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Ex-subversiva confessa: "Eu menti. Nunca fui torturada"

Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
http://blogdemirianmacedo.blogspot.com/2011/06/verdade-eu-menti_05.html
A verdade: eu menti.

Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade, e contar tudo: eu era uma subversivazinha medíocre e, tão logo fui aliciada, já 'caí' (jargão entre militantes para quem foi preso), com as mãos cheias de material comprometedor.

Despreparada e 'festiva', eu não tivera nem o cuidado de esconder os exemplares d'A Classe Operária, o jornal da organização clandestina a que eu pertencia (a AP-ML, ala vermelha maoísta do PC do B, que fazia a Guerrilha do Araguaia, no Pará). Eles estavam enfiados no meio dos meus livros numa estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existiam em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973.

Já relatei o que eu fazia como militante http://bit.ly/vNUwyb. Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE 30 ANOS!

Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me interrogaram com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC (eu ouvia conversas maliciosas e tolas dos agentes) e que eu ficavam ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por um curto período de tempo: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado).

Eu também menti dizendo que meus 'algozes', diversas vezes, se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo do Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios, onde éramos interrogados, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse.

Quanto aos socos e empurrões de que eu fui alvo durante os dias de prisão, não houve violência que chegasse a machucar; nada mais que um gesto irritado de qualquer dos 'inquisidores'; afinal, eu os levava à loucura, com meu 'enrolation'. Sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto".

Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando. Havia, sim, ameaças, gritos, interrogatórios intermináveis e, principalmente, muito medo (meu, claro).

Ma va! Torturada?! Eu?! As palmadas que dei em meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI.
Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade?

Não, não é verdade. Noventa e nove por cento das 'barbaridades e torturas' eram pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica de torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre."

A pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso. Como assim todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.

Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer.

E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e 'amarelões' que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.

Quando um dia, durante um interrogatório, perguntaram-me se eu queria conhecer a 'marieta', pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que 'marieta' era uma corruptela de 'maritaca', nome que se dava à maquininha usada para dar choque elétrico). Eu não a quis conhecer. Abri o bico, de novo.

Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de 'verdade sufocada"? Vou conferir.
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Comentários

  • 32 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    http://blogdemirianmacedo.blogspot.com/2011/05/acuse-os-daquilo-que-voce-faz-lenin_30.html
    A ironia é que, em 73, quando fui presa pelo DOI-CODI, eu amarelei e, sem ter sofrido nenhuma das torturas que sai mentirosamente contando, dei com a língua nos dentes e entreguei tudo e todo mundo.

    Não sabia nem tinha feito muita coisa, mas não era também nenhuma sacristã. Eu pertencia a uma célula da AP-ML, a ala vermelha do PC do B, linha maoísta, que fazia a guerrilha no Araguaia (aquela de José Genoíno). Este grupo lutava mesmo era pela implantação de uma ditadura comunista nos moldes chineses, ainda que arrotássemos as palavras de ordem da 'luta pelas liberdades democráticas". Mentira pura.

    Jovem é isto. Foi assim que eu agi quando era jovem e dizia viver "uma época de rebeldia, de independência, de amor à liberdade".* Fui canalha e não posso alegar nada em meu favor. Eu sabia àquela época que o que estávamos fazendo era um ato fascista. Este episódio pesou tanto na minha consciência que fiz uma confissão com um padre só para pedir perdão a Deus por este pecado.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Ex-subversiva confessa: "Eu menti. Nunca fui torturada"

    Por que não estou surpreso?
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Aguardem o coro uníssono da militância esquerdista na Internet proclamando que Mirian Macedo é feia, boba, cara de melão e que come meleca de nariz, por isto tudo que escreveu é mentira.
    Acauan dos Tupis
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Acauan disse: Aguardem o coro uníssono da militância esquerdista na Internet proclamando que Mirian Macedo é feia, boba, cara de melão e que come meleca de nariz, por isto tudo que escreveu é mentira.
    Ou que ela não merece confiança porque é cristã e acha que cigarro não faz mal.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Graça Lago, filha de Mário Lago, diz que seu pai jamais diria uma coisa dessas. Em quem acreditar?
  • O meu pai, veterano da guerra colonial, sempre mostrou desconfiança por soldados capturados. Especialmente, quando se queixavam de terem passado o inferno.

  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Mig29 disse: O meu pai, veterano da guerra colonial,...

    Interessante.
    Angola?


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • Angola e Moçambique, sendo neste ultimo onde passou a maior parte do serviço.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Angola e Moçambique, sendo neste ultimo onde passou a maior parte do serviço.

    Todas as versões que tivemos desta guerra foram a dos africanos.
    Natural, difícil seria se posicionar pelo colonizador nos anos 70, mas tenho curiosidade em saber como os portugueses encararam o conflito, que além de fadado ao fracasso pelo que soubemos, levou o país à falência.


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Primeiro, se os soldados eram heróis, sacrificando-se ao serviço da pátria, logo passaram a assassinos. Os desertores, tomaram o lugar de heróis, e os veteranos como referido, o dos assassinos.

    Foi a revolução de 1974 a inverter tudo, culminando na desastrosa descolonização que destruiu a vida dos portugueses das colonias e da metrópole. E no meu entender, dos povos "libertados" (O povo do protetorado português de Cabinda que o diga, até hoje, sofrem na pele a maior de todas as traições). Também, o povo de Timor, por arrogância recusou a negociação portuguesa, acabando invadida pela Indonésia. Tendo nos portugueses, os únicos que nunca abriram mão deles, até à conquista da independência.

    Esta apressada "rendição", abriu caminho à barbárie, portugueses sendo assassinados na indiferença geral. Outros, desfazendo-se de tudo o que haviam construído ao longo de gerações e estes foram os sortudos, escaparam vivos.
    Os portugueses das colonias, ficaram então conhecidos por, Retornados, mesmo que muitos nunca tivessem colocado o pé na Metrópole anteriormente(e nem todos eram brancos).
    Este processo de "reintegrar" os Retornados, deixou muito mau estar em toda a sociedade portuguesa. Virando portugueses uns contra os outros, ninguém querendo entender porque tinham que ser preteridos nos cargos públicos, ajudas sociais, etc, a favor dos recém chegados ou estes, não entendiam porque os rejeitavam. Rancor que dura no subconsciente coletivo até aos nossos dias.


    Portugal errou muito na retirada das suas províncias ultramarinas, isto, no meu entender, deve-se ao conflito interno em Portugal. Estava-se a lutar pela aplicação de um de dois sistemas, a 25 de Novembro de 1975, venceu a democracia. Para azar dos africanos, todos eles ficaram com a alternativa. Aqui, Portugal, teve toda a sorte em ter lideres internos capazes, inclusive o líder histórico dos comunistas, Alvaro Cunhal. Portugal ganhou a democracia e os africanos a guerra civil que os iriam ocupar por décadas.

    Se no final, tudo acabou pelo melhor, para Portugal. Comecei a perguntar-me, se teria sido preferível ter deixado, no poder, Marcelo Caetano. Militarmente, jamais os rebeldes venceriam a guerra. Alias, a supremacia portuguesa era incontestável. O meu pai relatou um episodio, um oficial, em Angola, acabou transferido por excesso de produtividade. Ao que juntou o comentário de uma esposa de um outro oficial- "sem a guerra não sei como iriamos viver" referindo-se aos pagamentos do marido.
    Uma transição pacifica, teria evitado o caos, as indemnizações decorrentes das expropriações e as fraudes que destas decorreram. Além da guerra civil africana. Não contrario as independências das províncias ultramarinas, pelo menos, não de todas. Lamento sim, a revolução e isto não é fácil dizer em Portugal, desde de pequenos somos ensinados a gostar da revolução. Quem coloca o 25 de Abril em causa é inimigo, um fascista.
    No entanto, mesmo não tendo vivido a revolução, o que dela retiro é o transtorno e destruição que causa às pessoas. Aprendi a desconfiar de ideias revolucionarias. Embora, queira viver noutro mundo, isto não pode ser feito à custa dos restantes indivíduos.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Lamento sim, a revolução e isto não é fácil dizer em Portugal, desde de pequenos somos ensinados a gostar da revolução. Quem coloca o 25 de Abril em causa é inimigo, um fascista.

    A Revolução dos Cravos tem um grande apelo romântico, mesmo no Brasil e mesmo entre aqueles que no geral não gostam de revoluções.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Os portugueses das colonias, ficaram então conhecidos por, Retornados, mesmo que muitos nunca tivessem colocado o pé na Metrópole anteriormente(e nem todos eram brancos).
    Na época, o Brasil recebeu muitos desses portugueses, ou seja, os que tinham dinheiro para viajar. Tive um vizinho angolano (mulato). Parecia ter posses.

    Uns 20 anos mais tarde, começaram a chegar os angolanos pobres, fugindo da guerra, em geral escondidos em porões de navios cargueiros. Foram morar em favelas e tinham subempregos como lavadores de carros. Muitos foram acusados de ensinar táticas militares aos traficantes das favelas onde moravam.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited novembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: A Revolução dos Cravos tem um grande apelo romântico, mesmo no Brasil e mesmo entre aqueles que no geral não gostam de revoluções.

    "Tanto mar"-Chico Buarque
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Mig29Mig29 Membro
    edited novembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Escuto Zeca Afonso e a emoção inibe tudo o resto. Acaba gerando um romantismo.

    Escutar o Chico Buarque, sente-se portugalidade e não acho que seja a palavra "pá".

    Post edited by Mig29 on
  • Comissão da Verdade, o que é isto?


    O relato desta senhora, fez-me procurar por, Prisão do Tarrafa, no google.
    http://aeiou.expresso.pt/tarrafal-nao-era-uma-prisao-mas-sim-um-paraiso=f599197

    Escutamos acostumadamente, por vezes, nem sequer questionamos.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Comissão da Verdade, o que é isto?
    É uma comissão organizada pelas esquerdas com o objetivo de revelar os crimes da ditadura (ignorando, é claro, os crimes da esquerda que motivaram a reação da sociedade e dos militares, que acabaram se excedendo).

    Lembrando que, ao final da ditadura, os militares fizeram um acordo com os subversivos e terroristas: cada lado anistiaria o outro. E o acordo ainda está valendo.

    "Comissão da Verdade" parece algo saído do livro "1984".
  • Mig29Mig29 Membro
    edited novembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Portugal viu antigos deputados do partido único, vencerem as eleições de 1980. Mesmo, tratando-se de opositores dentro do antigo regime, não deixa de ser forte como mensagem.

    Otelo, um dos capitães de Abril, obteve 1,5% dos votos. Desistiu da via democrática e liderou as FP-25, movimento de extrema esquerda. Acabou preso e condenado por implicação nas atividades das FP-25, responsáveis de assaltos e assassinatos.

    A "Comissão da Verdade" foi a amnistia feita a este homem. Ultimamente, ele teve duas intervenções polémicas. Na primeira, declara que faz falta Salazar e, na segunda, opondo-se à recente manifestação dos militares, falou em golpe militar como solução.
    Post edited by Mig29 on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: "Comissão da Verdade" parece algo saído do livro "1984".

    Aguardem a Comissão da Paz, a Comissão do Amor e a Comissão da Fartura.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Acauan disse: Aguardem a Comissão da Paz, a Comissão do Amor e a Comissão da Fartura.

    Isso me lembrou a Comissão de Formatura...

    hehehehe Foi fraca, eu sei.
  • Esse bando de cínicos, hipócritas e demagogos, deveria formar uma única comissão: A Comissão da Vergonha na Cara.


  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_dos_Onze
    No fim de 1963, em meio à crescente radicalização do ambiente político do governo de João Goulart, Leonel Brizola era a liderança que unificara as esquerdas na Frente de Mobilização Popular. Entrincheirado na Rádio Mayrink Veiga, onde discursava todas as noites, ele pregava a criação dos Grupos de Onze Companheiros, compostos por cidadãos que marchariam unidos quando a esquerda tomasse o poder. A CBN teve acesso a documentos daquela época – que estavam em poder dos militares – que detalham como Brizola idealizou os Grupos de Onze: uma militância que pretendia utilizar mulheres e crianças como escudos civis; realizar ataques a centrais telefônicas, de rádio e TV; e previa a execução de prisioneiros.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Notícia publicada em "O Globo" de 14/12/61 diz que a greve geral programada para S.Paulo nesse dia fracassou porque a polícia prendeu vários organizadores e impediu que eles bloqueassem os transportes e cortassem a energia elétrica das cidades da Grande S.Paulo.

    Eu lembro que, na manhã de 31/03/64, tive que sair para comprar querosene e carvão para fazer o almoço porque a companhia de gás estava em greve havia vários dias.

    Prestes declarou em novembro de 1961 que seu objetivo era transformar o Brasil em uma nova Cuba.

    E alguns ainda não entendem por que a sociedade da época estava assustada e aplaudiu a revolução...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    "O Globo" publicou em 03/03/1962 que os representantes brasileiros em Washington tentaram minimizar a importância da expropriação por Leonel Brizola, governador gaúcho, da Companhia Nacional Telefônica, filial da International Telephone and Telegraph Corp.. Segundo disseram, não passa de um incidente isolado.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited março 2012 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: E alguns ainda não entendem por que a sociedade da época estava assustada e aplaudiu a revolução...

    Porque a História do Brasil de 64 até hoje vem sendo reescrita pela Esquerda, segundo a qual antes de 2002 o Brasil era sem forma e vazio e as trevas contemplavam a face do abismo.
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • CameronCameron Membro
    edited março 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: Porque a História do Brasil de 64 até hoje vem sendo reescrita pela Esquerda, segundo a qual antes de 2002 o Brasil era sem forma e vazio e as trevas contemplavam a face do abismo.
    O Brasil não era sem forma e vazio, mas é exatamente isso que a maioria das pessoas desse país consegue lembrar da época.

    Realmente não entendo como a nossa população tem uma memória e um interesse pelo passado tão mediocres, alguma teoria para explicar isso?


    Post edited by Cameron on
    Come with me if you wanna live.
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