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Roberto Lemgruber viaja para os Estados Unidos para ser testado (1979)

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Comentários

  • 33 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Ridículo...
  • Ah! Eu vi essa e voltou com a cara no chão. Não fez nada de mais do que os comuns já faziam e soltava aquelas pérolas habituais do tipo:
    _ Se eu fosse bom em baralhos e dados, estaria lá em Las Vegas.
    Disse em outra entrevista anos mais tarde de que na ocasião nem sabia falar bom dia em inglês e aí dizia ter sido feito de bobo.
    Pura gozação.
    Mas os seus carrascos também levaram a deles: o James Randi treinara dois aprendizes que deixaram os pesquisadores das ditas universidades de queixo caído. Eles moviam objetos sem tocá-los e impressionaram filmes fotográficos. As imagens eram borradas, mas num deles teve quem viu "a face de Cristo". Depois de anunciados como autênticos paranormais, eles vieram a público, dizendo que enganaram a todos e que eram apenas aprendizes de mágicos. Eles movimentavam objetos com fios tão finos que mesmo tocados, não eram sentidos. E as impressões em filme foram feitas tirando-se discretamente a tampa da lente da máquina fotográfica e cuspindo na lente...
    Os estudiosos parapsicólogos ficaram com a cara no chão, igualzinho ao Lemgruber.
  • Ainda digo e acho que o Professor concorda: entre a parapsicologia e o espiritismo, o espiritismo é ainda a hipótese mais sensata.

    Afora da intersecção de concordância c/o Professor: asneira por asneira, o espiritismo é a menor.
  • É uma questão de evolução, meu caro Balofo. Quando o Espiritismo surgiu, sob a visão espiritualista cristã, os tais fenômenos eram causados pelo Demo. Quem vivenciava a coisa, podia notar nas manifestações dados que levava à dedução de se tratavam de espíritos de falecidos, já que falavam coisas que os parentes dos ditos cujos reconheciam como coisas que só eles sabiam ou nem eles. Diria que apenas nisso é que o Espiritismo bate as hipóteses contrárias.

    Para se opor ao Espiritismo e sem descartar a existência dos ditos fenômenos. Surgiu a Metapsíquica. Só que ela não era uma escola de per si. Cada metapsiquista fazia a sua. Assim tínhamos o René Sudre que era um anti-espírita figadal. Ou Camile Flamarion, que tinha simpatia pelo Espiritismo, mas também não era espírita. E outros que não descartavam a ação de espíritos nos tais fenômenos. Chegou-se até o Gustave Geley e, com sua morte, morreu também a Metapsíquica. Foi desconsiderada pela gente dita científica, pois estava 'impregnada' de Espiritismo.

    Aí então veio a charmosa Parapsicologia para dar um pé na bunda dos espíritos e por os ditos fenômenos nos seu devido lugar. Veio o Rhine, com sua numerologia, e o Amadou, com sua Parapsicologia Católica. Estranhamente, quando os metapsiquistas até obtinham fenômenos, os parapsicólogos obtinham fenômenos chochos, pouco expressivos e aparência e quantidade. E no fim fez-se a volta do relógio. Até o Rhine inventou os fenômenos Psi-Theta para envergonhadamente sugerir que havia espíritos no caso...

    E agora a Parapsicologia está indo pro lixo da ciência por exigência dos céticos militantes. Agora querem assumir de vez que os fenômenos não existem e nunca existiram. O problema é que esse pessoal está cheio de muita fé...

    Fé por fé...
  • GorduchoGorducho Membro
    edited agosto 29 Vote Up0Vote Down
    Os parapsicólogos já assumiram que os fenômenos não existem inventando os fictícios "fenômenos estatísticos" pra poderem fugir pra ruídos estatísticos.
    A parapsicologia já nasceu no lixo por causa disso: inventou fenômenos que nunca tinham sido alegados pra poder se justificar de saída!
    O Sr. sabe perfeitamente: a alegação era que objetos podiam voar. Dados voavam - assim como o Crookes via ovos de peru fosforescentes...- não se tratava de medir desvios estatísticos do valor de face de dados lançados pela mão do experimentado!
    E que estatística há nas materializações da Florrie e da Annie?

    Mas assumindo que existissem, es decir, se existissem, a melhor explicação ainda seria a espírita contra o vale-tudo-que-nada-explica deles...
    Post edited by Gorducho on
  • Os fenômenos estudados por Crookes, Richet, Lombroso, Fielding & Cia Bela eram fenômenos QUALITATIVOS, ou seja, viam um prato de farinha ser virado sem que esta derramasse, viram coisas levitando, viram mãos de cera sendo produzidas, fantasmas materializados, etc e tal. Nada disso está sujeito a avaliação quantitativa.
    Já o Rhine, com o seu baralho Zener, tentou achar alguma coisa QUANTITATIVA e sacomé: contra números não há argumentos...

    O problema é como se chegar na dita causa dos fenômenos parapsicológicos. Tudo o que podem fazer é inventar nomes sonoros, bombásticos, retumbantes, etc e tal, mas que NADA EXPLICAM. O que é essa tal de "percepção extra sensorial"? É de comer ou de beber? Onde ela começa e onde termina? Como ela pode ser falseada? Idem para o inconsciente quevediano e a Força Psi do Wellington Zangari.
  • Evidencia anedota.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Evidência anedota, Encostado, é aquela história sem dados verificáveis, do tipo "um amigo de um amigo meu garantiu que viu um disco voador passar sobre sua cabeça".
    O Crookes registrou suas observações, anotou os resultados, ditou seus protocolos, deu nome aos bois e vacas, datas, local, protocolos e a cara a bater. E os sábios céticos não lhe dão nenhum crédito. Já o Jules Bois, jornalista, disse que foi amante de uma das médiuns que Crookes validou. Durante os tórridos encontros, ela confessou ter enganado o cientista com truques bobos e infantis e Bois garante que testou esses truques e confirmou a plena viabilidade deles. Só que nenhuma evidência ele apresentou de que sequer houvesse conhecido a médium Florence Cook. Não descreve os truques bobos e infantis. Nada de nada. Se isso não for evidência anedota, não sei mais o que é. Contudo, esse cara e mais Francis Anderson, que veio com papo semelhante, são ACEITOS pela comunidade cética como testemunhas absolutamente válidas e impecáveis.

    É a prova provada de que o poder da fé destroça a mais arguta (ou supostamente arguta) mente ceticamente bem afiada.
  • GorduchoGorducho Membro
    edited agosto 30 Vote Up0Vote Down
    Acaso não saiba, Sr. Encosto, a Florrie e a Annie são os temas preferidos do Professor...
    Ele acha que materializações de espíritos são comprováveis utilizando-se galvanômetros de espelho

    Post edited by Gorducho on
  • Lembro que minha avó comprou uma medalhinha do Lemgruber em uma... farmácia!
  • Minha birra, Balofo, é negativa por negativa, sem nenhuma justificativa evidente que demonstre que os métodos usados pelos cientistas que investigaram os médiuns estavam errados por tais e quais sólidas razões. Os grandes sábios céticos ao tentar invalidá-las recorrendo a besteiras, não fazem nada melhor do que os evangélicos que dizem que a deriva continental é prova da ocorrência do Dilúvio de Noé...
  • O onus da prova da existencia de espiritos cabe a quem afirma que eles existem.

    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • E o ônus da prova de que eles não existem ou de que as causas dos ditos fenômenos paranormais nada têm a vem com eles, cabe a quem faz essas afirmações. Idem na mesma data para aqueles que afirmam que os cientistas foram feitos de bobos por médiuns espertalhões. Cabe a eles provarem que fazendo fraudes assim, assadas, fritas ou cozidas, seria perfeitamente possível reproduzir os ditos fenômenos e ninguém jamais detetaria as ditas fraudes... Mas na hora de demonstrar isso, nenhum cético teve sucesso até hoje.
  • Não temos interesse em provar nada. Quem quer se comunicar com mortos é que sente essa ansia de provar que isso é possivel.

    Ficamos no aguardo.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Os únicos que podem saber se tais comunicações ocorrem são os parentes do falecido ao confrontarem o que diz a comunicação com o que se esperaria que o espírito do falecido dissesse. No mais, é ASQ - acredite se quiser.
    Quando os negativistas dizem que tais comunicações não ocorrem, que fenômenos paranormais não ocorrem, etc e tal, e precisam MENTIR para salientarem seus pontos de vista, então estamos apenas diante de mais um caso de fé, com a diferença mínima que esta não recorre a Deus, mas apenas ao ridículo.
  • É só o espirito revelar um conhecimento cientifico inedito, resolver um dos desafios da matematica, revelar onde esta o corpo de algum desaparecido, cuja midia tenha acompanhado, tipo a elisa samudio do goleiro bruno, etc.

    ATENÇÃO:

    Preparem-se agora para um ad hoc.

    "Em ciência e filosofia, ad hoc significa a adição de hipótese(s) estranha(s) a uma teoria para salvá-la de ser falseada."

    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Conforme Kardec já dizia: Os espíritos NÃO PODEM nos oferecer conhecimentos e inventos prontos e acabados, pois isso é da competência do gênio humano. Se a tudo que desejássemos saber, bastasse perguntar aos espíritos, por esse preço qualquer imbecil tornar-se-ia gênio. Os espíritos que nos contatam são do mesmo nível intelectual nosso ou mais baixo e por isso mesmo não têm conhecimentos mais elevados para nos passar e não ficam sabendo de mais coisas só porque são espíritos.

    No que é que a resolução de um desafio matemático prova ser ação de espírito? Certo, em seu tempo, Kardec já observava coisas, como por exemplo pessoas escrevendo em idiomas que desconheciam ou até no seu próprio, mas eram analfabetas. Ou seja, situações onde o dito superava a capacidade do médium em seu estado normal.

    Ah! Sim... Não tenho a referência para lhe passar agora (deve ser o livro de Carlos Imbassahy, a Farsa Escura da Mente), mas houve um caso em que um biólogo saiu para fazer observações e sofreu um acidente no caminho. Buscas foram feitas, mas não conseguiram localizar o corpo. Cerca de um ano depois, um médium recebeu a comunicação do falecido, indicando que caíra num despenhadeiro e seu corpo ficou na lagoa que havia no fundo. Encontrava-se em local próximo à margem e estava coberto de plantas. As buscas foram feitas e o corpo foi encontrado no local indicado.
  • Ontem eu tava pensando porque será que o Kardec não evocou o pai dele pra saber o que de fato aconteceu...
    Mas aí me toquei que como tinham se passado 50 anos, ele já devia ter reencarnado.
  • Botanico disse: Conforme Kardec já dizia: Os espíritos NÃO PODEM nos oferecer conhecimentos e inventos prontos e acabados, pois isso é da competência do gênio humano. Se a tudo que desejássemos saber, bastasse perguntar aos espíritos, por esse preço qualquer imbecil tornar-se-ia gênio. Os espíritos que nos contatam são do mesmo nível intelectual nosso ou mais baixo e por isso mesmo não têm conhecimentos mais elevados para nos passar e não ficam sabendo de mais coisas só porque são espíritos.

    No que é que a resolução de um desafio matemático prova ser ação de espírito? Certo, em seu tempo, Kardec já observava coisas, como por exemplo pessoas escrevendo em idiomas que desconheciam ou até no seu próprio, mas eram analfabetas. Ou seja, situações onde o dito superava a capacidade do médium em seu estado normal.

    Ah! Sim... Não tenho a referência para lhe passar agora (deve ser o livro de Carlos Imbassahy, a Farsa Escura da Mente), mas houve um caso em que um biólogo saiu para fazer observações e sofreu um acidente no caminho. Buscas foram feitas, mas não conseguiram localizar o corpo. Cerca de um ano depois, um médium recebeu a comunicação do falecido, indicando que caíra num despenhadeiro e seu corpo ficou na lagoa que havia no fundo. Encontrava-se em local próximo à margem e estava coberto de plantas. As buscas foram feitas e o corpo foi encontrado no local indicado.

    Ad hoc tão previsivel...
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • ENCOSTO disse: "Em ciência e filosofia, ad hoc significa a adição de hipótese(s) estranha(s) a uma teoria para salvá-la de ser falseada."

    Certo. Então me diga onde está escrita a teoria de que os espíritos devem obrigatoriamente ter conhecimentos científicos inéditos, resolver problemas matemáticos e revelar onde se encontram corpos desaparecidos? Quem formulou essa teoria e quis experimentos fez que demonstrassem a sua validade?
  • Botanico disse: Certo. Então me diga onde está escrita a teoria de que os espíritos devem obrigatoriamente ter conhecimentos científicos inéditos, resolver problemas matemáticos e revelar onde se encontram corpos desaparecidos? Quem formulou essa teoria e quis experimentos fez que demonstrassem a sua validade?

    Não é teoria. Estou tentando falsear a afirmação de que existem espíritos.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Então vá estudar o método científico, cara! Você pode falsear hipóteses que são apresentadas, mas não afirmações puras e simples. Foi o que o Kardec fez dentro de seus limites e o que mais de 200 outros pesquisadores fizeram antes de finalmente admitir que a ação de espíritos era a única explicação plausível quando tudo o mais que foi apresentado como hipótese falhou.
  • Gorducho disse: Ontem eu tava pensando porque será que o Kardec não evocou o pai dele pra saber o que de fato aconteceu...
    Mas aí me toquei que como tinham se passado 50 anos, ele já devia ter reencarnado.

    Aconteceu alguma coisa estranha com o pai do Kardec, que este desconhecia, e por isso seria de seu maior interesse buscar explicações?
  • GorduchoGorducho Membro
    edited setembro 2 Vote Up0Vote Down
    Não sabe que ele sumiu quando o Kardec tinha uns 3 anos?

    CONTRATO DE CASAMENTO [dele c/a Amélie] 6/2/32
    [...] « Ao qual contrato estiveram presentes o Sr. Hippolyte Léon Denizard Rivail, chefe de instituição, filho único e maior do Sr. Jean-Baptiste Antoine Rivail antigo advogado, ausente sem notícias desde mais de vinte e cinco anos e presumidamente morto na Espanha, e da Sra. Jeanne-Louise Duhamel, sua esposa; de tal senhora, sua mãe, o Sr. Rivail declarou ter o consentimento. »

    CERTIDÃO do dia 9
    [...] « Sr. Denisard Hippolyte Léon Rivail, soldado no sexagésimo primeiro Regimento de Infantaria estacionado em Rouen, Departamento do Sena inferior, em licença de um ano em Paris, aí morando com sua mãe na rua Sèvres 35, nesta circunscrição, com 27 anos de idade, nascido em Lyon, Departamento do Rhône, o onze vindemário ano treze, filho maior do Sr. Jean-Baptiste Antoine Rivail, ausente sem notícias, e da Srta. Jeanne-Louise Duhamel, sua esposa, de cinquenta e oito anos de idade, presente e que consente com o casamento de seu filho. »
    [...]
    « un acte de notoriété dressé par M. le Juge de paix de cet arrondissement, le trois Janvier dernier, enregistré constatant l’absence sans nouvelles du père de l’époux »

    Quem pesquisou essas documentações foi Charles Kempf, aquele francês que é ou era diretor da FEB, Professor.
    Post edited by Gorducho on
  • Ah! Tá... Se o cara apagou quando o Kardec tinha 3 anos, suponho não haver desenvolvido qualquer elo afetivo entre o extinto e ele. Agora, como isso era um caso particular, coisa de família, pode ser que ele tenha obtido a resposta, mas não lhe deu publicidade. Ou se não a obteve, qual o problema? Havia alguma obrigação quanto a isso?
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