Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!
Direitos reservados de acordo com cada publicação, 2001 ~ 2014, Fórum Religião é Veneno.
As opiniões expressas e o conteúdo publicado neste fórum por seus usuários são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores e não representam as opiniões dos administradores e moderadores do "Religião é Veneno".
Desenvolvido e mantido pela Administração e Moderação.
Comentários
Sim. Aí que mora o perigo.
Estas ações estão de fato na fronteira do estado democrático de direito. A única defesa que se pode fazer destas restrições legais ao fumo é que não houve nenhuma manifestação contrária por parte da sociedade ou setores interessados dela, mesmo com todos os meios jornalísticos e judiciais abertos a isto, o que sinaliza que o povo está de saco cheio dos males causados pelo tabaco e concluiu que é hora de tratar seriamente o problema.
Quase tudo que se fala de dependência é dramatização da propaganda contrária, cuja eficácia é nula. Drogas como cocaína não produzem dependência no sentido de compulsão irresistível ao consumo, atuando quando muito em casos especiais como potencializador de outras compulsões já existentes.
Mesmo a tal "dependência química" sendo apenas uma figura de linguagem na maioria dos casos, a indústria das drogas legais ou ilegais explora a dependência cotidiana que as pessoas tem de se apegar a determinados elementos que aliviam aspectos desagradáveis de sua rotina. O melhor exemplo não é o álcool, tabaco ou cocaína e sim o chocolate explorado abertamente como alívio de tensões diversas para mulheres. De qualquer modo, existe um planejamento estratégico que determina como transformar compulsões potenciais em consumo de massa e o indivíduo isolado está em uma luta desigual contra uma estrutura muito maior que ele que estuda detalhadamente como explorar suas fraquezas.
Isto é razoavelmente aplicável para as novas gerações.
Para as anteriores, que conheceram a imagem mítica do fumante criada pelas propagandas das grandes marcas de tabaco lembra a ilusão de prestígio social criada pelos publicitários do ramo. Para os pais desta geração anterior o cigarro era um símbolo de masculinidade, com meninos fumando escondido como ritual de iniciação para mostrar que já eram homens. Desmontar esta cultura, natural e artificialmente criada, é trabalho para uma ou duas gerações.
O Brasil não tem acompanhamento médico satisfatório nem para portadores de Diabetes, que dirá para usuários de drogas.
A única razão pela qual marcas como Johnny Walker se empenham em produzir bebidas mais suaves e com menos efeitos desagradáveis no dia seguinte é para estimular o consumo. Como estas bebidas refinadas são caras, o preço contrabalança o efeito da melhoria da qualidade no que se refere ao consumo de massa.
O tráfico de drogas criou enclaves de guerrilha urbana que são ameaças à segurança nacional, sendo a prioridade a ser combatida.
Mesmo assim, fechar os olhos para os danos causados por esquisitices como o Santo Daime só porque os esquisitos alegam propósitos religiosos é ficar esperando de braços cruzados a próxima tragédia.
Uma sociedade sem drogas é um ideal a ser buscado.
Este ideal encontra seu melhor projeto naquele que não viola as liberdades individuais.
Encontrar este ponto de equilíbrio é o desafio dos governantes de hoje e do futuro próximo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Diria que o ideal a ser buscado estende-se a todos os outros campos.
Na verdade o solvente de cola de sapateiro foi o crack dos anos oitenta entre crianças de rua do centro de São Paulo, sendo seu consumo tão disseminado que motivou a proibição da venda do produto para menores e quem vendesse cola para crianças era tratado como traficante pela polícia.
Já o clorofórmio não é eficaz como entorpecente se não for misturado a pelo menos outros dois produtos na proporção certa. Os três produtos são legais, mas a mistura pronta é ilegal. Como montar a droga comprando seus componentes separadamente é trabalhoso, caro e pouco competitivo com outras drogas, a fórmula caiu em desuso
O ponto comum para todas as drogas é o risco social da disseminação de substâncias entorpecentes, de algum modo viciantes e que causam alteração do comportamento.
Nisto as Casas de Ópio da China são um exemplo clássico de como um consumo inicialmente considerado como recreação inofensiva só tem seus efeitos catastróficos percebidos quando já é tarde demais.
Todas as sociedades desenvolveram regras estritas para lidar com drogas permitidas, como o álcool. Ninguém se importa se um profissional for viso após o expediente bebendo vários chopes, mas haverá comentários se o mesmo chegar a uma reunião após o almoço com bafo de cachaça. A maior parte do mal produzido pelo tabaco decorre que o produto não estava sujeito a estas restrições, podendo ser consumido em qualquer hora ou lugar.
Certas drogas ilegais também podem ser consumidas em qualquer lugar ou hora, deixando vestígios sutis facilmente disfarçáveis por um usuário habilidoso, o que não torna seus efeitos menos danosos. Aí que mora o perigo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Muitas colas foram alteradas, adicionadas elementos de odor desagradável para coibir seu uso. Não tem como proibir uso de Thinner, mas já estão aditivando-o para reduzir sua volaticidade. Não se pode mais comprar um mero frasconete de acetona no supermercado, pois foi proibida visando impedir o refino de cocaína.
Fora outras pérolas que só FODEM com quem é honesto e os fora da lei mesmo estão cagando em nossas cabeças.