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Acauan: Maconha faz bem à saúde e ao cérebro

JohnnyJohnny Membro
Maconha não danifica cérebro, diz pesquisa
Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo! Notícias – 12 horas atrás.. .

Uma pesquisa do King’s College, em Londres, publicada pelo “American Journal of Epidemiology”, constatou que pessoas com 50 anos que usaram ou ainda usam drogas não tiveram o cérebro danificado.

Entre as milhares de pessoas avaliadas, aqueles que tinham usado drogas ilícitas, principalmente a maconha, tiveram um desempenho melhor do que os demais nos testes de memória e de outras funções cerebrais.

A relação entre o nível de estudo – melhor entre os usuários de droga, de acordo com os pesquisadores – pode explicar o resultado.

"Nossos resultados não excluem eventuais efeitos nocivos em alguns indivíduos que podem estar expostos a drogas durante longos períodos de tempo", diz o pesquisador-chefe Alex Drugan.

http://br.noticias.yahoo.com/maconha-nao-danifica-cerebro-diz-pesquisa.html
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Comentários

  • 30 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: A relação entre o nível de estudo – melhor entre os usuários de droga, de acordo com os pesquisadores – pode explicar o resultado.

    Portanto, qual a relevância do estudo?
  • Fernando_Silva disse: Portanto, qual a relevância do estudo?

    As vezes eu acho que o editor do Reuter fuma coisas misturadas. Esta é a única notícia que encontrei, apesar de estar na primeira página do Yahoo. Muto etanho
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Um vício da mentalidade moderna é achar que qualquer pesquisa publicada vale mais que a realidade que testemunhamos presencialmente a vida toda.
    Todo mundo que conhece consumidores compulsivos de maconha sabe o que estes tipos se tornam, não é preciso o College sei lá de onde onde nos contar o que já sabemos.
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Por exemplo os consumidores de cocaína.
    Um erro de muitos pais é acreditar que se os filhos não aparecem em casa com olheiras profundas, falando coisas desconexas e se comportando estranho, então não estão usando drogas.
    Alguns consumidores de pó que conheci na juventude eram o sonho de todo sogro, estudantes universitários aplicados, profissionais com potencial de futuro e praticantes das regras de cortesia da classe média.
    O problema das drogas está além dos estereótipos da propaganda oficial de prevenção, que insiste em negar a existência dos cheiradores socialmente integrados, preferindo sempre mostrá-los como farrapos humanos para assustar as criancinhas e intimidá-las de enveredar por este caminho.
    Ocorre que o contato com a realidade destes consumidores aparentemente assintomáticos cria a ilusão de que a propaganda anti-drogas é mentirosa e tudo é uma questão de "saber usar", como seria com o álcool.
    No fim, quem acompanha estas histórias sabe que as drogas sempre combram seu alto preço, em todos os sentidos, só que o modo de cobrança não é igual para todos.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • Perfeito Acauan, mas temos um probleminha aqui (exclua-se o narco-tráfico e suas aberrações). Se os problemas que causam atinge "apenas" alguns usuários (remédios também o fazem, assim como o alcool, tabaco, etc..), qual a real justificativa de se afirmar que o uso de drogas faz realmente mal?
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Johnny disse: Se os problemas que causam atinge "apenas" alguns usuários (remédios também o fazem, assim como o alcool, tabaco, etc..), qual a real justificativa de se afirmar que o uso de drogas faz realmente mal?

    Que tal a Cracolândia de São Paulo?

    Aos que disserem, "Ah!, mas aquilo só ocorre com o crack" basta lembrar que o crack nada mais é que um subproduto do tráfico de cocaína.
    Sem cocaína, sem crack.
    Entendido?


    Acauan dos Tupis
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  • Acauan disse: Johnny disse: Se os problemas que causam atinge "apenas" alguns usuários (remédios também o fazem, assim como o alcool, tabaco, etc..), qual a real justificativa de se afirmar que o uso de drogas faz realmente mal?


    Que tal a Cracolândia de São Paulo?

    Aos que disserem, "Ah!, mas aquilo só ocorre com o crack" basta lembrar que o crack nada mais é que um subproduto do tráfico de cocaína.
    Sem cocaína, sem crack.
    Entendido?

    Você assistiu aquela entrevista que a globo deu à uma professora da USP, no qual ela defende que as drogas nao fazem mal e sim a "qualidade" das mesmas? Se não, vale a pena conferir pois gostaria da sua opinião sobre esta senhora.
  • Johnny disse: Você assistiu aquela entrevista que a globo deu à uma professora da USP, no qual ela defende que as drogas nao fazem mal e sim a "qualidade" das mesmas? Se não, vale a pena conferir pois gostaria da sua opinião sobre esta senhora.

    Será que entendi bem? Crack do bom não faz mal?
  • keith richards so usa droga de qualidade e ta vivo com quase 70
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Neuromancer disse: Será que entendi bem? Crack do bom não faz mal?

    a boa deve ser akela q mata o individuo na primeira cheirada e a ruim akela que mata dpois dele destruir a vida de milhares de outros por ai :/
  • Me parece que vai ter uma reportagem no Domingo Espetacular da Record sobre os experimentos que os cientistas do Irã estão fazendo com os elementos da cannabis.

    Fumando faz mal, mas pelo menos algums substancias dela pode-se tirar algum proveito para os procedimentos médicos.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • Neuromancer disse:
    Será que entendi bem? Crack do bom não faz mal?

    Antes de comentar, vou deixar bem claro que sou anti-drogas, ponto.

    Esclarecido isto, o que a tal senhora disse é que drogas como cocaína, se manipuladas e controladas por laboratórios e ainda por cima, fiscalizada pelo estado, não seriam prejudiciais como as que são vendidas nas ruas, pois teriam qualidade de pureza.

    Não existiria o crack pois estas drogas teriam um custo baixo (provavelmente subsidiado pelo estado, com a desculpinha de que economizariam com tratamentos, etc, etc...

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Lucifer disse: Fumando faz mal, mas pelo menos algums substancias dela pode-se tirar algum proveito para os procedimentos médicos.

    Sim, como muitos remédios e vitaminas. Na dose certa, pelos motivos certos, pode curar, caso contrário pode até ser veneno.
  • kracmankracman Membro
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Opa, o que sobrará para sociedade condenar quando vermos que nenhuma droga deveria ser proibida?
    Post edited by kracman on
  • kracman disse: Opa, o que sobrará para sociedade condenar quando vermos que nenhuma droga deveria ser proibida?

    A sociedade eu não sei, mas aqui no RV vai sobrar as drogas das religiões, as drogas dos politicos, as drogas dos BBB, etc. ):-))
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • Johnny disse: Esclarecido isto, o que a tal senhora disse é que drogas como cocaína, se manipuladas e controladas por laboratórios e ainda por cima, fiscalizada pelo estado, não seriam prejudiciais como as que são vendidas nas ruas, pois teriam qualidade de pureza.

    Não seriam prejudiciais ou não seriam tão prejudiciais?


    Johnny disse: Não existiria o crack pois estas drogas teriam um custo baixo (provavelmente subsidiado pelo estado, com a desculpinha de que economizariam com tratamentos, etc, etc...

    Cara, é a coisa mais maluca que eu já vi na minha vida. O vício no crack é causado por um derivado da cocaína. Fazer um derivado mais puro não o fará menos viciante. Sem dizer que destinar verbas públicas para isto é estupidez. Quando tivermos uma nação de zumbis, o que faremos?
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Johnny disse:
    Você assistiu aquela entrevista que a globo deu à uma professora da USP, no qual ela defende que as drogas nao fazem mal e sim a "qualidade" das mesmas? Se não, vale a pena conferir pois gostaria da sua opinião sobre esta senhora.

    Não vi e se ela falou tal bobagem, não faço questão de ver.

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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    sybok disse:
    E isso justifica que se libere a maconha ou então se proíba o álcool e o cigarro? A proibição de "algumas" drogas e permissão de outras é hipócrita.

    A questão das drogas não trata de relativismos como sinceridade e hipocrisia, mas de questões pragmáticas como conter os efeitos sociais nocivos de substâncias entorpecentes.
    Se não é possível ou viável proibir todas por questões diversas, que se mantenha proibidas as que já são.


    Post edited by Acauan on
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    ENCOSTO disse: keith richards so usa droga de qualidade e ta vivo com quase 70

    O que prova apenas a extraordinária resistência às drogas do organismo do Keith Richards.

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  • Neuromancer disse: Não seriam prejudiciais ou não seriam tão prejudiciais?

    Assista a entrevista. Ela foi clara que o que faz mal é a droga impura. Resta saber o que ela entende por mal, dosagem, etc...
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    sybok disse:E se legalização de algumas drogas eliminar mais males do que os existentes hoje?
    Cheirar cocaína pura, causa menos danos do que cheirar cocaína com mármore.

    E não cheirar cocaína causa menos danos que cheirar cocaína pura.
    A sociedade está empenhada em uma luta de longo prazo para a erradicação do tabagismo e seus males. Liberar o pó é seguir na contramão do bom senso.

    sybok disse: Vamos supor a liberação regulamentada das seguintes drogas:
    Extasy, Cocaina, Maconha e LSD. Os impostos adquiridos aplicamos parte em coibir o trafico de outras drogas e o mercado negro destas, a outra parte em campanhas contra as drogas e em tratamento dos viciados que se tornarem um problema. Você acha mesmo que as drogas seriam um problema tão grande quanto são hoje?

    Tão grande ou pior.
    Note o contrasenso de arrecadar impostos de um proposto comércio legal de drogas e usar o dinheiro para tratar viciados e combater o tráfico.

    A questão chave é que drogas são tóxicos.
    Não faz sentido a Vigilância Sanitária proibir a comercialização de determinados medicamentos porque produzem este ou aquele efeito colateral nocivo, enquanto libera entorpecentes cuja única finalidade é alterar o estado de consciência de seus usuários.

    sybok disse: A questão das drogas me parece muito mais um problema cultural do que um problema "legal". A cultura pode se encarregar de ter as drogas como mal vista e buscar coibir o uso pela educação.
    Que seja como a prostituição, que se tenha o vicio como algo mal visto e não se permita criar uma "cultura" da droga como se fez com o álcool.

    Drogas como a cocaína são estimulantes perigosos.
    Com todos os seus problemas, o álcool altera o comportamento do usuário na mesma proporção em que reduz sua capacidade física e evidencia a todos o estado do embriagado.
    Usuários de cocaína combinam a condição perigosíssima de extrema estimulação, perda das inibições e temores, mantendo-se no auge de suas capacidades físicas e sem aparentar necessariamente seu estado alterado.

    Isto não é questão cultural, é a fisiologia das drogas.
    Nos Estados Unidos há estudos evidenciando a correlação entre aumento do consumo de cocaína e aumento dos índices de violência urbana.
    Correlação estatística, importante lembrar, não implica em relação de causa e efeito, mas antes que apontem outras causas para o aumento da violência, estudos semelhantes mostram que o aumento do consumo de heroína não mostra tal correlação, provando que não é a ilegalidade da droga e sim suas características químicas que são o problema a ser combatido.
    Sem um conhecimento básico sobre estes estudos, incluindo alguma informação sobre os resultados das experiências de legalização, a discussão do assunto se torna um partidarismo entre os contra e o favor, sendo que a gravidade do problema pede um tanto mais de profundidade no debate.


    Acauan dos Tupis
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Legalizar as drogas prejudica o trafico e favorece a tomada de medidas mais efetivas em combater o uso e os males do uso. A sociedade pode cultivar uma cultura anti-drogas sem ter quer proibi-las de modo arbitrário e hipócrita.

    A experiência histórica diz exatamente o contrário.
    Toda vez que as drogas foram liberadas ou toleradas publicamente em alguma comunidade, esta comunidade entrou em decadência.
    Os exemplos disto vão das casas de ópio da China às praças de Zurique que viraram a versão suiça da Cracolândia paulistana, passando pelas comunidades hippies dos anos sessenta.

    Exemplos de drogas legalizadas com resultados sociais positivos simplesmente não há. O caso da Holanda, frequentemente citado, é restritivo demais para ser considerado uma legalização e mesmo assim há forte oposição no país ao narco-turismo que a tolerância incita.

    Ou seja, trata-se do confronto entre a tese dos benefícios da legalização e a experiência histórica registrada de seus malefícios.
    Um conflito entre o discurso ideológico e a realidade.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: O que me parece ir contra o bom senso é justamente a perseguição ao tabaco, já que no caso dessa droga se quer podem usar do argumento da "alteração do estado de consciência", nem da violência, já que os efeitos do cigarro estão longes de remover as capacidades mentais como faz o álcool.
    Pois é. Apenas provoca câncer no pulmão e um monte de outras doenças que mataram 4 tios meus, todos por volta dos 50 anos. É apenas um problema de saúde pública.

    Bom, também provoca incêndios e acidentes de trânsito quando o motorista se distrai.
    sybok disse: Dai alguém pode alegar o mesmo sobre o açúcar.

    O açúcar é um alimento e faz bem se consumido na quantidade certa. Assim como o oxigênio e a vitamina C, faz mal na quantidade errada.
    sybok disse: E se desenvolvermos uma droga recreativa não-toxica? Ou então se descobrirem que maconha consumida em forma chá é benéfica a saúde?

    Se isto acontecer, será uma situação diferente da atual. Quando - e se - isto acontecer, o assunto será avaliado.
    sybok disse: É correto privar alguns indivíduos de possíveis benefícios que possam ter com certas drogas, porque alguns outros individuo causam problemas?

    Quem precisa de uma droga como remédio, que a tome (sob devido controle médico e fornecida com a apresentação de receita).
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    sybok disse: E o cidadão bem informado sobre os riscos é livre para fazer sua escolha. Ou está certo o estado querer decidir isso pra ele?
    Bem informado não é o mesmo que sensato. Considerando as consequências, inclusive para o resto da sociedade, o Estado tem que fazer o que for legalmente possível para acabar com o consumo.
    sybok disse: É da conta do estado isso? Vamos proibir a gordura e o sedentarismo?

    Não, mas podemos fazer campanha por melhores hábitos. Sem falar em que gordura e sedentarismo são uma questão de quantidade, enquanto que não há nada de positivo no cigarro.
    sybok disse:
    Se depender da opinião dos nutricionistas sobre "quantidade certa", uma lata de coca-cola já passa da quantidade certa.

    E se estiverem certos?
    sybok disse: Fujão... a questão é justamente pra saber se o que incomoda é que indivíduos tenham esse tipo de recreação e se a tal toxicidade não é só uma desculpa complementar para apoiar o argumento contrario as drogas.

    Por que eu seria contrário à recreação dos outros? Por que eu iria tentar impedir que os outros se divertissem?
    sybok disse: Toda droga tem um impacto na vida de quem a usa, isso pode ser positivo ou negativo, dependendo do individuo e do uso feito por ele.

    Por que usar uma droga sem necessidade? Por que criar uma dependência sem necessidade?
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: O que me parece ir contra o bom senso é justamente a perseguição ao tabaco, já que no caso dessa droga se quer podem usar do argumento da "alteração do estado de consciência", nem da violência, já que os efeitos do cigarro estão longes de remover as capacidades mentais como faz o álcool.

    Como sempre há que se ponderar a situação sem condenar ou defender incondicionalmente apenas porque se é partidário ou não da idéia.
    Por um lado as leis antitabagistas são autoritárias e invasivas, pois proibem o fumo em determinados ambientes sem considerar o posicionamento dos proprietários e usuários do espaço. Por exemplo, em um escritório privado onde todos que lá trabalham sejam fumantes e não receba visitantes o fumo é tão proibido quanto em hospitais.

    Em compensação é preciso considerar que a cultura do cigarro, já arraigada na sociedade, recebeu um incremento artificial de décadas de propaganda comercial maciça, que omitiu sistematicamente os males inerentes ao consumo das substâncias contidas e influenciou jovens e mesmo crianças ao vício, sendo requerido um ação incisiva para reverter suas consequências danosas.

    sybok disse:
    Acauan disse: A questão chave é que drogas são tóxicos.
    Dai alguém pode alegar o mesmo sobre o açúcar. Eu sei que você não é o tipo de cara que cai nesse tipo de raciocínio, então realmente não entendo o seu ponto de vista.

    Ninguém morre de overdose de açúcar, fora, claro, os diabéticos, cuja metabólise da glicose é deficiente.
    sybok disse: Pergunta: E se desenvolvermos uma droga recreativa não-toxica? Ou então se descobrirem que maconha consumida em forma chá é benéfica a saúde?
    Você seria contra a liberação dessa droga hipotética e da maconha em forma de chá?

    A toxicidade inclui o poder da substância criar dependência física ou psicológica. Se a tal droga recreativa for isenta destas características e não criar estados alterados de consciência ou capacidade física socialmente perigosos, então não vejo problema.
    sybok disse: É correto privar alguns indivíduos de possíveis benefícios que possam ter com certas drogas, porque alguns outros individuo causam problemas?

    O conflito entre liberdade individual x bem comum é um dos fundamentos da democracia e manter um ponto justo de equilíbrio dinâmico entre estas duas forças frequentemente conflitantes foge à facilidade das respostas prontas.
    sybok disse: O argumento não poderia se estender a qualquer coisa que tira o homem do sério? Jogo, Sexo e tudo que "mexe" com o ser humano, tem potencial de levar a confusão causada por indivíduos que não sabem lidar com as coisas.

    Note que drogas são substâncias manipuladas quimicamente para desenvolver em seus usuários a dependência física ou psicológica e assim garantir lucros a quem a produz e comercializa, muito diferente do jogo, do sexo e outras atividades que surgem espontaneamente do convívio humano.
    Mesmo a maconha, que supostamente seria uma erva natural, vem sendo manipulada há séculos por seleção de cêpas para aumentar continuamente seu poder entorpecente e viciante.

    sybok disse: O Santo Daime causa problemas no Brasil? É um caso de liberação "condicional" que tem inclusive se mantido bem discreta.

    Vide as mortes trágicas do cartunista Glauco e do filho dele.
    sybok disse:
    Acauan disse: Ou seja, trata-se do confronto entre a tese dos benefícios da legalização e a experiência histórica registrada de seus malefícios. Um conflito entre o discurso ideológico e a realidade.

    Acho que faltam experimentos e da mesma forma que você acha que o problema do narcotráfico é uma questão de "melhorar" a forma de combate, eu penso que a legalização condicional e bem regulamentada, associada a outras medidas talvez possa reduzir os problemas causados tanto pelas drogas quanto pelo narcotráfico. Ao invés de ficarmos todos no achismo, talvez fosse hora de realizar experimentos cientificamente embasados. Talvez seja até uma questão de proibir algumas drogas e liberar outras menos toxicas como substitutas, quem sabe até desenvolver drogas novas com esse objetivo. Também gostaria de ver a tentativa de liberar a produção e comercialização, mas proibir e combater o uso. Responsabilizar o usuário que é de fato o culpado.

    O único experimento social válido é a experiência histórica e esta dá de dez a zero contra os argumentos pró-legalização, com todas as tentativas de sociedades conviverem com drogas entorpecentes livres terminando em desastres, sem uma exceção que apontasse um sucesso possível para a legalização.

    Concordo plenamente em responsabilizar o usuário, por uma questão de lógica de Direito elementar, do mesmo modo que não há tráfico de bens roubados sem um receptador, não há tráfico de drogas sem um comprador de drogas. O comprador de drogas é tão culpado quanto o receptador de bens roubados.

    Mesmo porque a grande maioria dos compradores de cocaína não o fazem por compulsão irresistível e sim pela certeza da impunidade. Muitos pensariam duas vezes se o risco do barato passageiro fosse real em termos de punição.



    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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