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Um Retrato Da Nossa Educação.

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Comentários

  • SilvanaSilvana Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes


    Fernando_silva disse: Moro em frente a uma favela. Há mais de 25 anos que fico sabendo dos lançamentos em primeira mão.

    Sei bem o que vc passa..rs
    Moro colado num local onde sempre rola funk do tipo OSTENTAÇÃO, proibidão, etc, etc...


    Fernando_silva disse: Lembrando: anos atrás, as meninas de uma favela resolveram fazer uma festa de 15 anos e queriam funk. Os policiais da UPP sugeriram uma valsa. Elas nem sabiam o que era e eles mostraram. Resultado: mudaram para valsa.

    Me lembrei de um aniversário onde eu estava entre as damas que dançaram valsa com cadetes da PM vindos do Amazonas, estavam no Rio em curso de especialização na época...

    A PM até onde me lembro possui um corpo de cadetes para atender a esse tipo de evento... Os meninos são super disciplinados.

    Sobre eventos assim... Um Funk não fica muito legal para se dançar com um cavalheiro... Funk se dança passinhos ritmados sem aproximação nem a posição de par(casal), exigido em uma valsa...


    Fernando_silva disse: Isto é educar: mostrar opções melhores em vez de reforçar a mediocridade de nascença para impedir que a criança evolua.

    Nisso concordo com vc Fernando, acho que os "Jovens geração funkeira" de uma maneira geral vivem numa espécie de NEBULOSA(bolha), que não os permite ouvir nada além dos BATIDÕES... Sim, nisso concordo com vc, eles devem conhecer outros estilos tbm... :)

    Por isso que apresentei acima os clipes com as adaptações mostrando outras opções de estilo dentro do próprio FUNK. Como havia comentado: antes era o Charme, daí veio o Funk, agora pode mudar para um > Funk Tecno ou Clássico <...

    TUDO EVOLUI, graças a D-us... rsrs

    Se vc observar lá nos comentários do clipe do passinho com a abertura do trecho do >> Trenzinho do Caipira de H. Villa-Lobos<<.

    Vc vai ver que as pessoas nos comentários, criticam o estilo de música apelativa que o Funk vem adotando... Percebi muitas elogios ao clássico e um discurso de nostalgia, onde o Funk da época era bem mais próximo ao HIP HOP, com suas letras de manifesto, sempre referenciando as comunidades e suas dificuldades, nada apelativo como hj temos.


    Por exemplo: leia nos comentários deste link abaixo, um menino de 09 anos alega ter tido acesso a esse tipo de música por conta de um trabalho de sua escola de música... :)




    Provavelmente é uma das escolas Villa-Lobos... Graças por essas maravilhas que
    disseminam o melhor em música... :)


    Segue link para cursos de música:

    http://www.villa-lobos.rj.gov.br/noticias/cursos-preparatorios-novos-editais-abertos/

    Quem se interessar, basta ficar atento para novas inscrições... Eu mesma quando caminho pelos bosques de uma dessas escolas... Vejo as crianças caminhando pelo corredor do bosque que dá acesso ao espaço, eles caminham carregando seus instrumentos musicais...

    Muito legal !!!




    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Judas
    Saudações aos demais participantes

    Judas disse: Pra mim quem deixa criança assim é criminoso e tem que ser esterilizado a força.

    hahahahaha

    Vc é filho, sobrinho, ou parente próximo dos SILVA ???

    Fazendo uma pequena ressalva, claro... No caso da esterilização a força fica mais pro ramo da família do Fernando_silva...rsrsrsrs



    abraços fraternos a ti
    da Silvava Silva.
    Post edited by Silvana on
  • Saudações a Sybok
    Saudações e demais participantes


    Sybok, acabei de assistir a um vídeo do Armindo Moreira, mencionado pelo Rodrigo...





    Sugiro esses para pensarmos... Ok ?!


    (Bloco 2)

    Rubem Alves: "Ostra feliz não faz Pérola !!!"


    (Bloco 3)

    Abujamra: "Não existe ensino existe é aprendizagem !!! "


    (Bloco 4)

    Abujamra: "A normalidade é uma ilusão imbecil e estéril" Oscar Wilde



    Pois bem, pergunto a todos:

    Escola centrada em projetos ou em currículos ???

    Os dois são contraditórios ou complementares ???

    Currículos mistos poderiam potencializar modelos sócio-construtivistas mais dinâmicos ???
    Ou seja, que possam atender tanto o currículo estruturado bem como aos princípios da aquisição de competência pelo exercício do fazer através do conhecer aprendido pela capacidade entendida das escolhas... ;)



    Abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Silvana disse:
    Rubem Alves: "Ostra feliz não faz Pérola !!!"
    Frase idiota, já que a ostra não se beneficia em nada com a pérola. Para ela, é apenas uma cicatriz ou calo que, ainda por cima, pode lhe custar a vida se vierem pegar a pérola.

    Equivale a "Vamos causar infelicidade em um monte de gente para que se tornem criativos e produzam arte". Arte esta que lhes será tomada para desfrute dos outros sem que eles, os criadores, recebam nenhum benefício.
  • Silvana disse: Pessoal, sem querer bancar a advogada de ninguém, muito menos crítica musical...rs

    Até pelo simples motivo que utilizei o exemplo do funk mais para demonstrar como os professores podem utilizar alguns elementos culturais para desmistificar certos pré-conceitos, permitindo espaço para a introdução de novos conceitos...

    @Silvana isso não funciona: pode-se tentar colocar pele de cordeiro em um Lobo, mas o Lobo jamais deixará de ser um Lobo.


    Isso não muda que o Funk é uma música de padrão estético péssimo e de um palavreado duvidoso que só propaga a mediocridade.

    Só falta você idolatrar Luan Santana, Iveta Sangalo e outros ídolos musicais de papier marché.


    Existe uma clara diferença entre música considerada arte de algo puramente comercial ou que só serve para cultuar comportamentos desprezíveis como o Funk.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Silvana disse: Esta é uma adaptação Japonesa...

    Hip Hop Japonês é isso:







    Muito melhor que americano, ao menos no conteúdo musical como em letra.


    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • SilvanaSilvana Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Percival
    Saudações aos demais participantes

    Percival disse: Muito melhor que americano, ao menos no conteúdo musical como em letra.


    hahahahahaha

    Me diz... katakana, hiragana ou kanji (esta última para integrar o que na flexão linguística das outras variações quando cantadas ficaram confusas para mim)... :)


    Preferia hip hop Chinês, esse dialeto domino um pouquinho melhor(3.500 hanzis, sorte minha que tem Pin Yin)... rsrsrsrsrsrs


    Porém, não esqueça... Os Japoneses não são de reclamar das castas, a cultura deles é muito, mas muito diferente de nossa cultura ocidental...

    Nós somos mais indulgentes, preguiçosos e rebeldes...rsrs

    Fala sério, a rebeldia deles é "hilária"(conserva ingenuidade romântica) frente aos moldes culturais das lutas raciais, como no Hip hop americano ... :)

    Esse hip hop deles me lembrou o estilo do charme....rsrs


    Mas, vc tem razão as duas músicas são muito lindas. :)
    Porém, sou suspeita para falar do estilo deles(Japoneses), eu os admiro muito... :)



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: Frase idiota, já que a ostra não se beneficia em nada com a pérola. Para ela, é apenas uma cicatriz ou calo que, ainda por cima, pode lhe custar a vida se vierem pegar a pérola.

    Fernando, perceba o raciocínio reverso que vc usou...

    Pelo menos frente aos modelos de ensino: Tradicional X Construtivista

    Numa escola tradicional: A areia(sofrimento) é o modelo correto para se desenvolver o ser humano, pois para a pedagogia tradicionalista, não se aprende sem esforço, concentração, disciplina, memorização, etc, etc...

    Modelo: Castigo X Recompensa

    Não sei se vc alguma vez ficou de castigo ou algo do gênero...rs


    Numa escola sócio-construtivista: A areia não é vista como castigo, mas como obstáculo a ser vencido, um material transformado em outro. Pelo aperfeiçoamento, melhoramento...


    Ou seja, a herança Jesuíta do modelo tradicional é a mesma que deixou como herança que nós só alcançamos a perfeição se formos humildes, somente os fortes sobreviverão, e que MERECEMOS SOFRER para alcançarmos o reino dos Céus... rsrs


    Já a Construtivista, aplica a lei da transformação em melhoria..

    É pelo próprio esforço, ou seja, vc consegue se aperfeiçoar desde de que permita rever seus próprios conceitos e objetivos...

    Modelo: Dificuldade X Melhoria


    Consegues perceber que no seu discurso vc ainda conserva a ideia do tradicionalismo que ainda vê o mundo como algo que DEVE A VC ALGUMA COISA... rsrsrs


    É a tal RECOMPENSA que fomos treinados a obter pelo esforço feito... :)

    Admito que eu mesma ainda trago esse ranço, minha escola era muito tradicionalista, só consegui respirar um pouco fora desse meio viciado de ensino compulsório quando estava na graduação e conheci o PAULO FREIRE, e outros educadores da linha CONSTRUTIVISTA. :)



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse: Numa escola tradicional: A areia(sofrimento) é o modelo correto para se desenvolver o ser humano, pois para a pedagogia tradicionalista, não se aprende sem esforço, concentração, disciplina, memorização, etc, etc...
    Em que isto se aplica à ostra? Ela sofre, sofre e depois é morta para a retirada da pérola.

    É o mesmo que dizer que o ganso se beneficia do fígado hipertrofiado: ele sofre, sofre e depois? É morto para se fazer patê.
    Silvana disse: Consegues perceber que no seu discurso vc ainda conserva a ideia do tradicionalismo que ainda vê o mundo como algo que DEVE A VC ALGUMA COISA... rsrsrs
    Onde foi que eu disse isto?
    Post edited by Fernando_Silva on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: Em que isto se aplica à ostra? Ela sofre, sofre e depois é morta para a retirada da pérola.

    hahahahahaha

    Vc tá de brincadeira, né ???

    Metáforas a parte... :)


    Qual o sentido de se estudar se não para : Esforço próprio, aperfeiçoamento, sacrifício(noites sem dormir, vésperas de prova), etc, etc...

    Vc acha isso castigo (exemplo da pérola), ou é uma oportunidade de aperfeiçoamento pessoal e profissional ???


    No meu caso por exemplo minhas olheiras já me fazem usar mais o que eu deveria em base para disfarçá-las...rsrsrs

    Mas, vale o sacrifício... :)


    Fernando_silva disse: Onde foi que eu disse isto?


    "Fernando_silva disse: Frase idiota, já que a ostra não se beneficia em nada com a pérola. Para ela, é apenas uma cicatriz ou calo que, ainda por cima, pode lhe custar a vida se vierem pegar a pérola."


    Isso me faz lembrar da velha máxima: Faça o que eu digo, não faça o que eu faço ... :)


    Ou seria o oposto "Sr. leitor compulsivo"...rsrsrs


    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse:
    Qual o sentido de se estudar se não para : Esforço próprio, aperfeiçoamento, sacrifício(noites sem dormir, vésperas de prova), etc, etc...

    Vc acha isso castigo (exemplo da pérola), ou é uma oportunidade de aperfeiçoamento pessoal e profissional ???
    O sacrifício de estudar resulta em benefícios para quem estudou.
    O sacrifício de produzir a pérola resulta em morte para a ostra e benefício para os pescadores.

    Não há NENHUM benefício para a ostra. A frase "Ostra feliz não faz pérola !!!" continua sendo idiota.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Silvana disse: Porém, não esqueça... Os Japoneses não são de reclamar das castas, a cultura deles é muito, mas muito diferente de nossa cultura ocidental...

    Nós somos mais indulgentes, preguiçosos e rebeldes...rsrs


    Não é?

    nagado.blogspot.com/2015/03/a-miss-japao-afro-descendente-e-sua.html

    Acredito que lá tenha sua gravidade de preconceito, mas quebram barreiras acreditando em si e não se tratando como vítimas amparadas pelo estado.





    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: O sacrifício de estudar resulta em benefícios para quem estudou.

    O sacrifício de produzir a pérola resulta em morte para a ostra e benefício para os pescadores.

    Não há NENHUM benefício para a ostra. A frase "Ostra feliz não faz pérola !!!" continua sendo idiota.


    Ai, Santa Jujubinha... :)

    Fernando, vc é bom nisso heim ?!!!! Já entendi sua estratégia "alegórica"... ;)

    Raciocínio retilíneo sempre... ;)


    O Ostracismo foi a "metáfora alegórica" utilizada frente ao fato de que o assunto tratado pelo Rubem e o Abujamra, era a prospecção do aperfeiçoamento enquanto desejo humano e profissional, natural a qualquer pessoa que tenha objetivos concretos na vida...


    Ou seja, peço-te que "esqueças" o fato de que a pobre ostra(fruto do mar) vai servir de petisco para alguém.!!!


    hahahahaha


    Tiro o "chapéu" para vc Fernando... Uma das mentes mais sagazes do RéV quando o assunto é utilizar o raciocínio prático como forma de argumentação... ;)



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Saudações Percival (Dr. Whooves)
    Saudações aos demais participantes

    Percival disse: Não é?

    nagado.blogspot.com/2015/03/a-miss-japao-afro-descendente-e-sua.html

    Acredito que lá tenha sua gravidade de preconceito, mas quebram barreiras acreditando em si e não se tratando como vítimas amparadas pelo estado.


    Sim. Eu entendo o que vc fala sobre autopiedade de nossa "versão tropical"...

    É justamente ao que me referi quando falei que eles(Orientais de uma maneira geral) são bem diferentes de nós culturalmente e moralmente não ficam se vitimizando.


    Mudando de assunto... :)

    Vamos rir(bom sentido) um pouco... Eles são muito bons...

    Olha essa versão de uma espécie de dança do passinho em Chinês... rsrsrs






    Mas, dos "Tigres asiáticos" (incluindo o Kitaro Matsuri) meus ouvidos ainda preferem o estilo dele e da Tereza Teng... Minha MP3 é cheia de músicas deles... :)




    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Não conheço esses, sou influenciado pela parte mais rica do Japão Akihabara:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Akihabara
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Dr_Whooves disse: Não conheço esses, sou influenciado pela parte mais rica do Japão Akihabara:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Akihabara
    Na verdade, é uma região dentro de Tóquio com uma grande concentração de lojas de eletrônicos e eletrodomésticos.

    Imagine um prédio onde um andar é todo dedicado a DVD players, outro a mini systems, outro a câmeras, outro a filmadoras, outro a DVDs, outro a geladeiras, outro a laptops etc.
    Agora imagine uma rua onde todos os prédios são assim.
    Além disto, há mafuás tipo as galerias do Infocentro, na Av.Rio Branco, quase um camelódromo, onde se vendem acessórios, fones, imitações de iPod etc., além de lojinhas de componentes eletrônicos, tipo República do Líbano.

    Na época em que eu estive lá, CDs eram novidade e ainda havia um andar todo só com videodiscos de 12 polegadas (um CD do tamanho de um vinil).
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Educadores militantes

    Os ‘coxinhas’ acham que o professor deve apenas transmitir conhecimento objetivo, ensinar a pensar por conta própria, instruir seus alunos. Nós discordamos

    Presido uma ONG chamada Professores Unidos na Militância (PUM), que defende o direito de os educadores doutrinarem seus alunos com a ideologia marxista. Nosso guru é, naturalmente, Paulo Freire, o “patrono” da educação brasileira (não por acaso tão bem avaliada em todos os rankings internacionais). Sua “Pedagogia do Oprimido” é nossa Bíblia, e não há nada mais opressor do que o ensino burguês.

    Os “coxinhas” acham que o professor deve apenas transmitir conhecimento objetivo, ensinar a pensar por conta própria, instruir seus alunos. Nós discordamos. Trata-se de uma estratégia dominadora da elite burguesa. Para nós, o professor é muito mais; ele é um educador, um agente de transformação social, alguém que ajudará a combater a alienação capitalista e instaurar finalmente o paraíso socialista por aqui.

    A PUM aplaude, portanto, todo aquele professor que, em vez de ensinar a fazer conta ou a ler e escrever corretamente, convida os heróis do MST para palestras em sala de aula. É fundamental incutir na cabeça dos jovens que esses revolucionários lutam por “justiça social”, e são acusados de invasores de propriedade por aqueles ricos que rejeitam o conceito de igualdade.

    Enquanto cada brasileiro não tiver a mesma renda independentemente do mérito (conceito burguês), a PUM estará lá, enaltecendo a luta de gente como Stédile, cujo exército foi convocado pelo ex-presidente Lula para defender a Petrobras, alvo da ganância dos capitalistas que a querem privatizada. O petróleo é nosso, e serve para financiar a revolução. Os “coxinhas” chamam isso de corrupção, mas é pura intriga.

    Nossa meta é conquistar mentes e corações, como o novo ministro da Educação tão bem colocou. Estamos no nobre papel de trazer a juventude para o socialismo, custe o que custar. Não aceitaremos jamais a opressão das elites. Por isso ficamos, como ficava Freire, ao lado de figuras como Che Guevara, Mao e Fidel Castro. Eram homens que viveram em prol da igualdade, e trouxeram apenas paz e justiça ao mundo.

    Outro dia, uma de nossas professoras trocou suas aulas por monólogos do MST, e um aluno reagiu, enviando uma carta para um blogueiro da “Veja”, aquela revista golpista. Não deixamos barato: fizemos um abaixo-assinado contra esta inaceitável agressão. Sim, agressão: quando alguém aponta nossa doutrinação, fazemo-nos de vítima, pois somos sempre oprimidos. Funciona.

    Quando nos acusam de doutrinação, respondemos que tudo é doutrinação, inclusive ensinar matemática: isso já não é um claro instrumento de dominação capitalista e burguesa? Há também aqueles que querem ensinar a todos a mesma língua, outro evidente indício de doutrinação e preconceito linguístico. Cada um fala como quiser, e a linguagem das ruas é tão válida quanto a erudita. Nós pega o peixe!

    É verdade que algum neoliberal poderá alegar que, se isso é assim, então tanto faz ter uma professora com mestrado ou uma zeladora analfabeta dando aulas de português. O argumento é bom, mas temos uma boa resposta: para “ensinar” a língua de qualquer jeito não é preciso mestrado, mas para doutrinar com base em Gramsci, sim! E esse é nosso real objetivo.

    Outra coisa que gostamos muito de fazer, além da vitimização, é apelar à autoridade curricular. Quem esses críticos pensam que são? O “argumento” mais relevante é o currículo Lattes. Sua extensão é prova de sabedoria e de razão. Não importa se o mestrado foi conquistado com uma tese sobre o funk. Vale a quantidade de títulos concedidos por nossos pares, quase todos membros da PUM. Está tudo dominado!

    Uma terceira via de defesa contra as acusações é usar a liberdade de cátedra como blindagem. Somos a favor da pluralidade de ideias, assim como os liberais. A diferença é que só lembramos desse princípio quando é para defender nossa doutrinação. Pluralidade, para nós, significa sempre empurrar goela abaixo dos alunos a visão de mundo marxista, e impedir o contraditório.

    Se os alunos tiverem acesso a todas as vertentes do pensamento ideológico, sabemos que rejeitariam o socialismo em sua maioria, o que não podemos tolerar. Somos tolerantes só com os nossos, e intolerantes com os demais. Nossos fins utópicos justificam quaisquer meios. Aprendemos com Lenin e tantos outros. Devemos martelar incessantemente os dogmas vermelhos, até que os alunos saiam das escolas e universidades repetindo como papagaios nosso mantra. Isso sim é educar!

    E a quem discorda podemos dizer somente uma coisa: que sejam bem-vindos ao nosso paraíso tolerante, como os “gulags” soviéticos ou o paredão cubano. Perdeu, playboy!

    Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal
    http://oglobo.globo.com/opiniao/educadores-militantes-15863378#ixzz3XHKxq4p8
  • PercivalPercival Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: Na verdade, é uma região dentro de Tóquio com uma grande concentração de lojas de eletrônicos e eletrodomésticos.

    Já não é mais só isso: virou um centro também de toda nerdice nipônica. Um paraíso Otaku:

    Otaku culture


    The influence of otaku culture has shaped Akihabara's businesses and buildings to reflect the interests of otaku and gained the district worldwide fame for its distinctive imagery. Akihabara tries to create an atmosphere as much like the game and anime worlds the customers are used to as is possible. The streets of Akihabara are covered with anime and manga icons, and cosplayers line the sidewalks handing out advertisements, especially for maid cafés. The idol group AKB48, one of Japan's highest selling contemporary musical acts, runs its own theater in Akihabara, from which the group's name is derived.

    Release events, special events, and conventions in Akihabara give anime and manga fans frequent opportunities to meet the creators of the works they follow so closely and strengthen the connection between the region and otaku culture. The design of many of the buildings serves to create the sort of atmosphere that draws in otaku. Architects design the stores of Akihabara to be more opaque and closed to reflect the general desire of many otaku to live in their anime worlds rather than display their interests to the world at large.[2][5]

    Since otaku are primarily male, and because of the nature of the medium, Akihabara contains some depictions of sexualized female characters. The abundance of cosplay and maid cafés also puts young women in a position of taking requests from the male customers they serve, though they fully consent to do so.[2]

    Akihabara's role as a free market has also allowed a large amount of amateur work to find a passionate audience in the otaku who frequent the area. Doujinshi (amateur manga) has been growing in Akihabara since the 1970s when publishers began to drop manga that were not ready for large markets

    Akihabara+Mecca+Of+Electronics+ZwnC6qq1kQXl.jpg

    Akihabara_Maids.jpg

    Post edited by Fernando_Silva on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Recentemente tive que dar treinamento do software comercial a um rapaz que está cursando o 3º ano do nível médio.

    O grande problema é que ele não sabe ler direito e não entende o pouco que soletra, então ele estava tentado decorar os comandos em vez de seguir o tutorial.

    Ele esqueceu seu caderno de anotações aqui.
    Abaixo um exemplo do resultado da pátria (des)educadora.

    Imagem%2044_zpsarcbiciy.jpg
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Conheço jovens com uma letra horrível porque já nasceram digitando, mas escrevem muito bem, como profissionais.
    Já essa gente escreve tudo errado, com uma letra ilegível. Simplesmente não conseguem organizar os pensamentos.
  • progressão automatica formando analfabetos funcionais
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Aqui na minha universidade tem um professor bom até, que foi meu aluno (e estou contente de tê-lo agora como colega) que escreve bem e entende o que lê e escreve... mas só sabe fazer em letra de forma: não consegue escrever em cursivo (letra de mão)...
  • Eu ainda sei escrever em letra de mão, acho isso incrível.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Cuba é uma ditadura e seus dados oficiais não são confiáveis – como os dados de qualquer ditadura. Não há como avaliar a educação do país simplesmente pelo fato dele não possuir indicadores globais especializados em educação – não há dados sobre Cuba no ranking do PISA e de outros exames internacionais respeitados. Mas apesar da muralha, há claros indícios de que ela seja utilizada no país para propagar seus governantes no poder (e você pode conferir em vídeo aqui, aqui e aqui).

    010.jpg.pagespeed.ce.3DMgX2s3eG.jpg

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    004.jpg.pagespeed.ce.JOk6obk_PO.jpg

    Nessa série especial, separamos 18 imagens que mostram como a educação é usada como propaganda ideológica no país mais fechado do continente americano – a terra dos Castros. Isso é o que acontece quando a escola tem partido.

    http://spotniks.com/educacao-cubana-em-18-imagens/
  • GorduchoGorducho Membro
    edited julho 23 Vote Up0Vote Down
    O Administrador vai "explicar" que essa obra é fake, feita pela CIA p/ridicularizar com o excelente Sistema Educacional Insular; cuja principal virtude é capacitar os infantes a pensarem.
    Post edited by Gorducho on
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