de ter um corpo de sexo oposto pensei o quão perturbador seria para nós homens heterossuais nascermos sem pênis, com um corpo feminino e ainda assim além de tudo sermos obrigados pela "moralidade social" a reprimir nosso desejo sexual por corpos femininos e nos adestrar de contra vontade a relacionarmos com outros homens buscando de alguma forma o prazer com eles a princípio inimaginável.
Mesmo se eu estivesse nas situações que eu exemplifiquei, tenho certeza, não preferiria fazer cirurgias para a mudança do sexo. Não gosto de cirurgias, não gosto da idéia de cortar meu corpo nem de tirar partes de mim mesmo (Acredito que eu me tornaria uma lésbica incorformada). Mas existe muita gente, como coragem suficiente, que está disposta a enfrentar os disafios pessoais, que prefere os cortes a uma vida de mentira, e que, principalmente, serão felizes dessa forma. Então, que sejam, felicidade sempre deve ser incentivada e apoiada quando não se está interferindo negativamente na vida alheia.
Quanto aos casos de crianças sendo indusidas a se caracteriazar como de sexo oposto ao próprio, concordo completamente com você. Inclusive penso que as questões de gênero não devam ser impostas de forma alguma durante infância. São muito comuns casos de meninas que têm caracteristicas comportamentais masculinas, mas se encontram apenas numa fase. Tão comuns também são os casos de meninas que têm características masculinas e de fato são lesbicas. Em nenhum dos dois casos acredito que a familia deva tentar tornar a menina mais feminina, independente dos pais a obrigarem ou não a agir da forma que eles desejam a sexualidade dela será a mesma. Obrigar um menino a ser masculino não o torna hetero, indusir um menino a ser feminino não o torna gay, os pais se frustram na tentativa de fazer com que o filho tenha a sexualidade dentro das expectativas pessoais deles e tornam a criança ainda mais confusa e sem aceitação pessoal. Um menino heterossexual que é incentivado/obrigado a ter imagem e atitudes femininas provavelmente se torna um adulto com sentimento de aversão à sua infância, regeição à sua própria família, além de, óbvio, não conseguir aceitar por completo sua sexualidade. Tudo isso acontece de mesma forma com filhos gays que são obrigados a assumir características típicas de garotos heterossexuais. Esses casos estão por toda parte, merecem toda uma atenção especial, são realmente muito sérios e as famílias precisam se tornar cada vez mais sensíveis para perceber aonde devem e não devem interferir.
A idéia de família é mutável, tanto espacialmente quanto temporalmente. Em grande parte oriente médio a família é constituída por um homem, várias esposas e seus filhos; Em muitas tribos indígenas da américa do sul a família é formada por vários pais, várias mães, e vários filhos, todos juntos; Na grécia antiga a além do núcleo familiar havia a relação que era incentivada entre os homens e seus respectivos mestres; E hoje novas formas de famílias começam a coexistir. Lutar contra tal mudança e evitá-la, além de irracional, é impossível. As pessoas devem agora discutir sobre como todos nós devemos conviver, como eles podem contribuir com a sociedade e como nós podemos contribuir com eles. Apontar características desagradáveis é muito fácil, por-se na posição de vítima fantasiando uma exclusão social, além de fácil, é patético. Difícil mesmo é cumprir o papel responsável de humano e jogar essas montanhas de intolerância fora.
O fato é que existem pessoas que estão se tornando muito mais realizadas dentro dessas novas extruturas familiares e isso deve ser valorizado. Devemos parar pra pensar o que realmente importa, se é a manutenção de valores cada vez mais arcaicos e incoerentes em relação à nossa atual realidade, ou o bem estar de muitos homens e mulheres que senham em ser quem eles querem ser?
Seria gay um homem se sentir atraído por ela? =|
e agora comofaz? :-))
Foto com vários exemplares do enigma, tirada da wikipédia:
Ainda bem que eu sei a verdade, ou corria o risco de dar uns pegas nessa moreninha do meio, se tivesse a chance.
E NÃO pesquisem por androgen insensitivity syndrome nas imagens do Google, sério mesmo.
ahah
e o caso contrario tbm existe? homem geneticamente mulher?
Não sei. Todo mundo começa a gestação como mulher e só vira homem se for XY e se o Y funcionar (o que não foi o caso dessas pessoas na foto).
Acho que a chance de alguém XX desenvolver características masculinas é menor porque não há um Y para dar pitaco.
E talvez algumas das outras quando eram mais novas.
Esse argumento não procede.
Os diferentes gêneros humanos são educados de maneira diferente. Essa assimetria os torna capazes de compreender suas próprias condições assimétricas.
Você não pode usar-se como exemplo, e imaginar-se subitamente inserido num corpo feminino, e dizer que é esse o universo de uma “criança homossexual”.
Salvo raros casos aberrações sômicas ou genéticas, crianças possuem genêros bem definidos, e devem ser educadas em conformidade com essa condição.
Suas personalidades e caráteres devem ser estimulados no sentido de aceitar aquilo que elas são.
Uma criança que fala que é uma garota na pele de um garoto deve ser orientada tanto quanto uma criança que fale que é branca quando sua pele é negra. Ela sofre de um transtorno de identidade tratável, mas é preciso antes concordar que há um problema ali.
Da mesma forma que é inadmissível que pais submetam seus filhos a tratamentos de “branqueamento”, é inadmissível que eles corroborem com essas fantasias transexuais.
Uma vez adultos, é entendido que pessoas são responsáveis e podem submeter-se a esse tipo de alteração grotesca se assim desejarem. Mas a educação de crianças é uma responsabilidade moral dos pais perante a sociedade.
A cor da pele é visível. Se uma criança negra diz que é branca, temos um problema mental.
Já o sentimento de identidade sexual, pelo menos até agora, depende do testemunho da pessoa e não temos dados para contestá-la.
O sexo é tão "visível" quanto a raça.
E o sentimento de identidade sexual é tão "invisível" quanto o sentimento de identidade racial.