Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

Um Retrato Da Nossa Educação.

Post edited by Cameron on
Come with me if you wanna live.
«134

Comentários

  • 77 Comentários sorted by Votes Date Added
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    É um daqueles momentos em que os cristãos brasileiros educados deveriam dizer em reação "Leve-me Senhor".
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Acauan disse: É um daqueles momentos em que os cristãos brasileiros educados deveriam dizer em reação "Leve-me Senhor".
    Minha expectativa sobre a qualidade do ensino não é nada animadora mas... mas... Katso!!!

    Não saber qual é a quarta vogal ou o plural de canal ultrapassa o cúmulo do absurdo.

    Come with me if you wanna live.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    "Escola não é para transmitir conhecimento e sim para construir o indivíduo"
    "Ficar cobrando resultados traumatiza a criança"

    Paulo Freire.
  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    "Escola não é para transmitir conhecimento e sim para construir o indivíduo"
    "Ficar cobrando resultados traumatiza a criança"

    Paulo Freire.


    Fernando, troque transmitir por:

    "Escola não é ambiente para mera reprodução do conhecimento"... :)


    Abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Escola sem partido já!

    26042007_463.jpg

    Paulo Freire: o “patrono” da educação brasileira precisa ser colocado em seu devido lugar, que é o lixo da história.

    Um dos maiores problemas do Brasil é a doutrinação ideológica nas escolas e universidades. Em vez de os professores ensinarem conteúdo que presta, matérias relevantes da forma mais objetiva possível, eles vestem seus bonés de militantes políticos e saem por aí tentando conquistar jovens adeptos. É pura lavagem cerebral, e faz com que um exército de soldados troquem o conhecimento objetivo pela repetição de slogans idiotas. Em suma, trata-se de uma máquina de formar alienados, aqueles que vão depois defender o PT e o PSOL, elogiar Cuba e cuspir na Veja, como se a revista fosse o ícone de tudo aquilo que não presta.

    Essa sempre foi a realidade em nosso país, ao menos desde a década de 1960. Os socialistas perceberam, com Gramsci, que era preciso dominar a cultura, já que uma revolução armada ficava cada vez menos provável. Tomaram conta das redações dos jornais, das igrejas, das escolas e universidades. E houve pouca reação. O outro lado é mais desorganizado e disperso. Os próprios pais não têm o hábito de participar diretamente do ensino de seus filhos, e muitos achavam que tal doutrinação seria ineficaz, pois a tendência seria a garotada amadurecer e acordar para a realidade.

    Não é tão simples assim. A multidão de alienados com diplomas por aí atesta o que digo. Gente (de)formada em universidades, mas endossando o discurso oficial e hipócrita do governo, de que o PT se preocupa com os mais pobres, de que nunca se investigou tanto por mérito do governo, de que o PSDB é “neoliberal” e de que a Veja é para “coxinhas”. Ou seja, gente que se recusa a pensar por conta própria, preferindo dar uma de papagaio de oportunista. Idiotas úteis, em resumo.
    [...]
    O PSOL, como sabemos, tem feito um sistemático trabalho podre de chegar aos alunos, cada vez mais novos, com suas cartilhas ridículas em prol do socialismo. Livros aprovados pelo MEC mentem descaradamente, invertem a história, condenam o capitalismo como se fosse o próprio diabo. Não podemos mais tolerar isso!

    É hora de reagir. É hora de dar um basta. Você sabe o que o professor de geografia ou história de seus filhos diz em sala de aula sobre política? Então procure saber! É seu direito. É seu dever como pai e cidadão. Não podemos ficar calados diante desse verdadeiro crime que é a tentativa de seduzir para depois destruir as mentes jovens desse país, com baboseira e ladainha de esquerda. Esses militantes disfarçados de professores precisam saber que os pais estão atentos e não vão permitir isso. E seria ótimo se soubessem, também, que as leis proíbem essa pouca vergonha. Escola sem partido já!
    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/socialismo/escola-sem-partido-ja/
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Trecho de artigo com críticas a Paulo Freire, não por direitistas, mas por ex-admiradores decepcionados.
    Viva Paulo Freire!

    Olavo de Carvalho - Diário do Comércio, 19 de abril de 2012

    Vocês conhecem alguém que tenha sido alfabetizado pelo método Paulo Freire? Alguma dessas raras criaturas, se é que existem, chegou a demonstrar competência em qualquer área de atividade técnica, científica, artística ou humanística? Nem precisam responder. Todo mundo já sabe que, pelo critério de “pelos frutos os conhecereis”, o célebre Paulo Freire é um ilustre desconhecido.

    As técnicas que ele inventou foram aplicadas no Brasil, no Chile, na Guiné-Bissau, em Porto Rico e outros lugares. Não produziram nenhuma redução das taxas de analfabetismo em parte alguma.

    Produziram, no entanto, um florescimento espetacular de louvores em todos os partidos e movimentos comunistas do mundo. O homem foi celebrado como gênio, santo e profeta.

    Isso foi no começo. A passagem das décadas trouxe, a despeito de todos os amortecedores publicitários, corporativos e partidários, o choque de realidade. Eis algumas das conclusões a que chegaram, por experiência, os colaboradores e admiradores do sr. Freire:

    “Não há originalidade no que ele diz, é a mesma conversa de sempre. Sua alternativa à perspectiva global é retórica bolorenta. Ele é um teórico político e ideológico, não um educador.” (John Egerton, “Searching for Freire”, Saturday Review of Education, Abril de 1973.)

    “Ele deixa questões básicas sem resposta. Não poderia a ‘conscientização’ ser um outro modo de anestesiar e manipular as massas? Que novos controles sociais, fora os simples verbalismos, serão usados para implementar sua política social? Como Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária?” (David M. Fetterman, “Review of The Politics of Education”, American Anthropologist, Março 1986.)

    “[No livro de Freire] não chegamos nem perto dos tais oprimidos. Quem são eles? A definição de Freire parece ser ‘qualquer um que não seja um opressor’. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, não a ação.” (Rozanne Knudson, Resenha da Pedagogy of the Oppressed; Library Journal, Abril, 1971.)

    [...]

    Não há ali uma única crítica assinada por direitista ou por pessoa alheia às práticas de Freire. Só julgamentos de quem concedeu anos de vida a seguir os ensinamentos da criatura, e viu com seus própios olhos que a pedagogia do oprimido não passava, no fim das contas, de uma opressão da pedagogia.

    http://www.olavodecarvalho.org/semana/120419dc.html
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Rodrigo Constantino disse: Esses militantes disfarçados de professores precisam saber que os pais estão atentos e não vão permitir isso. E seria ótimo se soubessem, também, que as leis proíbem essa pouca vergonha.

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/socialismo/escola-sem-partido-ja/

    Fiquei curiosa... Quais Leis ???

    A lei de diretrizes e bases do ensino(LDB) ????


    Vejamos o que diz a LDB(*)...rs


    Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
    familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
    movimentos sociais e organizações da sociedade civil
    e nas manifestações culturais.

    Opa !!!! Percebeu, Fernando ?!!! ATO FALHO.

    Alienação, nesse caso que o Rodrigo disse, só passa a ser considerado crime se estiver previsto na lei magna constitucional, seria portanto necessário CARACTERIZAR, antes COMO DOUTRINA AO INVÉS DE ENSINO dentro da LDB...

    Continuando...

    § 1º. Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

    Pronto, percebeu que o inciso 1 reforçou o caráter educativo...rs


    § 2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social


    Preciso destacar mais alguma coisa...rs

    Adicione a isso tudo um pouco de MAU CARATISMO da parte MILITANTE... Tudo perfeitamente dentro da LDB. :(

    ah, isso sem mencionar que quando ele fala de pais politizados e que podem policiar o que acontece dentro da escola dos seus filhos...

    Ele está falando sobre os pais com filhos em escolas particulares, né ?! (rs)


    Rodrigo Constantino disse: Escola sem partido já!

    Concordo... Mas, pensemos. Como pode existir uma escola apolítica se o próprio Rodrigo está reclamando de política USADA dentro da escola...

    Ou seja...

    Como podemos politizar(conscientizar) os alunos sem falarmos de política com eles ???

    Não seria melhor antes haver uma mudança nos conceitos gerais e em determinados artigos que destaquem essas discrepâncias dentro das escolas públicas.

    Se ele estiver falando sobre esse tipo de mudança. Sim, daí concordo com ele.



    Obs.: Depois volto para comentar o segundo post. :)


    (*) http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf


    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • KairósKairós Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Colocar a culpa no Paulo Freire ou nos militantes de esquerda pela ruindade da educação brasileira é desconhecer a realidade. A educação no Brasil já era ruim antes deles. Concordo que a influência deles foi nefasta, mas eles só pioraram uma coisa que já estava ruim.
    Post edited by Kairós on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes


    Fernando, essa BALELA de que a metodologia Construtivista acabou com a educação brasileira, deve ser analisada de forma mais profunda.


    Outra coisa equivocada, é a história de que os piores índices de ensino estão entre as escolas que utilizam o método construtivista...rs


    Vejamos...


    A Finlândia, melhor resultado no PISA, por exemplo, segue o MODELO SÓCIO-CONSTRUTIVISTA. Só que sobre o modelo de Freinet...rs

    Professor Marcelo Santos disse: “Esperava um programa muito mais voltado para pesquisa e encontrei um espectro mais amplo, abordando pedagogia, projeto de cursos e disciplinas, cultura finlandesa, etc. Tudo muito prático, com muitos métodos para abordagem de conteúdos, sempre baseados no construtivismo social.”- conta o professor.


    http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/11/13/1115047/atenco-professores-programa-capacitaco-finlandia-aberto-inscrices.html


    Como entender esse Construtivismo social da Finlândia e o nosso (brasileiro)...

    Este difere um pouco do construtivismo de Piaget e do sócio-interacionismo de Vigotsky. Conhecido como Construtivismo sócio-interacionista.

    Pedagogia de Freinet:

    "Defendia(de) a livre expressão como um princípio pedagógico. Esta deveria permitir a cada um expressar seus sentimentos, emoções, impressões, reflexões. Favorecia-se a escrita e o acolhimento do "outro", numa pedagogia solidária e cooperativa.

    A ideia do trabalho ocupava lugar central na Pedagogia Freinet. Ele criticava o trabalho alienado e defende(ia) uma educação de caráter politécnico que permitisse às crianças e adolescentes realizarem uma reflexão crítica contra as formas de exploração do trabalho e contra o trabalho fragmentado e alienador.

    Para Freinet, o trabalho é uma necessidade para os homens, não se devendo fazer distinção entre trabalho intelectual e manual.

    A Pedagogia Freinet centrava-se, também, na valorização da vida comunitária, nos interesses dos alunos e na compreensão.


    http://www.conteudoescola.com.br/nossos-mestres/83-freinet-e-a-pedagogia-do-bom-senso-ou-pedagogia-do-sucesso


    Vcs vão dizer... Mas é semelhante a Pedagogia de Piaget...rs

    Não, não é...rs EXPLICO...rs


    O que é habitualmente chamado de construtivismo é a aplicação das teorias de aprendizagem de Jean Piaget. Em vez de apontar "erros" e fornecer a resposta "correta", cabe ao professor questionar as respostas dadas pela criança de maneira que ela perceba as limitações da sua resposta.

    É fundamental permitir que a criança desenvolva suas próprias teorias e hipóteses a respeito da escrita e garantir o raciocínio, que não se desenvolve com a repetição mecânica de conteúdos. Segundo Piaget, cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança algo que ela poderia ter descoberto por si mesma, esta criança foi impedida de inventar, e conseqüentemente de entender completamente.

    http://eduquenet.net/teoriasped.htm


    Vejamos o que difere esta nossa distorção tupiniquim remendada, para a usada na Finlândia...

    Já o sócio-construtivismo de Freinet...

    Trazida para o Brasil em 1974 pelo professor francês Michel Lunay, as técnicas da pedagogia Freinet até hoje são pouco conhecidas, apesar de dispensarem materiais especiais ou formação específica do professor.

    E digo a todos, é necessário muito estudo para desenvolver esta técnica com maestria...rs

    Funciona muito bem, mas o professor precisa ser muito especializado em várias tecnologias(educativas), além de ter o suporte da comunidade escolar...

    É aquela coisa, uma andorinha só não faz verão...rs


    Então, alguns aqui vão questionar: Ué, mas é igual a proposta do Piaget. ?!!!


    Vejamos mais uma vez, como dar significância ao conteúdo apreendido nesse método...
    Freinet costumava sair com as crianças para passeios e ao voltar, cada um contava a sua visão da experiência. Em vez de se preocupar com a perfeição e correção gramatical do material, dava grande estímulo à criatividade dos alunos. Assim, um gafanhoto visto por um aluno era o ponto de partida para uma aula sobre insetos; o tecelão com quem conversavam era o pretexto para aprender sobre tecelagem ou a necessidade de medir os tecidos.

    Os textos elaborados pelas crianças posteriormente eram selecionados por elas para serem divulgados com a comunidade. Eram então corrigidos pelo grupo, ilustrados, impressos e distribuídos para os pais, amigos e demais habitantes da cidade.

    Nascia a imprensa escolar. À medida que suas idéias foram sendo difundidas, chamaram a atenção de outros professores na França, e as classes passaram a trocar resultados e experiências. Foi o início da correspondência interescolar.

    http://eduquenet.net/teoriasped.htm

    Ou seja, não havia uma preocupação inicial em corrigir os alunos nas primeiras escritas do passeio, posteriormente, todo o grupo realizava a correção do material escrito, ou seja, todos aprendem com todos...rs

    A chave desse método é: APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO por projetos...rs

    O grupo cresce junto em dinâmica comportamental, além de verificarem suas dificuldades espelhadas na dificuldade do colega... :)

    Ou seja, a aprendizagem não é verticalizada, ela passa por um processo de percepção do ambiente, hipótese e dedução, junção de propostas definidas(objetivos), reformulação do conteúdo e depois na produção, as arestas(conteúdo programático) são corrigidas, e assim, estimulados(grupo) a superarem as dificuldades do grupo...rs


    Percebam...

    Os quatro pilares propostos pela UNESCO, são assim alcançados...




    Obs.: Fernando, para vc entender melhor a metodologia usada na Finlândia, leia toda a notícia desse link que postei mais acima.


    http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/11/13/1115047/atenco-professores-programa-capacitaco-finlandia-aberto-inscrices.html



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Kairós
    Saudações aos demais participantes

    Kairós disse: Colocar a culpa no Paulo Freire ou nos militantes de esquerda pela ruindade da educação brasileira é desconhecer a realidade. A educação no Brasil já era ruim antes deles. Concordo que a influência deles foi nefasta, mas eles só pioraram uma coisa que já estava ruim.


    Até pelo óbvio erro de concepção Pedagógica...rs

    Paulo Freire manifestava a educação pela ANDRAGOGIA...rs


    O universo infantil (técnicas de aprendizagem) é diferente... :)


    Paulo estava mais preocupado em divulgar as ideias do Construtivismo Freiriano, para assim atender a uma demanda social, ou seja, muitos analfabetos em fase adulta na época.



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    https://www.facebook.com/antisocialismo/photos/a.409882065801090.1073741837.162157780573521/419968878125742/?type=1

    Os livros didáticos que as crianças usam apresentam o marxismo como "democracia autêntica".
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Para quem chegou agora:

    Método Paulo Freire de ensino afunda o Brasil

    http://religiaoeveneno.com.br/discussion/756/metodo-paulo-freire-de-ensino-afunda-o-brasil/p1

    ou

    Até nos cursos de musica da USP o marxismo é tema constante

    http://religiaoeveneno.com.br/discussion/2677/ate-nos-cursos-de-musica-da-usp-o-marxismo-e-tema-constante/p1
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Um método cuja 'bíblia' é o livro "Pedagogia do Oprimido" já disse ao que veio.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Paulo Freire: A verdade por trás do patrono da educação brasileira

    Instituto Liberal do Centro-Oeste

    Notável foi o desconforto que faixa carregada por membros e amigos do Instituto Liberal do Centro-Oeste e idealizada pelo Professor Eduardo F. Sallenave a respeito de Paulo Freire causou em boa parte da esquerda brasileira - muitos destes que nunca sequer leram qualquer obra do referido autor, além de frases motivacionais de Facebook.

    faixa-de-paulo-freire2.jpg

    Ficamos felizes por este debate crucial finalmente estar em pauta, e de incentivar parte da sociedade a rever o lamentável estado da Educação brasileira.

    Faz-se mister compreender Paulo Freire além de fanatismos, clichês e correntes das redes sociais.

    Freire, o homem recentemente considerado "patrono da educação brasileira" [1], em sua "Pedagogia do Oprimido" [2], apresenta a pedagogia como um instrumento de revolução marxista.

    Ao falar em "revolução", temos que ter ao menos duas coisas em mente. De acordo com o próprio Freire, em sua obra:

    1) deverá ser operada uma "revolução cultural", incutindo o "pensar certo" no "oprimido" - isto é, a "consciência revolucionária", ou "consciência de classe". A pedagogia seria um meio para a revolução, e a revolução teria, em si, um "caráter pedagógico".

    2) a revolução almeja e destina "chegar ao poder". Evidentemente, esta etapa é descrita com léxico recheado de expressões que remetem a "humanismo", "amor", "liberdade".

    O leitor já acha que parece um panfleto marxista? Pois acomode-se; estamos só começando.

    Diz Freire: "Consciente ou inconscientemente, O ATO DE REBELIÃO DOS OPRIMIDOS, QUE É SEMPRE TÃO OU QUASE TÃO VIOLENTO QUANTO A VIOLÊNCIA QUE OS CRIA, este ato dos oprimidos, sim, PODE INAUGURAR O AMOR." (grifo nosso)

    Lindo, não? O ódio e a violência podem "inaugurar" o amor. Este (dupli)pensamento quase orwelliano poetiza a brutalidade marxista como poucas passagens. Naturalmente, coletivistas são atraídos pela ideia de poderem infligir mal e sofrimento a outros com algum objetivo "nobre" - e muitas aspas nesta hora.

    Ou ainda: "A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida."

    Além do ato de rebelião dos "oprimidos" ser "violento" - podendo, ainda assim, "inaugurar o amor" - Paulo Freire vai além e justifica toda e qualquer matança em nome do projeto marxista. O "humanista" Paulo Freire consegue justificar com relativa elegância as matanças em nome do socialismo. Se estivesse vivo, mereceria o cargo de Ministro do Amor.

    Aliás, Freire não esconde sua admiração por nomes bastante conhecidos em fartas citações ao longo de sua obra: Che Guevara, Mao Tsé-Tung (lembram da "revolução cultural" mencionada acima?), Lenin, Marx.

    Por exemplo, ao citar Che Guevara, remete a um dos "cuidados" que deve ter o "revolucionário":

    "Desta maneira, quando Guevara chama a a atenção ao revolucionário para a "necessidade de desconfiar sempre - desconfiar do camponês que adere, do guia que indica os caminhos, desconfiar até de sua sombra", não está rompendo a condição fundamental da teoria da ação dialógica. Está sendo, apenas, realista."

    Paulo Freire ainda narra a "liderança de Fidel Castro", retratando-o como um exemplo de "coragem", de "valentia de amar o povo" e de "sacrifício":

    "A liderança de Fidel Castro e de seus companheiros, na época chamados de "aventureiros irresponsáveis" por muita gente, liderança eminentemente dialógica, se identificou com as massas submetidas a uma brutal violência, a da ditadura de Batista.

    Com isso não querermos afirmar que esta adesão se deu tão facilmente. Exigiu o testemunho corajoso, a valentia de amar o povo e por ele sacrificar-se".

    Belo "sacrifício" de Fidel e Guevara em promover fomes, racionamentos, torturas e assassinatos de dezenas de milhares em Cuba,[3][4] piorando significativamente a qualidade de vida da população,[5] enquanto hoje o ditador cubano vive em luxo, sendo um dos homens mais ricos do planeta.[6]

    Para o amigo leitor, já não deve ser surpresa alguma que o cidadão considerado "patrono" (sic) da nossa "educação" (sic) tenha tanto apreço por carniceiros e ideólogos das maiores chacinas da História da humanidade - "somente" 100 milhões de mortos em nome do Paraíso na Terra só no século XX.[7]

    As vazias tautologias freireanas seguem inclusive beirando outros campos, como o da Economia:

    "Esta é a razão por que não pode haver desenvolvimento sócio-econômico em nenhuma sociedade dual, reflexa, invadida. É que, para haver desenvolvimento, é necessário: 1) que haja um movimento de busca, de criatividade, que tenha no ser mesmo que o faz, o seu ponto de decisão; 2) que esse movimento se dê não só no espaço, mas ao tempo próprio do ser, do qual tenha consciência."

    Mal sabia o teórico marxista que o segredo para a riqueza das nações não tem qualquer coisa a ver com retórica desgastada e nebulosa, mas com Liberdade Econômica. A possibilidade de criar, de ter, de trocar livremente, de fazer contratos, enfim, de ser proprietário de si mesmo garante o melhor caminho para a prosperidade.[8]

    Quantos às críticas recebidas pelo protesto, seria ingenuidade demais achar que a faixa "Basta de Paulo Freire" é direcionada a frases sem qualquer substância prática e emuladoras de um bom-mocismo - por exemplo, aquelas que falam vagamente de "amor", de "educação para libertar", de "amar árvores e bichos".

    Entretanto, boa parte da esquerda brasileira se ofendeu justamente por não conhecer, em substância, o que o autor representa, ficando presos na surpresa de ver qualquer manifestação contrária a seu pensamento.

    Faz-se necessário apontar que o centro da crítica está na filosofia pedagógica freireana, em sua visão de mundo marxista, classista e consequente e inexoravelmente violenta, que obviamente ainda ressoa na formação de professores brasileiros - muitos, infelizmente, desavisados quanto ao caráter político do ideólogo.

    Também metodologicamente Paulo Freire é amplamente criticado por sua óbvia ênfase política e ideológica, em vez de pedagógica e educacional; pelas óbvias contradições de se dizer um "libertador" enquanto, na prática, promove doutrinação; pela a vagueza e o vazio prático em seus diversos enunciados; pela dúvida que há até mesmo quanto à originalidade de boa parte de seu trabalho[9][10][11]:

    “Ele deixa questões básicas sem resposta. Não poderia a ‘conscientização’ ser um outro modo de anestesiar e manipular as massas? Que novos controles sociais, fora os simples verbalismos, serão usados para implementar sua política social? Como Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária?”[12]

    “[No livro de Freire] não chegamos nem perto dos tais oprimidos. Quem são eles? A definição de Freire parece ser ‘qualquer um que não seja um opressor’. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, não a ação.”[13]

    “Não há originalidade no que ele diz, é a mesma conversa de sempre. Sua alternativa à perspectiva global é retórica bolorenta. Ele é um teórico político e ideológico, não um educador.”[14]

    “Sua aparente inabilidade de dar um passo atrás e deixar o estudante vivenciar a intuição crítica nos seus próprios termos reduziu Freire ao papel de um guru ideológico flutuando acima da prática.”[15]

    Quando a instrução vira doutrinação, é fácil ver o nível da educação cair vertiginosamente.[16] E quando a educação, que deveria ser prerrogativa dos pais, passa a ser prerrogativa de burocratas, vemos todo o tipo de tentativa de manipulação possível.

    É claro que Paulo Freire enxergava a pedagogia como uma possibilidade de doutrinar, de pavimentar o caminho para uma suposta revolução - que sabíamos, desde o século XX, ser falida em si mesma, impossível economicamente e inerentemente injusta e brutal.

    Freire aponta o "educador humanista" como um "autêntico revolucionário". Aos pais e pagadores de impostos do Brasil: é esta a Educação que você quer para suas crianças? É este tipo de filosofia e ética anti-capitalista que você deseja que permeie o ensino dos pequenos?

    Muitos "educadores" do MEC, inspirados no panfleto marxista de Freire, já pararam para se perguntar se os pais e pagadores de impostos desejam que seus filhos recebam este tipo de "educação de classes"?

    Esta é uma pergunta retórica: para um marxista, como para qualquer outro coletivista, o desejar individual é a menor das preocupações. O indivíduo é um mero detalhe descartável perante os planos "da revolução".


    O que queremos, finalmente?

    Queremos Educação com Liberdade. Queremos que pais possam ser livres para escolher o que seus filhos estudam, onde eles estudam - se em casa, por homeschooling, em colégios, com tutorias.

    Queremos que nossos pequenos não tenham ideologias empurradas goela abaixo por gente que acha que sabe decidir pelos filhos dos outros.

    Queremos uma educação descentralizada e não sujeita aos caprichos de um pequeno corpo de burocratas em Brasília que intrusivamente decide até o currículo a ser estudado por alunos nos quatro cantos do Brasil.

    Queremos o fim da doutrinação marxista sustentada com dinheiro público. Basta de Paulo Freire.

    [1]http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17681:paulo-freire-e-declarado-o-patrono-da-educacao-brasileira&catid=222

    [2] Todas as citações de Freire seguem de sua obra "Pedagogia do Oprimido", enfocada neste texto. http://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf\pedagogia_do_oprimido.pdf

    [3] http://www.therealcuba.com/page5.htm

    [4] http://www.cubaverdad.net/genocide.htm

    [5] http://ctp.iccas.miami.edu/FACTS_Web/Cuba Facts Issue 43 December.htm

    [6] http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u94408.shtml

    [7]https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/photos/a.278261079018621.1073741828.273560836155312/342951942549534/?type=1

    https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/photos/pb.273560836155312.-2207520000.1426706602./342951942549534/?type=3&theater

    [8] https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/09/o-livro-negro-do-comunismo-crimes-terror-e-repressao.pdf

    [9] http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2014/11/paulo-freire-e-miseria-educacional.html?m=1

    [10] http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/pedagogia-opressor/

    [11] http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/o-brasileiro-que-elegeu-obama

    [12] David M. Fetterman, “Review of The Politics of Education”, American Anthropologist, Março 1986.

    [13] Rozanne Knudson, Resenha da Pedagogy of the Oppressed; Library Journal, Abril, 1971.

    [14] John Egerton, “Searching for Freire”, Saturday Review of Education, Abril de 1973.

    [15] Rolland G. Paulston, “Ways of Seeing Education and Social Change in Latin America”, Latin American Research Review. Vol. 27, No. 3, 1992.

    [16] http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-so-nao-pior-em-educacao-que-mexico-e-indonesia
    https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/photos/a.278261079018621.1073741828.273560836155312/420510548127006/?type=1
    Post edited by Fernando_Silva on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: Um método cuja 'bíblia' é o livro "Pedagogia do Oprimido" já disse ao que veio.

    Tenho esse Livro...rs

    Lembro que na época de Universidade(formada em 1989, concluindo especialização em 1991) era o top do top... ;)

    Mas, perceba, nem tudo que está ali é pró-lixo... EXPLICO ...rs


    O ensino no Brasil na época era muito Tecnicista, constituído de uma "elite acadêmica" romântica, pautada na luta pela BENDITA IGUALDADE MARXISTA...rs

    O problema é que o foco foi justamente direcionado para difundir que é na ESCOLA que deve ocorrer A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL surgindo como MILITÂNCIA...

    Incutindo em alguns a PRAGA DA MILITÂNCIA PELA LUTA DE CLASSES... Ou seja, todo o ressentimento contra o regime autoritário dos governos anteriores que reprimiram e expurgaram os revolucionários... QUE COMO MILITÂNCIA, quando com a abertura política voltaram todos com ressentimentos pelo antigo regime político...

    E, pior, lançando como sementes germinadas nas mentes dos professores em formação, que, na época pensavam que esse era um modelo de PROCESSO TRANSFORMADOR para as mudanças sociais...rs

    Perceba, nós(me incluo) professores, na essência somos românticos... Sonhamos com uma educação mais humanizada e, que seja capaz de tornar nosso aluno um ser humano capaz de boas escolhas e oportunidades... Sim, queríamos(ainda desejamos) que os alunos de camadas mais pobres da população tivessem acesso a todas as oportunidades dos "ditos privilegiados"...

    O que digo a favor desses princípios é que essa escola nos moldes de Freire(ANDRAGOGIA)... Tinha tudo para libertar o aluno... EXPLICO...rs

    Para que as crianças pudessem ser melhor orientadas era necessário que os pais também tivessem seus interesses e visão de mundo renovados, ou seja, não bastava revolucionar as crianças, pois elas não encontrariam o mesmo nível de pensamento que traziam da escola... O ciclo assim não se renovaria de forma rápida, pois nesses casos o processo é lento, gerações precisam morrer e outras serem formadas para que velhos conceitos sejam reformulados...rs

    O problema é que o Brasil estava em um momento político (digamos: processo de renovação) e, o mundo(países mais civilizados) em outro modelo de escola progressista...rsrsrs

    O que ocorreu... No Brasil acabaram fazendo uma salada de conceitos revolucionários, com conceitos progressistas... rs

    Não vou dizer a celebre frases de vcs aqui: Deu no que deu... Pois não concordo com todas as críticas ao modelo FREINIANO... rs

    POIS O QUE FREIRE plantou lá atrás, está surtindo UM BOM EFEITO... EXPLICO... rs

    Não existe possibilidade de que num processo de libertação pela reflexão(educação libertadora), não se estimule nas pessoas a capacidade de serem mais criticas em suas construções mentais e intelectuais...

    Ou seja, óbvio que tudo irá convergir para uma população mais politizada, mais esclarecida, que tenha aprendido em seu íntimo o pressuposto de libertação pela educação...

    Com o tempo, surtiu os efeitos proporcionais ao modelo lançado como a base dessa reflexão... Eu diria que esse legado é merecidamente de PAULO FREIRE. :)

    Paulo era essencialmente um romântico, assim como a maioria dos Marxistas que sonham com uma igualdade de oportunidades(digamos assim)...rs

    Mas, se vc me perguntar se no processo houveram distorções dos modelos educativos basilares.

    Te respondo que sim(respondo a todos)... Nós(me incluo) educadores do método construtivista, passamos(ram) a ficar cada vez mais focados em sistema de classes, do que no processo reformulador pela educação...

    E o que isso faz na vida das pessoas ??? Bem vou explicar...

    Comigo ocorreu que num dado momento eu percebi que não fazia mais parte "daquela turma"...

    Pelo motivo óbvio, minha formação era focada em GESTÃO DE RECURSOS (vulgo: ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR) sendo assim, abandonei a linha "REAÇA ROMÂNTICA"(como vcs costumam dizer) e segui a linha progressista da Administração escolar...rs

    Ganhei em visão de mundo com a GESTÃO, era como uma abissal entre nós os pedagogos da minha classe acadêmica...rs

    Isso é perceptível no pessoal da área...rsrsrsr

    Nós os gestores somos mais práticos, precisamos focar em aspectos da gerência que a nível numérico nos deixam anos luz distantes dos demais pedagogos de nossa área... Enfim... Alguns colegas nem sentavam muito com a gente, somos chatos em alguns conceitos, pois GOSTAMOS DO TECNICISMO TAMBÉM...rs

    Esse modelo tem sua praticidade quanto aos resultados, pois os gestores são movidos a resultados...rs Eis nossa diferença basilar para os demais colegas...rs

    Atualmente tenho escutado absurdos vindo como ecos da escola construtivista...

    Do tipo: Progressão premiada... Pelo simples Bônus em recursos para a escola... :(

    Isso eu jamais permitiria em uma escola onde eu fosse a gestora.

    Creio que os resultados acadêmicos devem fechar redondinhos...

    >>> CONHECIMENTO = DESEMPENHO <<<

    Bem, mas, isso é uma opinião minha que estou longe(distante) da escola enquanto Pedagoga.

    Antes de terminar...

    Fernando, voltando a falar sobre a Pedagogia do Oprimido...rs

    O crédito dessa pedagogia é que a mesma promoveu um processo transformador na escola pelo movimento político social, assim... Vai chegar um momento em que os alunos, não vão mais aceitar serem GUIADOS, pois O CONSTRUTIVISMO estimula esse tipo de concepção, o aluno é o sujeito da sua história...rsrsrs

    Ou seja, veremos a casa cair... Algo interessante ocorre nesses movimentos de conscientização dentro da escola. :)


    VIVA O BOM CONSTRUTIVISMO !!!



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Silvana disse: Fernando, voltando a falar sobre a Pedagogia do Oprimido...rs

    O crédito dessa pedagogia é que a mesma promoveu um processo transformador na escola pelo movimento político social, assim... Vai chegar um momento em que os alunos, não vão mais aceitar serem GUIADOS, pois O CONSTRUTIVISMO estimula esse tipo de concepção, o aluno é o sujeito da sua história...rsrsrs
    E se o aluno, do alto da sabedoria acumulada em seus muitos anos de vida, decidir que não precisa aprender nada?
    Nem português, nem matemática, nem ciências? Os pais e os professores se calam e aceitam?
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Kairós disse: Colocar a culpa no Paulo Freire ou nos militantes de esquerda pela ruindade da educação brasileira é desconhecer a realidade. A educação no Brasil já era ruim antes deles. Concordo que a influência deles foi nefasta, mas eles só pioraram uma coisa que já estava ruim.

    Depende...

    Antes de Paulo Freire havia uma educação pública muito boa, mas só acessível à classe média urbana. Áreas rurais eram analfabetas e pobres da cidade começavam a trabalhar muito cedo e paravam de estudar.
    Depois de Paulo Freire, a educação pública passou a atender todo mundo e a ser ruim prá todo mundo atendido por ela.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    E no julgamento dos resultados, Paulo Freire e seu método são uma merda.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Silvana disse: VIVA O BOM CONSTRUTIVISMO !!!

    E vivam os bons unicórnios.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Um comentário encontrado no Facebook:
    Eu por outro lado conheço bem. Tenho até a cartilha do método. Porque, veja você, em 1964, meu pai, tenente de Marinha, resolveu DE CURIOSO, sem que ninguém mandasse, se inscrever no curso que os militantes estavam dando para treinar professores como ensinar pelo método Paulo Freire. Meu pai fez o curso TODO. Só não foi ser professor do tal movimento porque viu que ia ser furada. Mas eis cá o que eu cresci escutando ele dizer sobre o dito: "É um método excelente para ensinar a ler. O cara aprende bem e rápido. E também é excelente para lavar a mente do aluno EM QUALQUER DOUTRINA da preferência. Quer sair com um bando de comunistas? Sai. Querem criar monarquistas ferrenhos? Mole." Em suma, o método Paulo Freire não só ensina a ler, como também é um método de lavagem cerebral. Escolha a ideologia: Não só o cara vai sair lendo, como vai estar convertido ao dogma de preferência do mestre. Há uns e outros que sentem um pouco de desconforto com isso, especialmente em ESCOLAS PÚBLICAS controladas pelo governo. Como eu disse: meu pai APRENDEU como ensinar no tal do método. Se um dia você quiser saber como é, ele explica.
  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: E se o aluno, do alto da sabedoria acumulada em seus muitos anos de vida, decidir que não precisa aprender nada?
    Nem português, nem matemática, nem ciências? Os pais e os professores se calam e aceitam?

    Fernando, um conhecido meu parou de estudar quando conseguiu concluir o ensino médio... E foi até o final, por conta de uma namorada que fazia as provas dele, eles sentavam próximos e ela trocava a prova com ele, ou seja, fazia a prova dela e a dele...rs

    Ele me contou isso rindo certo dia, pois para ele o mundo é dos espertos...

    Ele sempre foi assim em tudo, o caráter é rasinho, rasinho... Mas, pergunte se ele é bem sucedido na vida financeira... Pois é, conseguiu ser bem sucedido nos negócios...

    O único problema é quando abre a boca e fala... hahahaha

    Já sobre a permanência na escola, bem, creio que existem os que querem progredir, aprender, nem que seja ensino técnico profissionalizante, então...

    Esses permanecem na escola, só que em ramos mais produtivos para atividades profissionais.


    Quanto a calar e aceitar se o individuo vai ou não avançar para o nível seguinte ou mesmo o superior... Não concordo que o individuo deixe de estudar nas séries básicas, mas chegando no ensino médio.... rs

    Perceba, nem todos entendem o mundo como vc e eu entendemos Fernando, para nós o estudo faz parte de nossas vidas... Para outros já é aborrecimento... :(



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
  • Saudações Acauan
    Saudações aos demais participantes


    Acauan disse: E vivam os bons unicórnios.


    O Gavião... http://www.dicionariodesimbolos.com.br/gaviao/


    Linda imagem a do seu blog... O reflexo dentro da visão...rsrs

    Acauan disse: "O modelo escolar e pedagógico era fortemente inspirado na tradição das escolas católicas, com disciplina rígida e currículo dividido entre humanidades e ciências, sendo que a profissionalização especialista era papel da Universidade, inacessível aos pobres que só obtinham profissionalização no aprendizado prático de atividades técnicas."

    Concordo... Então, o que percebemos é que o processo político e social seguiu atendendo a demanda e carência do acesso aos centros acadêmicos, por [N] fatores...

    Hj existe o ensino profissionalizante, vc acha isso ruim ?

    Ou melhor, na sua opinião esse modelo não atende ao propósito de formar rápido profissionais ao mercado de trabalho ?



    abraços fraternos a ti
    da Silvana


  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: É um método excelente para ensinar a ler. O cara aprende bem e rápido.

    Pois é... Bom que pegou outras opiniões... :)

    Viu, não sóu só eu quem diz...rs


    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Saudações Sybok
    Saudações aos demais participantes

    Sybok disse: Silvana, a maior critica que se tem ao método Freire está no fato de não existir um método Freire. Ele simplesmente plagiou o pai dos analfabetos, missionário protestante que criou um método de alfabetização que o permitia simultaneamente doutrinar em Cristo. Freire simplesmente pegou o método do cara, usou pra doutrinação marxista e de modo desonesto disse que o método era dele.

    Eu entendo ao que se refere Sybok.

    Mas, quando falo sobre o Construtivismo, não estou falando dos modelos que vcs conhecem, falo do modelo sócio-construtivista um pouco diferente...


    abraços fraternos a ti
    da Silvana
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.