O Espiritismo não é uma doutrina tão unificada como muitos possam imaginar. Ao contrário, o espiritismo está dividido em diversas correntes, ramos e seitas, muitas vezes discordantes entre si. É o que afirma o historiador Waldon Volpiceli Alves, que escreveu um livro intitulado Espiritismo de A a Z, um livro em forma de dicionário que retrata não só as crenças básicas do espiritismo como também retrata seus diferentes movimentos. Segundo o historiador o termo “espiritismo” não foi inventado por Allan Kardec, mas já era um dos vários nomes utilizados, no século 19, para se referir ao New Spiritualism, um movimento religioso surgido nesta época nos Estados Unidos, na Inglaterra e na França de resgate de antigas crenças que tinham na comunicação com os espíritos um dos seus ingredientes. O próprio kardecismo, nome da doutrina que surgiu com Kardec, pode ser considerado um dos muitos ramos que surgiram a partir do movimento do New Spiritualism, embora Kardec considerasse espírita não os que seguiam sua doutrina, mas todos aqueles que acreditassem na comunicação com os espíritos independentemente de sua filiação religiosa. Kardec inovou ao propor a reencarnação como uma das crenças do movimento o que não foi aceito por outros membros do espiritismo (segundo o livro o espiritismo inglês, por exemplo, não tem a reencarnação como uma de suas crenças). O New Spiritualism conseguiu atrair grandes nomes na época como Arthur Conan Doyle (o criador do detetive Sherlock Holmes), o escritor Victor Hugo e o químico inglês, descobridor do tálio, William Crookes, entre outros, cujas biografias, bem como o envolvimento deles com o espiritismo, estão relatadas no livro. Ainda segundo o historiador o próprio kardecismo se dividiu em diversos ramos ao chegar ao Brasil e ele sofreu também a concorrência de outros espiritismos como o Roustainguismo, um movimento espírita que surgiu também na França, criado pelo advogado francês João Batista Roustaing e que teve Bezerra de Menezes como um de seus principais simpatizantes. “Bezerra de Menezes afirmava, por exemplo, que Roustaing veio completar a obra de Kardec”, afirma Waldon. O historiador ainda afirma que nem Chico Xavier, ao contrário do que muitos possam imaginar, é uma figura unânime entre os espíritas. “Muitos não aceitam os seus escritos”, afirma. A seguir as principais correntes do espiritismo segundo o livro (em ordem alfabética):
Armondismo: ramo do espiritismo criado por Edgard Armond, um militar paulista. Adepto do esoterismo e do gnosticismo, chegando a se tornar maçom, Armond tentou unir o kardecismo a estas filosofias, mesclando-as entre si.
Dialéticos: ramo do espiritismo criado pelo argentino Manuel Porteiro. Aceitam as crenças do kardecismo, mas não rejeitam totalmente o fatalismo, afirmando que o livre-arbítrio depende da lei da causa e efeito. Afirmam também que o ser humano é o ápice da evolução.
Espiritismo Cientifico: também chamado espiritismo laico. Grupo de espíritas surgido no Brasil no século 19 liderados por Afonso Angeli Torteroli. Acreditavam que o espiritismo era não uma religião, mas uma doutrina cientifica com as crenças de Allan Kardec passíveis de serem questionadas. Enfrentaram forte oposição na Federação Espírita Brasileira, principalmente quando Bezerra de Menezes a presidiu. Os espíritas científicos criaram o chamado Centro Espírita de Propaganda, distanciando-se dos kardecistas.
Espiritismo Inglês: também conhecido por espiritismo anglo-saxão. É o espiritismo que se expandiu na Inglaterra e nos Estados Unidos, encontrando também entrada no País de Gales. Eles se diferenciam do kardecismo por negarem a reencarnação, embora uma grande parcela dos espíritas ingleses a aceite. Crêem na comunicação com os espíritos e em Deus, acreditando que os espíritos maus, depois de desencarnados, serão punidos por Deus em uma crença parecida com a do Juízo Final.
Kardecismo: é o chamado espiritismo ortodoxo, a crença que se baseia totalmente nas teses de Allan Kardec. (Segundo o livro o kardecismo tem duas principais vertentes: o espiritismo cristão que considera o espiritismo um ramo do cristianismo e o chamado espiritismo pagão, criado por Carlos Imbassahy, que nega a fundamentação cristã do espiritismo)
Racionalismo Cristão: também conhecido por Espiritismo Racional e Cientifico Cristão ou espiritismo redentor, pois seus centros tem sempre o nome redentor em suas fachadas. Ramo do espiritismo criado em 1910 pelo português Luiz José de Matos Chaves Lavrador que morava no Brasil. Apesar de ter o nome “cristão” o Racionalismo Cristão rejeita a bíblia como livro sagrado aceitando Jesus Cristo apenas como um homem comum. Crêem na reencarnação, possuem médiuns, mas rejeitam o kardecismo, principalmente o ramo do espiritismo cristão. Aproximam-se dos espíritas científicos ao considerarem o espiritismo não uma religião, mas uma ciência, mas se diferenciam deles por acreditarem em reencarnação (os espíritas científicos não negam a reencarnação, mas também não afirmam sua existência, pois a consideram crença vinda de fé).
Ramatisianismo: ramo do espiritismo que segue os ensinos do espírito-guia do médium Hercílio Mães, chamado de Ramatis. Os ramatisistas, como são conhecidos, afirmam que Jesus era na verdade um anjo que servia de médium a um espírito chamado Cristo Planetário. São também vegetarianos e tem ligações com o gnosticismo e o esoterismo.
Renovação Cristã: ramo do espiritismo brasileiro que rejeita a chefia da Federação Espírita Brasileira, bem como o kardecismo. Autodenominam-se também como Grupo Espírita Bezerra de Menezes. Alegam que o kardecismo se tornou muito sincrético e cheio de divergências doutrinárias. Apesar da oposição ao kardecismo a Renovação Cristã se reúne em centros e aceita a comunicação com os espíritos.
Roustainguismo: doutrina criada por João Batista Roustaing, um advogado francês contemporâneo de Allan Kardec. Aceitam as crenças do kardecismo ortodoxo, mas acreditam que Jesus não veio em corpo físico à Terra, mas apenas como espírito. O Roustainguismo se espalhou principalmente no Brasil chegando a entrar em choque teológico com o kardecismo. Bezerra de Menezes simpatizava com a doutrina a ponto de levar vários roustainguistas à Federação Espírita Brasileira. No entanto acabaram perdendo força na FEB e praticamente se extinguiram.
Ubaldismo: ramo do espiritismo baseado nos ensinos do médium italiano Pietro Ubaldi que chegou a morar alguns anos no Brasil. Seus seguidores o consideram a reencarnação de São Pedro. O ubaldismo é panteísta, mas admite a reencarnação.
Umbanda: ramo do espiritismo surgido no Brasil no começo do século 20. Reúne crenças africanas, oriundas do candomblé, do kardecismo e do catolicismo. Assim como os kardecistas crêem na reencarnação, possuem médiuns que normalmente usam roupas próprias de cunho sacerdotal e praticam a caridade, embora venerem também os deuses, ou orixás, do candomblé.
Comentários
Como ciência acho que não é levado a sério em lugar nenhum, exceto alguns restritos círculos teimosos em insistir nesta tese.
Nos Estados Unidos da America o espiritismo chegou ao fundo do poço quando inspirou o jogo infanto-juvenil do tabuleiro Ouija.
Nem na França, terra natal de Kardec, o espiritismo se destaca sequer como manifestação cultural.
Os como e porquê de o Brasil ter sido o único país do mundo onde o espiritismo vingou - mesmo que restritamente - pode explicar algumas coisas sobre o espiritismo e sobre o Brasil.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Não sei se o Espiritismo ficaria devidamente enquadrado nessa questão de estar ramificado em seitas. O Espiritismo MESMO é o que se enquadra no que Kardec expôs como doutrina consolidada, atribuída por ele como tendo sido passada pelos espíritos (exclui-se daí as "perfumarias", opiniões pessoais, dele ou de espíritos). Não importa, portanto, se ele foi de fato o inventor do termo Espiritismo ou se já existia antes (com qual atributo?).
Quanto ao resto, posso dizer que são doutrinas inventadas por "iluminados" quaisquer que, à falta de brilho próprio, tomaram emprestado o que puderam usar do Espiritismo. Cabe aqui ressaltar uma coisa: é certo que inicialmente Kardec aceitava como espírita qualquer pessoa ou proposta ideológica que concordasse que havia comunicação entre espíritos e humanos. Ingenuamente, eu diria, ele imaginava o Espiritismo não como uma religião própria, mas como uma ferramenta filosófica, a partir da qual qualquer outro grupo religioso poderia se servir para contornar a lamentável indigência de não se poder trazer prova alguma de que haveria continuidade da consciência após a morte do corpo.
Contudo, já ao final de seus trabalhos, Kardec percebeu que tinha formado todo um corpo doutrinário próprio, distinto dos outros e que já não seria mais uma ferramenta de uso geral. Daí então sua ideia de que um espírita seria qualquer um que acreditasse na comunicação entre mortos e vivos já não era mais cabível.
É isso.
Não gosto do Paulo Ghiraldelli (é um babaca), mas concordo com uma coisa que ele disse :
"O Espiritismo é a metafísica dos parvos"
Acertou na mosca !!!!!
E viva o umbral !!!!! :)
sem nenhuma consciência sem existências
E até mesmo nesse meio cético há fanáticos bem mal intecionados, pois associam cientistas brilhantes como Einsten ao ceticismo e Hiltler a teísmo. Ora, mas tem que ser MUITO CARA-DE-PAU fazer uso dessa asquerosa falácia, visto que Hitler só se associava a líderes religiosos, aparecia com eles na mídia da época para melhor dominar as massas. Hitler até citava Jesus nos seus livros, mas tem que ser muito ingênuo para acreditar que Hitler era teísta de verdade, pois se alguém aqui acha que ele não era uma raposa sem escrúpulos e faria de tudo para atingir seus objetivos, aí pode-se até mesmo pensar que essa tese cética é realmente voltada para enganar os trouxas.
Basta lembrar que aqui mesmo no Brasil, Fernando Henrique "DISFARÇOU" seu ateísmo para não ser rejeitado na reeleição. Logo usar ou não da religião para manipular opiniões e se manter forte no poder é privilégio até de raposa tupiniquim, o que dizer da maior e inescrupulosa raposa que já existiu na história da humanidade.
E diz aí onde quantidade e pais desenvolvido tem a ver necessariamente com a razão, equilibrio e tentativa de chegar à verdade. O fato do Espiritismo ter nascido lá e não ter se alastrado, não siginifica que não pudesse ter se desenvolvido em outras regiões. Basta dizer que o Cristianismo nasceu na Palestina e se alastrou pelo mundo, mas lá, na sua origem, praticamente não existem cristãos.
E por outro lado, fosse assim, os ateus estão LONGE, mas muito longe de tudo isso, pois não passam de 1% no Brasil, e na média também de 1% no mundo inteiro.
Logo, se formos pelo seu próprio raciocínio, os ateus não chegaram, mas já estão á muito tempo no fundo do poço.
Em pais NENHUM DO PLANETA, os ateus se destacam sequer como manifestação cultural, filosófica ou seja lá o que queiram classificar isso.
Para respadar, peguei uma fonte do antigo Fórum RV que diz :
No Brasil, não existem pesquisas oficiais. No entanto, segundo a revista Veja, baseada em pesquisa encomendada à Vox Populi, havia no Brasil, em 2001, um por cento (1%) de ateus.
No mundo, o mesmo site adherents ( http://www.adherents.com/Religions_By_Adherents.html ), em outra página, também fornece números entre 0 e 1% de ateus :
"Different type of data collection methodologies using different types of questions showed a consistent pattern: In most countries only a tiny number of people (zero to a fraction of 1 percent) will answer "atheism" or "atheist" when asked an open-ended question about what their religious preference.
Associação dependem de ambas as partes, ou so Hitler que precisava querer? A igreja se associou mas n era conivente com nada do que ele fazia/queria?, entendo...
Na época não era um cenário tão surreal assim.
Se essa criatura ou "criaturo" procurasse se informar melhor, os Espíritas, como segmento religioso, pertencem a classe mais desenvolvida culturamente entre TODAS as religiões, no Brasil. Se quer associar Espiritismo a Mobral, talvez a sua seita ainda seja vítima do analfabetismo que insiste em por o Brasil na faixa do 3° mundo.
Fonte? ah, claro, voltemos ao antigo RV :
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 5175.shtml
Alguns religiosos acham q ser ateista deve ter muita mais vantagem do que a religiãos deles, ai ficam querendo rebaixar ao nivel, so que sinto informar a estes ser ateista eh apenas n acreditar em um "Deus", nao ha vantagem nem desvantagem nisso, é totalmente "indiferente".
Aí está. Quando alguns céticos ficam sem saída, logo partem para a velha estratégia. É mais um menos como o roto falar do esfarrapado. Já vi vários céticos agirem da mesma forma, ou seja, quando acabam os argumentos, partem para tentar denegrir aquilo que acham que pode atingir seja lá quem for. As fotos não me atingem em nada, pois não sou Espírita de caterinha, apenas um teísta sem religião, apenas simpatiso com a Doutrina, pois as outras religiões mostram um Deus fabricado de acordo com o interesse de repressão, mau e vingativo. Isso não tem amínima lógica.
Reafirmo que é mesmo MUITA CARA-DE-PAU alguns céticos associarem os bons nomes da história, como Einsten, que até hoje não foi provado que ele era ateu ou cético. Ateu está quase certo que não era. Ele podia muito bem ser contra as bases das religiões opressoras, mas acho, Eu disse acho que ele acreditava num Deus pessoal, não em um Deus fabricado por quem queria dominar as massas.
Agora, dizer que Hitler era católico ou religioso, ahhh, vão me desculpar mas tem que ser muito ingênuo, pois estava claro que ele usava a religião como massa de manobra, fazia cara de cristão arrependido e falava de Jesus.... Será que é tão difícil perceber que era uma jogada política de dominação ?????? A grande maioria da população mundial TEM RELIGIÃO. Os líderes dos países comunistas simplesmente não permite e reprimem manifestação religiosa, aí não conta. Então para ser um lider, um presidente, um primeiro ministro, um ditador, o sujeito nem pode falar que é ateu ou cético, pois não vai conseguir apoio da população. Repito : Fernando Henrique usou da mesma estratégia raposista do canalha do Hitler, dizendo-se crente em alguma religião para sair bem na fita. FHC afirmou que, para governar o Brasil, era preciso "uma pitada de candomblé", CARA-DE-PAU!!! Também foi obrigado a desmentir uma declaração a ele atribuída ainda na disputa pela prefeitura de São Paulo, em 1985, quando teria dito que não acreditava em Deus. Aí está a velha política hipócrita de fazer de tudo pelo poder. Hitler teria muito a aprender com esse FHC.
Não vejo nada demais. Talvez alguns religioisos também percam tempo discutindo com ateístas, tipo jogando pérolas aos porcos, pois ninguém vai convencer ninguém com falta de educaçãoe impondo suas idéias como se fosse dono da verdade. O que muda a idéia do sujeito, é a própria experiência, suas obsevações daquilo que tem lógica e suas conclusões finais. O debate respeitoso sempre ajuda e libera o raciocínio. É isso que eu espero neste Fórum.
Einstein deixou claro e por escrito que não acreditava em religião, mas suponho que tenha tido o bom senso de não mostrar isto em público, ainda mais como judeu refugiado num país fundamentalista cristão.
E, quanto a Hitler, não dá para dizer que era um cristão ortodoxo, já que misturava ocultismo e outras besteiras com a Bíblia, mas ateu também não era. Se em nenhum momento ele afirmou "Sou ateu", então seu ateísmo é apenas uma hipótese na cabeça dos que não aceitam que um religioso possa ser tão mau.
"Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos de crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antiéticos […] Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina". "
Isso é colocar a religião no armário e fazer suas pesquisas que revolucionaram o mundo?
Magnus Von Braun Foi um cientista alemão e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha e nos Estados Unidos. Nos EUA, é respeitado como um dos heróis do programa espacial. Entrou na NASA em 1960, tornando-se diretor do Centro Espacial de vôo Marshall de 1960 à 1970, onde dirigiu os programas de vôos habitados Mercury, Gemini e Apollo. Ele é o pai do foguete Saturno V que levou os astronautas estadunidenses à Lua.
Um sujeito pode não ter religião e acreditar em Deus. Aliás, há pesquisas que dizen que no Brasil existem algo em torno de 7% sem religião mas são Teístas. Eu, por exemplo, não tenho religião, não vou a igrejas e sou teísta.
Einsten parece que acreditava em um Deus pessoal, e não num Deus fabricado por interesses humanos para oprimir as massas. Achava que isso já estava mais do que claro, mas sempre tem gente que gosta de puxar o Einsten para o seu lado. Aposto que se as suas teorias estivessem erradas, os ateus estavam jogando o Eisnten para o lado religioso e até admito que os religiosos fariam o mesmo, cada um do seu lado. É o velho comportamento humano que associa sempre o que é bom do seu lado e repudia o que é ruim e joga para o quintal dos outros, como alguns ateus "praticantes" espalham a idéia de que Hitler era cristão. Ora, tenham "santa" paciência!!
Todas as evidências mostram que ele era. Você tem alguma evidência em favor do ateísmo dele?
Na verdade, estamos pouco nos lixando para a religião do Hitler. O problema parte dos crentes, que dizem que ele só fez o que fez porque era ateu e "não tinha Deus no coração", como diz o Datena, o que implica em que nada impede que nós também sejamos monstros.
Não, desde que ela não fique no caminho. Desde que, em caso de conflito entre a fé e a ciência, a fé seja deixada de lado.
Por exemplo: um biólogo não pode ser criacionista. Nem um arqueólogo ou geólogo. Mas ele pode acreditar num deus que fica lá no início de tudo e não interfere continuamente nos processos da Natureza. Criou (talvez através do Big Bang) e deixou rolar.
Ah, tá bom, então ele aparece em público, tira fotos ao lado de religiosos, fala de Jesus em seus livros e pronto! Está aí um cristão ( de fachada ) mas serve para os céticos dizerem que ele era um cristão de carteirinha. Num dia ele fez juramento sobre a bíblia, quando lhe foi passado a presidência, e no outro dia já mandou seus soldados matar seus opositores partidários. Religião e política sempre andaram muito próximas em toda a história do mundo e o fundamentalismo nazista talvez seja o que menos se aproxima de alguma religião, pelo contrário, a Alemanha vê o luteranismo esfriando na mesma razão do aquecimento do nazismo e vice-versa no final do domínio desse escroque.
E o próprio "Deus do céticos", Dawkins, duvida da religiosidade de Hitler. Vejam só :
"Pode argumentar-se que, não obstante as suas próprias palavras e as dos seus acólitos, Hitler não era, na realidade, religioso, limitando-se, isso sim, a explorar cinicamente a religiosidade daqueles a quem se dirigia. Talvez concordasse com Napoleão, para quem "a religião é excelente para manter sossegada a gente comum", e com Séneca, que afirmou: "A religião é vista pela gente comum como verdadeira, pelos sábios como falsa e pelos governantes como útil."
Livro : "A Desilusão de Deus" (Richard Dawkins)
Que religião???? A que ele fingia ter para enganar os idiotas e manter a massa sob controle? Ok, entendo que a postura hipocrita dele serviu e serve muito bem aos interesses dos ateus de hoje.
Deus não ajuda os cientistas teístas. Mas de onde pode se concluir isso? O cara pesquisa, leva anos fazendo estudos e depois apresenta suas conclusões. Se fosse esperar que Deus ajudasse os cientistas teístas, os mesmos cientistas apresentariam suas teorias transformadoras bem mais rápido. Mas pesquisar sério e depois do trabalhão todo concluir que Deus é o ponto final dos seus estudos, é bem marcante, como bem disse Magnus Von Braun :
"Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos de crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antiéticos […] Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina".
Não. O asssunto já tinha deixado fio solto antes. Para qual religião seguia Hitler? Mas já foi dito antes que ele não seguia religião nenhuma, e só aparecia com papas e cardeiais para assumir uma postura de cristão enganando trouxas. Mas entendo que tal postura é bem conveniente para os ateus de ontem e de hoje, principalmente.
Quem diz que Hitler era religioso, na sua maioria, são ateus e quem diz que ele era ateu, em sua maioria, são religiosos. Mas repito aqui o que o "Deus dos Ateus" (rsrsrsrs ) disse :
"Pode argumentar-se que, não obstante as suas próprias palavras e as dos seus acólitos, Hitler não era, na realidade, religioso, limitando-se, isso sim, a explorar cinicamente a religiosidade daqueles a quem se dirigia. Talvez concordasse com Napoleão, para quem "a religião é excelente para manter sossegada a gente comum", e com Séneca, que afirmou: "A religião é vista pela gente comum como verdadeira, pelos sábios como falsa e pelos governantes como útil."
Livro : "A Desilusão de Deus" (Richard Dawkins)
Concordo plenamente. Os religiosos são preconceituosos contra ateus. Mas será que, se o Brasil tivesse 90 e tantos por cento de ateus, o preconceito não se viraria contra os religiosos ???
Tudo é uma questão de interesse e pensar como o Eu de cada um pensa. Se um sujeito acredita em Deus fanaticamente, ele não vai votar num ateu pra nada. O contrário também cabe a um ateu fanático que acha que os religiosos são todos podres.
Não é questão de crença. Mas como é difícil para um ateu separar o lado científico de um pesquisador do seu lado religioso sem achar que as pesquisas foram influenciadas pela crença.
Primeiro ele estuda, faz experimentos, testa um sem número de vezes, corrige falhas e depois apresenta sua obra. E mais adiante, quando é reconhecido, um cientista, como Magnus Von Braun conclui que Deus é a meta final que o seu objetivo científico conseguiu alcançar. Os paradigmas obtidos e exaustivamente testados não foram influenciados pela religião, e não é difícil ver isso. Simplesmente no final, o cientista teísta apenas reconhece que Deus está acima do que ele conseguiu descortinar. Ou seja, há muito por estudar e descobrir e não será Deus quem fará isso por ele.
A igreja adventista apoiou Hitler incondicionalmente.
Não precisei de ninguém para me desconverter. Na época, nem sabia que existiam outros ateus. E, mesmo que tivesse virado ateu depois de ler Dawkins, são as ideias que importam, não quem as apresentou. Se Dawkins virar crente, as ideias continuarão tendo o mesmo valor, assim como a gravidade não desapareceria se Newton tivesse voltado atrás.
Até hoje, o único ateu em que eu votei foi o FHC. E não foi por ser ateu.
Ou a Terra tem 6 mil anos ou tem 4,7 bilhões de anos.
Ou descendemos de seres unicelulares através de uma longa evolução ou já fomos criados assim, diretamente do barro.
Quando a ciência avança, a religião tem que recuar.
Quem se interessar em sanar dúvidas a esse respeito, aconselho a procurar, dois artigos clássicos escritos de próprio punho por Einstein:
"Sentimento Cósmico Religioso" e "Ciência e Religião".
Possivelmente, estes artigos só serão encontrados em inglês, então, procurem por:
"Cosmic Religious Feeling" e "Science and Religion".
http://gilghamesh.blogspot.com/
Sim, são as idéias que importam, mas quem transmite essas mesmas idéias tem uma inflência descomunal. Alguns não se importam com a pessoa, mas a grande maioria se importa sim. Quando um "Silas Malacheia" diz que os Homosexuais estão transgredindo as leis bíblicas, a maioria dos evangélicos se mobilizam e fazem passeata. Se um Zé mané qq dissesse a mesma coisa, poucos dariam ouvidos. Os formadores de opinião, como é o caso de Dawkins, Sam Harris, etc, mudam e muito o comportamento social. Aqui mesmo nesse fórum, um ateu, bem falante, respeitado por seus estudos, acho que o nick dele era "Let me think for a while" disse : "...sei também que a partir de agora estou ainda mais só. Tenho os meus livros, tenho Sagan, Harris, Dawkins, Dennet, mas estou um pouco mais triste hoje".
Deu um trabalhão para achar o post dele : "Triste" - http://religiaoeveneno.com.br/antigo/viewtopic.php?f=1&t=15189&p=318514&hilit=triste&sid=a571045c450b56e0e0f4cb87ef692dc5#p318514
Não estou dizendo que ele é ateu por causa dos livros, mas ele se firma e se consolida ainda mais no ateísmo em face de gente inteligente e culta como os autores citados.
Não conheço outros presidentes que fossem ateus. Pesquisei e vi que Geisel e Getúlio Vargas eram ateus, aí nem conta porque a época era outra e no caso de Geisel nem foi eleito pelo povo. Não chega a 0,000001% dos presidenciáveis. Logo, hoje em dia, não sobraria muitas opções para quem quisesse votar em candidatos só porque são ateus.
ÔPa! Não fui eu quem disse a frase como foi quotada: "FlavioChecker disse: Ciência e religião são, pois, irmãs ...". Quem disse isso foi Magnus Von Braun, cientista alemão e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha e nos Estados Unidos.
E não acho que quando a ciência avança, a religião TEM que recuar. Já disse e já foi dito aqui nesse fórum que existem zilhões de Posts sobre como a ciência indireta e de forma isenta colabora para averiguar a possibilidade da sobrevivência após a morte.
"A falácia do Apelo à Autoridade usa a admiração de uma pessoa famosa para tentar ganhar suporte para uma afirmação não relacionada ao assunto sob análise, ou seja, é o apelo à autoridade errada, no qual se recorre a um pensamento de uma pessoa famosa para provar algo fora de sua especialidade. Por exemplo :
"Hawking concluiu que os buracos negros desprendem radiação"
e
"Penrose concluiu que é racional admitir as warrants no comércio internacional"
Hawking é um físico e então nós podemos racionalmente esperar suas opiniões sobre radiação de buracos negros como sendo bem informadas. Logo, não é um apelo à autoridade.
No entanto, Penrose é um matemático, então é questionável até onde ele é bem qualificado para falar em comércio exterior. Logo ...
Muita gente fica admirada com personalidades que dão suas opiniões sobre um assunto e logo dizem : "É, se ele disse, deve ser verdade".
Há religiosos e céticos que vivem brigando sobre as opções de Albert Einstein. Alguns céticos dizem que ele era ateu, e alguns religiosos dizem que ele era teísta. Até hoje ninguém pode provar nada, de forma inquestionável.
Mas Einstein era um Físico e não um teólogo.
Deve ser porque a palavra de um "Einstein" tem um peso considerável em qualquer assunto. E nesse caso, haja "Apelo à autoridade"..."
E depois, um dos grandes cientistas da história da humanidade, Magnus Von Braun, cientista alemão e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha e nos Estados Unidos, teísta e que sabe separar bem seus estudos do que ele espera de Deus, está errado em face do que o Fernando Silva ( com todo respeito que ele merece ) disse ????????? Sem comentários....Ah, apenas um: Já respondi ao que o Fernando disse.