Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!
Direitos reservados de acordo com cada publicação, 2001 ~ 2014, Fórum Religião é Veneno.
As opiniões expressas e o conteúdo publicado neste fórum por seus usuários são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores e não representam as opiniões dos administradores e moderadores do "Religião é Veneno".
Desenvolvido e mantido pela Administração e Moderação.
Comentários
Ensinar necessita de poucos meios materiais.
Sim, mas facilita em muito para quem tiver mais recursos a usar no ensino
Pois é. Essa escola dá tudo, menos instrução. As crianças sairão de lá felizes, mas incapazes de arranjar um emprego.
Alguém consegue conciliar o fato incontestável de que o ensino público brasileiro é uma porcaria com a visão que os responsáveis por este ensino tem de si próprios?
Professores se consideram abnegados e injustiçados;
Pedagogos se acham paladinos da vanguarda das metodologias de ensino e guardiões contra o anacronismo dos obsoletos métodos tradicionais;
Burocratas dizem que fazem milagres com os poucos recursos que tem...
E por aí vai.
Somos todos ótimos, mas o resultado é péssimo.
A culpa é sempre de algum ente abstrato, o sistema, as más condições, as desmotivações e..., claro..., o contexto social.
É como se a padaria que fizesse os piores pães da cidade proclamasse que seus padeiros e gerentes são ótimos e não tem culpa nenhuma pelo fato de o pão ser intragável.
Tá, escola não é padaria... Puxa, que novidade...
O que não muda o fato de que o aprendizado do aluno é o produto do sistema escolar e um sistema que só produz porcaria não tem qualidade, óbvio, e as pessoas que conduzem este sistema se mostram incompentes para dar a ele a qualidade que necessita.
Aí vem a turma do "Isto é discurso de direita de ignorantes que desprezam os complexos contextos sócio-econômicos e psico-pedagógicos e blá-blá-blá".
Que vão à merda.
Conheço muito bem escolas do SENAI de São Paulo nas quais boa parte dos alunos eram favelados e os resultados eram excelentes. Uma delas até formou um certo presidente da república que certa vez se esqueceu do diploma que conquistou lá.
A fórmula do SENAI?
Construtivismo? Nãããooooo...
A fórmula do SENAI é e sempre foi disciplina.
Professor vagabundo e incompetente é mandado embora e aluno indisciplinado e preguiçoso é expulso. Idem para diretores, burocratas e funcionários.
Ah..., mas seria uma tirania terrível impor isto aos pobres coitadinhos da periferia.
Pois perguntem aos alunos favelados do SENAI que ostentam orgulhosamente seus diplomas que são imediatamente reconhecidos nas melhores indústrias do estado se eles se sentem tiranizados pela disciplina que lhes foi imposta ou agradecidos pelas portas que tal lhes abriu?
O ensino brasileiro não se conserta porque ninguém tem coragem de dizer poucas e óbvias verdade, preferindo complicar o simples para tapar o sol com a peneira.
Se derem aumento de salário para professor incompetente, o máximo que se terá é um incompetente ganhando mais. Aumento de salário não adianta nada sem a contrapartida do comprometimento.
Orçamento da educação no Brasil é alto, tá na média prá cima dos países de perfil semelhante no mundo, sendo que a Índia obtém resultados muito melhores com muito menos dinheiro.
E horror, ainda tem professor da rede pública que acha que corrigir prova com caneta vermelha bloqueia a intelectualidade do aluno e chama isto de construtivismo.
Alunos vagabundos, pais desinteressados e políticos filhos-da-puta podem ser até tão culpados da porcaria final quanto professores e administradores escolares.
Mas padeiro que há cinquenta anos fabrica pães que ele próprio não consumiria, precisa dar explicações melhores para sua clientela do que apenas por a culpa na forno.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Aí eu pergunto, você se mata de trabalhar, prepara e apresenta bem as aulas, mas quais são seus resultados?
Se a resposta é sofrível prá baixo então, sinto muito, seu esforço só serve como consolo moral. No que conta para melhorar a qualidade do ensino ele não está valendo prá absolutamente nada.
Elogiar o professor abnegado Fulano de Tal pode ser merecido, mas temos que nos concentrar no professor que obtém bons resultados, analisar seus métodos, sistematizá-lo, torná-lo reprodutível e muitiplicá-lo.
Ah, mas não dá...,as multifacetadas matrizes dos aspectos cognitivos individuais somados às características intrínsecas de cada extrato sócio-geográfico...
Bullshit.
Nos anos oitenta se dizia que era impossível operários brasileiros adotarem o padrão organizacional japonês de chão de fábrica devido às diferenças culturais.
Nos anos noventa toda indústria automotiva operava com padrões similares aos japoneses no chão de fábrica trabalhando com o mesmo perfil de operários.
Fale em sistematização e a vagabundagem gritará "NÃO DÁ... NÃO PODE!!!!" antes de saber o que é porque sistematização traz junto critérios claros de cobrança e critérios claros de cobrança é a última coisa que a vagabundagem quer.
As escolas de New York adotaram metodologias sistêmicas de melhoria contínua e os resultados foram imediatos. Bairros problemáticos como o Bronx ainda resistem, mas mesmo neles os índices progridem ano a ano. O desempenho de escolas similares eram comparadas e a experiência das melhores era replicada nas outras. Nada de outro mundo.
Fale em fazer isto por aqui e o sindicato dos professores sai às ruas jogando cadeiras em alguém.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Além de todos os problemas de fundamentação ideológica, no Brasil se fazem as coisas pensando no bem dos derrotados e perdedores. Enquanto escolas em países melhores fazem classes e turmas que congregam alunos que revelam ter maior capacidade de aprendizado (e portanto progrediriam melhor com ensinos mais volumosos, já que são o seu tesouro cultural futuro), aqui a palavra mágica é a tal INCLUSÃO. Não se pode aceitar que se separem alunos com capacidades distintas. Os alunos mais capazes, que poderão ser futuros empresários e profissionais bem sucedidos, têm de assistir às mesmas aulas chatas e repetitivas, pois junto com eles há colegas com QI de poça dágua (que se tornarão futuros grandes ideólogos marxistas). Daí então ficam desmotivados, já que viram o professor repetir mil vezes a mesma coisa, uma vez que seus colegas burros são incapazes de aprender.
Perder é a glória para o brasileiro. O mesmo artigo dizia: é melhor um bronze humilde do que um ouro arrogante.
Assim caminhamos nós, dominados pelos ideais socialistas, que fracassaram EM TUDO, mas ainda encontram um refúgio na zelites supostamente cultas...
Sim, pois é impossível igualar por cima. Você pode obrigar o Pelé a jogar mal, mas não pode obrigar um perna-de-pau a jogar como o Pelé.
A solução é igualar a todos na mediocridade.
O esforço deve ser exigido, a impossibilidade de um aluno ir além de determinado nível, não deveria ser visto como vergonha, excepto se o aluno sabe que não fez o esforço.
Andou-se a prometer o paraíso - O resultado destas promessas, temos alunos a exigirem o emprego coincidente com o diploma que lhe foi atribuído. O grande movimento dos indignados em Portugal, tem muito deste pensamento - A saber - Estudei para doctor, tenho que ser doctor.
Antes reclamassem por mais autonomia, invés de clamarem por empregos escolhidos.
Infelizmente, ninguém lhes disse; tendes o curso, mas sois medíocres, por isto que não encontrais trabalho.
O problema é que a linha da mediocridade sempre se estabiliza em algum ponto abaixo do que é exigido.
O círculo vicioso se forma quando o nível de exigência é baixado cada vez que os resultados caem.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A única explicação para um colégio "normal" apresentar este preço relativamente alto é o excesso de demanda. Nem era minha intenção, mas outra teoria esquerdista foi pro buraco. O preço é definido por oferta e demanda, ponto.
É provável que cobrem mais porque paguem melhor os professores para contratar e reter os melhores professores do mercado.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Se o aluno quiser, aprende até sozinho.
Bem lembrado, mas uma coisa não afeta a outra. Este preço só pode ser atingido por um excesso de demanda. O colégio tem um número bem limitado de vagas, apenas 900. Provavelmente para um colégio de Sampa, é quase uma escolinha. Com este número reduzido de alunos, é simplesmente impossível manter uma estrutura luxuosa, que muitos esquerdistas defendem, mesmo com a mensalidade alta. Se é que é alta mesmo. Como eu disse, desconheço os preços cobrados pelos centros de excelência de São Paulo.
Mas a intenção real do meu post foi mostrar que o Vértice era um colégio normal, desmentindo a teoria esquerdista que alega que um colégio não pode funcionar sem manter uma miniatura dos Jardins de Versailles em seu espaço.
No caso, o alto salário dos professores seria justificado para a retenção de talentos, coisa que qualquer empresa privada faz, e não apenas para dar um "estímulo" para que trabalhem melhor.
Ou seja, a velha história do quem "faz a escola é o aluno", o que é 100% falso.
Se verdadeiro fosse, se trouxessemos os alunos de Harvard para a UNIBAN (aquela da Geise), a UNIBAN seria a nova Harvard.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
É verdade.
A maioria das escolas particulares paulistas subordinam suas pedagogias ao marketing, com foco no vestibular e na piscina olímpica aquecida e coberta. Dá-lhe o pai pagar tudo isto.
A dinâmica da carreira de professor é igual à de qualquer outra carreira.
Os melhores colégios pagam mais, contratam os melhores professores e exigem mais deles.
Ficam nas escolas públicas e nas particulares que pagam pouco aqueles que não atingiram as qualificações requeridas pelas melhores escolas particulares ou não estão dispostos a se submeter às exigências maiores dos melhores colégios.
Alguns bons até podem ficar na carreira educacional pública por conta da estabilidade, mas este tipo de comodismo nunca estimula a produtividade com o passar do tempo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Talvez em Univeresidades campi gigantescos e laboratórios caríssimos façam algum sentido, mas em colégios, principalmente do nível fundamental, são completamente inúteis.
Acauan, é óbvio que este slogan progressista é falso, mas também não acredito no slogan "quem faz a escola é 100%" o professor. Podemos notar que alunos ensinados pelos mesmos professores podem ter desempenhos opostos.
Você não deixa de estar correto, mas acredito que se trouxéssemos os professores de Harvard para lecionar na Unibam, os alunos da Unibam não atingiriam o mesmo desempenho dos alunos de Harvard. Nem mesmo se levássemos esses alunos diretos para Harvard, podendo usufruir de toda a infraestrutura da faculdade com laboratórios, bibliotecas imensas, computadores, espaço físico e etc.
Assim como não adiante contratar um elenco extraordinário que será treinado por um técnico cretino, não adianta contratar um técnico excelente para treinar um elenco fraco.
É justamente por isso que não acredito na educação compulsória. Alguns simplesmente não querem aprende (ou em casos extremos, podem possuir dificuldades de aprendizado que jamais permitirão acompanhar o restante da turma, como em casos de retardamento mental). Não há professor modelo no mundo que mude este quadro.
Note que apesar do Vértice não fazer vestibulinhos, eles restringem a entrada de alunos apenas a parentes de outros alunos ou entrevistam e fazem alguns testes para saber se o aluno tem o perfil da escola.
No caso dos alunos do Senai, uma vez que o curso não é compulsório, todos eles estão lá porque querem aprender.
Eles inventam essas teorias que nunca se provam na prática e, quando fracassam, sempre pôem a culpa nos professores. Essa tal de aprovação automática, por exemplo, é um dos maiores desastres do nosso ensino.
Sou professor do EJA noturno. Só consigo ensinar algo na oitava série (9º Ano), porque eles não podem passar para o ensino médio devendo alguma matéria. Aproveito disso e ponho pra ferrar, é a única maneira de fazê-los estudar. Já deu muita briga, os alunos querem me obrigar a passar trabalhos para serem feitos em casa, o que nunca deu certo, esses trabalhos sempre são feitos por outras pessoas, ou seja, são fraudados. É a coisa mais interessante, vejo os mesmos erros de português em todos eles, demonstrando que são meras cópias uns dos outros.
Não tem como ensinar uma matéria e o cara achar que vai aprender tudo de imediato. Eu, para aprender levei tempo e esforço, ficava uma tarde inteira tentando resolver um problema, tentava de inúmeras maneiras. Quando eu apresento um problema ao meu aluno e o mesmo nem tenta por 30 segundos resolver e já diz de imediato "Não sei fazer", me dá vontade de reprová-lo só pela má vontade, não tem como o cara aprender desse jeito, ele precisa tentar, mas tentar pra valer.
No EJA então é uma calamidade, eles acham que por serem velhos tem que ser aprovados, ainda que não saibam nada, ainda que não façam nada. Muitos não vão concordam comigo, mas acho uma tremenda sacanagem querer avaliar minha competência tomando como parâmetro esses alunos, eu levo a sério meu trabalho, eles não.
Quanto à escola do Rio, como querem que aprendam alguma coisa lá, aquilo está mais pra Circo.
É natural e esperado que elites prefiram conviver em seus próprios ambientes. Isto, claro, provoca a histeria da esquerda que verbaliza sua inveja na forma de discursos acusatórios supostamente motivados por solidariedade altruísta com os oprimidos, mas estes mesmos esquerdistas quando chegam ao poder, a primeira coisa que fazem é imitar estas elites no desfrute de suas benesses.
Com um bom jardim onde se possa dar aulas de biologia ao ar livre, um microscópio, alguns instrumentos mecânicos e substâncias químicas simples um bom professor faz maravilhas no ensino de ciências naturais.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O ponto é justamente este.
Mede-se a qualidade de um escola pelo tanto que ela se mostra capaz de materializar o potencial dos alunos.
Harvard é Harvard porque por mais brilhante que seja o aluno ao entrar a escola sempre lhe acrescenta conhecimentos e habilidades que ele jamais desenvolveria por meios autodidatas.
Falcatruas como a UNIBAN tem a capacidade de tornar alunos não lá muito brilhantes ainda mais burros do que quando entraram.
Uma escola que leve alunos do tipo a realizarem 100% de seu potencial, mesmo que isto pouco passe da capacidade de andar ereto, já realizou um grande feito.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Taí um belo exemplo passando despercebido entre os comentários.
Fico pensando o grau de coçação de saco no qual vive a turma que inventou de acrescentar uma unidade à contagem das séries e achar que fez um grande feito.
Desnecessário dizer que eles devem ter toda uma teoria cheia de fru-fru para provar que é absurdo dizer que só somaram uma unidade à contagem das séries, mas como quase tudo que fazem o discurso só tem algum valor entre a própria curriola. O resto do mundo percebe a bobagem e enganação.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Mas escola é assim, uma frescura sem fim.
Isto é feito para dar a ilusão de que aumentaram um ano na escola, na verdade o 1ºAno é equivalente ao antigo Pré.
Não, Acauan. Pode ser falso....
Quando o aluno não quer não tem quem faça ele aprender. Não vou livrar a cara de muita gente que faz um mal trabalho, mas conheço muita gente boa que não consegue nada porque os alunos simplesmente não querem e não deixam.
Uma prima tentou me explicar a mudança das séries, mas não entendi lhufas.
Decerto que sim.
Talvez, mas diante da mentalidade moderna de cortar custos, além da expectativa da escola que cada vez mais se torna apenas passar alunos no Vestibular e agora no Enem, considero que mesmo esses itens básicos podem ser contestáveis.
Investir num cubículo limpo e organizado com bons professores faz mais sentido.
Hahahaha
Boa.