Socialismo e a Bunda Suja

burrico

A escassez de diversos produtos na Venezuela vai desde alimentos e medicamentos até mesmo de papel higiênico, vinha ocorrendo durante o reinado do finado caudilho. Todavia, sob o governo de Nicolás Maduro, o usurpador, a situação torna-se caótica, e as prateleiras do supermercados estão cada vez amais vazias. Há uma crise de abastecimento evidente, segundo informa o site espanhol Hoy.es que também veicula o vídeo acima.

Agora o governo de Maduro anunciou que "a Revolução bolivariana trará ao país o equivalente a 50 milhões de rolos de papel higiênico", e atribui a falta do produto a uma "campanha midiática". Ou seja, Maduro acusa a imprensa de promover a escassez do produto.

Todavia, a escassez de papel higiênico e de uma miríade de produtos de primeira necessidade tornou-se crônica na Venezuela em decorrência do "socialismo bolivariano" que controla preços, câmbio, estatiza empresas e fazendas produtivas, o que afugenta os investidores e ocasiona acentuada queda na produção.

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2013/05/governo-biolivariano-da-venezuela.html

Neotribalista

Limpar a bunda é coisa de burguês.

Quem reclama de não ter papel higiênico pra limpar a bunda é representante da #classemediasofre.

ENCOSTO

Isso aqui é uma piada pronta:

- A revolução vai trazer ao país o equivalente a 50 milhões de rolos de papel higiênico (...) para que o nosso povo a se tranquilize e perceba que não deve ser manipulado pela campanha midiática que há falta - disse o ministro do Comércio, Alexander Fleming

ENCOSTO

http://br.noticias.yahoo.com/venezuela-vai-importar-50-milhões-rolos-papel-higiênico-114908378.html

ENCOSTO

A saída é criar uma empresa estatal, controlada pelo Povo, cujo foco é produzir papel higienico.

Depois basta criar uma rede de distribuição estatal de papel higienico, controlada pelo Povo, para garantir que cada cidadão da Venezuela tenha acesso a 1 rolo de papel por mês.

Fernando_Silva

ENCOSTO disse: A saída é criar uma empresa estatal, controlada pelo Povo, cujo foco é produzir papel higienico.

Muito provavelmente, a empresa privada que produzia papel higiênico foi estatizada e parou de produzir. Ou faliu devido ao congelamento de preços.

ENCOSTO

Quebrou porque a empresa só visava o LUCRO.

Uma empresa de papel higienico controlada pelo POVO não teria essa função mas sim a de criar produtos para atender a demanda do próprio POVO que a controla.

Assembléias populares poderiam ser convocadas mensalmente para consultar se o POVO deseja folha dupla ou tripla, se o papel está macio, etc.

Percival

ENCOSTO disse: Assembléias populares poderiam ser convocadas mensalmente para consultar se o POVO deseja folha dupla ou tripla, se o papel está macio, etc.

Mas o povo preferia limpar com jornal, deu no que deu.

Moisés

Na verdade, a necessidade de importar papel higiênico mostra o quão desenvolvida está a Venezuela. Veja que o país vai IMPORTAR um bem. O povo terá a disposição papel higiênico IMPORTADO. Essa importação é porque houve um aumento na qualidade de vida do venezuelano, eles estão se alimentando cada vez mais e evacuando proporcionalmente.

Na onda da importação promovida pelo desenvolvimento venezuelano, também está ocorrendo a importação de alimentos. Somente um país desenvolvido para importar e disponibilizar à ppopulação alimento importado.

Na contra-mão do desenvolvimento os estadunidenses têm que produzir os próprios papéis higiênicos e alimentos. Os imperialistas estão em crise, é só uma questão de tempo.

Fernando_Silva

Moises disse:
Na onda da importação promovida pelo desenvolvimento venezuelano, também está ocorrendo a importação de alimentos. Somente um país desenvolvido para importar e disponibilizar à ppopulação alimento importado.

Na contra-mão do desenvolvimento os estadunidenses têm que produzir os próprios papéis higiênicos e alimentos. Os imperialistas estão em crise, é só uma questão de tempo.

Isto acontece. É a chamada "maldição da riqueza única" ou coisa assim. O país ganha tanto dinheiro com algum recurso natural que acaba não produzindo mais nada, já que é mais fácil importar. Há uma tendência à centralização do poder numa ditadura e o povo se acomoda porque tem uma vida mansa.

Um dia, o tal recurso acaba ou perde o valor e o país fica na miséria. No caso da Venezuela, eles dependem totalmente do petróleo, mas a produção está caindo por falta de investimentos e infraestrutura.

Moisés

Fernando_Silva disse: Isto acontece. É a chamada "maldição da riqueza única" ou coisa assim. O país ganha tanto dinheiro com algum recurso natural que acaba não produzindo mais nada, já que é mais fácil importar. Há uma tendência à centralização do poder numa ditadura e o povo se acomoda porque tem uma vida mansa.

Um dia, o tal recurso acaba ou perde o valor e o país fica na miséria. No caso da Venezuela, eles dependem totalmente do petróleo, mas a produção está caindo por falta de investimentos e infraestrutura.

A Venezuela tem um potencial altíssimo de se enriquecer e se desenvolver. É uma pena que um país tão promissor esteja na mão de estúpidos que estão apenas fodendo e deixando o país pior do que é.

Até chamaram, se não me engano, a Venezuela de Dubai latino-americana.

Leandro_

Moises disse: A Venezuela tem um potencial altíssimo de se enriquecer e se desenvolver. É uma pena que um país tão promissor esteja na mão de estúpidos que estão apenas fodendo e deixando o país pior do que é.

Idem para o Brasil. :(

Botanico

Bem, lá em Cuba também falta papel higiênico, mas os cubanos não ficam com a bunda suja pois há o Gramna, jornaleco de loas e mais loas aos Castros e ao Comunismo, que é distribuído gratuitamente e assim pode ser usado para um fim útil...

Na Venezuela bolivariana não tem nada semelhante? Seria a salvação dos venezuelanos, sem precisar passar por esse vexame de anunciar ao mundo que o povo de lá está com a bunda suja...

burrico

Estafeta de Maduro explica por que falta papel higiênico na Venezuela: é que o povo está comendo mais!!! É sério! Não é piada!

O regime venezuelano vai se desconstituindo de forma patética. Uma piada — ou nem tanto — toma conta das redes sociais da Venezuela. Pouco depois de o governo aprovar a importação de 39 milhões de rolos de papel higiênico — em meio a uma crise geral de abastecimento, muito especialmente de produtos alimentícios —, Elías Eljuri, presidente do Instituto Nacional de Estatísticas, foi a público, numa entrevista concedida à Televen, uma das TVs estatais do país, para “provar” que o povo está comendo muito mais hoje em dia. Eis o vídeo.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/estafeta-de-maduro-explica-por-que-falta-papel-higienico-na-venezuela-e-que-o-povo-esta-comendo-mais-e-serio-nao-e-piada/

Fernando_Silva

Tem gente que leva esse lixo a sério. Do Facebook:

O capital não é dos empresários e sim dos empregados e o empresario se apropria. Mas posso fazer um concessão e pensar que é "o conjunto" que produz o capital. Mesmo assim ainda fica injusto que apenas o empresario se aproprie e de uma ninharia para os demais.

Já desisti de discutir com ele. Fica repetindo as mesmas coisas como um papagaio.

Moisés

Quem é esse, Fernando?

Fernando_Silva

Moises disse: Quem é esse, Fernando?

É o Antonio da Silva. Vive postando essas babaquices e piadinhas tipo "Patrão malvado x operário coitadinho", mas se julga um intelectual esclarecido.

ENCOSTO

Coréia do Norte e Cuba ao menos não pagam esses micos vindo a público explicar esse tipo de coisa.

Moisés

Fernando_Silva disse: É o Antonio da Silva. Vive postando essas babaquices e piadinhas tipo "Patrão malvado x operário coitadinho", mas se julga um intelectual esclarecido.

É o que eu imaginei.

Aquele tal de Sebastião também, é outro petista roxo. Só de ver a foto desse sujeito (Sebastião), sei que vai vir petralhismo e já começa a "embrulhar o estômago". E se juntar o Fabris, formam o Trio Parada Dura Lambe Saco Petista.

Fernando_Silva

Moises disse:
Aquele tal de Sebastião também, é outro petista roxo. Só de ver a foto desse sujeito (Sebastião), sei que vai vir petralhismo e já começa a "embrulhar o estômago". E se juntar o Fabris, formam o Trio Parada Dura Lambe Saco Petista.

No começo, ainda me dava ao trabalho de tentar refutar, mas já vi que é enxugar gelo.

E tem um outro que, certa vez, postou uma mensagem de despedida quando mataram um "comandante" das FARC.

Moisés

Uma coisa interessante é que vêem a ditadura que houve no Brasil como uma coisa totalitária, praticamente um nazi-fascismo, enquanto ficam lambendo as bolas de ditaduras norte-coreana, soviética, cubana etc.

Fernando_Silva

Moises disse: Uma coisa interessante é que vêem a ditadura que houve no Brasil como uma coisa totalitária, praticamente um nazi-fascismo, enquanto ficam lambendo as bolas de ditaduras norte-coreana, soviética, cubana etc.

Sendo que os militares planejaram a volta à democracia e saíram pacificamente, enquanto que as ditaduras de esquerda terão que ser derrubadas, já que se pretendem eternas.

Ayyavazhi

Moises disse: Uma coisa interessante é que vêem a ditadura que houve no Brasil como uma coisa totalitária, praticamente um nazi-fascismo, enquanto ficam lambendo as bolas de ditaduras norte-coreana, soviética, cubana etc.

Não é interessante; é patético.

Ayyavazhi

Fernando_Silva disse: E tem um outro que, certa vez, postou uma mensagem de despedida quando mataram um "comandante" das FARC.

"Não basta ser imbecil, tem que participar..."

Fernando_Silva

Descoberta a causa da violência na Venezuela: as novelas.
A solução é criar novelas que só mostrem bons sentimentos.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2013/05/24/a-heranca-podre-de-maduro-por-nelson-motta-497817.asp

A herança podre de Maduro

Nelson Motta, O Globo

Não há herança mais maldita do que governar o país mais violento da América do Sul. Para enfrentar a criminalidade que mata por ano 75 pessoas por grupo de 100 mil (no Brasil selvagem morrem 26 e no Chile, três), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, chamou os donos das três redes de televisão e denunciou a origem do mal:

“Por que as novelas têm de divulgar a deslealdade, a traição, o narcotráfico, a violência, a cultura das armas, a vingança?”

Os roteiristas venezuelanos estão em pânico. Como fazer uma novela sem traição, vingança, deslealdade, assassinatos, cobiça, ódio, inveja, e todas as coisas que Maduro diz que levam ao crime e à violência? Chávez já havia proibido videogames violentos há cinco anos, quando o país era bem menos violento.



Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Foto: EPA

Maduro assegura que a pobreza não é a única causa da delinquência, “porque a Venezuela tem os índices mais altos do mundo em superação da pobreza” (para matar Lula de inveja). Mas as mortes cresceram 15% de um ano para cá.

“Às vezes o que a escola faz em seis horas, um programa televisivo destrói em uma. Não vamos permitir programas que divulguem a prostituição, as drogas, a violência.” E bradou retumbante: “Vamos interromper o festim da morte.”

Algum passarinho precisa avisá-lo de que há muito mais consumo de programas com esses venenosos “antivalores do capitalismo” em países como o Japão e a Inglaterra do que na Venezuela, mas nenhum festim da morte: as vítimas de homicídios são de 0,4 (menos de meio japa) e 1,7 inglês por grupo de 100 mil. Como o marido traído, Maduro quer tirar a televisão da sala.

Como Chávez, o mexicano, o arguto lider chavista disse que como já sabe que quase 90% dos crimes ocorrem em 80 municípios, basta deslocar 3 mil soldados do Exército para as regiões violentas. E pronto.

O secretario Beltrame poderia informá-lo que quando uma UPP toma uma comunidade a bandidagem não vai vender artesanato, se muda para áreas menos policiadas.

Ver o ex-motorista de metrô Nicolás Maduro dirigindo a Venezuela é como imaginar o Brasil com Carlos Lupi na Presidência da Republica. Só que Lupi é mais esperto.

Nelson Motta é jornalista.

Fernando_Silva

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bbc/2013-05-28/crise-ameaca-deixar-igreja-sem-vinho-e-hostia-na-venezuela.html

Crise ameaça deixar Igreja sem vinho e hóstia na Venezuela

Escassez de produtos necessários para a produção de vinho obrigou o único produtor do país a parar de vender para a Igreja
BBC Brasil | 28/05/2013 09:52:33



Igreja Católica é alvo da crise na Venezuela

A Igreja Católica é a nova vítima da crise de abastecimento na Venezuela. Depois da falta de papel higiênico , começa a faltar vinho para a celebração de missas. A escassez de produtos necessários para a produção de vinho obrigou o único produtor do país a parar de vender para a Igreja.

Críticos acreditam que o problema da escassez no país está ligado ao forte controle estatal da economia e da produção interna insuficiente. Mas o governo acusa uma conspiração liderada pela oposição e a especulação dos preços pelo problema.

"( Nosso fornecedor ) Bodegas Pomar disse que não pode mais fazer o vinho porque estão enfrentando dificuldades", disse à BBC o porta-voz da Igreja Roberto Lucker.

O porta-voz acrescentou que a reserva de vinho da Igreja duraria apenas mais dois meses, e que não sabia se a Igreja poderia importar vinhos do exterior. Ainda segundo Lucker, o problema não se limita ao vinho.

"Os fabricantes de hóstia nos disseram que vão ter que aumentar os preços porque não conseguem encontrar farinha suficiente. O trigo não é cultivado aqui - tudo isso vem do exterior", disse ele. "Um pacote de hóstia custava 50 bolívares (R$ 16), e agora custa 100."

Escassez de papel higiênico

A Venezuela é um país rico em petróleo, mas fortemente dependente de produtos importados. Os controles cambiais têm restringindo sua capacidade de pagar por mercadorias estrangeiras, resultando na escassez de vários produtos básicos.

O fornecimento de leite, açúcar, óleo de cozinha, farinha de milho - que é usado para fazer a arepa, prato típico da Venezuela - e de itens sanitários, está sendo afetado. Na semana passada, os parlamentares venezuelanos aprovaram planos para importar milhões de rolos de papel higiênico, em um esforço para aliviar a escassez crônica.

O correspondente da BBC Mundo em Caracas, Abraham Zamorano, diz que muitos venezuelanos estão se perguntando como um país supostamente rico com as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo enfrenta uma situação como essa.