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Escolas de SP reduzem aulas de matemática e história para aumentar as de sociologia e filosofia

Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
http://www.apeoesp.org.br/noticias/noticias/sp-reduz-aula-de-historia-portugues-e-matematica/
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo vai reforçar, a partir do ano que vem, o ensino das disciplinas de sociologia, filosofia e artes. Para isso, vai cortar o número de aulas de matérias que tradicionalmente caem mais no vestibular. No período diurno, a alteração acarreta diminuição de 25% na carga horária de história e 14% na de geografia ao longo do ensino médio, além da extinção do apoio curricular para estudantes do terceiro ano -disciplina obrigatória de aprofundamento, com seis horas semanais, que ajudava na preparação dos alunos para o vestibular.

Já no período noturno, a mudança provoca a diminuição nas aulas de língua portuguesa e matemática. Na prática, com as alterações, o Estado de São Paulo põe as disciplinas de artes, filosofia e sociologia com a mesma carga horária que física, química, biologia, história e geografia -duas horas semanais em cada série, no diurno e no noturno.

Para Emerson Teodoro, diretor do cursinho popular 20 de Novembro, que atende a alunos da rede estadual, a mudança é preocupante, uma vez que tira matérias importantes em todos os vestibulares para dar ênfase a artes, sociologia e filosofia, que aparecem como coadjuvantes nos exames. “A preparação para o vestibular será comprometida. A defasagem [com relação às escolas particulares] é clara.”

Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp (sindicato dos professores estaduais), diz que falta um debate audacioso, inclusive sugerindo o aumento da carga horária. “A proposta pedagógica do Estado não está bem desenvolvida. O quadro curricular não deve ser tratado como um joguinho de xadrez”, diz.
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Comentários

  • 33 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Em Minas as escolas tem certa liberdade em criar a grade horária. Pode suprimir aulas de exatas (química, física), mas no caso de matemática só podem reduzir.
    Os alunos pedem para que isso ocorra, pois são matérias que se tem que estudar mais, o que, não é o que geralmente os alunos querem.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: Os alunos pedem para que isso ocorra, pois são matérias que se tem que estudar mais, o que, não é o que geralmente os alunos querem.
    Agora são os alunos que definem o que eles devem aprender?
  • Defendo a simplicidade da escola. Em termos gerais, tirando aprender ler, escrever, contar e cálculo, tudo deveria ser opcional.

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Acho que história e geografia também são fundamentais para que as crianças tenham uma visão mínima do mundo em que vivem e sejam menos manipuláveis.
  • Mig29Mig29 Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: Acho que história e geografia também são fundamentais para que as crianças tenham uma visão mínima do mundo em que vivem e sejam menos manipuláveis.

    O novo ministro da educação português anunciou recentemente, aumento da carga dessas duas disciplinas.

    Desconfio do método das ensinar. No Brasil, o modo como vos é ensinada a historia a respeito da colonização, das guerras com os vossos vizinhos são mais do que motivos para desconfiar.
    Você parte de uma boa intenção e, acaba enfiando as crianças na boca do lobo. Afinal, o que impede de a manipulação começar dentro da sala de aula?
    Post edited by Mig29 on
  • Fernando_Silva disse: Agora são os alunos que definem o que eles devem aprender?

    A palavra final é do colegiado escolar. Que tem em sua formação professores, pais de alunos, funcionários e alunos.
    O colegiado sofre grande pressão dos pais e alunos, acaba por ceder aos interesses desses.
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Lembrando que o colegiado não pode retirar aulas de matemática e português. A lei não permite retirar, mas reduzir pode.
    Ah...isso é com ensino médio. Fundamental eu não sei.
    Post edited by Neuromancer on
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Olha o resultado de esse tipo e ação...
    Nove em cada dez alunos do 9º ano de escolas públicas não sabem fazer contas com centavos

    Nove em cada dez alunos de escolas públicas brasileiras do 9º ano (antiga 8ª série) não sabem, por exemplo, fazer contas com centavos. Essa é uma das conclusões de um estudo feito com exclusividade para o UOL Educação com as notas da Prova Brasil de 2009. O exame serve para avaliar a proficiência dos estudantes e é utilizado no cálculo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Mais de 80% dos estudantes brasileiros estão em unidades da rede pública.

    De acordo com o estudo, feito pelo economista Ernesto Faria, 89,4% dos alunos do último ano do ensino fundamental tiveram desempenho “abaixo do básico” e “básico” na disciplina. Isso quer dizer que tiraram notas menores que 300 na prova –em uma escala que chega a 425 em matemática e a 350 em português.

    Tirar menos que 300 significa, segundo um documento do MEC (Ministério da Educação) que divide as notas em faixas, que o estudante não consegue fazer operações de adição, subtração, divisão ou multiplicação que envolvam centavos em unidades monetárias, resolver problemas com porcentagens ou reconhecer um círculo e uma circunferência.

    As classificações são usadas pelo movimento Todos pela Educação e por alguns Estados para “categorizar” o conhecimento estudantil e têm quatro níveis: “abaixo do básico”, “básico”, “adequado” e “avançado”. Um estudante no nível “básico”, por exemplo, tem domínio mínimo do conteúdo que deveria saber; um do “adequado”, por sua vez, tem domínio pleno.

    No caso de matemática, no 9º ano do fundamental, “abaixo do básico” significa uma nota entre 125 e 225; “básico”, entre 225 e 300; “adequado”, entre 300 e 350; “avançado”, entre 350 e 500. Esses números variam com a disciplina e a série.

    A situação é um pouco melhor em português: 77,6% dos estudantes do 9º ano das escolas públicas de todo o país não têm o conhecimento adequado para o nível em que estão. Esses alunos tiraram nota menor que 275 e não conseguem, por exemplo, reconhecer “posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema”, de acordo com o documento do MEC.
    Séries iniciais

    Os resultados da Prova Brasil também mostram que quase sete em cada dez alunos do 5º ano (68,5%) não conseguiram atingir o nível “adequado” em português. Eles não sabem, por exemplo, localizar a informação principal em um texto, não entendem uma metáfora ou mesmo inferem o que provoca um eventual efeito de humor no que estão lendo.

    Em matemática, o desempenho é praticamente o mesmo: 69,8% têm conhecimentos “abaixo do básico” ou somente “básicos”. Entre os que os estudantes deveriam fazer, mas não conseguem, está ler informações e números apresentados em tabelas ou identificar que uma operação de divisão resolve um dado problema.

    A Prova Brasil é aplicada para alunos do 5º e 9º anos do fundamental de escolas públicas municipais, estaduais e federais, de áreas rural e urbana, que tenham, no mínimo, 20 matrículas na série avaliada. O exame acontece a cada dois anos e os dados mais recentes disponíveis são os da prova de 2009.

    A divisão por faixas do MEC é a mesma para todos os níveis. Por isso, as notas mínimas para cada uma das categorias é diferente em cada série, já que o estudante vai adquirindo conhecimentos ao longo de sua vida escolar.
    Escala não é rigorosa, diz especialista

    Para Francisco Soares, especialista em avaliações em educação e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a escala montada não é rigorosa e traduz o que o estudante deveria saber. “Esses números são um ponto de corte razoável. A gente não está sendo rigoroso demais. Isso é o estado da educação brasileira, há 15 anos. Nos últimos anos, tem havido algumas melhoras. Mas, ao que tudo indica, elas têm sido produzidas por um número pequeno de alunos”, afirma.

    Um total reduzido de estudantes com notas boas pode estar puxando a melhora dos índices nacionais (como o Ideb), apesar dos resultados na Prova Brasil, afirma Soares. “Os números sugerem que há alguns melhores. Eu brinco que, no Brasil, a melhor maneira é treinar [no ensino superior] são ‘Ronaldinhos’. Se você é bom, eu te dou mais, e você melhora. Mas isso não pode ser para a educação básica”, afirma, lembrando que a educação básica é um direito constitucional.

    De acordo com Mozart Ramos, conselheiro do CNE (Conselho Nacional de Educação), órgão vinculado ao MEC, os resultados mostram, pelo menos, os caminhos que devem ser seguidos: mais investimento, melhor gestão, maior capacitação de professores e um currículo que estimule o jovem a estudar.

    “Do ponto de vista da aprendizagem adequada, a gente ainda está patinando. Isso tanto se aplica tanto no ensino médio quanto no final do ensino fundamental. Onde estamos melhorando de forma de forma constante é nas séries iniciais do fundamental”, diz.

    Fonte:http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/12/21/nove-em-cada-dez-alunos-do-9-ano-de-escolas-publicas-nao-sabem-fazer-contas-com-centavos.jhtm

    Esses filhos da puta mudam as leis, fazem merda e depois querem por toda a culpa nos professores.
    Vieram agora com a ideia cretina de aumentar os dias letivos, como se não tivessem já feito isso e não conseguido resultado algum.
    Interessante notar que décadas atrás tínhamos muito menos aulas que hoje e se aprendia muito mais. Mistério....
    Post edited by Neuromancer on
  • Neuromancer disse: De acordo com Mozart Ramos, conselheiro do CNE (Conselho Nacional de Educação), órgão vinculado ao MEC, os resultados mostram, pelo menos, os caminhos que devem ser seguidos: mais investimento, melhor gestão, maior capacitação de professores e um currículo que estimule o jovem a estudar.

    Que tal, Ou você estuda ou é reprovado?
  • Quem precisa aprender matemática meu deus, quem? Fora que matemática exige raciocínio, tem que estudar e etc. Daí não encaixa no sistema de não reprovação do ESP.

    Isto é que querem (e estão conseguindo) impor à nós.
  • Mig29 disse: Defendo a simplicidade da escola. Em termos gerais, tirando aprender ler, escrever, contar e cálculo, tudo deveria ser opcional.
    O que? Além disso ser um absurdo, Se esse conhecimento que a humanidade acumulou não for repassado a todos, como acontece no ensino fundamental e médio, a gente corre o risco de perder toda a tecnologia que existe.

    Lembra da Idade Média e o conhecimento dos gregos e romanos trancados em mosteiros e igrejas?
  • É uma decisão muito elitista, pois quem pode pagar vai ter física 1,2,3 matemática 1,2,3 e química 1,2,3.... E quem irá para as universidades serão esses alunos que os pais puderam pagar os estudos...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Fabi disse: É uma decisão muito elitista, pois quem pode pagar vai ter física 1,2,3 matemática 1,2,3 e química 1,2,3.... E quem irá para as universidades serão esses alunos que os pais puderam pagar os estudos...
    Acho que a ideia é abrir mais espaço para a doutrinação de esquerda, com a vantagem adicional de que esses alunos não terão acesso a conhecimentos que lhes permitam duvidar dela.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo vai reforçar, a partir do ano que vem, o ensino das disciplinas de sociologia, filosofia e artes.

    Com isto garantiremos um geração melhor preparada para escrever bobagens em fóruns de Internet.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Acauan disse: Fernando_Silva disse: A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo vai reforçar, a partir do ano que vem, o ensino das disciplinas de sociologia, filosofia e artes.


    Com isto garantiremos um geração melhor preparada para escrever bobagens em fóruns de Internet.
    Sò resta sabem em qual idioma, já que português será extinto...(já está muito, mas muito perto disso)
  • Fernando_Silva disse: Acho que a ideia é abrir mais espaço para a doutrinação de esquerda, com a vantagem adicional de que esses alunos não terão acesso a conhecimentos que lhes permitam duvidar dela.
    Saber matemática, física e química faz parecer estranho, tipo um erro grotesco de lógica, o que o esquerdismo prega por aí...
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Segundo os políticos do PSDB de são paulo, a aprovação automática é um sucesso...

    Não é o que as estatistícas que medem aprendizagem dizem.
    Post edited by Neuromancer on
  • sybok disse: O sistema já era ruim antes da aprovação automática... talvez a piora com isso não seja suficiente para aparecer nos índices.

    O sucesso vai depender do objetivo.
    Se era fazer com que os alunos aprendessem mais, então foi um fracasso.
    Mas se era economizar, fazendo com que esses alunos ficassem menos tempo na escola e ainda não reduzir a aprendizagem, então podemos dizer que realmente foi um sucesso.
  • JohnnyJohnny Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Neuromancer disse: O sucesso vai depender do objetivo.
    Se era fazer com que os alunos aprendessem mais, então foi um fracasso.
    Mas se era economizar, fazendo com que esses alunos ficassem menos tempo na escola e ainda não reduzir a aprendizagem, então podemos dizer que realmente foi um sucesso.

    Perfeito e perfeita forma capitalista de se ver o ensino. Fora que existe uma corrente que afirma que a educação tem de vir do indivíduo ou seja, cada um deve ser responsável pela sua educação.
    Post edited by Johnny on
  • Tenho dó destes alunos.
    No Brasil infelizmente confundem filosofia com politicagem rasteira (Marilena Chauí, Olavo de Carvalho, etc), alem de outros estereótipos ainda piores: "filosofia é mó viagem, véio", "vamo lutá pela liberação do baseado na fefeleche" e por ai vai...
    Resumindo, filosofia aqui é
    a) Doutrinação/polemização de esquerda
    b) Doutrinação/polemização de direita
    c) mó viagem, véio
  • sybok disse: A educação de uma criança é sem duvida nenhuma obrigação dos pais e não do estado.
    O sistema educacional Brasileiro só confirma isso.
    Não, não é. Os pais não tem como acompanhar as evoluções de conteúdo, criar uma grade curricular, indentificar quais os pontos a serem implementados para que o filho adquira a competência necessária para cursar um nível maior e etc, por mais globalizado que as coisas estejam. Nem professores fazem isso. E os muito poucos que tentarem fazer isso, correm o risco de não terem nos filhos a competitividade necessária para com outros.
  • FenrirFenrir Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    No final da aplicação do programa, o resultado:
    a: cê aprendeu o que, véio?
    b: que sócrates lutou pela democracia, ou seja, ele no fundo era de esquerda e não sabia, blá, isto é, blá blá
    a: e quanto é 35/17 ?
    b: putz, fudeu! tem calculadora ai?

    Fenrir, seu lesado, porque ou seja e isto é estão em
    itálico? R:Tentem ler qualquer texto da Marilena Chauí.

    Fenrir, você não está fazendo um espantalho da coisa toda?
    R:Aprendi com o Olavo. Falácia é com ele mesmo (principalmente ad hominens)
    Post edited by Fenrir on
  • Johnny disse: http://br.omg.yahoo.com/blogs/podeisso/funcionário-da-fedex-é-flagrado-lançando-monitor-pela-134213882.html

    Fake!!!!
    Todos nós sabemos que empresas privadas não fazem isso.
  • Neuromancer disse: Fake!!!!
    Todos nós sabemos que empresas privadas não fazem isso.

    Se fazem, o prejuízo é delas, pois terão um cliente a menos, terão que arcar com os custos do processo deste cliente, e todos que se utilizam deste serviço passarão a usar taxi para entregas.
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