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Alguns mitos e mentiras sobre Israel e os conflitos do Oriente Médio

AcauanAcauan Administrador, Moderador
Alguns mitos e mentiras sobre Israel e os conflitos do Oriente Médio
Postado originalmente em 01 Jun 2011, 14:41

Por Acauan

1. Israel promove o genocídio dos palestinos.


Desde a criação do Estado de Israel, o governo que mais matou palestinos em ações militares diretas foi o da Jordânia, nação à qual os palestinos pertencem étnica, cultural e geograficamente.
A organização terrorista Setembro Negro foi nomeada assim para lembrar a data do massacre promovido pelo exército jordaniano.
Em segundo lugar vem o Líbano, que assim como a Jordânia promoveu ações - sem fazer distinção entre militantes armados e refugiados civis - para expulsar de seu território a OLP, Organização para Libertação da Palestina, de Yasser Arafat. Outras nações do Oriente Médio reagiram violentamente à presença de refugiados palestinos em seus territórios.
Israel mantém supremacia militar absoluta sobre os territórios árabes ocupados há mais de quarenta anos. Se reprimisse os palestinos com a mesma fúria com que o fizeram seus irmãos e vizinhos árabes, hoje o povo palestino não existiria mais.

2. Israel é um estado racista, que nega direitos aos que não são judeus

Cerca de 20% da população de Israel é composta de cidadãos árabes aos quais é garantida plena igualdade de direitos civis com os judeus. Estes cidadãos árabes israelenses têm direito a voto, possuem seus próprios partidos políticos de oposição ao governo e mantém representantes eleitos no parlamento.
A maioria dos países árabes impede seus cidadãos judeus de ter acesso a cargos no governo ou de instituir organizações políticas de qualquer espécie.

3. Israel move uma guerra covarde contra um povo fraco e indefeso

Desde sua criação Israel vive em estado permanente de guerra não declarada contra uma coalizão de países árabes cuja somatória das populações, efetivos militares e recursos estratégicos superam os do Estado Judeu em proporção de dezenas contra um. Mesmo assim o Estado de Israel derrotou seus inimigos em campo de batalha por três vezes.

4. O sucesso militar de Israel é devido ao apoio dos Estados Unidos

Israel venceu a guerra de independência contra a coalizão de países árabes em 1948 mobilizando as forças e recursos dos movimentos insurgentes judeus que combateram os britânicos.
A Guerra dos Seis Dias foi vencida por um conjunto de estratégias que teve como protagonista o supersônico Mirage III, de fabricação francesa.
Na Guerra do Yom Kippur Israel contou com armamento avançado de fabricação americana, mas seus inimigos árabes eram fartamente supridos pela União Soviética em quantidades muito superiores.

5. O Estado de Israel é ilegítimo

Todos os estados árabes do Oriente Médio tiveram suas fronteiras definidas por tratados arbitrados pelas potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial que desmembraram o vencido Império Otomano.
A criação do Estado de Israel também foi arbitrada, porém com a chancela da Assembléia Geral das Nações Unidas.

6. Anti-sionismo é diferente de anti-semitismo, nem todo judeu é sionista

O apoio da comunidade judaica internacional ao Estado de Israel é praticamente unânime.
As exceções numericamente desprezíveis são grupos ultra-ortodoxos como a Naturei Karta ou judeus étnicos ligados a alguma militância política de esquerda.
Ressalve-se que reconhecimento e apoio ao direito de existência do Estado de Israel como Lar Nacional Judeu não significa aprovação de qualquer coisa que o governo de Israel faça.

7. Judeus ortodoxos são "anti-sionistas".

Facções judaicas ultra-ortodoxas são frequentemente citadas pela militância anti-israelense e/ ou anti-semitas que as apresentam como prova de que anti-sionismo e anti-semitismo são coisas diferentes.

A grande maioria dos judeus ortodoxos é sionista – no sentido em que apoia a proposição da ONU que reconheceu o Estado de Israel como Lar Nacional Judeu.
Os partidos religiosos judeu ortodoxos integram a base de apoio do Likud, o Partido Conservador, no Knesset (Parlamento Israelense).
Algumas facções ultra-ortodoxas se opõem sim ao moderno Estado de Israel, não por serem anti-sionistas, como pregam árabes, muçulmanos, militância esquerdista e anti-semitas em geral.
Estes ultra-ortodoxos são contra o moderno Estado de Israel por serem sionistas demais e não de menos.
Estas facções são contra o Estado laico de Israel e defendem que somente o Messias, sob missão divina, pode reerguer Eretz Israel como nação soberana, não apenas sobre a Palestina, mas sobre todo o mundo.
Podem até não ser sionistas no sentido sócio-histórico convencionado, mas o fato é que eles querem um Israel muito maior que o sonhado por Theodor Herzl.

8. Israel é um estado terrorista

O movimento sionista promoveu atentados terroristas contra militares britânicos e civis palestinos, se destacando o atentado ao Hotel King David e o massacre de Deir Yassin.
Estas ações se deram antes da criação do Estado de Israel.

O governo do Estado de Israel mais de uma vez forçou os limites aceitos pelas convenções internacionais, podendo ser acusado de violações ou mesmo de crimes de guerra nos termos da Convenção de Genebra sobre territórios ocupados.
Mesmo assim, classificar Israel como Estado terrorista é propaganda política que visa igualar moralmente o Estado judeu com seus agressores ou mesmo inverter os papéis.

Israel devolveu ao Egito a Península do Sinai, o maior e mais estratégico dos territórios ocupados sem maiores exigências que a preservação da paz pelos egípcios.
Cumprido este requisito mínimo, Israel nunca mais fez incursões agressivas contra o governo do Cairo.

Analisando o retrospecto, Israel manteve os acordos de paz que lavrou com organizações palestinas até o limite em que estas sistematicamente se valeram das posições conquistadas para promover mais ataques.

O quadro histórico evidencia que o Estado de Israel apresentou violações ao direito internacional enquanto existe e atua dentro dele, ao passo que seus inimigos ignoram completamente tal direito, caracterizando a chamada Guerra Assimétrica, que não isenta Israel da responsabilidade por violações, mas deixa claro quem é o lado terrorista neste conflito.



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Acauan dos Tupis
Nós, Indios.
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Comentários

  • 47 Comentários sorted by Votes Date Added
  • O oposição ao sionismo não é desprezível. Nem se resume aos neturei karta.

    Não é simples ser anti-sionista, quando o sionismo fez tanto pelos judeus. Esta ideologia foi nefasta para os palestinianos, mas não tem como negar que foi boa para judeus.


    http://video.google.com/videoplay?docid=7393572071611328722
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Mig29 disse: O oposição ao sionismo não é desprezível. Nem se resume aos neturei karta. Não é simples ser anti-sionista, quando o sionismo fez tanto pelos judeus. Esta ideologia foi nefasta para os palestinianos, mas não tem como negar que foi boa para judeus.

    O termo "Sionismo" é hoje utilizado como um coringa ideológico e assume significados convenientes, conforme as intenções de quem o utiliza.

    No geral, sempre que alguém utiliza "O Sionismo" como sujeito de alguma o ação o faz em recusa de identificar o sujeito real, que é o Estado de Israel.
    É ideologicamente mais eficaz atribuir todos os males do mundo a uma "ideologia nefasta" do que a um Estado Nacional, principalmente neste caso em que o reconhecimento do Estado Nacional em questão é um dos pontos da discórdia.

    Fingir que o Estado de Israel não existe e o conflito se dá entre "O Sionismo" e o povo Palestino leva a discussão para uma assimetria que permite igualar Israel com as organizações terroristas que o combatem.

    Se não há porque negar que o Estado de Israel cometa crimes de guerra, o faz enquanto sujeito do Direito Internacional, muito diferente de organizações que existem à revelia de tal direito e imunes a qualquer tipo de sanção que não a ação militar.


    Acauan dos Tupis
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  • O Estado de Israel tem outras preocupações. As convulsões sociais vão altera-lo numa escala inimaginável (crença pessoal).

    Continuo a afirmar, sou um sujeito (mesmo) único, não é fácil comunicar com palavras carregadas de simbolismo ideológico.

    Por mais que eu saiba que Israel é um estado racista, confirmado por gente que vive em Israel. Todavia, através destes contactos, tenho a certeza que tudo se vai endireitar.


    Não tenho interesse em pormenorizar, somente em nunca deixar passar as incorreções que retratam Israel como idílico.
  • Mig29Mig29 Membro
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    http://www.haaretz.com/print-edition/news/lieberman-blames-arab-leaders-for-rising-racism-among-israeli-jews-1.328300

    Segundo a noticia, 33% dos judeus consideram que os israelenses não judeus devem ser concentrados em campos. 53% pretendem incentivos à emigração dos árabes.

    Isto tudo vai desaparecer, quando a democracia chegar a Israel. Um cidadão, um voto.
    Oponho-me à independência dos palestinianos :)


    P.S. Eles que se danem todos. Tenho preocupações europeias.
    Post edited by Mig29 on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    Mig29 disse:
    Não tenho interesse em pormenorizar, somente em nunca deixar passar as incorreções que retratam Israel como idílico.

    Não é idílico, é um país em guerra permanente desde que foi criado e seus vizinhos juraram destruí-lo. Infelizmente, coisas imorais acontecem durante uma guerra, o que não implica em se apoiar o outro lado.

    A solução para Israel é se tornar anti-americana, pois receberá imediatamente o apoio dos que hoje a condenam, não importando o que venha a fazer de ruim.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Segundo a noticia, 33% dos judeus consideram que os israelenses não judeus devem ser concentrados em campos. 53% pretendem incentivos à emigração dos árabes.

    Eles têm o direito de não gostar de estranhos entre eles, ainda mais cercados de inimigos. Se vão conseguir aprovar essas leis, já é outra história.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Isto tudo vai desaparecer, quando a democracia chegar a Israel. Um cidadão, um voto.

    Uai... E hoje quantos votos cabem a cada cidadão de Israel, seja ele judeu ou árabe?

    Acauan dos Tupis
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  • ufka_Cabecaoufka_Cabecao Moderador
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse:
    6. Anti-sionismo é diferente de anti-semitismo, nem todo judeu é sionista


    Eu nao sei se concordo com esse ponto.

    Mesmo que a grande maioria dos judeus fosse sionista, isso nao tornaria anti-sionismo necessariamente anti-semitismo.

    Eu desconheco pormenores historicos mas entendo o sionismo como um movimento politico recente dentro do judaismo, e nao um aspecto definitivo do mesmo.

    Um movimento cujas reivindicacoes especiais podem ser questionadas com base em principios outros que nao o odio especifico contra membros desses grupos.

    O seu argumento aqui parece o argumento de que como a maioria dos homossexuais e simpatica a militancia gayzista, qualquer um que se oponha a certas reivindicacoes especiais dessa militancia e por conseguinte homofobico.


    Post edited by ufka_Cabecao on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    Victor disse:
    Acauan disse:
    6. Anti-sionismo é diferente de anti-semitismo, nem todo judeu é sionista

    Eu nao sei se concordo com esse ponto.
    Mesmo que a grande maioria dos judeus fosse sionista, isso nao tornaria anti-sionismo necessariamente anti-semitismo.
    Eu desconheco pormenores historicos mas entendo o sionismo como um movimento politico recente dentro do judaismo, e nao um aspecto definitivo do mesmo.
    Um movimento cujas reivindicacoes especiais podem ser questionadas com base em principios outros que nao o odio especifico contra membros desses grupos.
    O seu argumento aqui parece o argumento de que como a maioria dos homossexuais e simpatica a militancia gayzista, qualquer um que se oponha a certas reivindicacoes especiais dessa militancia e por conseguinte homofobico.

    É justamente este o ponto.

    Esquerdas e Politicamente Corretos usam a tática de acusar de racistas quem é contra as cotas raciais ou de homofóbicos quem é contra determinadas reivindicações políticas das militâncias baitolistas.

    No caso da oposição sistemática ao Estado de Israel promovido pelas Esquerdas e Politicamente Corretos, estes se valem do subterfúgio do "anti-sionismo" para poderem fazer acusações aos judeus sem correr o risco de sofrerem o mesmo tipo de acusação

    Assim os termos "Sionista" e "Sionismo" são notoriamente utilizados por aqueles grupos ideológicos como substitutos das palavras "judeu" e "Estado de Israel", convenientemente substituídos pela engenharia linguística PC para fugir tanto de conotações étnicas quanto do reconhecimento tácito do Estado Judeu.

    Um exercício simples que confirma minha tese é rastrear a origem de alguns dos mais repetidos clichês anti-sionistas que circulam entre a turminha que se acha cheia de consciência política.
    Quem tentar - com um mínimo de dedicação e competência - verá que basta rastrear uma meia dúzia de fontes daqueles clichês para chegar à Radio Islam, a mais descarada central de propaganda anti-semita da web.









    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    A questão palestina é uma daquelas em que as paixões ideológicas cegam alguns e a propaganda disseminada pelos apaixonados cega os demais.

    Um exercício que todo mundo que dá palpite no assunto devia fazer uma vez na vida é a comparação entre fato e versões:

    Fato:

    O Estado de Israel mantém sob ocupação militar territórios que conforme a Resolução 181/ 1947 da Organização das Nações Unidas deveriam ser partilhados entre um Estado Judeu e um Estado Palestino independentes.
    O Estado Judeu é acusado de usar de violência excessiva contra as populações civis residentes nos territórios ocupados e justifica suas ações como imprescindíveis à sua segurança, permanentemente ameaçada por atividades terroristas e pelas nações inimigas vizinhas.
    Versão à Esquerda:

    A Entidade Sionista expulsou o povo Palestino de sua terra e desde então promove uma limpeza étnica genocida contra este povo, visando a manutenção da supremacia judaica sobre a região por meio de políticas racistas e do terrorismo de Estado.
    Versão à Direita:

    O Estado de Israel é um enclave da civilização, cultura e democracia ocidental que luta pela própria sobrevivência em uma região dominada por ditaduras tribais e organizações terroristas que temem que a proximidade de um país democrático, próspero e moderno incentive seus próprios povos à rebelião contra as oligarquias dominantes.


    Post edited by Acauan on
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Sem falar em que, se Israel se tornasse anti-americana, a maior parte de seus detratores talvez passasse a apoiá-la.
  • Mig29Mig29 Membro
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: No caso da oposição sistemática ao Estado de Israel promovido pelas Esquerdas e Politicamente Corretos, estes se valem do subterfúgio do "anti-sionismo" para poderem fazer acusações aos judeus sem correr o risco de sofrerem o mesmo tipo de acusação

    O justo é focar-se nos factos, não em processo de intenção.


    Sionismo não é judaísmo, nem a oposição ao sionismo é anti-semitismo.
    Tem judeus anti-sionistas, este facto acaba por gerar uma hilariante classificação deste judeu como de ódio a si mesmo.
    Continuando na senda dos factos. Os judeus israelitas são europeus que foram colonizar pela força uma terra alheia (a estes juntaram-se os judeus vitimas colaterais do sionismo).
    Devido ao Holocausto, o poder vigente, envergonhado, decidiu apoiar as pretensões do sionismo a expensas do povo proprietário (por direito natural) da Palestina (URSS inclusive ou especialmente a URSS).
    Não reconhecer os factos concretos é o maior impedimento para a paz. A paz é uma reconciliação, uma reposição da justiça aceite por todos.


    Cansei desse dualismo esquerda vs direita. Trata-se de justiça, não de mesquinhes politica...
    Quem olhar os factos vê que os palestinianos vivem oprimidos na sua terra. Quem o negar é uma de dois coisas, desonesto ou ingénuo.
    Post edited by Mig29 on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Os judeus israelitas são europeus que foram colonizar pela força uma terra alheia (a estes juntaram-se os judeus vitimas colaterais do sionismo).

    Já havia judeus na região. Os europeus juntaram-se a eles.
  • me corrijam quando estiver errado mas, que eu saiba:
    A origem dos israelitas começa quando o hebreu josé filho de Israel foi vendido como escravo aos egípcios e graças a sua habilidade em interpretar sonhos do faraó tornou se um importante governador do Egito, trazendo para lá não somente o seu pai Israel como todo o seu povo, la permaneceram e procriaram a ponto de incomodar o atual faraó que começou a persegui-los até Moisés aparecer e leva-los para vagarem pelo deserto em busca da "terra prometida", mas passando pelas necessidades dos "sem tetos" perceberam que a terra prometida ja tinha donos, então a tomaram pela força da espada, assim é que tornaram se um povo odiado por muitos países arabes saqueados, ao meu ver tal situação mantem-se até os dias de hoje.
    O povo de israel dividiu-se nas doze tribos sendo uma delas judá, a principio Judeu seria os nascido nesta aldeia, mas com o tempo esse termo judeu foi dado a todos os religiosos seguidores de Moisés tambem conhecidos como os fariseus.
    gostaria de entender como os judeus foram parar na Alemanha onde a historia biblica da escravidão do Egito tornou-se a se repetir, sendo expulsos da Europa os judeus voltaram para os países árabes e finalmente conquistaram a sua "terra prometida Israel" ?

    he....he....he...he.....se não foi bem assim por favor me esclareçam!

    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    CRIATURO disse: A origem dos israelitas começa quando o hebreu josé filho de Israel foi vendido como escravo aos egípcios e graças a sua habilidade em interpretar sonhos do faraó tornou se um importante governador do Egito, trazendo para lá não somente o seu pai Israel como todo o seu povo,...

    A tradição do povo judeu começa com Abrahão, quando é estabelecida a circuncisão como marca do povo eleito.
    José seria bisneto de Abrahão.

    CRIATURO disse: gostaria de entender como os judeus foram parar na Alemanha...

    Após a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos ocorreu a Diáspora, a dispersão dos judeus pelo mundo.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • Judas disse: Não que eu queira entrar no mérito sobre a mesquita, mas apenas aponto como são hipócritas certos representantes da religião de paz.

    Tarde demais.

  • Acauan, o que acha desse vídeo?

    Come with me if you wanna live.
  • Bom dia Acauan!
    Eu não sei... ao mesmo tempo que um Estado soberano tem o DEVER de proteger o seu povo e seu território, hoje existem bombas "inteligentes", guiadas por laser e com margem de erro de polegadas (2,54 cm). Como é que se explica a destruição de escolas, hospitais e mesquitas?
  • Azathoth disse: Bom dia Acauan!
    Eu não sei... ao mesmo tempo que um Estado soberano tem o DEVER de proteger o seu povo e seu território, hoje existem bombas "inteligentes", guiadas por laser e com margem de erro de polegadas (2,54 cm). Como é que se explica a destruição de escolas, hospitais e mesquitas?

    Caro Aza,

    - Embora a pergunta tenha sido dirigida ao distinto silvícolo, tomarei a liberdade de responder.

    - O resposta-padrão que Israel tem dado para essa questão é que os militantes do Hamas usam exatamente as escolas e hospitais como base operacional, esconderijo e depósito de armas, contando justamente com o status de imunidade humanitária que esses locais desfrutam, seria uma variante da tática de escudo humano.

    Abraços,
  • Spider,
    Sim, a história de "escudo humano" pode explicar parte dos incidentes. Isto é fato; mas, hoje cedo, vi na GloboNews que uma escola da ONU foi bombardeada e morreram muitas crianças. Então a ONU também estâ escondendo armas do Hamas? Não, Spider... alguns incidentes são explicados pelo "escuso humano", outros não.
  • Azathoth disse: Spider,
    Sim, a história de "escudo humano" pode explicar parte dos incidentes. Isto é fato; mas, hoje cedo, vi na GloboNews que uma escola da ONU foi bombardeada e morreram muitas crianças. Então a ONU também estâ escondendo armas do Hamas? Não, Spider... alguns incidentes são explicados pelo "escuso humano", outros não.

    - Bem, creio que o Sybok já esclareceu esse ponto, por mais que eu discorde da repressão israelense não há como simpatizar com esses gerrilheiros islâmicos, eles parecem não dar valor algum a tudo que os ocidentais, como eu, prezam, mulheres, crianças, família, vidas inocentes.

    - A causa deles parece justificar qualquer coisa, eu sei como as coisas terminam quando gente assim chega no poder.

    Abraços,
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited julho 2014 Vote Up0Vote Down
    Cameron disse: Acauan, o que acha desse vídeo?

    Pirula é um grande comunicador, mas por vezes fica óbvio que ele fala de assuntos sobre os quais acabou de se informar, que é o caso aqui.

    O resultado é que ele condensa muita informação e acaba misturando muita coisa errada que passa batida entre outras corretas.

    Por exemplo, quando diz que os judeus não podiam ser proprietários de terras na Europa Medieval e ser proprietário era o único modo de ser rico.
    O correto seria dizer que só os senhores feudais detinham a posse da terra, excluindo não apenas os judeus, mas todo mundo que não era nobre. E havia judeus ricos. A diferença é que riqueza, por si só, não resultava em prestígio social, que provinha dos títulos, não do dinheiro.
    E não vou falar nada do comentário sobre o filme A Vida de Brian.

    Há vários destes deslizes, mas tudo bem, são apenas ilustrações paralelas.

    Mas dentro do assunto principal também pintam uns erros graves, como dizer que na guerra de 1948 Israel tinha armamentos muito melhores. Isto não ocorreu nem na Guerra dos Seis Dias, quando a máquina militar israelense já estava consolidada. Em 1948 o conflito tava muito mais pra enfrentamento de bandos armados e Israel venceu exclusivamente porque os judeus - sob o trauma recente do Holocausto - lutaram com muito mais motivação do que os árabes.

    E é uma tremenda bobagem dizer que os Estados Unidos foram atacados pelos árabes que treinaram contra os comunistas. Não seria correto mesmo que estivesse falando dos afegãos, que é sobre quem geralmente se diz aquilo.

    Agora, ele chuta o balde quando fala em limpeza étnica por parte de Israel e faz referência a judeu nazista... Nota-se que ele fez uma pesquisa ampla, mas que frequentemente passa batido por fatos básicos, como 20% da população de Israel ser constituída de cidadãos árabes com plenos direitos políticos.
    Quem quiser saber o que é limpeza étnica, dê uma olhada no que acontece no Sudão e compare.

    Lacunas de informação se notam, como dizer que deveriam ter feito o Estado de Israel em outro lugar, como se ninguém tivesse tido esta ideia na época. Tiveram, ofereceram para as lideranças sionistas estabelecer seu estado na África, mais exatamente em Uganda e eles obviamente recusaram. Certamente haveria conflitos também com os africanos. Conflito por conflito, que os tivessem em sua terra ancestral, com todas as implicações disto.

    Mas, no geral o cara fez uma pesquisa muito ampla, não lá muito profunda, mas tem muita informação correta e passada de um modo dinâmico, bem ao estilo professor de cursinho que é a marca dele.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Azathoth disse: Bom dia Acauan!
    Eu não sei... ao mesmo tempo que um Estado soberano tem o DEVER de proteger o seu povo e seu território, hoje existem bombas "inteligentes", guiadas por laser e com margem de erro de polegadas (2,54 cm). Como é que se explica a destruição de escolas, hospitais e mesquitas?

    Já comentaram sobre os escudos humanos.

    Mas..., e sempre tem um mas neste conflito, é preciso colocar uma probabilidade bem plausível.
    Armas inteligentes de última geração custam milhões de dólares cada e é possível que Israel simplesmente tenha considerado que elas podem ser mais úteis em outro tipo de utilização.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • NyarlathotepNyarlathotep Banido, Membro
    edited agosto 2014 Vote Up0Vote Down
    Acauan,
    Jâ não se trata mais de discussões abstratas do tipo "Israel malvado Hamas bonzinho", ou vice versa. Debates assim são apenas uma inofensiva perda de tempo. O fato é que pessoas inocentes estão morrendo. De ambas as partes. E acho que nem Israel nem o Hamas vão dar o primeiro passo pela paz ou fazer concessões. SE houver uma paz duradoura naquela região, vai ser somente por pressão internacional.
    Post edited by Nyarlathotep on
  • Azathoth disse: SE houver uma paz duradoura naquela região, vai ser somente por pressão internacional.

    - Pressão internacional pode funcionar com Israel, que é um país inserido na comunidade internacional, signatário de vários tratados, acordos e instituições.

    - Mas pressão internacional não faz nem cosquinha em guerrilheiro fanático suicida que não se importa nem em usar criança como escudo humano.

    Abraços,
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