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Roberto Lemgruber viaja para os Estados Unidos para ser testado (1979)

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Comentários

  • GorduchoGorducho Membro
    edited setembro 2 Vote Up0Vote Down
    Acalme-se Professor...
    É que seria uma extraordinária prova da veracidade do espiritismo. Mas sim, (i) ele não era nem um pouco chegado em dados empíricos; (ii) poderá ter tido essa resposta em particular e manteve-a em caráter privado; (iii) o pai50 anos depois talvez já tivesse reencarnado (não vai ser como o Dr. Bezerra e o Eurípides Barsanulfo que não reencarnam nunca, não?).

    Uma certa tragicomicidade nessa história triste é que tem até artigos onde os caras viajam dizendo que o pai providenciou nos estudos iniciais dele &c. & tal.
    Post edited by Gorducho on
  • BotanicoBotanico Membro
    edited setembro 3 Vote Up0Vote Down
    Gorducho disse: É que seria uma extraordinária prova da veracidade do espiritismo.

    Cuma? De que prova extraordinária da veracidade do espiritismo você está falando? Uma eventual comunicação do pai do Kardec ao seu filho Kardec? Há vários milhares de provas assim no meio espírita e o que o pessoal cético diz sobre a veracidade delas? Evidência Anedota...

    Tá muito preocupado com os 50 anos? Pois saiba que o Theodore Flournoy pesquisou uma médium, Heléne Smith, partindo inabalavelmente de sua favorita hipótese (que para ele nem era hipótese: era fato provado, consumado, sacramentado e mais uma dúzia de outros ados) de que mediunidade não passava de "clichês mentais esquecidos". Assim então, tudo o que a médium dissesse falando por espíritos não passariam de recordações que ficaram esquecidas no consciente, mas em transe mediúnico elas poderiam voltar à tona. Assim então ela falava ter sido esposa de um príncipe hindu porque teria lido um livro de história da Índia. Dizia falar pelo espírito da Maria Antonieta (a tal rainha francesa que tinha o péssimo hábito de perder a cabeça com muita facilidade até que um dia perdeu e não a encontrou mais) porque leu alguma coisa da vida dela.

    Flournoy comparou a escrita da Maria Antonieta espírito com a escrita autêntica da falecida e concluiu que nada provava a favor do espírito pois elas não combinavam. Então manifestou-se um tal de Burnier, que fora prefeito de uma cidadezinha suíça, tendo falecido havia 50 anos, etc e tal. Flournoy escreveu ao então prefeito da tal cidade, perguntando se houve mesmo um prefeito de nome Burnier e que falecera havia mais de 50 anos. E o simpático então atual prefeito confirmou que sim e gentilmente fez mais: mandou-lhe alguns documentos escritos pelo falecido Burnier. E Flournoy entrou em crise de desespero: a escrita e a letra agora conferiam precisamente. Ele precisava encontrar uma saída urgente para salvar sua querida teoria. Por ela, a médium teria ido à tal cidade e visto papéis escritos pelo tal Burnier. Só que ela nunca esteve naquela cidade. E o espírito, chateado, manifestou-se novamente e disse enfaticamente que ele era mesmo o tal Burnier e declarava isso a quem quisesse ouvir. E de novo a escrita conferiu.

    Sem saída, Flournoy teceu algumas conjecturas sem pé e nem cabeça e no final disse que deixava ao leitor a tarefa de concluir o que bem entendesse. Da parte dele, Flournoy afirmou não entender como esses espíritos vagabundos viriam depois de 50 anos escrever do mesmo modo que escreviam quando eram vivos.

    Tá entendendo o drama nosso, Balofo? Para os céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes, quando a escrita passada pelo espírito através do médium não confere com o escrito original feito em vida, deve ser descartada como prova porque não confere. Se a escrita conferir precisamente com a escrita autêntica feita em vida, deve ser descartada porque... confere.

    Como se vê, não tem como contentar essa gente cética por motivos de fé.
    Post edited by Botanico on
  • ENCOSTOENCOSTO Membro
    edited setembro 3 Vote Up0Vote Down
    Então vá estudar o método científico, cara! Você pode falsear hipóteses que são apresentadas, mas não afirmações puras e simples. Foi o que o Kardec fez dentro de seus limites e o que mais de 200 outros pesquisadores fizeram antes de finalmente admitir que a ação de espíritos era a única explicação plausível quando tudo o mais que foi apresentado como hipótese falhou

    Mostre como falsear as alegações espíritas.

    Quem parece ser leigo é você. Até a gravidade pode ser falseada. Basta vc dar um pulinho e provar que a força g não o trará de volta ao solo.

    O mesmo não dá para fazer com essas alegações retardadas que vc nos apresenta há 1 década. Tudo tem um ad hoc inventado na hora, oq mostra que de ciência não tem nada. Só fé de crente retardado e metido a besta.

    Se você fosse crentao anti gravitacional, diria que há 100 anos o pessoal dava pulinho e entrava em órbita mas agora não dá mais pra fazer porque o pessoal é tímido e tal. Fazem só escondidos. Não querem provar nada a ninguém, etc.
    Post edited by ENCOSTO on
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • O espiritismo, como visto acima, é apenas um monte de alegações todas que não podem ser provadas.

    Não é ciência.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Encostado, conforme eu disse, NÃO SE FALSEIAM ALEGAÇÕES e sim hipóteses. Então digamos que há a alegação dos espíritas de que espíritos podem se comunicar conosco através de médium. Beleza. Agora onde foi dito que é isso que SEMPRE ACONTECE?
    O Carlos Imbassahy relata um episódio assim:
    Certa pessoa disse ter conhecido um médium magnífico e ficou de um dia apresentá-lo à FEB. Marcou-se um dia e ele e mais um grupo de febeanos reuniram-se e então veio o médium e o seu apresentador. Em rápida sucessão vieram lá os espíritos de Francisco de Paula, São Vicente de Paulo, Santo Agostinho e São Luís. Os quatro disseram mais ou menos as mesmas coisas, que eram umas soporíferas banalidades. Aí veio a Virgem Maria. Nessas alturas, o encarregado da sessão levantou-se e disse:
    _ Senhores, a Corte Celestial está baixando à Terra. Breve virão Jesus e talvez até o próprio Deus. Não estamos preparados para receber tão excelsas entidades. Vamos saindo.
    Estavam no terceiro andar e desceram de carreira as escadas, deixando lá embasbacados o médium improvisado e seu condutor. E conclui Imbassahy: quem não perceberia naquele evento um caso de animismo, uma burla ou uma idiotice?

    Pois muito que bem: observando os fenômenos mediúnicos, Kardec viu que podiam sim ser falseados. Se o que um médium diz nunca vai além do que ele poderia dizer em situação normal, então podemos deduzir que é um médium anímico, ou seja: só pode contatar o seu próprio espírito. Ou seja, não se trata de uma manifestação espiritual. Se o que o médium diz vai além da sua capacidade, então podemos suspeitar que se trata sim de um fenômeno mediúnico, especialmente no caso de apresentar-se como espírito e revelar coisas que parentes que conviveram com ele podem confirmar se é verdade ou não.

    E se você diz que não se provam essas alegações, a mim não me interessa, pois os sábios céticos não nos dizem o que provaria alguma coisa.
  • Evidência anedota.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Exatamente. Evidência anedota. Esse é o mantra da falta de argumentação cética.
  • Não. Isso é oq vc apresentou até agora.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
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