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Rapha: CEF abandona Linux alegando experiência insatisfatória

"In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
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Comentários

  • 36 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Como é uma estatal (e estamos no Brasil...), não dá para saber até que ponto os motivos foram técnicos ou se envolveram outros interesses. Ou até mesmo preguiça dos usuários em se adaptar a algo diferente.

    Empresas particulares usam o que quiserem. Empresas estatais têm que pensar nos custos, já que é nosso dinheiro.

  • Pois e Fernando.

    Mas se o custo do software livre for mais tempo de treinamento de pessoal e de manutencao do sistema e de conversao de software, talvez seja mais barata a opcao nao-livre.

    O custo de aprender algo e real e nao pode ser subestimado.

    Em geral entusiastas linuxers ignoram esse custo pois eles costumam fazer parte da pequena parcela da populacao que sente prazer em aprender coisas novas e entender como elas funcionam.

    A maioria das pessoas nao e assim e qualquer novo aprendizado e para elas um saco.

  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    Uso Linux e gosto. Consigo fazer tudo que eu fazia no Windows, mas meu uso é bastante restrito. Como tenho foco em segurança, o Linux se sobressai. É óbvio que eu acredito no enorme número de usuários que testemunham que o Linux não funciona para eles. Linuxers arrogantes que colocam a culpa no usuário e não no sistema só estão contribuindo para a estagnação. Digo, usuários mesmo. É óbvio que a Caixa, sendo uma estatal brasileira, pode ter tido interesse em satisfazer politicagens ao invés de problemas técnicos, como foi a compra dos aviões.

    Já me deu muita dor-de-cabeça uma vez, a porra travou (a culpa foi do sistema, não minha), mas consegui recuperar os dados e depois formatei. Foi bem didático: fazer backup de arquivos insubstituíveis é mais importante do que usar cinto de segurança e camisinha.

    Não vejo uma expansão considerável do Linux no mercado. Simples: A Microsoft tem Bill Gates, a Apple tinha Steve Jobs, o Facebook, Mark Zuckerberg, Google tem Larry Page.

    Quem está por trás da comunidade de software livre? Richard Stallman? Recentemente ele deu uma palestra com entrada franca às moscas no sul do país. Precisou que um garçom o elogiasse, sem nem saber do que se tratava, sendo que só ficou até o final porque estava sendo pago pra isso. Nem os esquerdinhas entusiastas do software livre anti-imperialismo-capitalismo Microsoft do diabo agüentaram ficar até o final. Se fosse Gates ou Jobs, poderiam lotar o Maracanã vendendo ingressos a preços elitistas e pela primeira vez o estádio lotado se calaria para ouvir o show. Todo os jornalistas, entusiastas, experts do mundo da informática param pra ouvir o que Gates tenha a dizer, mesmo que seja uma sandice.

    Talvez por ser um programador melhor do que todos os outros que eu citei, mas nunca ter tido esta genialidade reconhecida, nem mesmo sua épica batalha por um mundo mais livre, ele tenha se tornado tão irado com o mundo, o que aumenta sua incompetência em todas as outras áreas.

    Toda vez que vejo o depoimento de um dos Grandes Gurus do FOSS, tenho certeza que essa porra nunca vai pegar.
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Eu concordo com o Cabeça, e sou contrário ao proselitismo de software livre em órgãos governamentais, como o ocorrido aqui no Paraná na gestão Roberto Requião.

    Alguns bancos implementaram com extraordinário sucesso o Linux e outras não, como em qualquer outra ramo.
  • O BB usa Llinux nos caixas eletrônicos e vai muito bem obrigado. O calcanhar de aquiles do Linux nunca foi eletrônica embarcada e sim softwares de produção e produtividade.
  • O maior banco da China, o ICBC, com mais de 400 mil empregados e mais de 200 milhões de clientes, trocou todo o sistema para Linux em 2005.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    A rede Hortifruti usa Linux. Dá para ver nos terminais dos caixas.
    As Casas Bahia também.

    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Fica a impressão de que os casos de fracasso do Linux podem ter sido devido à resistência dos usuários em tentar se adaptar a uma novidade.
  • ufka_Cabecao disse: O custo de aprender algo e real e nao pode ser subestimado.

    Em geral entusiastas linuxers ignoram esse custo pois eles costumam fazer parte da pequena parcela da populacao que sente prazer em aprender coisas novas e entender como elas funcionam.

    Sem dizer no tempo que isso pode levar. Tentar encontrar a solução de algo pode levar um tempo inadmissível nos negócios, especialmente os bancários.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited agosto 2012 Vote Up0Vote Down
    http://www.hardware.com.br/noticias/2012-08/office2013-pdf.html
    Office 2013 suportará ODF 1.2 e edição de PDFs no Word

    Marcos Elias Picão

    Um artigo de opinião bem interessante publicado na InfoWorld destaca o poder do software livre e a mudança causada em uma grande empresa tradicional de software fechado: a Microsoft. O artigo está traduzido no IDG Now, vale a pena ler.

    Ao falar em Microsoft vs software livre logo vem à mente o Linux que, apesar da baixa participação nos desktops, domina um segmento específico e muito lucrativo: os servidores. Mas nem só de Linux se faz o software livre: uma peça importante na luta contra padrões proprietários é o ODF, Open Document Format, utilizado no OpenOffice/LibreOffice. Se o Linux não é uma ameaça tão direta ao domínio do Windows nos desktops, o ODF acabou sendo uma grande pedra no sapato do MS Office.

    Como padrão aceito pela OASIS, ISO e diversos países, a adoção do ODF aumentou muito de alguns anos para cá. Em essência ele se diferencia dos arquivos .doc, .xls, .ppt etc por ser aberto, enquanto os outros são proprietários. Conhecendo a estrutura dos arquivos qualquer um poderá criar programas para lê-los, seja hoje ou daqui 10, 20, 30 anos. Com um formato proprietário a situação é bem diferente, já que (além de ter que pagar pelas novas versões) não há garantias de que o formato será suportado "para sempre" pelo fabricante.

    A MS relutou bastante em adotar o ODF nos seus programas, o que levou a mesma a criar o OOXML, um formato parecido mas que deixava a desejar perante a comunidade.

    Com o Office 2007 os aplicativos do pacote ganharam a possibilidade de abrir, editar e salvar arquivos ODF com a versão 1.1 das especificações do formato. O recurso se manteve no Office 2010, e agora no Office 2013 o formato suportado é o ODF 1.2. Ele não salvará mais arquivos no antigo ODF 1.1, ficando apeans com o 1.2, mas manterá a capacidade de abrir e editar documentos criados com o 1.1.

    Uma das grandes melhorias no ODF 1.2 é o suporte a Open Formula, agora aceito no Excel, algo que facilitará muito a troca de arquivos entre usuários/clientes dos dois programas (além de outros que podem ler ODF).

    oo.jpg.500x322.auto.jpg

    Por fim, um outro recurso que já existe no Libre Office está sendo levado ao MS Office: a capacidade de criar PDFs editáveis (o Office 2007 e 2010 também salvam em PDF, mas não podem abrir arquivos neste formato). O Office 2013 poderá editar alguns tipos de PDF, tentando acertar por meio de análises o que é cabeçalho e rodapé, marcadores e listas, tabelas, etc.

    O Libre Office permite criar PDFs híbridos, que podem ser reabertos no programa para edição posterior. O recurso era fornecido por uma extensão mas foi incorporado ao programa. É algo muito útil ao compartilhar documentos dentro de empresas, já que em PDF há garantias de que o formato será exibido/impresso exatamente como criado independente do app cliente de quem recebê-lo; ao mesmo tempo, elimina-se a necessidade de enviar dois arquivos ou compartilhar apenas o original.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_Silva disse: Office 2013 suportará ODF 1.2 e edição de PDFs no Word

    muito bom, ouvi falar q o outlook 2013 ta melhor q todas versoes anteriores tbm :D
  • Editar PDF no editor de textos?

    OpenOffice e LibreOffice já fazem isso há alguns anos (embora a importação nem sempre é 100% fiel ao documento original).

  • Editar PDF? Para quê meu Deus?
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: Editar PDF? Para quê meu Deus?

    Às vezes eu tenho que traduzir folhetos e manuais do inglês para o português. Fica melhor se eu editar o PDF, sem perder a formatação.
  • Fernando_Silva disse: Às vezes eu tenho que traduzir folhetos e manuais do inglês para o português. Fica melhor se eu editar o PDF, sem perder a formatação.

    Não entendi. O que tem a ver traduzir com editar? Aliás, a maior bandeira do PDF não era exatamente não poder ser editável, pela segurança? Claro que fica impossível editar coisas específicas como desenhos por exemplo...
  • Johnny disse: Não entendi. O que tem a ver traduzir com editar? Aliás, a maior bandeira do PDF não era exatamente não poder ser editável, pela segurança? Claro que fica impossível editar coisas específicas como desenhos por exemplo...

    tudo q existe pode ser alterado de uma forma ou de outra, ja o motivo tem milhares neh :D
  • Reid disse: tudo q existe pode ser alterado de uma forma ou de outra, ja o motivo tem milhares neh
    É verdade. Eu por exemplo baixei uma apostila muito boa em PDF mas cuja formatação estava errada e tinha uns parágrafos também fora.

    Mas o que o Fernando disse não faz sentido pois ele iria traduzir o conteúdo. A naõ ser que ele usasse um tradutor para agilizar o trabalho. Daí sim...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Às vezes eu tenho que traduzir folhetos e manuais do inglês para o português. Fica melhor se eu editar o PDF, sem perder a formatação.

    Não entendi. O que tem a ver traduzir com editar? Aliás, a maior bandeira do PDF não era exatamente não poder ser editável, pela segurança? Claro que fica impossível editar coisas específicas como desenhos por exemplo...

    Os catálogos têm uma formatação complexa, com tabelas, figuras etc.
    Eu poderia apenas traduzir o texto em separado, mas é melhor se eu mantiver o visual.
    Johnny disse: Aliás, a maior bandeira do PDF não era exatamente não poder ser editável, pela segurança?

    Isto você define ao criar o PDF. Só ler, sem imprimir, ler e imprimir, copiar trechos para um arquivo texto, editar etc.
  • Fernando_Silva disse: Isto você define ao criar o PDF. Só ler, sem imprimir, ler e imprimir, copiar trechos para um arquivo texto, editar etc.

    Então, se tiver todas estas proteções, daí não tem como fazer nada. A não ser que use aqueles programinhas de quebrar segurança de PDF, Excel, Doc, etc... (e que na maioria das vezes vem com alguma coisa que irá trucidar seu PC...)
  • Raphael disse: OpenOffice e LibreOffice já fazem isso há alguns anos (embora a importação nem sempre é 100% fiel ao documento original).

    Uma colega me pediu para converter a monografia de mestrado dela, segundo ela tinha que ser obrigatoriamente em PDF, ela já tinha tudo pronto em Doc. Tentei várias vezes, em todas elas a formatação se perdia e era obrigado a tentar novamente, uma chateação sem fim.
    Acabei por desistir, nem sei como ela resolveu o problema.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: Uma colega me pediu para converter a monografia de mestrado dela, segundo ela tinha que ser obrigatoriamente em PDF, ela já tinha tudo pronto em Doc. Tentei várias vezes, em todas elas a formatação se perdia e era obrigado a tentar novamente, uma chateação sem fim.
    Acabei por desistir, nem sei como ela resolveu o problema.

    Há programas independentes, como o PDF995, que se instalam como impressoras e servem para qualquer coisa: AutoCAD, Corel, Photoshop ou seja, qualquer coisa imprimível.
  • Fernando_Silva disse: Há programas independentes, como o PDF995, que se instalam como impressoras e servem para qualquer coisa: AutoCAD, Corel, Photoshop ou seja, qualquer coisa imprimível.

    É, mas dependendo da "quantidade da conversão" (processamento), acabam travando. Parece algo com buffer overflow ou algo parecido.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: É, mas dependendo da "quantidade da conversão" (processamento), acabam travando. Parece algo com buffer overflow ou algo parecido.

    Na minha firma, isto só aconteceu com manuais gigantescos, de 150MB para cima, e aí foi preciso comprar o Adobe oficial.
    Trabalhos normais funcionam sem problema.
  • Fernando_Silva disse: Trabalhos normais funcionam sem problema.

    Quantifique um "trabalho normal" e um grande. \o/
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse:
    Quantifique um "trabalho normal" e um grande. \o/

    Como eu disse, com 150MB deu problema. Não acompanhei de perto para saber o limite exato, mas sei que até uns 100MB de .DOC estava funcionando.
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