Espanhol é ameaçado de morte por criar lâmpada que não queima
Entrevista com Benito Muros publicada no Outer Space/Portal Terra com informações do El Economista
A bateria de um celular morre em dois anos, um computador em quatro, a geladeira está tendo problemas em oito anos e de repente, em um belo dia, a televisão lhe diz adeus.
"Não há nada para se fazer além de comprar outra". É possível fazer produtos que durem mais do que isso? Quem sabe a vida toda? Benito Muros da SOP (Sem Obsolescência Programada), diz que é possível. Por isso está ameaçado de morte.
O conceito de obsolescência programada surgiu entre 1920 e 1930 com a intenção de criar um novo modelo de mercado, que visava a fabricação de produtos com curta durabilidade de maneira premeditada obrigando os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real.
As lâmpadas e a luta de Benito Muros respondem a um novo conceito empresarial, baseado em desenvolver produtos que não caduquem, como aquelas geladeiras Frigidaire ou máquinas de lavar Westinghouse que duravam a vida toda.
Uma filosofia empresarial mais conforme com nossos tempos, graças à comercialização de produtos que não estejam programados para ter uma vida curta, senão que respeitem o meio ambiente e que não gerem resíduos que, por vezes, acabam desembocando em containers de lixo no terceiro mundo.
Veja a entrevista onde ele fala sobre seu projeto:
Trata-se de um movimento que denuncia a Obsolescência Programada. Lutamos para que as coisas durem o que tenham que durar, porém os fabricantes de produtos eletrônicos os programam para que durem um tempo determinado e obrigam os usuários a comprar outros novos. A lei permite!
O consumo de nossa sociedade está baseado em produtos com data de validade. Mudar isso suporia mudar nosso modelo de produção e optar por um sistema mais sustentável. Os fabricantes devem ser conscientes de que as crises de endividamento como a que vivemos são inevitáveis e que podemos deter o crime ecológico.
(Repórter: A lavadora de minha mãe durou 35 anos)
E agora aos seis já da problemas. Também, antes havia umas meias de náilon irrompíveis.
Deixaram de fabricar, por isso, porque duravam demais.
Mas hoje, por exemplo temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos em um parque de bombeiros de Livermore (California). Foi então que surgiu a idéia de criar, junto com outros engenheiros, uma linha de iluminação que dure toda a vida.
(Repórter: Não queima nunca?)
Nunca! Dura mais de cem anos, porém como não veremos, oferecemos uma garantia de 25 anos.
(Repórter: Não se vê isto nos grandes armazéns.)
Não, porque as distribuidoras nos dizem que vivem das que se queimam. Inclusive recebemos ofertas de milhares de dólares para tira-la do mercado.
(Repórter: E quanto custa sua lâmpada?)
Pode ser comprada online por uns 37 euros. Aos fabricantes não lhes interessa.
(Repórter: Um gênio ou um louco?)
Nem um nem outro. Somente buscamos uma sociedade mais justa. Ainda que isto signifique estar ameaçado de morte. A lâmpada criada pela OEP Electrics responde à necessidade atual de um compromisso com o meio ambiente. Ao durar tanto tempo, não gera resíduos ao mesmo tempo em que permite uma poupança energética de até 92% e emite até 70% a menos de CO2.
Mas, ao que parece, a indústria de produtos elétricos não está muito contente com a descoberta. Benito Muros diz que está sendo ameaçado devido a seu invento e inclusive afirma ter recebido ofertas milionárias para retirar seu produto do mercado.
- "Senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados", reza a denúncia que Muros apresentou à Polícia, que apesar do medo não se acovardou.
Para realizar sua pesquisa, Muros viajou até o parque de bombeiros de Livermore (Califórnia), lugar no qual há uma lâmpada que permanece acesa de forma ininterrupta há mais de 111 anos. Ali contatou com descendentes e conhecidos dos criadores da lâmpada, já que não existia documentação a respeito.
Com esta informação conseguiu as bases para começar sua pesquisa, cujo achado supõe um novo conceito de modelo empresarial baseado na não Obsolescência Programada.
Uma pequena lista das vantagens prometidas por Benito Muros e OEP Electrics:
- Gasta 92% menos eletricidade que uma lâmpada incandescente, 85% em relação às alógenas e 70% em relação às fluerescentes.
- Garante 25 anos funcionando 24 horas por dia, 365 dias por ano.
- Não se queima no caso de acender e pagar varias vezes. A empresa OEP Electrics garante 10.000 (Dez mil) comutações (acender e apagar) diárias.
- Ela acende na hora. Não precisa esperar ela esquentar.
- Não emite ultra violeta e nem ultra vermelho (Evitando problemas de pele e nos olhos)
- Não faz zumbido.
- Consegue iluminar em temperaturas de até 45 graus abaixo de zero.
- Não contém tungstênio e nem mercúrio. Não possui metais pesados que demoram para desintegrar. São recicláveis e seguem todas as normas ambientais.
- Emite 70% a menos de CO².
- Por ter mais tempo de vida, produz menos resíduos para a natureza.
- Praticamente não esquenta utilizando somente aquela energia que será necessária para iluminar, ao contrário das lâmpadas convencionais que gastam 95% da energia para produzir calor e 5% para iluminar.
- Por não esquentar e não produzir radiação evita deteriorar os materiais que estão perto.
- Evitam risco de incêndio.
- Não prejudicam o frio dentro de câmaras frigorificas.
(Outer Space / Portal Terra com informações do El Economista)
Fonte:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=87259
"Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
Comentários
http://www.luxmaior.com.br/lampada-led.php
http://www.uniquelights.pt/beneficios-led
Se a história for mesmo verdadeira, então os fabricantes irão zelar pela vida e pelo bem estar do cara com uma ameaça dessas...
A lâmpada de 111 anos existe mesmo!
http://www.centennialbulb.org/
A julgar pelas fotos, eu diria que o segredo de sua longevidade está no filamento espesso e operação muito abaixo do limite de potência da mesma.
Sim e também do material usado, que na qual é fundido e formado até a espessura fabricada.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
A lampada de 111 anos, de filamento, existe mas funciona em condições especiais (quase nunca desligou) e a corrente que passa por ela é baixa. O calor no filamento deve ser baixo também.
Teoricamente, uma lampada comum de supermercado, se ligada e jamais desligada, duraria por tempo indeterminado. O filamento se deteriora com o liga - desliga.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Que é bem mais cara. Digamos que a lampada de LED dure 20 anos e custe 50 reais. Quantas lampadas comuns e baratas eu posso comprar e quanto tempo elas durariam, sem contar o fato de que eu não precisaria gastar R$50,00 de uma vez e sim uns R$2,00.
Acho que o consumidor avalia isso. Já temos as lampadas PL bem mais caras, asm economicas, só que as de filamento continuam firme e forte no mercado.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
vejam só. O Bobotanico e o Johnny burro fazem parte da obtusa "comunidade cética".
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Um dos problemas em relação aos Leds vem em definir o que seria a vida útil dele. Nas lâmpadas de filamento isto é fácil, se ela não acende então ela está queimada, mas no casos dos Leds a coisa não funciona assim, ele vai reduzindo o brilho conforme o uso até que emite uma quantidade muito pequena de luz para que sirva para alguma coisa. A questão é: alguns fabricantes consideram o fim da vida útil quando ele emite cerca de 80% do brilho inicial, outros 60% e outros ainda 50%.
Fala-se em vida útil do led (no artigo postado por Fernando) em cerca de 50 mil horas, eu venho acompanhando Leds há anos e te digo, os Leds brancos usados em iluminação não duram mais que 30 mil (isso usados na corrente máxima recomendada pelo fabricante), os que duram este tanto são os melhores (Philips), os chineses nem chegam a 6 mil horas. Existe também uma confusão em misturar leds coloridos e brancos, os leds coloridos costumam durar mais (o vermelho bate 100 mil horas), o verde e o azul duram menos, sendo que o azul dura menos que o verde. O led branco na verdade é um led azul que tem uma camada de fósforo que transforma a luz azul em luz branca, sendo assim o branco vai durar o mesmo que o azul ou menos (conforme a deterioração do fósforo).
Tenho muita vontade de colocar a mão numa dessas lâmpadas criadas pelo Benito Muros para ver o quanto ela realmente dura.
Já estão a venda? Alguém sabe?
Como podem saber que essa lâmpada dura 25 anos se não existiu nenhuma que fosse ligada por 25 anos para comprovar sua duração?
Empirismo no fiofó alheio é refresco.
Espanhol velhaco alega estar sob ameaça para conseguir publicidade
Espanhol velhaco vende lâmpadas iguais as demais para otários verdes.
Lâmpadas do espanhol velhaco têm a mesma durabilidade e o mesmo desempenho das demais.
Otários verdes sentem-se envergonhados de assumirem que são otários e deixam por isso mesmo.
É igual aqueles painéis solares que custam dezenas de milhares de euros ou métodos para aumentar o pau.
O maior problema de se pegar um estelionatário é que as vítimas se sentem envergonhadas em denunciá-lo, já que isso demonstraria que são idiotas (e são).
Espanhol muito velhaco...
E quem sabe o real significado de "obsolescência programada" sabe que a culpa é parcialmente do consumidor.
Ao longo da Revolução Industrial, observavam-se esse detalhe. Máquinas inglesas eram robustas e duráveis, enquanto as americanas eram mais frágeis e quebravam mais facilmente. Porém as americanas iam melhorando suas capacidades de desempenho ao longo do tempo. Assim, uma fábrica acabava descartando as máquinas inglesas. Não porque houvesse qualquer problema técnico com elas e sim por causa do rendimento. Enquanto a máquina inglesa produzia 10 metros de tecido em uma hora, a americana produzia 100...
A mesma coisa acontece com os computadores. Teoricamente durariam uns 10 anos, mas ficam obsoletos antes disso. Eu já tive um computador 586, placa AT, que ficou comigo por mais de dez anos. Esgotei toda a capacidade de incremento dele e, devido às minhas necessidades, tive de passá-lo adiante ainda funcionando. Ficou com uma vizinha minha por sei lá quanto mais tempo. Tanto que no prédio de kitnetes onde ela morava, entrou ladrão no apartamento dela, puxou a capa e quando viu que era um 586, deixou lá e roubou computadores de outras kits.
A programação dessa vida útil é inevitável, já que se os produtos fabricados fossem feitos para durar o máximo de tempo possível, haveria desemprego amplo. Todo consumidor sabe que o seu produto vai "apagar" um dia, dependendo também de como cuida dele.
Mas se a programação da vida útil é muito mais baixa do que o esperado, a sensação de que está sendo feito de trouxa é inevitável. O Ralph Nader conseguiu que várias empresas se vissem obrigadas a tirar do mercado produtos de má qualidade.
É uma questão de cultura e amor próprio. Coisas que o povo brasileiro não tem.
http://www.redevida.com.br/noticia.asp?id=8985
Eu fiz essa pergunta para ver o que iriam dizer. Mas eu sei como chegam a esse número apesar de não concordar muito com ele.
Existem duas formas: 1º Colocar o led em funcionamento normal e analisar o decaimento da taxa de conversão em luz da energia fornecida para ele em determinado período, exemplo, 6 ou 8 meses e a partir daí fazer uma projeção de como o led vai se comportar no futuro. Problema: como se trata de uma pequena amostragem de tempo, não se tem muita certeza de que o led se comportará como esperado depois de um longo período (20 ou mais anos).
2º Colocar o led em condições forçadas, isto é, submetendo-o a uma tensão e consequentemente corrente maiores do que ele foi designado para acelerar o envelhecimento e fazer projeções de como ele se comportaria em condições normais de uso. Problema: Quando se aumenta a corrente no Led passam a valer outras coisas que interferem na vida dele, o calor é um deles, os leds são sensíveis ao calor e leds de maior potência (1W, 2W ou mais) tem que usar dissipadores de calor. Não há muita segurança em avaliar como esse calor gerado vai degradar o led que está posto em teste.
Eu estou comprando todo mes ao menos uas duas incandescentes para ter em casa. As lampadas eletrônicas causam um mal enorme à visão entre outras coisas (lixo tóxico e nenhum programa eficiente de reaproveitamento, etc...)
Que história é essa?
Pesquise pois é uma verdade (mas sou bonzinho então http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=lampadas-fluorescentes-compactas-danos-pele&id=7993).
Outra coisa é a poluição da rede elétrica, já que as lâmpadas eletrônicas funcionam apartir de uma fonte de HF e portanto, gera transientes, campos eletromagnéticos, etc.
Mas o motivo real é que tenho dimmer e não dá paramusar com lâmpada eletrônica. Fora que nunca gostei de luz branca.
A lâmpada eletrônica usa uma tipo de fonte chaveada, que tem capacitores que armazenam carga. Tem sorte da sua piscar fraco. No meu quarto parece flash...
Olha só! Só pode ser coisa do além ou aquém. Manifestações ectoplásmicas luminescentes por descarrego de capacitores etéreos. Chame os ghostbusters urgentemente, antes que seja tarde.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
As amarelas (que possuem temperatura de cor 2400K) são as mais difíceis de se encontrar. Não entendo o porquê, mas o preço delas costuma ser o mesmo das brancas mais comuns.
As lâmpadas fluorescentes compactas estão disponíveis em 3 cores (pelos menos que eu já vi) em 2400K, 4000K e 6400K. Sendo que a 2400k é a mais amarela (lembra muito uma lâmpada incandescente comum), a de 4000K é ligeiramente amarelada e a de 6400K é a mais branca e de longe, a mais comum (às vezes encontra-se a de 6500K que é indistinguível da 6400K).
Eu, particularmente, não gosto muito das brancas. São péssimas para leitura, prefiro a de 4000K que é o meio termo entre a amarelada e a branca.
Já vi uma vez vendendo de 8000K (mas não era compacta, era o tubão mesmo), mas o uso era para estúdios ou algo assim.