Conheça Serginho do DCE, jovem de 43 anos que luta contra o golpe no Brasil
Acadêmico do quinto período do curso de Gestão de Políticas Públicas da Universidade Federal de Lapão Roliço, Sergio Santiago dos Santos Souza Silva Salomão Salinas, mais conhecido como Serginho do DCE, é um dos muitos brasileiros que se engajaram na luta contra o golpe.
Serginho do DCE ganhou este apelido pela sua intensa participação nos movimentos sociais, especificamente no movimento estudantil de sua universidade, onde já compôs gestão do Diretório Central dos Estudantes por mais de sete vezes.
“Já fiz vários cursos aqui na universidade: ciências sociais, sociologia, pedagogia, mas não concluir nem um sequer ainda, porque fui jubilado por motivos políticos ideológicos, por causa da minha combativa atuação em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade”, declara orgulhoso o militante.
Serginho, atualmente com 43 anos de idade, diz que dessa vez pretende se formar e, segundo suas palavras, “prosseguir na luta em outra frente, ao que tudo indica, a sindical”.
Ele, juntamente com seus colegas de gestão do DCE, fundaram o “Comitê da juventude contra o golpe de direita no Brasil”, entidade que tem por objetivo conscientizar s estudantes do perigo que a ascensão fascista representa para as universidades públicas.
“Estamos realizando esse importante trabalho voluntariamente, porque ninguém está nos apoiando financeiramente. Estamos correndo atrás de apoio governamental para prosseguir nessa importante luta” explica.
Assim como muito de seus companheiros de militância, Serginho mora com a mãe e nunca trabalhou de carteira assinada.
“Não quero vender minha força de trabalho para produzir mais-valia e enricar ainda mais os capitalistas”.
Apesar de todas as dificuldades, Serginho é otimista e acredita que Dilma cumprirá seu mandato sem problemas e que Lula será reeleito em 2018.
“Estamos engajados no movimento, porque sabemos que a democracia brasileira não tolera mais golpes de estado”.
Questionado o conteúdo das interceptações envolvendo o ex-presidente Lula e a presidente Dilma, Serginho insiste que as mesmas são ilegais e devem ser desconsideradas.
“Se elas comprovam que eles cometeram algum crime, não importa. O que importa é que o vazamento foi ilegal e ponto final.”
Ele esclarece que recentemente um amigo o mostrou fotos de sua namorada participando de uma suruba, mas foi rechaçado ao responder negativamente a pergunta de Serginho sobre a legalidade das imagens: “A justiça autorizou a divulgação dessas fotos?”, questionou.
A namorada de Serginho também participa do comitê contra o golpe.
O ENCOSTO
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Comentários
Quando eu estudava na UERJ também existiam alguns estudantes desse tipo. Eles ficavam anos e anos no mesmo curso sendo sempre reprovados. Normalmente são financiados por algum partido ou pelo próprio DCE.
E quando a mãe morrer?
Você deveria largar seu empreguinho e fazer o mesmo.
Nada de novo por aqui.
Como sempre digo nos debates : "não há nada de novo no Front ".
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Ser empregado, subordinado, e obedecer ordens razoáveis, legais, e dentro das atribuições funcionais, é inaceitável, humilhante, degradante...
Que coisa!
( @Botanico ) Professor: tente evocar o espírito do Freud que cá pode ser útil...
Só concordo com o posicionamento dele sobre não ser empregado. Isto é algo que todos devem buscar. Isto garante ao indivíduo o controle total sobre sua própria vida. Não é bom estar sujeito aos humores de outros quando você não pode demonstrar seus impulsos.
A esquerda não defende vagabundos. O que ela mais defende é o direito a um trabalho digno e gratificante para todos.
- Você diz que é possível mas você mesmo não vive assim e nem conhece ninguém que viva assim.
Abraços,
“Não quero vender minha força de trabalho para produzir mais-valia e enricar ainda mais os capitalistas”. }
Conheço um cara que se encaixa nesta descrição:
É sustentado pela esposa e não trabalha porque não quer ser explorado mas adora uma cervejinha produzida por uma empresa Capitalista à base de "trabalho escravo" !
Vá entender...
- O paraíso cristão é mais crível que essa utopia alucinada, nem você acredita nisso de verdade, é um empregado.
- Já sei vai responder com alguma desculpinha habitual.
Abraços,
Sim, eu sou um empregado. Tenho um emprego. Mas pelo menos não sou explorado. O que já é uma gigantesca conquista. Não tive capacidade para ir além disto, como os profissionais liberais. Mas a consciência do sofrimento que a exploração causa me motivou a conquistar o que conquistei. Então quero espalhar este conhecimento para que quem sofre com a exploração tenha ideia do seu sofrimento.
Você é um explorador e não se dá conta!
Seu salário é arrancado na marra do trabalhador explorado, não pelo patrão empreendedor, mas pelo patrão Estado.
- Cláudio, Cláudio, as vezes é constrangedor desmentir suas bobagens, pergunte ao seu sindicato se você é explorado ou não, eu DU-VI-DO que eles dirão que não.
Abraços,
O Sr. não poderia ser militar então... serviu?
Sim, há que ter amor próprio, mas "orgulho" me parece mais com excesso de, soberba.
Eu prefiro a humildade.
Os únicos grupos que me vêm à mente sem hierarquia eram uns onde hoje é Namíbia ou SA se não me engano; catadores coletores numas 10 ~15 famílias.
Então o que conseguirá serão grupos assim dispersos pela crosta após mortos 99,9999999999% da população (pois que esses grupos nada produzem exceto alguns utensílios em madeira endurecida ao fogo p/a própria caça, pesca, ou cavocamento da terra em busca das raízes comestíveis).
Ou então terá que ir morar no mato (que já nem tem mais...) sozinho, à la Robinson Crosue (pois quem se casa tem que obedecer à mulher).
Então está esperando o que pra pedir demissão?
― Winston Churchill
De quem é o dever de garantir um trabalho digno e gratificante a todos?
Você é funcionário fantasma?
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Respondendo sua pergunta: Eu não servi o Exercito.