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Comentários
O que não é o caso de nenhum grupo guerrilheiro que combateu os militares.
Então você seria o grupo dos guerrilheiros do eu sozinho, pois NÃO HAVERIA nenhum grupo de guerrilha no qual pudesse entrar. TODOS eles defendiam a ditadura do proletariado... sem proletariado obviamente. Os ditadores seriam sempre os grandes gênios intelectuais esquerdistas sorbonizados, os únicos que sabem o que o povo quer sem nunca consultá-lo e sem jamais atender a qualquer reivindicação deste. Veja lá como o camarada Stalin tratou a questão dos ucranianos...
Hoje, com o maior cinismo, os remanescentes destes grupos armados falam que lutavam contra a Ditadura... mas omitem que lutavam por OUTRA Ditadura. Aquela estilo Coreia do Norte, Cuba, União Soviética, Vietnã, etc.
A sociedade brasileira não vivia "cercada pelo medo e pela covardia". Esta é uma imagem falsa criada pelas esquerdas que virou "verdade" na cabeça de quem não viveu aquela época.
Perceba que você está se revoltando contra uma situação que as esquerdas plantaram na sua cabeça, não contra a real situação em 1964. Por que a sociedade iria combater aquilo que ela tinha pedido para acontecer? Aos nossos olhos, não era uma 'ditadura de direita', embora tenha se transformado em uma anos mais tarde. A sociedade não pensava assim na época.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Os grupos guerrilheiros formados após o golpe de 64 eram compostos, em sua maioria, por jovens universitários. Jovens estes que inicialmente participavam de protestos contra a derrubada da democracia. Mas, uma vez que estes protestos foram proibidos, alguns deles foram empurrados para a luta armada.
Haviam muitas divergências entre as organizações de luta contra o regime militar. Umas mais radicais outras menos.
Numa situação de ditadura, um jovem que quisesse lutar contra o regime militar, acabaria entrando em qualquer um desses grupos e deixaria os ideais democráticos para depois. Seria o que eu faria: primeiro tratar de derrubar a ditadura, depois tratar de construir a democracia.
A missão desses jovens foi heróica, mas suicida. Eles eram poucos, não tinham apoio de nenhuma potência estrangeira e muito menos da sociedade brasileira. Tinham todo o exercito brasileiro contra eles. É claro que eles perderam a batalha, mas construíram o caminho para a democracia brasileira.
O que estes jovens revolucionários queriam era somente o estabelecimento da democracia. Se acabaram aderindo a guerrilha foi porque a ditadura os empurrou para isto.
A maior parte da sociedade brasileira era completamente indiferente ao governo e a política.
Entretanto, se alguém ousasse criticar o governo, esta pessoa era presa, torturada e até assassinada. Então para quem era contra a ditadura, existia sim opressão .
Já para quem era a favor, ou indiferente ao governo, havia uma opressão que não se sentia. A ideologia da ditadura era imposta à população através das escolas, da mídia e da igreja católica.
A ditadura criava em muitas cabeças a imagem que eles queriam , pois eram eles que controlavam as informações.
Ou será que foi a ditadura militar que plantou na sua cabeça todas estas justificativas para o golpe que você está dando?
A sociedade brasileira estava dividida. De um lado havia passeatas a favor do golpe. Passeatas estas organizadas pela igreja católica, por ruralistas entre outras organizações de direita. De outro lado existiam protestos contra a ditadura, organizados por jovens universitários e partidos de esquerda.
Sim. Geraldo Vandré apanhou muito. Passou dois meses preso e sofrendo todo tipo de tortura só por causa de uma música que ele compôs.
A tortura mutilou muitos brasileiros. Alguns perderam o movimento das pernas, outros perderam os seios. No caso do Geraldo Vandré ele perdeu a mente. Torturam ele tanto até ele enlouquecer.
Felizmente, decidiram não matá-lo. Não queriam fazer dele um mártir. Decidiram enviá-lo para o exílio. O problema é que no Chile ele se entregou totalmente ao vício das drogas, foi a forma que ele encontrou para esquecer as torturas pela qual passou. Mas as drogas destruíram completamente o ser humano.
Geraldo Vandré foi um herói. Infelizmente foi pego e mutilado. Mas sua obra sempre permanecerá.
Ele disse que pressentiu a derrota quando, certa tarde, ao voltar de uma reunião na UNE, viu que, ao longo da orla, havia velas acesas nas janelas de todos os prédios. Partidos de esquerda. Exatamente.
E atentados a bomba, que mataram inocentes, sequestros, roubos a banco, assassinatos.
Que, antes que alguém diga, não foram simulados pelo governo, embora tenha acontecido mais tarde. Porque sua vida não foi afetada (mas se assustaram com as ações dos terroristas).
- O argumento que os guerrilheiros queriam substituir uma ditadura por outra é devastador.
- Mas nem por isso defendo ditaduras.
Abraços,
- Quanto a isso não há o que discutir...
Abraços,
O que eles queriam era implantar uma ditadura comunista num país que, até então, era democrático.
A situação econômica foi o que de fato deu aos milicos o combustível que precisavam para implantar o regime que queriam. Foi a mesma coisa na Argentina e no Chile: Perón e Allende faliram com seus países e aí...
Esta é uma característica comum a TODOS os esquerdistas: têm titica de galinha na cabeça em vez de cérebro. Consequentemente, só sabem palavras de ordem, ideias feitas, frases feitas... Dariam eles ótimos evangélicos se não fossem ateus.
Qualquer um que tivesse cérebro nessa ocasião saberia que nunca teria o apoio do povo para uma revolução esquerdista. Ao povo interessa mais se tem onde trabalhar, morar e o que comer. Eles não sentiam a opressão, pois tudo estava bem como estava. É como a Rosa Luxemburgo dizia: _ Aqueles que não se mexem, não sentem as cadeias que os prendem.
O povo de fato não as sentia...
Dois caras que estiveram metidos na Guerrilha do Araguaia, mas foram vistos com desconfiança, pois questionavam a cartilha do pessoal, receberam uma missão sem sentido de vigiar um lugar e no fim, olharam um pra cara do outro e se questionaram pelo que faziam ali. Acabaram indo embora antes do pior acontecer. O que eles estranharam era exigência de absoluto segredo, sem dizer, nem dar bandeira a ninguém da população local. E aí é que questionaram:
_ Mas o que é isso? Como vamos fazer uma revolução pelo povo sem o povo?
Deu no que deu.
Exatamente. Estavam COMPLETAMENTE SOZINHOS. Se tivessem cérebro, logo teriam feito a pergunta chave: qual a chance de isto dar certo?
A única potência que poderia ajudá-los seria a União Soviética, mas ela já era gato escaldado com relação aos latinoamericanos e sua conhecia INCOMPETÊNCIA. Gastavam fortunas todos os anos com Cuba, mas essa NUNCA saía do marasmo. Allende, numa tentativa de segurar a casa, viajou à União Soviética, tentando obter um empréstimo de 500 milhões de dólares. Voltou de mãos abanando: os soviéticos não queriam sustentar duas Cubas.
Deus me livre, que mentira cabeluda! Eles NADA construíram para se chegar à democracia brasileira. Como eu disse, chegamos a ela quando os milicos se deram conta de que não tinham mais como resolver os problemas econômicos do país.
É igualzinho o problema do Maduro,
Os jovens guerrilheiros, veja se tome tenência, só queriam substituir a ditadura de direita pela ditadura de esquerda. Desafio qualquer um a me provar que algum deles alimentou pensamentos democráticos.
Mas, sim, havia um grupo linha dura que não queria sair.
Foi o que eu disse dos que cometiam atentados. Eles ainda queriam que o esquema continuasse. Mas como bons militares revolucionários de 64, eles também partilhavam com os grandes gênios intelectuais esquerdistas o mesmo excesso de burrice.
Sabe estas pessoas que tocam fogo no próprio corpo para protestar contra alguma injustiça? Pois é, foi mais ou menos isto que os jovens que aderiram a luta armada fizeram. Sabiam que estavam sozinhos, mas também sabiam e sentiam mais do que a maioria das pessoas da época.
Resolveram partir para uma missão suicida e fizeram isto por puro idealismo. Eram jovens da classe média que tinham tudo a perder. Podiam ser engenheiros, advogados, médicos, mas não, foram se meter com luta armada. Então eles não eram mercenários, eram idealistas. Lutavam pelo reestabelecimento da democracia.
Fizeram o que fizeram, provavelmente porque eles se mexiam muito e as cadeias começaram a doer bastante. A dor foi tanta que eles partiram para a loucura para se livrar desta dor, mesmo que a loucura os levasse a morte. A morte acabou sendo um libertação da dor.
Talvez eles já sabiam que não ia dar certo, mas resolveram tentar mesmo assim. Sua luta acabou desgastando bastante o governo militar. As torturas foram ficando cada vez mais conhecidas no Brasil e no exterior. Então pessoas de dentro e de fora se revoltavam com a situação e o governo perdia credibilidade.
A população começou a lutar contra a ditadura de muitas outras formas, e sem violência, começaram a ir as ruas pedir anistia, pedir diretas já. A ditadura foi cedendo até sair de cena.
O Brasil abriu mão da sua independência. Ao invés de ficar do lado dos EUA ou do lado da URSS, podia simplesmente ter ficado neutro e seguido seu caminho democrático. Mas nossa nação optou pelo alinhamento total com os EUA. Entretanto, eu me orgulho, como brasileiro, de saber que existiram jovens que resistiram a ditadura e morreram para defender a democracia. Ou seja, nossa nação não foi de toda covarde. Existiram pessoas que lutaram contra a subordinação do Brasil aos interesses norte americanos.
Sim, eu digo que grande parte dos guerrilheiros defendia a democracia, pelo menos a principio. Até existia luta armada no campo antes de 64 devido a violência contra camponeses. Mas os jovens universitário que aderiram a luta armada faziam parte de outro grupo. Do grupo dos que somente protestavam contra a ditadura e a favor da democracia, mas foram empurrados para a luta armada pela repressão que o governo militar impôs a todos.
Fizeram isto movido por solidariedade. Não fizeram por dinheiro, nem por poder, mas somente por ideais de justiça e igualdade. Sacrificaram suas vidas por outros. Os que sobreviveram à ditadura se orgulham e muito do que fizeram e eu me orgulho por ser brasileiro como eles. Já os torturadores só têm razões para se envergonharem do mal que fizeram a jovens que simplesmente queriam ter o direito de expor seus pensamentos.
Era uma época onde achar alguma coisa sobre algo era motivo para nunca mais ser achado. Muitos não aceitaram isto. Apenas não queriam limitar suas vidas.
Com ideais assim, é óbvio que nunca quiseram restabelecer democracia nenhuma: o que queriam era apenas trocar a ditadura de direita pela ditadura de esquerda. Simples assim.
Por isso mesmo que digo que eram burros feito uma porta e a adesão aos ideais esquerdistas só confirma isso.
Qual é a sua idade? Suponho que, se jovem, você tenha se formado nessas nossas escolas onde se aprova por decreto e só se conta a história pelo viés petista...
A luta armada SÓ REFORÇOU o governo militar. Os milicos de 64 burros, com o perdão pelo quase pleonasmo, queriam estabelecer a ditadura ao estilo deles, acabando com qualquer vestígio de comunismo que pudesse haver por aqui. A luta armada só deu a eles o pretexto que precisavam.
Ah! Sim... Isso ao menos é verdade: só se começou a falar de tortura no Brasil quando os intelectuais, artistas, estudantes e gente de classe média começaram a sofrer as mesmas torturas junto aos pés de chinelo que sempre sofreram...
A ditadura só foi cedendo quando os milicos descobriram que precisavam ouvir outras opiniões quando a economia começou a degringolar.
O Brasil começou a se alinhar com os EUA pouco depois da Proclamação da República, lá pelos idos de 1910. Antes éramos alinhados com a Inglaterra e França principalmente.
Em 1964 esse alinhamento estava tão sedimentado e consolidado, que não seria possível haver um rompimento. E estaríamos sozinhos, pois logo após a crise dos mísseis em Cuba, a União Soviética não iria se meter a besta de provocar os americanos novamente. A Quarta Frota, inclusive, já estava mobilizada para apoiar os milicos, mas nem foi necessário. Acho que o que você não entende é que a mensagem comunista NÃO ENCONTRAVA receptividade entre o povo brasileiro. Mas todo grande gênio intelectual esquerdista é burro demais para perceber isso.
Tem provas disso? Provas DA ÉPOCA, bem entendido. Contos melosos de hoje não valem.
Havia um proto-MST (= morrer sem trabalhar) chamada Ligas Camponesas que de fato queriam a luta armada no campo, exigindo a tomada de fazendas para a Reforma(?) Agrária... Mais lenha na fogueira que fez os milicos saírem dos quartéis...
Não me deixo convencer por repetições contínuas da mesma afirmação enfática. Eu queria ver provas disso.
Ah! Sim... Vejo aí que o Brilhante Ustra tem dificuldades para explicar o sumiço dos que passaram pelo DOPS e depois não deram mais as caras. Diz ele que "morreram em combate"... Minhas cachorras dariam desculpas melhores. Por outro lado, entendo a relutância dele e dos outros milicos: tem aí uma "Comissão da Meia Verdade da Meia Boca" que tem por tarefa investigar os crimes ocorridos na ocasião... Mas só os crimes cometidos pelo Governo serão investigados. Os assassinados, sequestros, roubos, etc e tal que foram cometidos pelos que lutavam pela democracia não entram na pauta. Banana pra essa Comissão.
Repito: qual o objetivo da guerrilha ANTES de 1964? Restabelecer a democracia ou acabar com ela? Os objetivos mudaram subitamente de um dia para o outro?
Prestes declarou abertamente: "Vamos fazer do Brasil uma nova Cuba". Mais claro que isto impossível.
Aliás, o Comando Vermelho nasceu da convivência entre bandidinhos comuns e presos políticos nas prisões durante a ditadura. Não é à toa que o Marcola, líder do PCC, quer ser "promovido" a terrorista para ter uma justificativa ideológica para seus crimes.
Qual a fonte dessa citação?
Em 1964, portanto há quase cinquenta anos atrás, as pessoas não tinham as informações que hoje nós temos. Então, os jovens universitários não sabiam o que realmente acontecia nos países comunistas. Os jornais, as revistas e a TV não informavam.
A URSS e Cuba eram idealizadas. As pessoas achavam que se vivia muito bem lá. Sem a luta pela terra, sem a exploração capitalista, o modelo parecia ideal, um paraíso na Terra.
Então eles viam nos países comunistas um modelo de democracia. Onde o povo mandava no governo, via assembleias populares, e o governo era do povo e não de uma elite. Eles não tinham o conhecimento que nós temos hoje sobre socialismo real e sobre democracia.
Os participantes dos grupos de oposição ao regime militar eram na sua maioria jovens universitários que idealizavam uma sociedade mais justa e sem os problemas que o Brasil enfrentava na época. Acreditavam no socialismo como a melhor maneira de atingir uma democracia verdadeira. Não era ditadura do proletariado que a maioria deles queria, eles queriam apenas que a população brasileira pudesse ter vez e voz.
O livro "Brasil nunca mais" (http://www.dhnet.org.br/memoria/nuncamais/index.htm) explica a origem desses militantes e o seu perfil (http://www.dhnet.org.br/w3/bnm/tomo_iii_perfil_dos_atingidos.pdf). Neste livro podemos ver que os militantes de esquerda eram na sua maioria jovens universitário que conseguiam enxergar o mundo além das suas próprias vidas e se solidarizar com os desfavorecidos e buscar uma alternativa melhor para o seu país.
Então este livro é a prova que posso te dar de que existia uma luta pela democracia dentro dos grupos de luta armada e fora deles também de uma forma bem pacífica.
A maioria era presa apenas por protestar contra a ditadura. O governo podia prender e matar quem ele quisesse por qualquer motivo tolo.
É normal que um golpe de Estado traga revolta e protestos, pois os direitos dos cidadãos são retirados. Estranho seria se ninguém protestasse contra o golpe em 1964. Mas não somos uma nação de covardes e existiram pessoas que protestaram e estas foram presas e torturada. Tudo isto só fez a insatisfação dos descontentes aumentar e de simples protestos passamos a luta armada.
Se o golpe militar não tivesse ocorrido, não haveria luta armada e não ocorreria a tortura de centenas de jovens universitários. Portanto, a violência do golpe gerou a violência dos grupos de esquerda.
É claro que já existia luta armada no campo. Mas este problema podia ser combatido por vias democráticas. O povo era contra a violência no campo. Mandar o exercito para as áreas de confronto e eliminar os focos de tensão era fácil. Não havia necessidade de um golpe militar para isto.
Se a sociedade brasileira não tivesse lutado pela democracia, e os jovens dos grupos contrários ao golpe deram combustível para esta luta, a democracia iria demorar muito, muito mesmo a chegar. Não seria em 1985 que os militares largariam o osso. Talvez eles ficassem no poder até os anos 2000 arruinando mais e mais o país. Teríamos uma democracia muito mais atrasada do que temos hoje.
Isto eu entendo e por isto o golpe militar era desnecessário. Só que uma vez dado o golpe, ir contra ele era questão de humanidade.
A prova que posso te dar das intenções democráticas dos integrantes dos grupos de esquerda da época é o perfil social deles. Eles faziam parte de um por cento da população que conseguia chegar à universidade. Portanto, pessoas, como nós, que lutavam para conquistar uma vida melhor. Agiram dentro das limitações de conhecimento que eles tinham na época. Daqui há quarenta anos, as pessoas do futuro, provavelmente olharão muitas de nossas atitudes como tolas ou malucas. Mas olharão os que lutaram contra a tirania como heróis, assim como hoje eu olho os militantes de esquerda dos anos de chumbo.
A guerrilha que existia no campo antes de 1964 era consequência da violência contra os camponeses. Violência esta praticada por grileiros e latifundiários.
Portanto, o objetivo da luta no campo antes de 1964 era apenas proteger a vida dos camponeses. Se na época tivessem dado atenção ao homem do campo, não teriamos o exodo rural que tivemos na década de 70 e nossas grandes cidades não seriam tão inchadas e favelizadas.
Foi extremamente covarde e cruel a tortura praticada contra militante de esquerda durante a ditadura militar. Eram jovens que não tinham nenhum treinamento militar, a grande maioria desarmada, que apenas cometeu o crime de questionar.
Sim, o grande crime que eles cometiam era questionar. Muitos foram punidos com a tortura e a morte simplesmente porque questionaram. Questionaram o governo, questionaram as injustiças, questionaram os poderosos. Numa ditadura não se pode questionar e os questionadores devem ser assassinados.
Se eles defendiam coisas erradas, se eram lunáticos, idealistas, eu pergunto: custava alguma coisa dar a estes jovens o direito de falarem e serem questionados e poderem repensar suas lógicas? Precisa prender, torturar, esquartejar, matar? Precisa tanta covardia contra um grupo tão pequeno de pessoas totalmente desarmadas ou quando muito destreinadas?
Montaram todo um aparato de repressão contra estes jovens indefesos. Aparato este que nem naquela época, e nem hoje, se usa para identificar e prender criminosos comuns. Podem ter matado alguns e enlouquecido outros, mas as ideias não morrem e o exemplo dado por estes jovens destemidos e corajosos continua a ecoar até hoje e inspirar novas lutas.
Covardia fui tudo o que a ditadura militar significou. Felizmente temos o exemplo deste jovens valentes que não nos deixam sentir total vergonha pelo nosso país.
A Wikipedia cita isto, mas sem fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_no_Brasil_em_1964
Por outro lado, temos este elogio desvairado de Anita Leocadia Prestes à "democracia cubana":
http://www.brasildefato.com.br/node/12087
Este verbete da Wikipedia sobre a ação comunista no Brasil ao longo das décadas é interessante:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luta_armada_de_esquerda_no_Brasil