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Comentários
Tornar a América grande de novo!
Ele está se lixando para o politicamente correto.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
E líder que mereça este título tem que ter essa visão. Veja-se o Roosevelt que deixou os japoneses atacarem pra gerar indignação do populacho e assim poder entrar na guerra que ele sabia ser necessária.
Agora esse: lambe o chão pro Putim não sujar a sola dos sapatos; deixou o IS formar um califado que se estende desde Kandahar até na costa da Libia a 2h da Italia!
SHAME ON AMERICA !
A mensagem que o embaixador japonês entregou ao secretário americano Cordel Hull, com atraso e para piorar o ataque começou uma hora antes do programado, chegou 20 minutos depois depois que as bombas começaram a cair sobre Pearl Harbour. Essa nota, veja bem, já tinha sido decifrada antes mesmo de os japoneses o fazerem. Só que ela NÃO ERA uma declaração de guerra e sim uma recusa das propostas americanas e um reconhecimento de que não viam mais sentido em continuar as negociações.
E o cargo de presidente dos EUA é castigo porque tem cão e castigo porque não tem cão desde que resolveram que agora mandavam no mundo. Se fazem, é porque fizeram. Se não fazem, é porque não fizeram. Então o Bush não tinha um pretexto para atacar o Iraque e se perguntavam como os EUA toleravam o seu sanguinário ditador. Então o Bush inventou essa de armas químicas e as petrolíferas por trás para dar um pontapé e deu no que deu: chutou o cara, mas não soube o que fazer para preencher o vácuo deixado.
E foi assim com a tal "primavera árabe", quando se apagou o Kadhafi e agora... tem alguém que manda na Líbia?
Sei lá o que o Trump vai fazer, mas uma coisa é certa: falar sentado é fácil, difícil mesmo é sustentar a mesma fala em pé.
Não esqueça que a frota tinha zarpado e desaparecido, então qualquer asno deduzia que estava en route; mesmo que, claro, não soubessem pra onde rumavam.
Ora Professor... eu sei que o Sr. acredita até no Crookes, mas isso é d+
O que acredito é que ele não esperava tanta eficácia do previsível ataque; isso sim.
Quanto ao Da'ish, ele jamais poderia ter deixado os caras se estabelecerem territorialmente numa área maior que a maioria dos países europeus. É a melhor plataforma de propaganda: a existência dum território, um éden real pros fanáticos ou desajustados do mundo moderno.
E a Líbia eles fizeram a [REMOVIDO EM RESPEITO AO ALTO NÍVEL DOS PARTICIPANTES DESTE SÍTIO] - justiça seja feita precipitação do Sarkozy contra a vontade do Obama que se viu obrigado...- então tem que consertarem agora. Como permitir os fanáticos controlando a costa @ 2h da Sicília?
27/1/41 Joseph Grew, o embaixador deles lá avisa o Dept° de Estado:
"The Peruvian Minister has informed a member of my staff that he has heard from many sources, including a Japanese source, that in the event of trouble breaking out between the United States and Japan, the Japanese intended to make a surprise attack against Pearl Harbor with all their strength...."
Claro que podia ser manobra diversionista ou os planos mudarem de janeiro até dezembro. Mas nada justifica manter a sede da frota despatrulhada e a guarnição desalertada, exceto a intenção de atrair um ataque.
Providências? Quais e por quê? O Grew recebeu a suspeita em janeiro, mas passou quase um ano inteiro e nada. E o Japão continuava negociando. Embora talvez Pearl Harbour pudesse ser atacada, os almirantes e engenheiros navais americanos achavam que os navios estavam relativamente seguros. Motivo? Quando se lança um torpedo de avião, ele caturra, ou seja, mergulha entre 15 e 20 metros e aí vem subindo à tona até mais ou menos dois metros abaixo do nível da superfície. Mas a baía de Pearl Harbour tinha apenas de 10 a 12 metros de profundidade. Um torpedo lançado de avião mergulharia inofensivamente no lodo. Também acreditavam que a maciça blindagem de convés segurariam as bombas. O que os japoneses fizeram? Desenvolveram um dispositivo de madeira na cauda do torpedo que impedia o caturro e as bombas, em vez das convencionais, foram substituídas por balas de canhão modificadas, que podiam varar o convés. Daí, deu o que deu. Os porta-aviões eram tidos pela vasta maioria dos almirantes como simples postos de gasolina flutuantes, cuja missão era mandar os aviões em patrulhas de observação e repelir ataques de outros aviões. Não eram vistos como navios de importância fundamental. Praticamente só Yamamoto os via assim. Por isso eles de fato saíram de Pearl Harbour por acaso no dia anterior ao ataque.
Foi instalado um radar na ilha onde fica Pearl Harbour, mas o sistema era primitivo e os operadores não tinham exatos conhecimentos de como lidar com a coisa. Ele não distinguia precisamente entre uma esquadrilha de aviões, nuvens de chuva ou um bando de pássaros. Quando os operadores notaram que havia o sinal de uma provável esquadrilha vinda do norte, informaram ao oficial encarregado do assunto. Este sabia que naquela manhã estava prevista a chegada de um esquadrão de bombardeios B-17 e, pensando tratar-se destes aviões, deu a resposta já clássica:
_ Não se preocupem com isso. Se vocês viram os aviões, é porque existem.
Este oficial não atinou para um fato fundamental: esta esquadrilha avistada vinha do norte, enquanto que a dos B-17 deveriam vir do nordeste.
O General Short, que era o comandante do exército em Pearl Harbour, tinha também suspeitas sobre a possibilidade de uma ação japonesa hostil, mas temia mais sabotagens locais e nunca pensou num ataque aéreo. Daí então mandou tirar os aviões dos abrigos e deixo-os lindamente enfileirados e vigiados por sentinelas. Foi um presente para os atacantes japoneses...
O Almirante Husband Kimmel havia falado das deficiências de Pearl Harbour e até falou em colocar redes anti-torpedo, mas os engenheiros argumentaram, com razão, de que isso restringiriam o tráfego na baía, já estreita de per si.
Como eu disse, os americanos conseguiram decifrar a mensagem japonesa antes da embaixada deles, mas essa mensagem NÃO ERA UMA DECLARAÇÃO DE GUERRA. O Marshall mandou uma mensagem para Kimmel e Short manterem Pearl Harbour em estado de alerta, mas em vez de fazer isso por rádio, mandou pelo telégrafo convencional, sem nenhuma indicação de urgência. Kimmel só recebeu esse telegrama (entregue por um nipo-americano) duas horas depois do ataque haver terminado. Seu valor agora era puramente histórico. Leu-a e jogou-a no lixo (podia ter guardado e vendido anos depois...).
Sabe, Balofo, OS JAPONESES ATACARAM. Era só disso que Rooselvet precisava. Se ele de fato soubesse com certeza de que o ataque seria em Pearl Harbour, é lógico que daria o alerta, pois se o ataque vinha do inimigo, então não fazia diferença para a ira americana se os navios foram atacados de surpresa ou em alto mar, preparados para o ataque. Com a arraigada crença de que os couraçados ainda eram os navios mais importantes de uma marinha, então ele não os sacrificaria só para deixar os americanos mais zangados.
Agora você, ao contrário de mim que leu sobre o assunto em diversas matérias, tem provas e documentos contundentes de que de fato Rooselvet conspirou contra seu país deixando o inimigo atacar sua importante frota?
É apócrifa essa entrada (pergunto sem sarcasmos visto ser um esperto - de novo sem sarcasmos...)?
SABATINA WW II - GUERRA NO PACÍFICO
ASSINALE V SE FOR VERDADE; F SE FOR FALSO; NS SE NÃO SOUBER
[ ] 10 julho - adido militar em Tokyo Smith-Hutton relata IJN estar praticando secretamente ataques com torpedos aerotransportados contra barcos na baía de Ariake. Esta sendo morfologicamente semelhante a Pearl Harbor.
[ ] Julho - adido militar no México reporta estarem os japoneses construindo mini-submarinos especiais. Concomitantemente em curso programa de treinamentos consistente em rebocá-los do Japão até ilhas próximas ao Hawaii onde praticavam manobras.
======================================== FIM DO TESTE ========================================
Cinturão de barcos e catalinas cobrindo um raio de 1000 NM.
Alerta da frota; principalmente disposição das munições & Flakartillerie.
Porque sim.
E daí que os japoneses estavam praticando testes com torpedos aerotransportados? No que isso soma 2 + 2 com Pearl Harbour? E se eram testes secretos, como o tal adido ficou sabendo? E não me consta que qualquer país, hoje ou no passado, faça testes públicos de armas em desenvolvimento. No máximo o que aconteceu foi que depois da I Guerra, William Mitchell queria que os aviões fossem valorizados e daí fez testes nada realistas para efeito de propaganda. Mas aí já é outra história.
Então o adido militar do México disse que os japas estavam construindo mini submarinos, mas no que isso faz pensar que se tratavam de armas destinadas a atacar Pearl Harbour?
Sim, o ataque foi planejado durante vários meses, assim como os outros ataques que se seguiram concomitantes a Pearl Harbour contra a Malásia, Wake, Guan, Indonésia, Filipinas, Tailândia...
Mas como o especialista é o Sr. estou lhe PERGUNTANDO se è vero.
Estavam praticando num lugar geograficamente semelhante a PH. Segundo li e lhe perguntei se vero; não conheço o Japão nem o Hawaii, muito menos essas plagas específicas.
Esse tipo de alienação é aceitável num Professor Universitário, não no Presidente e responsáveis pela segurança da America.
Porque estavam puxando-os pra lá...
ROUTE ALL TRANSPACIFIC SHIPPING THRU TORRES STRAITS. CINCPAC AND CINCAF PROVIDE NECESSARY ESCORT. REFER YOUR DISPATCH 230258.
Explicação do contra-almirante Richmond K. Turner, oficial de planificações bélicas da marinha:
“We were prepared to divert traffic when we believed that war was imminent. We sent the traffic down via Torres Strait, so that the track of the Japanese task force would be clear of any traffic.”
[Day of Deceit: the truth about FDR and Pearl Harbor, por Robert Stinnett; pg. 144]
_ Não é possível! Você deve estar se referindo às Filipinas!
_ Não, Cordell, é Pearl.
Yamamoto estudou os mapas e percorreu a costa japonesa até achar uma baía muito semelhante à de Pearl Harbour e ali concentrou os testes para o ataque. Tiveram até a meticulosidade de construir uma maquete das grandes para que os pilotos se familiarizassem com o alvo. Mas quer saber de uma coisa? Quando a frota zarpou para Pearl Harbour, SÓ OS COMANDANTES GRADUADOS é que sabiam para onde estavam indo. Nos navios embarcaram agasalhos de clima muito frio para despistamento. Os pilotos que iam fazer o ataque só se deram conta da coisa depois que o Almirante Chuichi Nagumo recebeu a mensagem código "Escale o Monte Niitaka". Aí então ele comunicou aos homens da frota que o Japão ia entrar em guerra contra os EUA e que o ataque ia ser feito sobre Pearl Harbour. Só aí eles ligaram os 2 + 2 sobre o treinamento que fizeram. Se nem os pilotos que estavam treinando entenderam que treinavam para atacar Pearl Harbour, por que algum estranho turista ou fazendeiros locais (que se queixavam de que o ronco dos aviões assustavam suas galinhas e elas pararam de botar) tinham obrigação de saber?
Puxando os mini submarinos para lá? Agora você viajou bem. Esses minisubmarinos eram acoplados a submarinos maiores, que os levavam até próximo do alvo. Mas que alvo seria esse? O tal adido militar mexicano estava viajando junto com a frota de submarinos japoneses?
A força tarefa japonesa seguiu por uma rota mais ao norte, onde não costumava haver tráfico marítimo, além de ser muito tempestuosa. As comunicações tinham um problema: os navios mais altos conseguiam captar mensagens vindas de Tóquio, mas os mais baixos e os submarinos não. Então usaram deste expediente: ao receberem as mensagens, os navios mais altos as retransmitiam para os outros em baixa frequência. Houve um navio de passageiros que passou perto da força tarefa e notou essa anomalia radiofônica, dando a entender que só poderia vir de alguém que queria passar despercebido. Ele chegou a Pearl Harbour antes do ataque fez esse comunicado. Mas como tudo o mais que aconteceu que poderia ter servido de alerta a observadores atentos, tal coisa não foi devidamente explorada.
Sabe, Balofo, várias coisas aconteceram no dia do ataque que poderiam ter servido de alerta aos americanos, mas por incrível que possa parecer, todas elas caíram no vazio da falta de experiência, do sentimento de invulnerabilidade, da crença de que os japoneses tinham marinha, exército e aviação que não seriam páreo para os equivalentes americanos, no engodo bem arquitetado para ir negociando e embromando, enfim, várias coisas que podem parecer absurdas hoje. Mas HOJE, quando já conhecemos os fatos e tudo (ou quase tudo) o que ocorreu e como ocorreu.
"Estar se lixando para o politicamente correto" é um atributo associado à autonomia intelectual. Mas não adianta ter autonomia intelectual quando há (quase) nenhuma intelectualidade. Trump conseguiu a proeza de desagradar esquerdistas e direitistas...
http://www.institutoliberal.org.br/blog/as-ideias-malucas-de-trump-ou-nem-todo-conservador-e-liberal-em-economia/
Em 25 de janeiro de 2016 Por João Luiz Mauad
As ideias malucas de Trump. Ou: nem todo conservador é liberal em economia
Muita gente boa, como meu amigo Nivaldo Cordeiro, acredita, sem maiores questionamentos, que, pelo simples fato de apoiar alguém autoproclamado conservador, está apoiando também o liberalismo econômico. Não é verdade.
Com o intuito de aproximar liberais e conservadores, criou-se um mantra segundo o qual todo conservador é um liberal em economia. Lamento informar que não é bem assim que as coisas funcionam. Assim como há liberais e liberais, há conservadores e conservadores. Assim como Ronald Reagan era, realmente, um ardoroso defensor do livre mercado (embora tenha aumentado os gastos públicos com investimentos maciços em defesa), há conservadores nem um pouco preocupados com livre mercado ou liberdade econômica, muito pelo contrário. Um desses é Donald Trump, candidato favorito disparado do Partido Republicano – e, portanto, da maioria dos conservadores americanos – à presidência dos EUA.
Já falei aqui sobre a xenofobia atávica de Trump, que julga os latinos e os muçulmanos seres inferiores, portadores de uma índole intrinsecamente criminosa. Muitos dirão, distraidamente, que a questão da imigração não tem nada a ver com mercado, o que é um equívoco, pois a liberdade econômica envolve não apenas a livre circulação de mercadorias e serviços, mas também de pessoas e mão-de-obra.
Infelizmente, entretanto, esta não é a única opinião de Trump em frontal desacordo com os ideais de liberdade econômica. O fanfarrão já se disse também favorável à taxação pesada de produtos importados (chegou a dizer que proporia taxar em 45% todos os produtos chineses) e à revisão de vários acordos de livre comércio recentemente celebrados entre os EUA e outros países, como forma de defender a indústria doméstica. No mesmo compasso, Trump defende a proibição de empresas nacionais de levarem suas linhas de produção para outros países (outsourcing), inclusive gigantes bem sucedidas como a Apple, cujas linhas de montagem, sob um eventual governo ditatorial de Trump teriam de ser trazidas de volta aos Estados Unidos, à força.
Mas não é só isso. Além de mercantilista empedernido e nacionalista xenófobo, Donald Trump também já demonstrou ter muito pouco apreço pela propriedade privada – a dos outros, é claro. Há poucos anos, depois de ver todas as suas ofertas de compra recusadas pela proprietária de um imóvel vizinho a um de seus hotéis, ele pretendeu, com o apoio de amigos na prefeitura de Atlantic City, desapropriá-lo, em nome do interesse público, pelo simples motivo de achá-lo … feioso. Felizmente, a justiça americana bloqueou a pretensão de Trump e seus asseclas instalados na prefeitura daquela cidade, mas o episódio dá uma boa amostra do que ele seria capaz de fazer com o poder presidencial nas mãos. (Cruz credo!)
Em resumo, nada contra o fato de os conservadores tupiniquins apoiarem e/ou torcerem pela vitória de Donald Trump ou qualquer outro candidato do GOP ao governo americano, bem como defenderem suas ideias antiliberais, mas, por favor, dizer que o bufão de topete amarelo defende a liberdade econômica, aí já é um pouco demais. Aliás, se me permitem a comparação, Trump só não é menos antimercado que o comuna Bernie Sanders.
PS: por favor, me poupem daqueles comentários de estar semeando a discórdia entre a direita tupiniquim. Não vou deixar de dizer o que penso a pretexto de um fusionismo descabido, apenas para “combater o inimigo comum”. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Agora que a humilhação pela qual a America passa por causa do underdog Obama ajuda ele, isso é certo.
Os outros 2 candidatos são até piores, apelando pra religiosidade interiorana deles lá.
A menos pior é a Hillary...
Como alguém - digamos na America onde têm armas...- que queira pegar um ladrão: deixa todas portas e janelas destrancadas e fica armado esperando... mas não sabe por onde o ladrão vai entrar.
E dia 10/7 o adido americano em Tokyo avisou Washington disso...
Não viajei, li cá sentado:
"The US Military Attache in Mexico forwarded a report that the Japanese were constructing special small submarines for attacking the American fleet in Pearl Harbor, and that a training program then under way included towing them from Japan to positions off the Hawaiian Islands, where they practiced surfacing and submerging."
E "casualmente" 1h depois que eles zarparam a marinha redirecionou o trafego pro sul...
Os caras só não botaram o Mulla e família na cadeia por não terem uma prova que o ligue DIRETAMENTE à roubalheira, mas vai chegar o momento que não vai mais ter explicação, certo?
Pois bem, o Rooselvet sabia que o povo americano era contra entrar em guerra para salvar os europeus de Hitler e Mussolini e não estavam nem aí com as atrocidades que os japoneses cometiam contra os chineses. Mas quando quebraram a vidraça da janela deles, aí a coisa fedeu. Se Rooselvet soubesse que Pearl Harbour seria atacada, então mandaria a frota e o exército entrar em estado de prontidão de ataque. Deixar que os navios e aviões fossem destruídos não ajudaria em nada no combate aos japas. A sorte é que o ataque a Pearl Harbour não foi decisivo quanto poderia ter sido. Os japoneses tinham de destruir os tanques de combustível e os estaleiros, pois se fizessem isso os navios demorariam mais para serem reparados e o resto da frota teria de retornar à costa oeste pois sem aqueles tanques, Pearl Harbour estaria inutilizada como base, mesmo que todos os navios e aviões acabassem intactos.
Então em 10 de julho o adido americano avisou que os japas construíram maquete idêntica a Pearl Harbour e que lá se faziam manobras militares e ele ligou os dois mais dois? Será que os japas, que tinham uma polícia militar aos moldes da Gestapo iriam deixar os tais adidos circularem tão livremente assim até mesmo em áreas sensíveis?
E como é que este adido mexicano SOUBE que os tais submarinos foram projetados para atacar Pearl Harbour especificamente, inclusive dos programas de treinamento, etc e tal? Só se os japas houvessem contado a ele. O cara me parece bem informado demais.
Não retornou para o sul. A frota seguiu quase no mesmo paralelo até posicionar-se a 300 km ao norte do Havaí.
Defensor DEMAIS. O Lee Iacocca em sua autobiografia fala da falta de uma posição mais firme dos americanos em relação aos que não rezavam por essa cartilha de livre mercado. E cita como exemplo o Japão, que mantinha um controle artificial de desvalorização do iene e assim garantir preços altos para os importados e preços baixos para o que exportava. E não media canalhice para isso. As batatas fritas americanas eram classificadas como "alimento industrializado" e sobre elas incidia um imposto de 25%. Mas como os japas gostaram delas e a importação começou a aumentar muito, então os gerentes da economia reclassificaram-nas como "confeitos", sobre os quais incidia 35% de imposto. Os cigarros americanos só podiam ter comerciais veiculados em inglês. O que o Lee defendia não era protecionismo e sim reciprocidade. Então se o Japão adotava tais práticas, os americanos deveriam responder na mesma moeda. Assim os carros japoneses deveriam ter seus comerciais falados apenas em japonês. E o Lee faz a gozação:
_ Queria ver como se diz "Oh! What a feeling!" em japonês...
Nós aqui brasileiros também nos ferramos nessa. Quanto tempo levou a bronca sobre os subsídios ao algodão para a OMC tomar uma posição?
Ele queria que atacassem e sabia que atacariam. Mas não onde, exatamente que dia; nem esperava tanta eficácia dum ataque, i.e.,tantos mortos. As belonaves que eles deixaram lá eram praticamente sucata; o problema eram as vidas...
Não falei em maquete: mas que coisa! Dia 10 July o Smith-Hutton avisou estar a IJN treinando ataques com torpedos aerotransportados contra grandes navios na tal Ariake Bay, a qual é (segundo dizem, já lhe disse que não conheço) parecida com Pearl Harbor.
Nesse caso qualquer asno conclui que 2 + 2 = 4
Não é adido mexicano: é adido americano NO México.
Sim; bem que poderia ser um despiste. Lembra naquele clássico filme Midway quando o enviado de Washington diz pro Chester Nimitz que as informações são detalhadas d+ portanto deve ser pega-ratão?
Ele responde que o feeling dele, &c...
Mas se eles não estivessem tentando atrair um ataque japonês pra gerar indignação no populacho teriam se precavido por via das dúvidas, conforme lhe expliquei acima.
O Rooselvet decerto NÃO queria nenhum ataque, mas sabia que só uma coisa assim faria o povo americano aderir à Guerra. Agora se ele não sabia nem o dia e nem o local em que os japas atacariam, então não se pode acusá-lo de traição ao povo americano. Simplesmente soma zero. Era possível que os japoneses entrassem em guerra contra os EUA? Sim, mas os americanos achavam que estavam por cima, pois sua marinha era bem maior e tinham o preconceito de achar que os japas não tinham inteligência e tecnologia para produzir armas melhores que as da marinha e exército americanos. Isso sem contar que, principalmente os oficiais graduados da marinha ainda viviam com os conceitos da Primeira Guerra na cabeça, achando que as batalhas navais iam ser resolvidas na base de tiro de canhão.
Só foram se dar conta de que essas ideias estavam ultrapassadas quando seus poderosos couraçados foram afundados por bombas e torpedos. Aí então caiu a ficha e só completaram os couraçados que estavam em construção nos estaleiros (os quatro Iwoa - dois foram cancelados e a classe Montana nunca saiu do projeto) e passaram a investir nos porta aviões.
Havia 87 navios em Pearl Harbour no dia do ataque. E embora alguns couraçados fossem velhos, eles continuaram servindo na guerra, mas raramente na função para a qual foram originalmente projetados. Sua função passou a ser dar apoio ao desembarque das tropas.
O ataque a Pearl Harbour foi uma mancada tão desastrosa no final, pois além de deixar os americanos putos da vida, também proporcionou a plena adoção do porta aviões como navio capital na Marinha Americana. Já na Marinha Japonesa, por incrível que pareça, a maioria dos almirantes ainda achavam que travariam batalhas com navios contra navios... Kenzaburo Hara, oficial que sobreviveu à Guerra, disse ironicamente:
_ O presidente Rooselvet deveria ter nos dado medalhas!
Você fala coisas das quais não se tira nada conclusivo. Então o tal Smith mandou a mensagem no dia 10 de julho avisando que havia um treino de bombas e torpedos aerotransportados contra navios numa baía japonesa. Agora quanta gente além de Yamamoto sabia que essa baía se parecia com a de Pearl Harbour? Se nem os pilotos que estavam treinando deram conta disso, por que o tal Smith daria? Ele teria de conhecer a baía de Pearl Harbour por voo e fazer o mesmo naquela. Os japas permitiriam isso?
Ah! Então era um adido militar americano NO MÉXICO. Piorou: se nem estava sondando o litoral japonês para ver o que os japas faziam, como ele ficou sabendo de mini submarinos a serem enviados a Pearl Harbour?
Quanto ao Nimitz aí, já é outra história. Havia uns caras bons, conhecedores do idioma japonês e que formaram uma equipe de criptoanalistas para tentar decifrar os códigos usados por eles. Eles conseguiam obter, de um submarino japonês afundado perto do litoral australiano, uma tabela de logaritmos que permitiu entender a natureza do sistema de código. Assim então começaram a ler as mensagens que eram trocadas entre o alto comando japonês e os comandantes de frota. O Chuichi Nagumo, o tal que comandou o ataque a Pearl Harbour e comandou outras operações navais no Índico notou que o fator surpresa estava sempre com o inimigo e relatou a sua desconfiança de que o sistema de código deles teria sido quebrado. Mas o comando naval, em sua arrogância, achou que isso era besteira. Foi aí que se ferraram.
Na batalha do Mar de Coral, os americanos já estavam prevenidos e o resultado desta batalha ajudou a selar o destino da seguinte, em Midway. Os criptoanalistas já tinham feitos muitos progressos, mas tal como no alto comando japonês, medalhões do almirantado em Washington não os levavam muito a sério. Eles já sabiam que o código AF que os japoneses usavam era referente a Midway, mas como convencer os caras disso? Foi aí que ele recorreu a um estratagema: mandou que o comando do atol enviasse uma mensagem não codificada, dizendo que estavam com problemas na estação destiladora de água. E aí então os japoneses mandaram uma mensagem codificada dizendo que "AF está com falta de água". Só aí foi levado a sério. Outro golpe de sorte foi que os japoneses mudavam as tabelas de tempos em tempos para preservar o segredo do código. Quando isso acontecia, os criptoanalistas tinham de rever a coisa e relacionar as mensagens criptografadas com eventos até poderem ler as mensagens novamente. Pelo fato de vários navios não terem podido receber a nova tabela devido à distância, a mudança foi adiada até o dia 28 de maio. Mas a essa altura, os dados sobre o ataque a Midway estavam sobre a mesa.
É isso.
Viu ontem a babá em Moscou? Tendo eles um território gigantesco, é a melhor fonte de propaganda.
Inverteu as bolas! O menosprezo - talvez por causa das lendas acerca dos tais samurais e a sandice do tal bushido... - e a expectativa duma da batalha decisiva a ser travada via canhonaços na superfície por encouraçados era o fulcro da doutrina IJN!
Pois é... mas diz que sabia. É claro que lhe relato o que li.
Os pilotos não se deram conta porque não conheciam Pearl; como nem eu nem o Sr. (suponho...).
Evoque o espírito dele se acaso ainda não reencarnou e pergunte. Se vocês entendem árabe, vão entender um americano que aliás deve falar mexicano, certo?
É claro que todas essas informações bem que poderiam ter sido difundidas pela inteligência nipônica pra desviar do verdadeiro objetivo. Mas por via das dúvidas... nada justifica deixar completamente desguarnecido e sem alerta exceto a intenção de facilitar as coisas pra IJN.
Bem como a casualidade dos porta-aviões não terem sido deixados lá...
Ainda que nesse caso achassem que o alvo não seria Pearl, nada justifica não terem se acautelado lá também. Aliás se acautelaram sim: tiraram o que prestava que eram os porta-aviões.
Claro, INTERNET é INTERNET então S/Pessoa ainda tem o recurso de alegar montagem...
Se chamava (Dr. - médico?) Ricardo Shreiber o diplomata peruano que dia 7 de janeiro contou ao 3° secretário da embaixada Mr. Max Bishop ter escutado sobre planos p/atacar Pearl.