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Comentários
Mas que o Dilmão parece um trabuco, isso parece.
:\
Uma pergunta que não quer calar sobre a tal foto é como uma jovenzinha frágil que foi barbaramente torturada durante semanas, segundo a própria, tava tão bonitinha, arrumadinha e cheirozinha após tal suplício.
Nem o Incrível Hulk sairia de uma sessão de tortura com aquela carinha de capa de revista.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Conheço uma senhora que fazia militância terrorista naquela época e ela disse que a Dilma era a "patricinha" do grupo.
Parece ser verdade.
Não só é verdade como é uma verdade que se aplicava a boa parte da militância revolucionária pós-64, a maioria vinda de boas universidades onde estudavam custeados pelo papai.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Já vi isso em algum lugar...
E antes que venha choramingar, eu busquei pelas imagens no google, escolhi essas antes de se quer ver que estavam no "PIG", então não, não li nada lá e depois vim aqui fazer estardalhaço como uns e outros.
- “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
Há um terceiro fator que é a desconfiança saudável com o continuísmo, do tipo "até que as coisas não estão ruins, mas é melhor não deixar esta turma tempo demais no poder".
Quanto mais madura a democracia, mais decisivo é este terceiro fator.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O povo acha que os serviços de saúde vão mal (67%), falta segurança pública (60%) e a educação é ruim (51%). Ao mesmo tempo, 56% acham o governo Dilma bom/ótimo (Ibope/final de 2011).
O que explica isto é a falta de oposição para mostrar quem é o responsável pelos problemas que o povo enfrenta. E apresentar soluções.
Ou mostrar que boa parte daquilo que funciona neste país é obra da oposição e não do governo, como a educação pública, polícia e hospitais em SP e MG, governados pelo PSDB.
Dilma consegue capitalizar o que está bom e se desassociar do que está ruim. Capitaliza com enormes gastos em propaganda, como no caso do programa Brasil sem Miséria, que ainda nem começou e já é apresentado como grande sucesso.
Já no caso das filas do SUS, como a oposição se cala, a presidente fica livre para culpar os outros.
A oposição perdeu as últimas 3 eleições por achar que o povo perceberia por si só quem eram os responsáveis pelas coisas boas e pelas ruins, em vez de também fazer propaganda.
O grande erro dos partidos de oposição foi acreditar tolamente que o PT é um partido democrático que joga dentro das regras políticas civilizadas.
A estratégia do PT é destruir as alternativas de poder e assim se consolidar como partido único, mesmo que formalmente existam outros.
Para tal, a propaganda da militância petista não se limita a denunciar erros, incompetência ou corrupção nos governos anteriores e sim apresentar aqueles partidos e líderes como encarnações do mal em quem se deve enxergar todas as motivações demoníacas como é no caso da generalização do depreciativo "entreguista" usado para taxar qualquer opositor como lacaio do imperalismo internacional, enquanto as atitudes subservientes de Lula diante das investidas da Bolívia, Paraguai e Colômbia contra os interesses brasileiros são considerados apenas atos de respeito à soberania dos povos e à fraternidade continental.
Só para lembrar, um dos nossos hermanos sul americanos levou armas hostis à sombra de nossa bandeira hasteada e foi recebido aos abraços e encoxadas permitidas pelo então presidente Lula:
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Muitos, ao ver as transformações, assustados, procuram refugio no passado, propondo soluções de teor protecionista e isolacionista. Outros, vêem nas dificuldades a prova do que andam a dizer há décadas a respeito do capitalismo, esperando chegada a hora da revolução...
Não difiro do comum dos mortais, gosto de proteção, prefiro o mundo conhecido, o velho, invés de enfrentar um futuro incerto de novidade. No entanto, refletidamente, viver é constantemente uma incerteza...
Décadas, séculos, milénios, tanto faz. Para mim pouco me importa que perdure, se reinvente, o quer que seja. Quero somente viver agradavelmente, para isto nem é preciso muito...E, décadas é a minha escala de tempo.
Subjascente a todas as grandes crises capitalistas esta o abuso da maquina estatal da parte de interesses privados.
E a solucao frequentemente consiste em “vaiar” os interesses privados e aumentar o poder da maquina estatal que os alimenta.
Esses abusos se passam justamente porque os poderes arbitrarios do Estado atraem o interesse de corporacoes e grandes capitalistas. E corporacoes e grandes capitalistas adquirem tamanhos desproporcionais gracas as simbioses politicas que fazem, tornando-se mais e mais influentes.
Salvo por alguns poucos bilionarios do Sillicon Valley e talvez o grupo Koch de insdustrias petro-quimicas, a maior parte das grandes fortunas do mundo pressionam no sentido de mais Estado e mais regulacao.
E por isso que voce vera uma Goldman Sachs ou um George Soros agitando a bandeira por mais agencias reguladoras. Rockefellers e Rotschilds ja fazem isso ha seculos, penetrando em diversas areas do poder politico e avancando essas agendas cripto-socialistas.
Uma vez que essas agencias sao instaladas e poderes sao investidos, esses grupos so precisam colocar seus homens de confianca no comando, e eles tem dinheiro e conexoes suficientes para conseguir isso.
O Estado consiste numa plataforma ideal para fossilizar elites, e quanto mais esse Estado controlar em poderes, mais essas elites serao atraidas.
O sistema de livre empresa e livre mercado e tudo que os mega-capitalistas pretendem se livrar. Esse sistema os forca a se manter competitivos e inovadores nos servicos que prestam a um publico cada vez mais exigente. Esse sistema garante que nem a mais gigantesca fortuna se preservara “naturalmente” e que cedo ou tarde o capital sera transferido para as maos mais eficientes.
A unica coisa que pode impedir esse sistema de funcionar e uma matriz de controle e violencia projetada por um Estado policial, sendo esse o ideal que as elites perseguem.
O liberalismo classico nao consiste na defesa do interesse de capitalistas, mas na defesa contra a escalada de poderes que os Estados tentam empreender, que em particular favorecem a casta ja existente de ricos e impedem a sociedade de se renovar constantemente.
E engracado ver esquerdistas chamando a sociedade do Mont Pellerin de uma conspiracao neo-liberal, quando se trata de um grupo de intelectuais sem nenhum poder politico, se reunindo a portas abertas e com atas declaradas para discutir aspectos praticos e teoricos do liberalismo economico, ao mesmo tempo que jamais mencionam os muito mais sinistros Council of Foreign Relations, Trilateral Comission e o famigerado Bilderberg Group; que reunem diversos aristocratas, megaburocratas e elites industriais e financeiras a portas fechadas para discutir aspectos amplamente fascinantes sobre como implementar o controle de populacao atraves de esterilizacao e aborto de massas, como impor um imposto mundial sobre emissoes de carbono ou como instalar uma matriz de controle financeiro por meio de uma orquestra afinada de presidentes de bancos centrais, e como transferir a culpa por toda a cagada que eles fazem para um objeto abstrato chamado “livre-mercado” ou “capitalismo”, que aparentemente precisa de mais controles a serem definidos por eles.
Isso sim e preocupante. E parece que ninguem liga.
Emprestar dinheiro é um risco, quem o correu que o assuma, invés de destruírem a economia para que esta os compense das más aplicações.
A austeridade não tem sido outra coisa que sugar o parco capital restante na economia, para o entregar nas mãos dos parasitas eternos do trabalho alheio.
Pode ser que nem saibam; as pessoas querem, comer, dormir e pouco mais. Volta e meia, quando a corda é esticada demais, rebelam-se, para no fim submeter-se a uma renovada casta aristocrática.
Certos desastres e rupturas históricas renovam os riscos inerentes a um tipo de cegueira gerado pelo excesso de confiança na razão, como já alertaram Adorno e Horkheimer.
O comandante Francesco Schettini, do 'Costa da Concórdia', confiou cegamente em instrumentos náuticos, na 6ª feira, 13; levou um transatlântico com 4.200 passageiros rumo a rochas que, nas suas palavras, 'não deveriam estar lá', embora navegasse a 300 metros da costa.
Seu companheiro de infortúnio em 1912, Edward Smith, comandante do Titanic, confiou expressamente no progresso da ciência e da tecnologia que prometia um titã à salvo da natureza: uma embarcação esfericamente racional, incapaz de afundar.
A soberba levou-o a menosprezar alertas sobre icebergs na rota. O gelo rasgou o aço do colosso que afundou em duas horas e 30 minutos: 1.500 pessoas morreram.
A resposta de Ângela Merkel à perda do grau de confiança de nove países do euro, rebaixados por uma agência de risco também na sexta-feira feira 13, é outro capítulo da blindagem da razão, neste caso, por interesses que querem manter a sociedade na rota dos 'mercados autoreguláveis'.
Merkel reagiu ao solavanco da 6ª feira como uma discípula de Schettini e Edward Smith: mandou acelerar as hélices da UE rumo ao pedral ortodoxo, endurecendo a defesa do arrocho fiscal numa Europa abalroada por desemprego crescente e receitas minguantes.
No Brasil expoentes conservadores mostraram-se estupefatos em agosto passado, quando o BC alterou a rota dos juros para desviar o país da recessão mundial.
Em nome da razão de mercado o coro exortava o BC pela mídia: 'toca em frente; toca em frente!' Nesta 4ª feira acontece a 1ª reunião do Copom em pleno agravamento da crise européia. Mais que nunca, o governo tem legitimidade para proceder a um novo e significativo corte do juro. As pedras estavam lá. A ver.
SAUL LEBLON
aproximação do acidente do Costa Concórdia, perto da ilha de Giglio, na Itália, com o Titanic, representando uma metáfora do que está acontecendo na Zona do Euro é inevitável, como transparece na matéria da redação “As pedras estavam lá"
Todos os três eventos desastrosos se basearam e baseiam numa racionalidade empedernida que se recusa a enfrentar o real como real.
Entre as próprias fantasmagorias e o real, prefere reputar este último como fantasmagórico, aferrando-se a crenças que beiram a “superstição crendeira” nos poderes da sua racionalidade.
Assim como no caso do Titanic, o capitão do Costa Concórdia, Francesco Schettino, parece ter cometido erros de avaliação, no seu caso agravados pela acusação de que teria abandonado o navio de maneira intempestiva.
Porém ele está ameaçado de tornar-se o bode expiatório de uma navegação equivocada que vem de longe, e que nem sempre opera no mar, mas em terra firme também.
O Costa Concórdia foi lançado em mar em 2006, segundo sua proprietária, a empresa Costa Cruzeiros, para “simbolizar a paz e a harmonia entre as nações européias” (que ironia!).
Na época, era o maior monstro do mar. Hoje não é mais. Um outro navio, por exemplo, o Allure of the Seas, tem capacidade para 6000 passageiros e 2000 tripulantes, quase o dobro do Costa, que levava 4.200 pessoas a bordo no momento do acidente.
Estes gigantes dos mares assemelham-se mais a verdadeiros shopping centers flutuantes misturados com enormes hotéis e parques de diversão. São apontados como seguríssimos.
Mas dados que vem vindo à tona, depois deste acidente, e mesmo de outros, como o do Sea Diamond, em 2007, em Santorini (Grécia), mostram que isso tem algo de falacioso.
São complicados para manobrar devido ao tamanho. Têm calado e quilhas pequenas para o seu porte, e têm os problemas acentuados em dias de ventania.
Dentro do navio os problemas também não são pequenos.
Em geral navegam sob bandeiras do Panamá ou das Bahamas, por causa das regulamentações mais frouxas quanto a empregos e impostos – sem falar na conseqüente fiscalização menor. (A Costa Cruzeiros faz parte da Carnival Corporation, dona de vários desses navios, cujo lucro anual chega a 2 bilhões de dólares).
A oficialidade superior, segundo a OIT, pertence, em geral “a uma elite branca européia”.
Mas os empregados do serviço procedem, em geral, das Filipinas e de outros países do terceiro mundo. Têm contratos de baixa remuneração e seu ganho maior depende muito de gorjetas.
O treinamento de segurança é considerado exíguo, em comparação, por exemplo, com os de uma tripulação de aeronave.
Especialistas em segurança apontam uma dificuldade suplementar: o crescente caráter multinacional dos milhares de tripulantes e passageiros dificulta o enfrentamento de situações de emergência.
“As pessoas entram em pânico na sua própria língua”, disse um deles, não necessariamente em inglês ou outra língua franca.
Isso pode ter contribuído (junto com a possível ausência subseqüente do capitão) para um dos maiores problemas apontados no caso do Costa Concórdia: o atraso na evacuação do navio.
Na verdade, esse atraso pode ter sido fruto também de uma recomendação tradicional, a de que, em caso de acidente, o navio deve rumar para o porto mais próximo, e os passageiros e tripulantes devem permanecer a bordo o maior tempo possível.
Nem sempre é assim, parece dizer este acidente, numa nova e trágica metáfora dessa navegação neoliberal: às vezes, quando mais cedo se desembarca dela, melhor.
Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.
Não li o resto, as gargalhadas me impediram de ir além do título.
Nós, Indios.
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