Bom dia, meu nome é Dani Ananda e acabei de fazer login na comunidade, por indicação de minha mãe que é frequentadora de longa data.
A algum tempo li um livro muito interessante de Claudio Risé. Ser homens - a virilidade em um mundo feminilizado, usa como exemplo um garotinho de 14 anos "entrando" no mundo e descobrindo que o homem é completamente inferiorizado. O autor explica o porque da inferioridade, como poderia ter sido diferente e o que este garotinho tem a fazer agora. Transcrevo aqui alguns trechos do livro:
"Será que, de verdade, a sociedade tardo-moderna tem toda esta simpatia pelas mulheres? Então, por que as transveste de homens, lhes enxuga os humores vitais, as circunda de solidão e por fim as abandona a algum psiquiatra especializado no tratamento ultraquímico da depressão, alegria das empresas do setor? As histórias destes seres potentes e superiores, as mulheres, são na realidade tristes e muitas vezes dramáticas, tanto quanto as histórias dos homens. Por exemplo, Donna, primeira dama da capital do mundo, mulher do prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, teria gostado, depois de anos de solidão afetiva e traições do marido com as secretárias, de representar a si mesma nos Monólogos da Vagina em um teatro da Grande Maçã. Não pode fazer nem mesmo isto porque Giuliani declarou publicamente ter um cancêr na próstata e a vagina precisou, ainda uma vez, calar a sua solidão. Um feminino abandonado que fala por si mesmo e uma virilidade doente: é esta a situação autêntica dos dois gêneros no fim da modernidade ocidental. Mas então por que toda esta glorificação do feminino, este grande alarde da "superioridade" da mulher? " (Pág.3)
"TRANSFORMAÇÃO DO FALO EM 'OBJETO RIDICULO'
O pênis se tornou definitivamente um objeto rídiculo enquanto se fundava o mundo de hoje, isto é, com o Iluminismo.
Um movimento filosófico que você certamente estudará, ainda que mal como todo o resto, porque é um pouco o pai dos poderes-saberes de hoje que justamente o glorificam como o servo canta os louvores do patrão. Ainda que o façam no seu modo banal, mediático-prepotente, que quer mais que tudo fazê-lo entender rapidamente que você é a favor (do Iluminismo e daquilo que ele significa em termos de gestão do poder) ou que você é um mentecapto e , portanto, não vai entrar nunca no jogo.
Quem apresentou pela primeira vez o "significante máximo" o Falo, como um objeto rídiculo é de fato um dos pais do Iluminismo, Jean Jacques Rousseau em suas Confissões.
Um tipo, Rousseau, que não tinha de modo algum uma boa relação com o seu pênis, nem com o uso dele e nem mesmo com o significado dele. Por exemplo, sempre nas Confissões, descreve a própria companheira como uma mulher simples e honesta que lhe deu cinco filhos que foram por ele rapidamente abandonados no orfanato. Segundo outros testemunhos (entre os quais a escritora George Sand cuja a avó o conhecia bem), Jean Jacques não deixou nenhuma prole porque era completamente impotente. Os filhos, que o pai da pedagodia iluminista abandonava regularmente no orfanato, eram filhos dos criados da estrebaria ou da cozinha com os quais Thérèse se fazia acompanhar publicamente. Portanto, aquela de Rousseou, mais do que uma confissão contrita, era antes uma vanglória na qual ele se apropriava dos filhos dos outros para libertar-se dos fantasma da impotência que o obsessionava.(...)" (pág 18)
"(...) Os homens, ao contrário, deixaram que o falo se tornasse sinônimo de prepotência, de arrogância; que se transformasse de símbolo em injúria ou em objeto ridículo como o chama Rousseau. De resto, tinham há tempo deixado de dar valor aos símbolos." (pág 28)
Me limito a estas três passagens para que o texto não fique por demais maçante. O autor afirma e jutifica a inferioridade do homem porque este passou a ver o seu pênis (que é a sua identidade, a sua maior 'marca') como um objeto rídiculo e por causa da glorificação da vagina. Além é claro, de como todo "bom" religioso: -A CULPA É DO ILUMINISMO E DAQUELES HEREGES!!!
Esse é um alerta que passo a todos os homêns daqui: "Amem os seus pênis"!
Eu achei as colocações do autor tão absurdas que peço aos homens que me digam se isso é verdade. Esse ponto de vista está certo? Há alguém que conheça a fundo o Iluminismo e que possa afirma que a inferioridade do homem adveio de Jacques Rousseau odiar o seu pênis? O que há de verdade nisso? tenho razão em achar absurdo esse argumento??
Comentários
Onde houver fé, levarei a dúvida!
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Provavelmente haverá oscilações, idas e vindas, até a coisa se estabilizar de novo.
Novos padrões de beleza no Brasil
À esquerda, usando óculos, dançarina que adora malhar e que sonha em posar nua.
À direita, vocalista de uma banda de sucesso. Suas fãs o acham lindo.
O legado de Rousseau que mais afetou e afeta a sociedade moderna é o mito do bom selvagem, a idéia de que o homem é naturalmente bom, sendo corrompido por uma sociedade má, tese que acaba servindo como justificativa moral do socialismo e de seus movimentos ativistas, como a ideologia do Politicamente Correto.
E homens não devem amar seus pênis.
Amar pênis é coisa de viado.
Homens devem amar as antigas virtudes - Bravura, Honra, Senso de Dever e Espírito de Sacrifício - e ser leal a elas.
Antigamente quando se dizia "seja homem" se referia à prática destas virtudes, que eram obrigação de todo macho.
Hoje o termo macho virou pejorativo, como parte dos dogmas Politicamente Corretos e seu discurso pró-boiolização da sociedade.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Mulheres só ficavam em casa fazendo filhos em sociedades ou estratos sociais que atingiam um nível de prosperidade suficiente para permitir tal conforto.
Fora isto, em praticamente todas as sociedades de todos os tempos as mulheres trabalhavam muito e duro nos serviços agrícolas ou operários.
A dondoca ou a dona de casa tempo integral são invenções da sociedade industrial, generalizada quando a expansão da classe média nos países ricos tornou o trabalho remunerado da mulher dispensável para o sustento da família.
E a confusão sobre os papéis de homens e mulheres não é espontânea, mas produzida por propaganda ideológica de massa.
Alguém já se perguntou porque todos os homens da família Simpson são completos idiotas enquanto as mulheres são geniais? Alguém já observou que este padrão se repete na grande maioria das comédias americanas?
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Meu trisavô entregou minha bisavó, então com 12 anos, para se casar com um amigo de 45 anos (ou seja, meu bisavô). Este a criou como filha até que ela menstruasse (aos 18) e só então iniciou os 'trabalhos'. O casamento durou 45 anos.
O mundo é cada mais feminino e os homens tem que se policiarem, observar seu próprio comportamento e fingir na maior parte das vezes.
Vivemos a opressão na família, com a mulher, no trabalho etc. Há alguns poucos espaços junto com os amigos em que se pode agir naturalmente, mas até isso tem ficado restrito cada vez mais.
2- As mulheres também.
3- As mulheres também.
4- Nesse item as mulheres devem até mais do que os homens, visto que sem isso nenhuma de nós seria uma mãe decente.
Repito, são obrigações de todas as pessoas independente do sexo.
Sim, também. Apenas que as mulheres não eram o objeto da discussão até aqui.
Em situações de risco é o homem que deve proteger sua companheira atrás de seu corpo se for necessário. Nunca o contrário.
Sim.
Independente disto, mulheres e crianças primeiro continua valendo.
Com papéis diferentes no cumprimento delas para cada qual.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Ir para cima de um marginal que invadiu a casa e coloca a segurança da família em risco é bravura, arrumar briga em um bar por causa de algum idiota folgado é burrice.
Enquanto isso vou no ctrl+c/ctrl+v mesmo. =)
Ananda, seja benvinda em Nosso Lar (com o perdão dos nossos kardecistas, não deu pra resistir). Que sua permanencia aqui seja cheia de alegrias e conhecimentos.
Agradeço as boas vindas, e com o perdão dos nossos kardecistas, prefiro ficar aqui em baixo... (há outras opções?!?!). Brincadeiras a parte, realmente, muito obrigada.
A mulher veio conquistando espaço, mas não um espaço paralelo, inclusive porque (em grande escala) a partir da 1ªGuerra Mundial ela teve que assumir posições masculinas. Ela não procura 'divindade' e sim igualdade. Só que o estranho é que os homens além de se sentirem ameaçados, não estão dispostos a ocupar posições que são, na sociedade, consideradas femininas.
1- Bravura 2- Honra 3- Senso de Dever 4- Espírito de Sacrifício
1- Vendo a bravura do jeito que foi colocado nos posts anteriores, a mulher não é uma boa mulher se não defender a sua cria e o seu homem. A postura é a mesma, depende de quem chegar na bala mais rápido.
2- A mulher também.
3- A mulher também.
4- Por que mais que o homem? Com os padrões modernos e dado que o homem não mais tido como apenas 'provedor', o Espírito de Sacrifício é o mesmo... ou cabe apenas a mulher o "encaminhamento" da cria?
Obrigada Cameron!
Mas como deixei claro, virtudes devem ser defendidas e valorizadas por todas as pessoas independente do sexo.
Não em todos.
Violência física é domínio masculino e a obrigação de enfrentá-la com coragem quando necessário também.
O fato de os padrões serem modernos não implica que sejam corretos.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Voce confundiu "paternalismo" com "sociedade patriarcal". Paternalismo e a doutrina politica que enxerga o Estado como uma especie de pai dos cidadaos, assumindo responsabilidades e poderes correspondentes. Sociedade patriarcal e aquela onde homens possuem mais direitos politicos que mulheres, ou, num sentido mais amplo, ocupam as posicoes de poder e prestigio com mais frequencia do que elas.
Acho que e preciso separar duas coisas: a emancipacao das mulheres do processo de boiolizacao da sociedade.
A emancipacao das mulheres e apenas a conquista de igualdade legal obtida por elas na maioria dos paises Ocidentais por volta dos anos 30.
Praticamente tudo o que se disse a partir dai sobre feminismo e propaganda progressista e lavagem cerebral, parte de um programa maior de boiolizacao da humanidade.
Boiolizacao nao se trata apenas de converter mais pessoas para praticas sodomitas. Esse e apenas um efeito de uma agenda mais ampla que consiste basicamente na producao sistematica de homens adultos covardes, moral e mentalmente debilitados, fisicamente indefesos e de uma maneira geral dependentes de um Estado paternalista e suas elites associadas para orienta-los. Dispostos a entregar suas armas, obedecer e acreditar naquilo que a autoridade disser, e extremamente apavorados pela perspectiva de pensar por si mesmos e assumir responsabilidades por suas acoes.
Trata-se de um genocidio moral praticado diariamente em escolas, na televisao, em tribunais de justica e em todos os demais dispositivos de controle da policia de pensamento da Nova Ordem Mundial, uma elite que tem por objetivo a submissao e escravidao completa de todos os demais.
Eu vejo esse tipo de comportamento, o medo de pensarem por si mesmas, muito mais em seguidores de Valdemiro e CIA do que nas pessoas em algum suposto processo de boiolização, até porque, a sociedade pensou por si mesma quando tentaram impor o que deveria se ensinar nas escolas com aquele tal de kit-gay.
Posso estar enganada mas o cenário não parece ser esse que você apresentou, a sociedade apenas se tornou mais tolerante com os homossexuais e deixou bem claro que a liberdade deles termina quando começa a nossa.
E quanto ao modernismo, não afirmei ser o correto, até porque acho que tal não existe, pois se levarmos em conta somente a questão biológica (suponho que foi isso que quis dizer com 'certo' e 'errado'), o homem não teria o sentimento de inferioridade e a mulher de exclusão social.
A necessidade de colocar a mulher na posição de "dona de casa", partiu primeiramente da força masculina. Os homens tinham a obrigação de sair para caçar e combater os inimigos de suas vilas. As mulheres eram protegidas pelo seu papel de reprodutoras. (por favor, não estou senjo machista, só colocando fatos).
No lado mistico / religioso, antes de só existir o deus judaico-cristão, ele divida seu posto de criador com uma deusa, se não me engano, de nome Sophia. Mas, como uma deusa criadora podia dar asas para as mulheres quererem seus direitos iguais aos dos homens, ela foi suprimida pela historia, e Jeovah se tornou o unico deus criador (o que é até engraçado, já que, quem gera a vida é a mulher e não o homem) para que a sociedade patriarcal as colocassem em seu devido lugar (dona de casa de bico fechado). A primeira mulher a assumir uma posição de igualdade no mito judaico foi Lilith, a primeira mulher de Adão que queria ter os mesmos direitos que ele pois nasceu da mesma fonte. Por isso a criação de Eva (nascida da costela), para que se tornasse sempre a "empregadinha" do homem, servindo-o sem reclamar.
Talvez, sem a influeincia judaico-cristã, a posição da mulher hoje fosse melhor, já que, acredito eu, as sociedades gregas, romanas, celtas e etc, a colocassem em uma posição melhor.
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Não posso engravidar e não pretendo ter filhos, mas moro sozinho e cuido da casa sem ajuda, ou seja, lavo, passo, cozinho. Além de consertar e matar baratas :-)
Como os perfis não deixam claro, trata-se de "A" Cameron.
A questão da maternidade é um critério a parte e fator decisivo da separação de papéis entre homens e mulheres. Só o fato de caber às mulheres a missão de gerar novas vidas humanas e de tal missão deixá-las vulneráveis implica necessariamente na obrigação masculina de garantir-lhes a proteção devida.
Ao ouvir isto as feministas costumam agitar suas clavas, gritar uga-buga e exibir os caninos em reação, mas um erro que a propaganda ideológica pode esconder, mas não apagar é que vivemos sob a ameaça constante da violência física, que só é contida pelo poder de persuasão de uma violência mais forte - no caso o poder do Estado e sua força policial. Só é possível às mulheres pleitear igualdade em uma sociedade em que os homens não apenas renunciam espontaneamente à possibilidade de subjugá-las pela força bruta como também usam sua própria força para reprimir outros homens que rejeitam o pacto.
Estes sentimentos são artificialmente criados pela propaganda ideológica e contaminam a cultura até fazer parecer ridículo quem denuncia seu absurdo.
Um exemplo é o mito feminista de que antes da emancipação o mundo oprimia as mulheres em sociedades onde os homens podiam fazer o que queriam e as mulheres eram relegadas a posições subalternas no lar.
Mentiras.
Primeiro porque em tempos passados não muito distantes o mundo oprimia todo mundo, homens e mulheres, que sempre acossados pela necessidade e escassez eram obrigados a fazer o que era necessário para sobrevivência imediata e não o que queriam. Se mulheres eram relegadas ao trabalho no lar, homens eram relegados aos trabalhos pesados, sujos, insalubres e perigosos, não porque escolheram e sim porque não tinham alternativa.
Além do que, naqueles tempos ser relegada ao trabalho no lar era uma conquista da mulher, que certamente preferia servir papinhas do que puxar arados em terras cobertas de neve.
No mais, o trabalho no lar nunca foi subalterno e toda família estruturada sempre soube disto, a começar das próprias mulheres, até o dia em que deixaram as feministas uga-buga lhes fazerem a cabeça.
Nós, Indios.
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