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Comentários
É só terem uma experiência prática da diferença entre a propaganda e a realidade que tudo se esclarece.
Eu não vejo americanos tentarem entrar ilegalmente nos "paraísos comunistas", por outro lado o que não falta é cubano tentando ser imigrante ilegal nos EUA, por que será?
Dans ce cas là, il me manque de cœur.
Moi aussi.
Mas isso e apenas se interpretarmos muito literalmente a formula.
A formula e aplicavel na verdade a maturidade do seu pensamento politico.
Em geral pessoas comecam a se interessar por politica aos vinte anos, quando entram para a faculdade.
E o socialismo oferece um monte de respostas aparentemente eticas e superficialmente coerentes para quem nao tem nenhum treinamento intelectual para deteccao das falacias sutis que lhes sao subjascentes.
E perfeitamente natural se contaminar com as sensibilidades progressistas dominantes naquele ambiente. Nao foi o meu caso. Eu me interessei por politica antes, e passei pela fase necessaria de simpatizante socialista bem mais cedo, e sai dela antes de entrar na faculdade. Mas isso ocorre com menos frequencia.
Com o passar do tempo, e natural que o individuo comece a desenvolver a percepcao, adquirida mais por experiencia de vida do que por abstracoes teoricas, de que o Estado nao e e nao pode ser uma panaceia, mas apenas um recurso institucional atraves do qual uns exploram outros.
Assim, aqueles que se esforcaram para se transformar em profissionais competentes e buscar seu espaco no mercado de trabalho, e que veem seus impostos esfacelados em desperdicios incoerentes, cedo ou tarde acabam por se desvencilhar da mitologia socialista que aderiam na epoca da faculdade e passam a votar mais a direita do espectro.
E claro que aqueles que descolaram um cargo publico ou algum tipo de vantagem estatal ou partidaria tendem a manter suas visoes. Isso inclui a maioria dos professores de universidades estatais ou majoritariamente patrocinadas pelo Estado.
De um modo geral o progressismo e apenas uma caxumba intelectual. Algo que voce pega quando novo, se cura, e depois nao pega mais. Nos casos normais de desenvolvimento mental. E claro que certos casos de caxumba, sobretudo quando muito tardios, podem deixar sequelas graves e permanentes.
Mas o caminho natural e curar-se. E passar a entender coisas alem do nivel das intencoes, e descobrir, de maneira intuitiva ou formal, as complexidades dos mecanismos tradicionais de incentivos que sao ignorados pelo progressista.
Depois de uma certa experiencia as consequencias de certas coisas se tornam tao obvias que e dificil voce acreditar que em algum momento elas te escaparam.
Os seus veículos mais importantes são a informação mediática, a educação escolar, as tradições familiares, a doutrina das igrejas, etc. (*)
Apresentam-se neste texto, sucintamente, alguns dos mitos mais comuns da mitologia capitalista.
1 • No capitalismo qualquer pessoa pode enriquecer à custa do seu trabalho.
Pretende-se fazer crer que o regime capitalista conduz automaticamente qualquer pessoa a ser rica desde que se esforce muito.
O objectivo oculto é obter o apoio acrítico dos trabalhadores no sistema e a sua submissão, na esperança ilusória e culpabilizante em caso de fracasso, de um dia virem a ser também, patrões de sucesso.
Na verdade, a probabilidade de sucesso no sistema capitalista para o cidadão comum é igual à de lhe sair a lotaria. O “sucesso capitalista” é, com raras excepções, fruto da manipulação e falta de escrúpulos dos que dispõem de mais poder e influência. As fortunas em geral derivam directamente de formas fraudulentas de actuação.
Este mito de que o sucesso é fruto de uma mistura de trabalho afincado, alguma sorte, uma boa dose de fé e depende apenas da capacidade empreendedora e competitiva de cada um, é um dos mitos que tem levado mais gente a acreditar no sistema e a apoiá-lo.
Mas também, após as tentativas falhadas, a resignarem-se pelo aparente falhanço pessoal e a esconderem a sua credulidade na indiferença. Trata-se dos tão apregoados empreendedorismo e competitividade.
2 • O capitalismo gera riqueza e bem-estar para todos
Pretende-se fazer crer que a fórmula capitalista de acumulação de riqueza por uma minoria dará lugar, mais tarde ou mais cedo, à redistribuição da mesma.
O objectivo é permitir que os patrões acumulem indefinidamente sem serem questionados sobre a forma como o fizeram, nomeadamente sobre a exploração dos trabalhadores.
Ao mesmo tempo mantêm nestes a esperança de mais tarde serem recompensados pelo seu esforço e dedicação.
Na verdade, já Marx tinha concluído nos seus estudos que o objectivo final do capitalismo não é a distribuição da riqueza mas a sua acumulação e concentração. O agravamento das diferenças entre ricos e pobres nas últimas décadas, nomeadamente após o neo-liberalismo, provou isso claramente.
Este mito foi um dos mais difundidos durante a fase de “bem-estar social” pós guerra, para superar os estados socialistas. Com a queda do émulo soviético, o capitalismo deixou também cair a máscara e perdeu credibilidade.
3 • Estamos todos no mesmo barco.
Pretende-se fazer crer que não há classes na sociedade, pelo que as responsabilidades pelos fracassos e crises são igualmente atribuídas a todos e portanto pagas por todos.
O objectivo é criar um complexo de culpa junto dos trabalhadores que permita aos capitalistas arrecadar os lucros enquanto distribui as despesas por todo o povo.
Na verdade, o pequeno numero de multimilionários, porque detém o poder, é sempre auto-beneficiado em relação à imensa maioria do povo, quer em impostos, quer em tráfico de influências, quer na especulação financeira, quer em off-shores, quer na corrupção e nepotismo, etc.
Esse núcleo, que constitui a classe dominante, pretende assim escamotear que é o único e exclusivo responsável para situação de penúria dos povos e que deve pagar por isso.
Este é um dos mitos mais ideológicos do capitalismo ao negar a existência de classes.
4 • Liberdade é igual a capitalismo.
Pretende-se fazer crer que a verdadeira liberdade só se atinge com o capitalismo, através da chamada auto-regulação proporcionada pelo mercado.
O objectivo é tornar o capitalismo uma espécie de religião em que tudo se organiza em seu redor e assim afastar os povos das grandes decisões macro-económicas, indiscutíveis. A liberdade de negociar sem peias seria o máximo da liberdade.
Na verdade, sabe-se que as estratégias político económicas, muitas delas planeadas com grande antecipação, são quase sempre tomadas por um pequeno número de pessoas poderosas, à revelia dos povos e dos poderes instituídos, a quem ditam as suas orientações.
Nessas reuniões, em cimeiras restritas e mesmo secretas, são definidas as grandes decisões financeiras e económicas conjunturais ou estratégicas de longo prazo. Todas, ou quase todas essas resoluções, são fruto de negociações e acordos mais ou menos secretos entre os maiores empresas e multinacionais mundiais.
O mercado é pois manipulado e não auto-regulado. A liberdade plena no capitalismo existe de facto, mas apenas para os ricos e poderosos.
Este mito tem sido utilizado pelos dirigentes capitalistas para justificar, por exemplo, intervenções em outros países não submissos ao capitalismo, argumentando não haver neles liberdade, porque há regras.
5 • Capitalismo igual a democracia.
Pretende-se fazer crer que apenas no capitalismo há democracia.
O objectivo deste mito, que é complementar do anterior, é impedir a discussão de outros modelos de sociedade, afirmando não haver alternativas a esse modelo e todos os outros serem ditaduras. Trata-se mais uma vez da apropriação pelo capitalismo, falseando-lhes o sentido, de conceitos caros aos povos, tais como liberdade e democracia.
Na realidade, estando a sociedade dividida em classes, a classe mais rica, embora seja ultra minoritária, domina sobre todas as outras. Trata-se da negação da democracia que, por definição, é o governo do povo, logo da maioria.
Esta “democracia” não passa pois de uma ditadura disfarçada. As “reformas democráticas” não são mais que retrocessos, reacções ao progresso. Daí deriva o termo reaccionário, o que anda para trás.
Tal como o anterior este mito também serve de pretexto para criticar e atacar os regimes de países não capitalistas.
6 • Eleições igual a Democracia.
Pretende-se fazer crer que o acto eleitoral é o sinonimo da democracia e esta se esgota nele.
O objectivo é denegrir ou diabolizar e impedir a discussão de outros sistemas politico-eleitorais em que os dirigentes são estabelecidos por formas diversas das eleições burguesas, como por exemplo pela idade, experiencia, aceitação popular, etc.
Na verdade é no sistema capitalista, que tudo manipula e corrompe, que o voto é condicionado e as eleições são actos meramente formais. O simples facto da classe burguesa minoritária vencer sempre as eleições demonstra o seu carácter não representativo.
O mito de que, onde há eleições há democracia, é um dos mais enraizados, mesmo em algumas forças de esquerda.
7 • Partidos alternantes igual a alternativos.
Pretende-se fazer crer que os partidos burgueses que se alternam periodicamente no poder têm políticas alternativas.
O objectivo deste mito é perpetuar o sistema dentro dos limites da classe dominante, alimentando o mito de que a democracia está reduzida ao acto eleitoral.
Na verdade este aparente sistema pluri ou bi-partidário é um sistema mono-partidário. Duas ou mais facções da mesma organização política, partilhando políticas capitalistas idênticas e complementares, alternam-se no poder, simulando partidos independentes, com políticas alternativas.
O que é dado escolher aos povos não é o sistema que é sempre o capitalismo, mas apenas os agentes partidários que estão de turno como seus guardiões e continuadores.
O mito de que os partidos burgueses têm politicas independentes da classe dominante, chegando até a ser opostas, é um dos mais propagandeados e importantes para manter o sistema a funcionar.
8 • O eleito representa o povo e por isso pode decidir tudo por ele.
Pretende-se fazer crer que o político, uma vez eleito, adquire plenos poderes e pode governar como quiser.
O objectivo deste mito é iludir o povo com promessas vãs e escamotear as verdadeiras medidas que serão levadas à prática.
Na verdade, uma vez no poder, o eleito auto-assume novos poderes. Não cumpre o que prometeu e, o que é ainda mais grave, põe em prática medidas não enunciadas antes, muitas vezes em sentido oposto e até inconstitucionais. Frequentemente são eleitos por minorias de votantes.
A meio dos mandatos já atingiram índices de popularidade mínimos. Nestes casos de ausência ou perda progressiva de representatividade, o sistema não contempla quaisquer formas constitucionais de destituição.
Esta perda de representatividade é uma das razões que impede as “democracias” capitalistas de serem verdadeiras democracias, tornando-se ditaduras disfarçadas.
A prática sistemática deste processo de falsificação da democracia tornou este mito um dos mais desacreditados, sendo uma das causas principais da crescente abstenção eleitoral.
9 • Não há alternativas à política capitalista.
Pretende-se fazer crer que o capitalismo, embora não sendo perfeito, é o único regime politico/económico possível e portanto o mais adequado.
O objectivo é impedir que outros sistemas sejam conhecidos e comparados, usando todos os meios, incluindo a força, para afastar a competição.
Na realidade existem outros sistemas politico económicos, sendo o mais conhecido o socialismo cientifico. Mesmo dentro do capitalismo há modalidades que vão desde o actual neo-liberalismo aos reformistas do “socialismo democrático” ou social-democrata.
Este mito faz parte da tentativa de intimidação dos povos de impedir a discussão de alternativas ao capitalismo, a que se convencionou chamar o pensamento único.
10 • A austeridade gera riqueza
Pretende-se fazer crer que a culpa das crises económicas é originada pelo excesso de regalias dos trabalhadores. Se estas forem retiradas, o Estado poupa e o país enriquece.
O objectivo é fundamentalmente transferir para o sector publico, para o povo em geral e para os trabalhadores a responsabilidade do pagamento das dividas dos capitalistas. Fazer o povo aceitar a pilhagem dos seus bens na crença de que dias melhores virão mais tarde.
Destina-se também a facilitar a privatização dos bens públicos, “emagrecendo” o Estado, logo “poupando”, sem referir que esses sectores eram os mais rentáveis do Estado, cujos lucros futuros se perdem desta forma.
Na verdade, constata-se que estas politicas conduzem, ano após ano, a uma empobrecimento das receitas do Estado e a uma diminuição das regalias, direitos e do nível de vida dos povos, que antes estavam assegurados por elas.
11 • Menos Estado, melhor Estado.
Pretende-se fazer crer que o sector privado administra melhor o Estado que o sector público.
O objectivo dos capitalistas é, “dourar a pílula” para facilitar a apropriação do património, das funções e dos bens rentáveis dos estados. É complementar do anterior.
Na verdade o que acontece em geral é o contrário: os serviços públicos privatizados não só se tornam piores, como as tributações e as prestações são agravadas.
O balanço dos resultados dos serviços prestados após passarem a privados é quase sempre pior que o anterior. Na óptica capitalista a prestação de serviços públicos não passa de mera oportunidade de negócio. Neste mito é um dos mais “ideológicos” do capitalismo neoliberal.
Nele está subjacente a filosofia de que quem deve governar são os privados e o Estado apenas dá apoio.
12 • A actual crise é passageira e será resolvida para o bem dos povos.
Pretende-se fazer crer que a actual crise económico-financeira é mais uma crise cíclica habitual do capitalismo e não uma crise sistémica ou final.
O objectivo dos capitalistas, com destaque para os financeiros, é continuarem a pilhagem dos Estados e a exploração dos povos enquanto puderem. Tem servido ainda para alguns políticos se manterem no poder, alimentando a esperança junto dos povos de que melhores dias virão se continuarem a votar neles.
Na verdade, tal como previu Marx, do que se trata é da crise final do sistema capitalista, com o crescente aumento da contradição entre o carácter social da produção e o lucro privado até se tornar insolúvel.
Alguns, entre os quais os “socialistas” e sociais-democratas, que afirmam poder manter o capitalismo, embora de forma mitigada, afirmam que a crise deriva apenas de erros dos políticos, da ganância dos banqueiros e especuladores ou da falta de ideias dos dirigentes ou mecanismos que ainda falta resolver.
No entanto, aquilo a que assistimos é ao agravamento permanente do nível de vida dos povos sem que esteja à vista qualquer esperança de melhoria. Dentro do sistema capitalista já nada mais há a esperar de bom.
Nota final:
O capitalismo há-de acabar, mas só por si tal decorrerá muito lentamente e com imensos sacrifícios dos povos.
Terá que ser empurrado. Devem ser combatidas as ilusões, quer daqueles que julgam o capitalismo reformável, quer daqueles que acham que quanto pior melhor, para o capitalismo cairá de podre, O capitalismo tudo fará para vender cara a derrota.
Por isso quanto mais rápido os povos se libertarem desse sistema injusto e cruel mais sacrifícios inúteis se poderão evitar.
Hoje, mais do que nunca, é necessário criar barreiras ao assalto final da barbárie capitalista, e inverter a situação, quer apresentando claramente outras soluções politicas, quer combatendo o obscurantismo pelo esclarecimento, quer mobilizando e organizando os povos.
(*) Os mitos criados pelas religiões cristãs têm muito peso no pensamento único capitalista e são avidamente apropriados por ele para facilitar a aceitação do sistema pelos mais crédulos.
Exemplos: “A pobreza é uma situação passageira da vida terrena”. “Sempre houve ricos e pobres”. “O rico será castigado no juízo final”. “Deve-se aguentar o sofrimento sem revolta para mais tarde ser recompensado.”
Não, mas gera riqueza para mais gente que no caso do comunismo. Não é a perfeição, mas há mais chances de progredir para os que se esforçam mais, enquanto que o comunismo só pode nivelar por baixo.
Parece até aqueles pastores repetindo nas igrejas que "O evolucionismo é uma teoria fracassada" para uma multidão de tapados que nunca vai se dar ao trabalho de verificar se é verdade.
Falando em barbárie:
- Gulags
- Holodomor (as grandes fomes na URSS a partir de 1920 e 1934)
- A deportação e o extermínio dos cossacos
- Genocídio do Khmer Vermelho para criar o "Homem novo" e garantir a 'pureza' do socialismo no Camboja
- Campos de concentração norte-coreanos
- Primavera de Praga em 1968, esmagada pelos tanques soviéticos
- Revolução de 1956 na Hungria, esmagada pelos soviéticos
- Muro de Berlim, para impedir que os alemães fugissem do 'paraíso'.
O fanatismo explica ver ao vivo e em cores a derrocada do que começou em 1947 em Mont Pellerin, o neoliberalismo e não perceberem que defendem o indefensável.
Que o digam, os franceses, os italianos, os ingleses, os chilenos, os gregos os portugueses, os romenos, os húngaros, os austríacos, a Zona do Euro em geral, Zona no mau sentido. Etç, etç e etecétara. Ah! menos os banqueiros é lógico!!!!!!
E é fanatismo também estigmatizar como comunista e socialista, qualquer um que critique o capitalismo e o neoliberalismo, esta porralouquice desrugulamentada que se tornaram os mercados, quem age assim é o verdadeiro fanático ao não ver como esta porra de sistema do jeito que está, desculpem a redundância, está a foder com o mundo e as pessoas, e nem vou provar porra nenhuma, vide informações dos países acima.
São muitos e variados os tipos e meios de manipulação em que a ideologia burguesa se foi alicerçando ao longo do tempo. Um dos tipos mais importantes são os mitos.
Trata-se de um conjunto de falsas verdades, mera propaganda que, repetidas à exaustão, acriticamente, ao longo de gerações, se tornam verdades insofismáveis aos olhos de muitos.
Um comentário amargo, e frequente após os períodos eleitorais, é o de que “cada povo tem o governo que merece”. Trata-se de uma crítica errónea, que pode levar ao conformismo e à inércia e castiga os menos culpados.
Não existem maus povos. Existem povos iletrados, mal informados, enganados, manipulados, iludidos por máquinas de propaganda que os atemorizam e lhes condicionam o pensamento. Todos os povos merecem sempre governos melhores.
A mentira e a manipulação são hoje armas de opressão e destruição maciça, tão eficazes e importantes como as armas de guerra tradicionais. Em muitas ocasiões são complementares destas.
Tanto servem para ganhar eleições como para invadir e destruir países insubmissos.
São muitos e variados os tipos e meios de manipulação em que a ideologia capitalista se foi alicerçando ao longo do tempo.
Um dos tipos mais importantes são os mitos. Trata-se de um conjunto de falsas verdades, mera propaganda que, repetidas à exaustão, acriticamente, ao longo de gerações, se tornam verdades insofismáveis aos olhos de muitos.
Foram criadas para apresentar o capitalismo de forma credível perante as massas e obter o seu apoio ou passividade. Os seus veículos mais importantes são a informação mediática, a educação escolar, as tradições familiares, a doutrina das igrejas, etc.
Foi um governo que assumiu o consenso de Washington. O neoliberalismo. O Estado Mínimo.
Teorias que nem de longe eles utilizaram no países Europeus. O laboratório foi o Chile.
Percebendo onde estava o erro, a criação de oligopólios, monopólios, concentração de poderes e trustes.
A premier inglesa fez tudo ao contrário do que foi feito no Chile.
Pulverizou as ações das suas estatais, entre o povo inglês, estrangeiro nenhum, ficou dono de satélites com informações militares secretas do UK. Criou agências reguladoras ( que funcionam), Atente pelo fato de vc pagar R$ 43,00 de telemóvel mensal para falar com e para qualquer local da Europa.
A teoria da gradação (medidas extremas, são tomadas a contas gotas, para evitar revoltas) lá era observada, aqui não, vide o bogotazzo, o caracazzo e outras revoltas do povo contra medidas que iriam fodê-los.
Foi só começar a praticar o neo liberalismo nu e cru lá e não utilizar da “GRADAÇÃO”, que vc está vendo no que está dando.
O capitalismo como era imposto aqui não era praticado lá.
Em 91 os donos do USA e do mundo chamaram o Bill e disseram: Retire o regulamento do mercado e te tornaremos presidente dos USA.
Ele retirou as regulações impostas ao mercado pelo presidente Roosevelt na década de 30.
Isto foi decidido, ( que o mercado teria que ser livre) numa reunião em Mont pellerin, Suiça em 1947, entre Hayek, Friedman e patotinha.
Começou a ser praticado em 1975, no Chilhe, (olha aí a teoria da GRADAÇÃO).
Eis que resolveram dar o start no capitalismo lá, como foi aqui. A partir de 1994.
Com um detalhe: O mercado brasileiro, principalmente os bancos, públicos e privados, passaram a partir de 1995,terem fortes regulamentações do BACEN, em relação á especulações no mercado exterior.
Vide que só empresas, especialmente as do grupo Votorantim, que se foderam no mercado de derivativos, a loucura dos mercados sem regulamentação. Bancos não.
Os bancos brasileiros estavam sólidos.
E estavam sólidos, pelo fato de em uma de seus raros momentos de independência o governo FHC, viu-se obrigado a intevir na banca e organizar o setor bancário.
Cadê o livre mercado, ele não resolve tudo?
Keynes lá do seu túmulo deve ter rido dos Yupiezinhos do governo FHC, sendo obrigado a por a mão pesada do Estado para evitar, uma catástrofe no sistema bancário brasileiro.
Foi uma pena que não fizeram um arresto na fortuna dos banqueiros, deixaram-nos quebrarem seus bancos e salvarem suas fortunas.
O livre mercado e o neo liberalismo é tão justo, não?
O banco quebra, o povo paga e o banqueiro saí podre de rico.
Deve ser a tal "meritocracia" que os neo liberais pregam.
e Vcs acham que é uma realidade.
e eu sou fanático.
Eu vejo estas coisas, mas elas não são reais.
Isto é que é certo. Eu ~estou em um mundo de fantasias.
Onde se a minha empresa quebrar, eu não quebro, por que aí acaba o estado mínimo. E entra o estado máximo, para ajudar a mim,o capitalista e rentista.
O estado salva a minha empresa, a vende para quem tem competência para gestá-la.
Mas minha fortuna é preservada. Aí o estado é máximo. Para mim, banqueiro, é lógico!
Nada, indica que meus iates, minhas mansões no Cosme velho, minhas fazendas, meus apartamentos em paris, serão arrestados.
A teoria dos neo liberais é exatamente ao contrário, lembram dos capitalistas pulando dos edífícios, em frente onde está o touro?
Esquece. Isto não existe mais. Agora o "estado mínimo" entra com a grana e os salva da falência. Aí vira um Estadão, menos para nós, lógíco.
Mas a teoria dos neo liberais é tão fantasiosa como a dos marxistas.
Caiam nelas quem quizerem. eu não.
E Podem dizer que eu estou em uma miríade.
vcs é que estão com a realidade.
Mercado sem regulamentação é dogma.
Talvez vc não saiba mas quem pregou sobre uma “mão invisível” , um Deus?
Foi Adam Smith, em seu livro “A riqueza das nações”.
É devidamente escondido pelos seus biógrafos que o gajo era um teólogo.
Mas enfim, o capitalismo começou a ser praticado lá como os neoliberais com suas lindas teorias, o canto da sereia, diziam ser o certo.
Isto a partir de 1994 e a partir de 2007, até hoje terça 17. 01. 2012, vc está vendo no que está dando. E no que está dando?
O que está dando é que estão na merda, França, Inglaterra, Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Romênia, Bulgária, Finlândia (lá os banqueiros foram em cana), USA, na Grécia aparecem os primeiros catadores de comida no lixo e as primeiras famílias entregando seus filhos a orfanatos.
Enfim com suas belas teorias, TÃO FANTASIOSAS como as do marxistas, eles estão sentindo na pele o que sentimos aqui, nos anos 60, anos 70, anos 80, anos 90 a década perdida.
Por último pare de achar que todos que discordem desta porralouquice de mercado livre, são marxistas, socialistas e o capeta 70!
Presidentes que não presidem
Por Serge Hailimi
Do Le Monde Diplomatique, edição em inglês
Encontros de cúpula europeus vem e vão e a Casa Branca e o Congresso dos Estados Unidos se bicam eternamente, sem resultado.
“Os mercados” sabem muito bem disso, eles vêem os representantes eleitos do povo norte-americano correndo em círculos, como galinhas sem cabeça, à mercê de forças que ajudaram a criar mas agora não conseguem controlar.
Ainda assim, em breve haverá eleições presidenciais nos Estados Unidos, França, Rússia e em outros lugares. A mídia está focada nisso, criando uma sensação surreal de desconexão entre palavras e ações.
As pessoas comuns podem não esperar que os candidatos façam muita coisa, ou nada, mas pelo menos conhecem os currículos dos candidatos, seus defeitos, seus amigos, sócios e redes de contato. A atenção está voltada para Barack Obama e Newt Gingrich, Nicolas Sarkozy e François Hollande, ao invés de para os fundos hedge e as instituições de crédito.
Mas para que servem os candidatos? Sarkozy, cuja política monetária reflete os interesses do BNP Paribas (1), acusou o primeiro ministro britânico, David Cameron, de tentar transformar o Reino Unidos em “uma zona off-shore no coração da Europa”.
O ministro das finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, atacou raivosamente “a ganância sem limites, a busca de lucros cada vez maiores nos mercados financeiros, que é a grande culpada pelas crises econômica e bancária que enfrentamos desde 2008, uma crise que afeta países inteiros”.Isso não o impediu de expor nações europeias, arruinadas e sem um centavo, a essa “ganância sem limites”.
Como presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, explicou a essas nações: “Seria fatal remover completamente os efeitos disciplinadores das taxas de juros crescentes. Quando o crédito se torna caro demais para os estados, o apelo à contração de novos empréstimos despenca”.
Se os países mais endividados não conseguirem mais controlar o “impulso” de emprestar, ou se a recessão impedir o retorno ao equilíbrio financeiro, ou se os “lucros cada vez maiores” dos credores finalmente estrangularem os paises devedores, então a União Européia ajudará, através da imposição de uma multa contra eles…
Os bancos privados continuarão a receber todo o crédito que pedirem, a um custo baixo ou quase de graça. Então, eles poderão emprestar aos estados endividados, com um belo lucro.O futuro confortável preparado para o capital não o livra de receber abusos verbais.
Esse, agora, é o paradoxo que marca o período pré-eleitoral. No mês passado, Obama alertou seus concidadãos para as ameaças à mobilidade social e à democracia: “A desigualdade distorce nossa democracia. Dá mais voz aos pouco que podem arcar com os altos custos dos lobistas… Os americanos mais ricos estão pagando os impostos mais baixos do último meio século… Alguns bilionários pagam uma alíquota de apenas 1%. One per cent!”.
Ele também insisitiu que “o livre mercado nunca foi uma licença para tomar o que se quer de quem você quer” e disse que considera essencial “reconstruir a classe média”.
Ninguém acredita que Obama alcançará este objetivo, ou que reduzirá o poder que o dinheiro tem sobre o sistema político, ou que imporá uma reforma progressiva do imposto de renda. Ele não fez nada disso nos últimos três anos e não disse como pretende fazer agora, se for reeleito.
Nesse ponto, Obama personifica exatamente o que o sistema passou a ser: uma jangada vagando no oceano, com um capitão demovido gritando ordens enquanto o furacão vai se formando. Se este ano eleitoral não produzir a vontade política e os meios necessários para retomar o poder das mãos das finanças, todas as eleições futuras serão inúteis.
Tradução do francês para o inglês de Barbara Wilson
Tradução para o português de Heloisa Villela
Não. Bancos pequenos podem quebrar sem grandes problemas. Bancos grandes podem arrastar o país para o buraco. Espera-se que o governo intervenha de vez em quando. Se o governo não faz nada, as próprias organizações acabam criando entidades de classe e regras porque reconhecem que é preciso impor limites.
Ou então sim, o livre mercado resolve, no longo prazo, mas o custo pode ser inaceitável.
Não sei que 'derrocada' é essa. Quer dizer que antes era tudo uma maravilha? E de lá para cá só piorou?
É muita falta de visão se agarrar ao que aconteceu na última década como se fosse uma coisa definitiva e irreversível e ignorar mais de 500 anos de história do capitalismo.
Pior ainda, tentar impor como solução uma ideologia que já provou na prática que não funciona todas as vezes que foi tentada.
É muita falta de honestidade, isto sim.
Ninguém acredita nestes discursos panfletários, muito menos quem os divulga.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Que mesmo vendo a merda que está acontecendo, vem com este papo furreco de querer desqualicar a verdade dos fatos que vcs mesmo comprovam e negam.
E não estava tudo belz não ow fernando. as crises são cíclicas e criadas. E de quando em quando elas estouram. Vide Nixon quando acabou com o padrão ouro em 72 e deu o calote na França e mandou papel pintado de verde segundo o Degaulle, pra gente, esta merda de nenhum valor de lastro. E quem te disse fernando, que querer mercados regulados é querer impor ideologia que não deu certo. Quando foi que os mercados sendo devidamente regulados deram errados.
Já te disse "N" vezes, pare de me estgmatizar como marxista e comunista.
Só não concordo e mostro que esta porralouquice que está aí está dando merda.
Eu não sou Panfletário apenas aponto o que está ocorrendo vcs, que querem negar um incêndio na esquina, visto por milhões.
Prove que esta merda está corretíssima e que os banqueiros filandeses estão em cana injustamente, por causa de PANFLETÁRIOS, que existem na Finlãndia.
Que o acionistas do Leman perceberam que os panfletários estavam errados, mesmos quando eles foram à breca e perderam milhões.
Ninguém precisa acreditar em discurso shongas nenhuma. Mas quando ele vê a coisa acontecendo, vale a máxima, "uma imagem vale por mil palavras", vide pois a europa e os milhões de membros da classe media americana dormindo em carros.
~São os novos pobres, vão prá fila do sopão de BMW, o único bem que eles não entregaram para o arresto.
. As crises que foram criadas para a transferência de grana para que tornassem os rentistas mais ricos, foram criadas primeiro lá em 29.
Depois foi só por aqui na casa dos colonoziados.
Depois começaram a fazer por lá.
Leiam as notícias, vejam as praças serem ocupadas.
Vejam governos do mundo inteiro reclamando desta merda.
vejam esta maldita guerra cambial.
mas não se preocupem.
É só panfleto.
Não está acontencendo.
Quem vê e l~e sobre estes fatos estão em outra dimensão.
Drogados.
Em outra realidade.
E quer saber? è a última vez que falo que esta merda de liberdade total aos mercados está errada.
Os fatos que estão ocorrendo no planeta, me dão razão e provam que esta merda está errada.
Até um conservadoe da extirpe do Delfim já disse isto.
Se vcs, aí sim, por uma ideologia reacionária, não querem ver, azar.
PHODA-SE!
É sério, parece crente que fica dizendo que Jesus está prestes a voltar em qualquer conflito internacional ou desastre natural que ganha algum destaque na mídia, o fato é que enxergamos essa crise que você faz alardes catastrofistas do mesmo modo que todas as outras crises, vai durar algum tempo, muitos terão prejuízos alguns terão lucro e depois teremos mais alguns anos calmos até romper a próxima crise.
UGA... BUGA...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O Capitalismo já enfrentou várias crises, duvido que vá cair agora.
Os camaradas Lênin e Trotsky insuflavam as massas, já em 1917, dizendo Todo poder aos soviets!, numa defesa radical clara da Democracia verdadeira — pois soviet quer dizer Povo em russo. Mas está claro, por outro lado, que os avanços do comunismo no Leste Europeu, na Ásia e em Cuba, ainda foram muito pequenos perto do que ocorrerá necessariamente quando a Revolução (a verdadeira Democracia) estiver 100% consolidada. Vejam alguns dos triunfos que a Revolução obterá:
Como deve ser numa sociedade verdadeiramente popular, consciente, coletiva e democrática, todos os preconceitos cristão-judaico-ocidentais e burgueses perecerão e a política como conhecemos hoje vai nos parecer algo muito exótico e macabro (o que verdadeiramente já o é). Como todo o poder estará com o Povo, cada pessoa poderá, a qualquer tempo, proclamar-se deputado, presidente, juiz etc. e acumular tantos cargos quantos for capaz de imaginar — com as devidas remunerações pagas pelo Estado, é claro —, pois seria injusto que o Povo exercesse uma função sem ser remunerado por ela, isso é óbvio. Quando um camarada gritar em meio à multidão “Oh, Camarada Deputado!”, todos poderão tomar essa saudação pra si, pois todos serão deputados ao mesmo tempo, assim como também juízes, promotores, ministros etc.
Num estágio ainda mais avançado da Revolução, será possível, inclusive, que cada cidadão proponha, aprove, promulgue e publique ex officio qualquer lei ou mesmo uma Constituição Popular inteira à hora que bem entender, exercendo seu poder de Povo legitimado pela Revolução. O mesmo ocorrerá no âmbito do Poder Executivo (que, a essa altura, já será expressão em desuso, sendo todo e qualquer poder chamado, então, Poder Popular): o delegado popular (qualquer membro do Povo) poderá fazer qualquer obra pública — no momento em que quiser — e terá, para tal, disponibilizada, de imediato, toda a verba necessária — já que ele mesmo poderá liberar essa verba para a obra. Assim, estará extinta toda forma de mais-valia, pois o valor empregado na obra do camarada não será nem sequer 1% alienado da sua proposta inicial e, de quebra, servirá totalmente ao Povo, já que a obra será pública.
Espero que, assim, esteja esclarecido mais este tópico educativo revolucionário. A partir daqui, nós teremos um belo arsenal de respostas científicas já prontas sobre este assunto para que utilizemos nos debates do DCE contra qualquer engraçadinho lacaio do capital que apareça para mentir a respeito do conceito real de Democracia.
Jatobarajé Mugamba Zirkhov, 36 anos, estudante de Ciências Humanas da USP.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Alguns poucos são locomotivas, o resto é vagão. Ideologias que negam este fato básico só provocam desastres.