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Comentários

  • Marcio escreveu:
    Essa estória do observador determinar e alterar o evento observado deriva então do principio da incerteza

    Isso está invertido. O princípio da incerteza emerge do efeito observador e não é a causa dele.

    Está no próprio fundamento da quântica que um sistema só pode ser examinado pela observação e que seu estado é indefinido antes e após ela, diferente da mecânica newtoniana em que o estado de um sistema é completamente definido antes e após a observação. É por isso que é correto dizer que no contexto quântico é a medida que define o estado do sistema.

    O princípio da incerteza dá a dispersão mínima de certos valores medidos de certos conjuntos de grandezas, ou seja, ele emerge da observação. Muitos livros didáticos usam o exemplo a medida da posição e do momento de um elétron interagindo com um fóton para ilustrar o princípio da incerteza, mas esse caso é um tanto problemático... O princípio, como o nome diz, é algo por princípio e não resultado de ruídos inseridos no sistema.
    Marcio escreveu:
    Já ouvi dizer que o universo se expande como uma esfera, também ouvi que ele expande como um disco. Qual seria o correto?

    Nenhum nem outro! A expansão do universo não é algo trivial de se imaginar e não pode ser comparada a objetos bidimensionais e tridimensionais crescendo imersos em um espaço tridimensional sem imprecisões fatais.
    Marcio escreveu:
    Sendo emissão de micro-ondas, portanto, ondas eletromagnéticas, tais radiações não deveriam mais estar presentes hoje em dia pois viajando na velocidade da luz, teriam se dissipado indo na frente da borda do universo que se expande numa velocidade muito menor que a luz. Assim sendo só observadores fora do universo poderiam detectar essa frente de ondas quando ela passasse por eles

    A expansão do universo não implica que ele tenha fronteiras, tampouco que ele seja finito. Dê uma olhada na gravura Limite Circular IV de Escher que postei anteriormente. A distância (usando um anjo, por exemplo, como unidade de medida) entre o centro e a borda do círculo é infinita. Essa gravura é um ótimo exemplo de um espaço bidimensional com métrica deformada e infinito. Ela pode ser expandida pela adição de mais grupos de anjos e demônios.

    Além disso, o universo não possui um centro espacial onde ocorreu o Big Bang e do qual todos os fótons fogem. O Big Bang ocorreu de forma isotrópica (ou seja, igual em todas direções) em todo universo, por isso, os fótons remanescentes dessa época se dispersam em todas direções possíveis como as partículas de um gás. É por isso que é possível detectar a radiação de fundo em qualquer direção do espaço em qualquer época após o Big Bang.
    Marcio escreveu:
    Essa radiação de fundo não seria apenas resultado dos eventos atuais ocorrendo?

    Dado o limite da velocidade da luz, não, porém ela poderia ser resultado de eventos diferentes do Big Bang. De forma parecida com a que ocorre com qualquer modelagem científica, o que acontece é que ela se acomoda muito bem em modelos de Big Bang e harmoniza com outros conjuntos de dados experimentais, então se aceita com muita certeza que ele tenha sido a causa.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Lambda-CDM_model
  • Grato koba.
    É que geralmente nos apresentam uma imagem do universo surgindo como uma explosão, expansão rápida a partir de um ponto qualquer,(pelo menos é assim que vi em todas as representações animadas que tive contato), por conta disso inferi que os fótons primordiais se dispersaram mais rapidamente que o resto da matéria em formação estando atualmente fora da borda da periferia do universo em expansão, não podendo mais ser detectados atualmente.
    Sendo então a radiação de fundo resultado de eventos mais recentes.
    Eu acho que agora eu compreendi o que você explicou.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • MarcioMarcio Membro
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    Koga disse: Márcio wrote:
    Essa estória do observador determinar e alterar o evento observado deriva então do principio da incerteza

    Isso está invertido. O princípio da incerteza emerge do efeito observador e não é a causa dele

    Eu quis dizer que toda esta estória, blá-blá-blá, dos misticos quânticos sobre o observador alterar e determinar drasticamente o que é observado, para objetos e eventos macros, teve sua origem no principio da incerteza.

    Só que o efeito modificador só vale para partículas isoladas, no caso de macros objetos a interação entre as partículas já fixa, por assim dizer, a realidade.
    Em outras palavras, geralmente detectores-medidores-observadores de eventos e objetos macros pouco ou nada influem nos sistemas que percebem, visto que geralmente usam de radiações emitidas por eles para registra-los, na verdade são tais emissores que alteram o estado do observador possibilitando a medição-observação.
    Post edited by Marcio on
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Marcio disse: Essa estória do observador determinar e alterar o evento observado deriva então do principio da incerteza, isso não quer dizer que funcione assim dramaticamente para objetos macros e massivos, como apregoam certos místicos quânticos.

    O que esses charlatões afirmam é que nossa consciência interfere com a matéria.
    Na realidade, o que acontece é que o processo de medida afeta o objeto medido.
    Por exemplo, para se determinar a velocidade de um elétron, é preciso atingí-lo com um fóton. O problema é que isto faz mudar a direção do elétron, e daí não temos mais como saber qual a direção original.
  • Cameron disse:
    No meu leigo entender, condicionar a realidade ou o universo a "observadores" é uma forma antropocêntrica e inadequada de descrição.

    Se o universo for definido como o conjunto das coisas em algum sentido observáveis, condicioná-lo a um observador ou conjunto de observadores é uma tautologia.
  • Gilghamesh disse: Essa é uma das grandes brigas que eu tenho, em relação aquilo que pregam as teorias quânticas, que postulam que é o observador que interfere na realidade.



    A "realidade subjascente" não é um objeto de estudo da física, ou pelo menos não é algo diretamente acessível pelo método científico. O que a física usa são modelos para a nossa compreensão dos fenômenos observados, sendo a "realidade subjascente" um dispositivo metafísico onde interpretações das descrições físicas podem ser projetadas.

    Boa parte das dificuldades filosóficas que algumas pessoas desenvolvem com relação as interpretações das conseqüências matemáticas da mecânica quântica está no fato delas esquecerem que essas são interpretações que procuram conciliar alguma pré-concepção metafísica de realidade subjascente com resultados experimentais.

    O ponto que você aborda parece ser a interpretação do fato matemático de que o sistema físico modelado pela mecânica quântica envolve o observador e seu estado de informação, de maneira que medidas e operações que alterem a informação que o observador possui sobre o sistema alteram de fato o sistema.

    Se elas alteram aquilo que você entende por "realidade subjascente" ou não, isso depende do modelo metafísico que você escolheu para entender os resultados.

  • Fernando_Silva disse: O que esses charlatões afirmam é que nossa consciência interfere com a matéria.
    Na realidade, o que acontece é que o processo de medida afeta o objeto medido.
    Por exemplo, para se determinar a velocidade de um elétron, é preciso atingí-lo com um fóton. O problema é que isto faz mudar a direção do elétron, e daí não temos mais como saber qual a direção original.

    Exatamente, eles pegaram um fato científico que ocorre no mundo micro e extrapolaram para o mundo macro apregoando os mesmos efeitos. Na verdade penso que os observadores conscientes é que se modificam a partir das observações feitas, pois eles criam conceitos a partir da realidade observada, até mesmo conceitos absurdos iguais esses que os místicos quânticos criaram.
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  • Marcio disse: Fernando_Silva disse: O que esses charlatões afirmam é que nossa consciência interfere com a matéria.
    Na realidade, o que acontece é que o processo de medida afeta o objeto medido.
    Por exemplo, para se determinar a velocidade de um elétron, é preciso atingí-lo com um fóton. O problema é que isto faz mudar a direção do elétron, e daí não temos mais como saber qual a direção original.


    Exatamente, eles pegaram um fato científico que ocorre no mundo micro e extrapolaram para o mundo macro apregoando os mesmos efeitos. Na verdade penso que os observadores conscientes é que se modificam a partir das observações feitas, pois eles criam conceitos a partir da realidade observada, até mesmo conceitos absurdos iguais esses que os místicos quânticos criaram.

    Eu falei justamente sobre isso, no dia 06 de julho, aqui no fórum:http://religiaoeveneno.com.br/index.php?p=/discussion/66/para-johnny-o-principio-da-incerteza-de-heisenberg/p1
    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

    http://gilghamesh.blogspot.com/
  • Marcio disse: Uma pergunta aos amigos:
    Já ouvi dizer que o universo se expande como uma esfera, também ouvi que ele expande como um disco. Qual seria o correto?

    Sobre isso, existem 03 teorias sobre o formato do universo:

    1) O universo teria a forma de uma esfera.

    2) O universo seria curvo.

    3) O universo seria plano.

    275px-End_of_universe.jpg

    O que é preciso salientar, é que são teorias, e nenhuma delas ainda pode ser totalmente comprovada ou descartada.



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  • Koga disse: A expansão do universo não implica que ele tenha fronteiras, tampouco que ele seja finito. Dê uma olhada na gravura Limite Circular IV de Escher que postei anteriormente. A distância (usando um anjo, por exemplo, como unidade de medida) entre o centro e a borda do círculo é infinita. Essa gravura é um ótimo exemplo de um espaço bidimensional com métrica deformada e infinito. Ela pode ser expandida pela adição de mais grupos de anjos e demônios.


    A sua afirmação depende de qual modelo teórico você escolhe para fazer a afirmação.

    O que podemos dizer sobre isso é que: ainda não sabemos, simples assim.

    Adoro o trabalho do Escher, criado no início do século XX, mas esse trabalho é uma criação artística, e em sua maioria, voltada para cenas de concepção surrealistas, e, como tal, não tem obrigação nenhuma com a realidade perceptível.

    Ainda sobre a ilustração apresentada, o nome dela, já é um indício de que a sua afirmação esteja errada, em relação a se acrescentar grupos indefinidamente.

    O nome da ilustração é: " "Limite" circular IV "


    Koga disse:
    Além disso, o universo não possui um centro espacial onde ocorreu o Big Bang e do qual todos os fótons fogem. O Big Bang ocorreu de forma isotrópica (ou seja, igual em todas direções) em todo universo, por isso, os fótons remanescentes dessa época se dispersam em todas direções possíveis como as partículas de um gás. É por isso que é possível detectar a radiação de fundo em qualquer direção do espaço em qualquer época após o Big Bang.

    Essa sua afirmação, também depende de qual modelo você elege como sendo o correto.
    Dado que atualmente existe mais de uma teoria sobre o assunto, fazer uma afirmação definitiva é contraproducente.

    A Teoria padrão, diz que o universo se formou de forma isotrópica e homogênea, ok.

    Mas, isso não quer dizer que ela hoje, continue e seja assim, pois se fosse, todas as galáxias seriam exatamente iguais, e todos os sistemas solares nelas contidos, seriam cópias uns dos outros.

    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

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  • Gilghamesh disse: Sobre isso, existem 03 teorias sobre o formato do universo:

    1) O universo teria a forma de uma esfera.

    2) O universo seria curvo.

    3) O universo seria plano.

    ha algum artigo que fale sobre a "coincidencia" de a maioria das coisas serem redondas, circulares, ovaladas? muitas coisas parecem seguir esses padrões e me faz pensar q poderia acontecer o mesmo com o universo
  • Reid disse: a algum artigo que fale sobre a "coincidencia" de a maioria das coisas serem redondas, circulares, ovaladas? muitas coisas parecem seguir esses padrões e me faz pensar q poderia acontecer o mesmo com o universo

    O formato esferoidal é a forma física mais estável que existe, não depende de fatores anexos para lhe dar equilíbrio e é também o formato mais simples que existe.

    Então, podemos "poetizar" que: o universo é de uma simplicidade esférica.
    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

    http://gilghamesh.blogspot.com/
  • A questão que mais me intriga nem é a forma ou o número de dimensões do nosso universo ( como o estudamos e como o intuímos), mas o que está por fora, o que faz divisa, o que está além e como é que algo se insere, levando em consideração que finitude e infinito são inimagináveis pra minha cabeça. Isto é que esgota toda minha vontade de estudar o assunto.Sinto que é uma tremenda perda de tempo!
  • Gilghamesh disse: O formato esferoidal é a forma física mais estável que existe, não depende de fatores anexos para lhe dar equilíbrio e é também o formato mais simples que existe.

    Então, podemos "poetizar" que: o universo é de uma simplicidade esférica.
    Pois justamente é esta poesia que inutiliza, a meu ver, a seriedade pretendida pela Física. Quem disse que universos são "equilibrados" ou simples?

  • Apopo disse: A questão que mais me intriga nem é a forma ou o número de dimensões do nosso universo ( como o estudamos e como o intuímos), mas o que está por fora, o que faz divisa, o que está além e como é que algo se insere, levando em consideração que finitude e infinito são inimagináveis pra minha cabeça. Isto é que esgota toda minha vontade de estudar o assunto.Sinto que é uma tremenda perda de tempo!

    Se todos pensassem que é perda de tempo, até hoje acreditaríamos que a terra é plana.
    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

    http://gilghamesh.blogspot.com/
  • Koga disse: Acho que uma das melhores formas de se observar isso é com uma ilustração do grande artista M. C. Escher (cuja exposição está rodando o Brasil e esteve em São Paulo até o fim do mês passado, visitem se puderem!!):
    http://britton.disted.camosun.bc.ca/escher/circle_limit_IV.jpg

    Não acho que seja indefinido, me parece até bem cartesiano e calculável o número de repetição de anjos e demônios aí. Mais finito, impossível. Talvez eles diminuíssem de tamanho caso as formas se autoclonassem dentro da esfera, de modo a caber mais anjos e demônios. Ou se alongassem, caso a esfera crescesse por si só ou sob ação de alguma força interna ou externa. Ou ainda anjos e demônios aumentassem de número e tamanho concomitantemente.


  • Apopo disse: Pois justamente é esta poesia que inutiliza, a meu ver, a seriedade pretendida pela Física. Quem disse que universos são "equilibrados" ou simples?

    Ninguém disse Apo, eu que poetizei sobre o assunto, a questão se simplifica em uma resposta: Ainda não sabemos.

    E se não sabemos, devemos nos dar por satisfeitos?

    Não, devemos procurar respostas para as perguntas.

    Dizer que é perda de tempo procurar respostas, é no mínimo, comodismo.



    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

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  • Apopo disse: Koga disse: Acho que uma das melhores formas de se observar isso é com uma ilustração do grande artista M. C. Escher (cuja exposição está rodando o Brasil e esteve em São Paulo até o fim do mês passado, visitem se puderem!!):
    http://britton.disted.camosun.bc.ca/escher/circle_limit_IV.jpg


    Não acho que seja indefinido, me parece até bem cartesiano e calculável o número de repetição de anjos e demônios aí. Mais finito, impossível. Talvez eles diminuíssem de tamanho caso as formas se autoclonassem dentro da esfera, de modo a caber mais anjos e demônios. Ou se alongassem, caso a esfera crescesse por si só ou sob ação de alguma força interna ou externa. Ou ainda anjos e demônios aumentassem de número e tamanho concomitantemente.

    Foi o que eu disse para ele, alguns posts acima...

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  • ApopoApopo Membro
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    Gilghamesh disse: Se todos pensassem que é perda de tempo, até hoje acreditaríamos que a terra é plana.

    Diferente. A Terra é limitada em si mesma, basta descobrir -a algum tempo na História, que forma ela teria. Se fosse plana ou um sólido de revolução não muda o fato de haver limites. O mais importante é descobrir o que está por fora dos limites terrenos, e aí começam os problemas sem solução que não terminam mais. Seria como uma formiga entrar numa casa humana desconhecida a desvendar-lhe número e formas dos cômodos. E fora da casa, até onde pode-se ir sem deixar de existir, se perder ou desintegrar? Ficar teorizando sobre estas possibilidades faz sentido só na Filosofia.

    Post edited by Apopo on
  • Apopo disse: Diferente. A Terra é limitada em si mesmo, basta descobrir a algum tempo na História, que forma ela teria. Se fosse plana ou um sólido de revolução não muda o fato de haver limites. O mais importante é descobrir o que está por fora dos limites terrenos, e aí começam os problemas sem solução que não terminam mais. Seria como uma formiga entrar numa casa humana desconhecida a desvendar-lhe número e formas dos cômodos. E fora da casa, até onde pode-se ir sem deixar de existir, se perder ou desintegrar? Ficar teorizando sobre estas possibilidades faz sentido só na Filosofia.

    Sim, concordo, mas, o que você não tem percebido, é que o que o Koga tem defendido sobre universo, não é unaminidade, é apenas mais uma das várias teorias existentes.

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  • Gilghamesh disse: Ninguém disse Apo, eu que poetizei sobre o assunto, a questão se simplifica em uma resposta: Ainda não sabemos.

    E se não sabemos, devemos nos dar por satisfeitos?

    Não, devemos procurar respostas para as perguntas.

    Dizer que é perda de tempo procurar respostas, é no mínimo, comodismo.

    Pra quê? Pra inventar coisas como o Big Bang que fala só de um susposto início de uma fase do nosso universo? Tudo bem, mas é preciso admitir que se trata de um grão de areia sobre um evento perdido na nossa imaginação de acordo com algumas leis observadas por nosso mente limitada. Não consigo afirmar que " O Universo começou com uma explosão" como se uma explosão não demandasse uma História anterior. Isto é ridículo e primário, infantil. Lembra uma maiga minha com seu filho de 2 anos:

    - Mãe, o que tem atrás da porta fechada?
    - Nada.
    - Tá.

  • Gilghamesh disse: Sim, concordo, mas, o que você não tem percebido, é que o que o Koga tem defendido sobre universo, não é unaminidade, é apenas mais uma das várias teorias existentes.

    Mas é disto mesmo que estou falando! É apenas uma teoria, só que meio sem pé nem cabeça, pois demanda infinitas questões não-respondíveis pela lógica humana. Só que criam teorias que contrariam qualquer raciocínio infantil, a menos que seja uma criança como o filho da minha amiga que citei acima.
  • O que limita uma bola de futebol e o espaço externo? O espaço externo aqui pode ser uma molécula de qualquer coisa, até mesmo outra bola idêntica à primeira, mas há um limite. E quantas bolas haveria numa sucessão de bolas, sem que a lógica fosse rompida por algum tipo de intersecção de realidades moleculares não-moleculares?
  • No exemplo dos anjos e demônios citado pelo Koga...e se os anjos e demônios de repente se autodevorassem até 1 só unidade dentro da esfera? Que tamanho esta figura teria? O que interessa isto? Quero saber do que é feita a esfera e o que está fora dela? A esfera é grande ou pequena? Com relação a quê?
  • ReidReid Membro
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    Uma das questões quanto a isso é que se tudo gira quando se anda em linha reta pelo universo será q vc n acaba voltando pro mesmo lugar? claro q isso dpende da onde eh o centro, mas tirando isso imaginamos q alcanços a "borda disso tudo" pode simplesmente não haver nada, pode talvez haver a borda de outros universos, talvez vc queira saber oq se veria se reduzisse 1 bilhão de universo do tamnho de uma melancia, talvez 1 bilhão de pontos brilhantes e nada mais? se a raça humana existir por uns 10 mil anos acho q n será suficiente ainda para conhecer todo o nosso universo qto mais fora disso, pode ser que haja especulações que sejam melhores dos que se tem agora. Talvez a maior questão seja será que a um limite ou não? algo que eu ja cheguei a imaginar q ao chegar na "borda de tudo" e atravessar vc acaba "simplesmente voltando" agora se é possivel são outros quinhentos hehe
    Post edited by Reid on
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