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Comentários
Heroísmo seria denunciar a escravidão e lutar contra ela, como tantos fizeram ao longo da História.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Toda luta começa com UM.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Não se considerar minhas referências aos atenuantes e à hierarquia moral.
A Moral Absoluta é ideal, como o triângulo perfeito.
O fato de não existirem triângulos perfeitos no Universo Real não desmerece as aproximações existentes, assim como não é exagero observar a imperfeição geométrica da aproximação.
Idem para o ideal e real dos modelos morais.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Na verdade há uma inversão aí entre causa e efeito, além de ignorar a religião como um instrumento muito eficiente para mobilizar pessoas para fazerem algo. Tais eventos históricos citados por você foram na verdade motivados, em essência, por disputas por riqueza e território. A religião só foi um instrumento utilizado para facilitar a doutrinação dos soldados para lutarem. Serviu como um ingrediente explosivo a mais e não como causa.
- as Cruzadas (guerras entre cristãos e muçulmanos, na Palestina e na Península Ibérica) NÃO tinham componente religioso? Então era o que, conflito por novos mercados? Por terras?
- as guerras religiosas da Europa continental (séculos XVI a XVIII), como a Guerra dos Sete Anos e a Guerra dos Trinta Anos, NÃO foram travadas entre nações católicas x protestantes?
- judeus e muçulmanos em conflito NÃO caracteriza diferenças religiosas?
Há poucos anos, um professor numa conceituada universidade católica foi demitido. Seu erro? Ter mandado um e-mail com mensagens de solidariedade para uma professora, amiga dele, que perdeu o único filho. O ingênuo mandou mensagem tirada de "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Se tivesse mandado um trecho da Bíblia não seria demitido!
Então diferenças religiosas NÃO causam conflitos trabalhistas e militares?
Que piada... Peter Pan, troque a Wendy e o Capitão Gancho por uma professora de História. O nível cultural na Terra do Nunca está muito baixo!
No caso dos muçulmanos no oriente médio, é mais ou menos assim: pegaram nossas terras, como vamos viver? Agora vem aqui meu filho e se exploda, já que não temos meios mais sofisticados de armamento de longo alcance (é claro que os líderes nunca se explodem), que um dia você vai receber virgens e desfrutar do paraíso.
De modo algum. O fato de triângulos perfeitos serem concretamente impossíveis não nos impede de usar senóides trigonométricas para desenvolver a eletrônica.
Por outro lado, se os modelos Euclidianos fossem imperfeitos, seria muito mais difícil lhes dar aproveitamento.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Bem... Errado!
Esta ideia de que as Cruzadas eram apenas guerra coloniais é datada.
John Kenneth Galbraith defendeu isto em A Era da Incerteza, refletindo uma corrente de pensamento popular nas universidades americanas no pós-guerra.
Mas, como disse, tava errado e pilhas de evidências comprovam isto.
A motivação predominantemente religiosa das Cruzadas é historicamente inegável.
Claro que, já que estavam indo lá para defender a cristandade, não custava nada arranjar um jeito de lucrar com o evento de algum modo, mas a ordem foi religião primeiro e lucro se der, não o inverso.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Modestamente informando, a analogia geométrica da Moral é de minha autoria, pelo menos não me lembro de tê-la visto comentada onde quer que fosse.
E como tal, claro que deve haver dúvidas, uma vez que não passa de um modo de ver da questão, que pode ou não dar base a teorias melhores.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
- Anteciparam meu questionamento, ia dizer que a exatidão da matemática é muito conveniente ao seu argumento.
Abraços,
- Proteger os cristãos que peregrinavam a Jerusalém dos eternos conflitos entre sunitas e xiitas.
- Impedir a destruição dos lugares santos pelos islamitas.
- Dar uma força ao decadente império bizantino, obrigado a acordos com os turcos para sobreviver.
- Usar um inimigo comum para unificar a cristandade europeia, sempre ocupada em guerrinhas internas.
Do ponto de vista dos fiéis, houve, é claro, além do desejo de se santificar, a esperança de voltar com riquezas saqueadas ao longo do caminho e relíquias (ossos de santos, pedaços da cruz etc.), a serem vendidas por bom preço na Europa.
Tudo isto sem dor na consciência, já que o papa prometeu o perdão de todos os pecados a quem participasse (o que encorajou milhares de assassinos e pecadores de todo tipo a se alistarem).
Mas é claro que muitos foram levados por um confuso fanatismo religioso. A verdadeira primeira cruzada foi a de Pedro, o Ermitão, um beato desequilibrado, considerado santo, que arrastou com ele uns 20 mil mendigos (mulheres, crianças, velhos e doentes, todos a pé). Enquanto ainda estavam na Europa, sobreviveram de esmolas, mas depois foram ignorados e passaram a saquear e estuprar pelo caminho até serem quase que totalmente exterminados perto de Niceia.
Seria caso eu estivesse tentando provar alguma coisa, quando estou apenas desenvolvendo hipóteses.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!