Donald Trump consolida seu favoritismo rumo à Casa Branca Este trecho é parte de conteúdo que pode

Acauan

Gorducho disse: Ainda que nesse caso achassem que o alvo não seria Pearl, nada justifica não terem se acautelado lá também. Aliás se acautelaram sim: tiraram o que prestava que eram os porta-aviões.

Esta ideia é consequência de se olhar os fatos em retrospecto.
No início da guerra do Pacífico tanto americanos quanto japoneses ainda acreditavam no poder dos encouraçados, mesmo cientes de que os novos senhores dos mares eram os porta aviões.
E a Frota americana do Pacífico perdeu praticamente todos os seus encouraçados em Pearl Harbor. Recuperou-os rapidamente porque os japoneses cometeram a mancada, dentre outras tantas, de não bombardear os estaleiros.

Gorducho

'It is also clear that there were 8 "old and useless" battleships in Pearl that day because one of our most respected and talented admiral ordered three of them to proceed under normal schedule and return to harbor on the 6th.'

[The Times-Herald, Washington, D. C., Thursday, September 28, 1944
THE TRUTH OF PEARL HARBOR
(AN EDITORIAL)]
http://www.ibiblio.org/pha/myths/Missing_Carriers.html

Obs: o sentido geral do editorial é defender a estratégia alegando que estava tudo conforme previas programações e que os porta aviões foram ordenados engajar a força tarefa japonesa.
É alegado que o ENTERPRISE não retornara como previsto por causa de mau tempo.
Claro que é um editorial escrito ainda sob censura de guerra.

Repito:
i) não acredito que eles soubessem com certeza que era Pearl o alvo;
ii) eles não esperavam um ataque tão destrutivo - fosse onde fosse, particularmente no que concerne às casualidades - e que poderia ter sido muito pior conforme é notório.

Acauan

Gorducho disse: i) não acredito que eles soubessem com certeza que era Pearl o alvo;

Alguém deve ter cogitado um ataque a Pearl Harbor, mas a hipótese de que uma força naval se deslocaria por quase 7.000 km para enfrentar uma esquadra inteira parecia ousado demais para ser considerado ameaça séria.
O imenso erro foi não terem percebido antes que aquela era a guerra do tudo ou nada, como provaram os alemães no ataque pelas Ardenas, outro ousado demais para ser considerado.

Gorducho disse: ii) eles não esperavam um ataque tão destrutivo - fosse onde fosse, particularmente no que concerne às casualidades - e que poderia ter sido muito pior conforme é notório.

Nem os japoneses esperavam uma vitória total como foi e ironicamente esta foi a ruína deles.
A certa altura o triunfo parecia tão glorioso que os almirantes não quiseram macular o momento com uma terceira onda de ataque que poderia ter mudado o rumo da História.

Acauan

Judas disse: E os reservatórios de combustível.

E a base de submarinos.

Os quatros erros fatais dos japoneses permitiram aos americanos virar completamente o jogo apenas seis meses depois do ataque com a vitória espetacular em Midway:
- A ausência dos porta-aviões, que até evidência em contrário foi pura sorte;
- Os depósitos de combustível, que deveriam ter sido atacados na terceira onda;
- Os estaleiros, que sabe-se lá porque deixaram inteiros e não apenas repararam em tempo recorde os encouraçados avariados em 07 de dezembro, como fizeram o mesmo com o porta aviões Yorktown que sofreu danos no mar de Coral, foi consertado e atuou decisivamente na vitória em Midway;
- E não atacaram a base de submarinos, que ficaram livres tanto para defender as ilhas havaianas no primeiro e mais dramático momento da guerra, quanto para fustigar a esquadra japonesa quando o jogo virou.

ENCOSTO

Sobre porta aviões, parece que a URSS jamais pensou em ter um. Agora a Rússia também não. Os generais consideravam dispensáveis, lentos, vulneráveis.

Acauan

ENCOSTO disse: Sobre porta aviões, parece que a URSS jamais pensou em ter um. Agora a Rússia também não. Os generais consideravam dispensáveis, lentos, vulneráveis.

Os soviéticos mantiveram durante os anos 70 a 90 o Kiev e o Minsk, dois porta-aviões pequenos.
Nunca foram além disto porque no contexto da Guerra Fria não poderiam alegar uso defensivo da arma em um país que não tem costas oceânicas abertas.

Gorducho

Acauan disse: Alguém deve ter cogitado um ataque a Pearl Harbor, mas a hipótese de que uma força naval se deslocaria por quase 7.000 km para enfrentar uma esquadra inteira parecia ousado demais para ser considerado ameaça séria.

É como eu digo: o Roosevelt queria um ataque e sabia que atacariam, então deixaram todas as portas e janelas da casa desaferrolhadas pro ladrão poder entrar e ser preso.
E devem ter tido sim informações do zarpe da frota, vista a vacant sea order. Note-se que é bem pro sul, liberando o caminho da IJN pra vários alvos.

Gorducho

Dia 15 acho que ele liquida a fatura...

Botanico

Não é dia 15, ao que parece é dia 30 de novembro de 1941. Infelizmente não dá para ler as letras menores para entender o contexto do anúncio ou ver onde está o corpo da notícia. Pode-se tanto entender que a frota zarpou para manobras (nas Ilhas Marianas, por exemplo) ou para um ataque, mas iria atacar o Havaí ou as Filipinas ou outro lugar qualquer?

Você fala que deixou portas abertas... Mas na mentalidade desse pessoal conservador, um ataque DEVERIA ser feito à base de tiros de canhão. Então não tinha como uma frota se aproximar de Pearl Harbour sem ser vista, pois teria de aproximar-se até uns 20 km para chegar ao alcance de tiro. Parece-me Gorducho, que você não entende o contexto do poder da fé em doutrinas feitas e consagradas. Vários anos antes do ataque japonês, um almirante americano, Frank Schofield, levou os recém construídos porta aviões Lexintown e Saratoga para uma manobra ao norte do Havaí e com os biplanos da época, foi lançado um ataque simulado sobre navios em Pearl Harbour e o resultado foi que se entendeu que os atacantes tiveram pleno êxito. Isso deixou os almirantes muito constrangidos, mas aí esse almirante se aposentou e havia outras coisas a tratar naquela época serena de paz e então o assunto foi convenientemente esquecido. Mas não por Yamamoto que sabia muito bem o valor do poderio aéreo.

Gorducho

É do dia 30. O ponto é que os americanos estavam plenamente cientes da probabilidade dum ataque, não importa aonde.
Eu não posso lhe obrigar a acreditar em algo que não quer, Professor. Se quer crer na versão oficial, contra todas as evidências é um direito seu, claro.

Botanico disse: Mas na mentalidade desse pessoal conservador, um ataque DEVERIA ser feito à base de tiros de canhão. Então não tinha como uma frota se aproximar de Pearl Harbour sem ser vista, pois teria de aproximar-se até uns 20 km para chegar ao alcance de tiro.

Bem pensado! Daí fecha com o que eu digo: eles jamais esperavam tanto dano e muito menos tantas mortes. Talvez esperassem mesmo um ataque principalmente a canhonaços e mini submarinos, seja em Pearl seja noutro lugar; que causasse talvez nem 10% das mortes (que foi o trágico imprevisto da armadilha).
Ou algum desembarque de tropas...

Não é Harbour Professor: Harbor (numa boa, não se magoe...).

Gorducho

Botanico disse: Não é dia 15

Eu estava me referindo ao Donald!
Do GOP ele é o menos ruim.
Por sorte a Hillary está se distanciando do comunista...

Fernando_Silva

Gorducho disse:
Não é Harbour Professor: Harbor (numa boa, não se magoe...).

Os americanos preferem 'harbor', mas o resto do mundo usa 'harbour'.
Como a base era americana, supõe-se que o nome usado seja 'harbor'.

Gorducho

Sim,
Pearl Harbor Naval Shipyard
667 Safeguard St., Ste. 110, Code 1160
Pearl Harbor, HI 96860-5033

Que eu saiba ocorreu esse afrancesamento do latim devido à invasão (Hastings); então no inglês britanico é harbour. Eu escrevo harbour na vida real genericamente falando dum acidente geográfico.

emmedrado

‘Desonestidade é a marca de Trump’, diz Romney ao pedir freio ao magnata
Ex-candidato presidencial também criticou Hillary, dizendo que ela comprometeu segredos nacionais

POR O GLOBO / COM AP 03/03/2016 11:13 / atualizado 03/03/2016 14:36

Mitt Romney discursa sobre disputa presidencial em San Diego - Gregory Bull / AP
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WASHINGTON — Sem declarar apoio a um candidato específico, o republicano Mitt Romney lançou nesta quinta-feira duras críticas a Donald Trump, a quem chamou de farsante, desonesto, e argumentando que se ele chegar à Presidência poderá levar os Estados Unidos a uma recessão prolongada e isolamento. Durante o discurso na Universidade de Utah, o ex-candidato à Casa Branca, que perdeu para Barack Obama em 2012, pediu a seus correligionários que evitem a indicação do magnata pelo bem do partido e do país. As declarações foram feitas durante um discurso na Universidade de Utah.

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— Não sou o primeiro a concluir que Trump não tem o temperamento para se tornar presidente dos EUA. Afinal de contas, é um indivíduo que zombou de um repórter deficiente, acusou uma jornalista de agir de determinada maneira por causa de seu ciclo menstrual, se gabou de seus casos amorosos, usa vulgaridade em seus discursos e que admira Vladimir Putin, ao mesmo tempo que chamou George W. Bush de mentiroso — disse Romney. — Desonestidade é sua marca. Ele disse que tinha dito se posicionou fortemente contra a guerra no Iraque. Errado. Ele foi a favor da invasão no país.

O republicano também citou a recusa do ex-apresentador de reality shows de divulgar suas declarações de imposto de renda e sua relutância inicial em rejeitar o apoio de um ex-líder da Ku Klux Klan, um grupo supremacista branco.

— Ele não tem o temperamento estável e ponderado que precisamos como líder. Sua imaginação não pode se juntar com o poder real. O presidente dos EUA têm sido um líder do mundo livre, e até os nomeados dos partidos têm o dever de ser exemplo aos nossos filhos e netos. Pensem nas qualidades pessoal de Trump: o bullying, a ganância, o exibicionismo, a misoginia — afirmou.

Trump não deixou por baixos as críticas e respondeu com ironias:

“Eu não sou magnata Mitt Romney, que não sabe como ganhar”, escreveu o magnata no Twitter, ressaltando que o republicano “implorou” pelo apoio do empresário há quatro anos.


Mas Trump não foi o único alvo de Romney. Hillary também foi chamada de desonesta alvo das críticas de Romney

— Ela comprometeu nossos segredos nacionais. Uma pessoa tão desonesta como Hillary Clinton não deve virar presidente — ressaltou Romney.

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DEBATE MAIS TARDE

Romney chegou a flertar com a ideia de concorrer mais uma vez neste ano à Presidência dos EUA, mas acabou decidindo que o país precisa de novas lideranças. No entanto, diante da disparada de Trump na corrida eleitoral - ele já venceu as prévias em dez estados até agora -, o republicano tem se mostrado preocupado com a perspectiva do empresário se tornar o indicado do partido. Agora, ele está inclinado a apoiar o senador da Flórida Marco Rubio, mas não endossou ninguém em seu discurso.

O pronunciamento de Romney acontece no mesmo dia em que Trump e seus três adversários remanescentes, Marco Rubio, Ted Cruz e John Kasich, fazem um debate na cidade de Detroit. O debate será o primeiro confronto direto dos pré-candidatos desde as primárias da Superterça, que deram mais força a Trump, mas sem abater seus rivais.

A vitória do magnata aumentou a preocupação de figuras da elite do Partido Republicano, que procuram uma estratégia para frear a caminhada do bilionário rumo à indicação da legenda para as eleições de novembro, que decidirá o sucessor de Barack Obama. Alguns líderes partidários e doadores criticam as posições de Trump em relação ao comércio e à imigração, incluindo suas promessas de construir um muro na fronteira com o México, deportar 11 milhões de imigrantes ilegais e impedir temporariamente a entrada de muçulmanos no país.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/desonestidade-a-marca-de-trump-diz-romney-ao-pedir-freio-ao-magnata-18795284#ixzz41roPhBmA
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emmedrado

Judas disse: Esse foi o melhor discurso político que já vi em anos de internet.

Eu também

Gorducho

- He hit my hands.
- Nobody has ever hit my hands. Look at those hands. Are these small hands?
- And he referred to my hands - if they’re small, something else must be small.
- I guarantee you there’s no problem, I guarantee.