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Um Retrato Da Nossa Educação.

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Comentários

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Silvana disse: Fernando, um conhecido meu parou de estudar quando conseguiu concluir o ensino médio... E foi até o final, por conta de uma namorada que fazia as provas dele, eles sentavam próximos e ela trocava a prova com ele, ou seja, fazia a prova dela e a dele...rs

    Ele me contou isso rindo certo dia, pois para ele o mundo é dos espertos...

    Ele sempre foi assim em tudo, o caráter é rasinho, rasinho... Mas, pergunte se ele é bem sucedido na vida financeira... Pois é, conseguiu ser bem sucedido nos negócios...
    Podemos garantir que todo mundo que resolve largar os estudos terá sucesso na vida apesar disto?
    Silvana disse: Perceba, nem todos entendem o mundo como vc e eu entendemos Fernando, para nós o estudo faz parte de nossas vidas... Para outros já é aborrecimento...
    Não cabe à criança decidir se vai ou não estudar. Ela tem que ser obrigada a ir à escola e bons resultados devem ser cobrados. Ponto final.
    Silvana disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Do Facebook:
    "É um método excelente para ensinar a ler. O cara aprende bem e rápido."
    Pois é... Bom que pegou outras opiniões...

    Viu, não sóu só eu quem diz...rs
    É um método eficaz para enfiar coisas na cabeça das crianças. O problema é que, no Brasil, enfiam-se ideologias de esquerda em vez de conhecimentos.
    Silvana disse: Mas, quando falo sobre o Construtivismo, não estou falando dos modelos que vcs conhecem, falo do modelo sócio-construtivista um pouco diferente...
    Uma conhecida foi professora por muitos anos. Em vez de Construtivismo, ela fechava a porta da sala e ensinava pelo método tradicional. Ninguém entendia por que a turma dela era tão mais adiantada que as outras...
  • A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Perceba, nem todos entendem o mundo como vc e eu entendemos Fernando, para nós o estudo faz parte de nossas vidas... Para outros já é aborrecimento... :(

    Quer dizer então que devemos aceitar pessoas assim porque elas acham que a vida é assim? No mais, eu também conheço pessoas que se deram bem na vida pelo acaso também: não queriam nada com e escola e afins e conseguiram cargos em empresas públicas ou privadas até em cargos militares onde é preciso fazer avaliação e estão em situação melhor que a minha. Agora se elas não valorizam o conhecimento, problema delas. O mundo pede que você tenha conhecimento, que você tenha competência. Você é avaliado por conhecimentos acadêmicos pra provar sua competência.

    E quem te dirá que esses que não queriam nada pescado por parentes em cargos importantes sabem ou mesmo se mostrarão competentes para tal? Infelizmente competência em ambiente profissional nem sempre é contado nesses casos, até pessoas assim geram desequilíbrio nas relações de trabalho.


    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações a todos

    Prezados...

    Ando um pouco sem tempo por conta de atividades acadêmicas...

    Então, antes de responder aos nobres colegas de fórum e ficarmos debatendo o sexo dos anjos...rs

    Procurem analisar o conteúdo sócio-construtivista a partir das bases do melhor exemplo do PISA. Vamos entender o povo, a cultura a evolução social, etc...

    Apresento-vos... A Finlândia

    Vale a pena ver os dois vídeos, eu já havia visto documentários faz um bom tempo sobre as escolas de lá...


    Palavras chave neste vídeo: Independência dos alunos , civilidade e investimento do estado em educação...





    OPETTAJA – alunos escrevem esta palavra em quadro com imenso destaque....

    Procurem saber o que significa., assistindo o vídeo antes de procurar a tradução... ;)



    Observem do tempo 33:00 em diante, ideias como : Autonomia didática, descentralização, escolha de conteúdo, etc, etc...

    Então, volto depois para responder aos nobres colegas de fórum as réplicas pendentes ...


    É preciso conhecer o verdadeiro CONSTRUTIVISMO, antes de criticá-lo...



    Abraços fraternos a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse:
    É preciso conhecer o verdadeiro CONSTRUTIVISMO, antes de criticá-lo...
    No Brasil, 'construtivismo' significa 'construir o indivíduo em vez de transmitir conhecimentos'. Não tem nada a ver com o que fazem na Finlândia, onde os conhecimentos apenas são transmitidos de outra forma.
    O que significa que é melhor voltar ao método tradicional até que haja condições de fazer diferente sem prejudicar o ensino.
    Talvez nunca haja, no Brasil.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando]-silva disse: Não cabe à criança decidir se vai ou não estudar. Ela tem
    que ser obrigada a ir à escola e bons resultados devem ser cobrados. Ponto final.

    Fernando, concordo com a premissa de que a obrigatoriedade é necessária para a escola básica. Mas depois...rs


    E mais ou menos como quando a criança reagir ou não ao ensino, ou seja, se vai estar ali em corpo presente e mente ausente...rs

    Chamamos a isso de EVASÃO ESCOLAR. Começa pela falta de objetivos do conteúdo que vai desestimulando a continuidade do estudo, evoluindo para a saída da escola.

    A evasão escolar é muito discutida desde sempre na escola Brasileira de uma forma geral...

    Discute-se assuntos assim, para que os especialistas possam verificar onde existem erros e, tentar(em) reorganizar os objetivos do conteúdo.

    Mas, perceba, discutir somente não basta... Se vc assistiu a todo o vídeo, principalmente o segundo, deve ter visto o discurso de uma professora, onde ela disse que o sucesso da escola deles está em CUIDAR DOS MAIS FRACOS... :)

    Ou seja, eles entendem que os mais fracos são os que primeiro desistem de investir na sua evolução pessoal... Esses até podem estar na escola, mas ficam lá somente por obrigação, pois repetem tantas vezes que, ao final, não se sabe se aprenderam ou decoraram o conteúdo...rs

    Daí vemos reações como a de muitos alunos frente a determinados desafios, não conseguem reagir nem querem voltar à escola. Ou pior, mesmo na escola tornam-se os analfabetos funcionais... :(


    O construtivismo permite uma aceleração de aprendizagem para esses "TECNICAMENTE MAIS FRACOS", ou seja, da liberdade para o educador criar dentro de sua metodologia de ensino frente ao objetivo final do conteúdo...

    O professor que é bem especializado, consegue recuperar alunos desestimulados com esse método, pois existe a possibilidade de AUTONOMIA DIDÁTICA DO CONTEÚDO...

    É igual ao método Montesori, que, na minha opinião é fantástico também... Vi escolas trabalhando com esse método para o caso de crianças especiais, ou seja, crianças comprovadamente com dificuldades mentais de aprendizagem.


    O ponto final que vc diz categoricamente sobre OS RESULTADOS, são muito subjetivos, pois podemos ter resultados magníficos quanto ao conteúdo, mas sem resultados para o conteúdo em proporções mundiais...

    Imagine o motivo dos Finlandeses estarem dando um BANHO NO MUNDO a nível educacional... rsrs


    Sim, por terem adquirido COMPETÊNCIAS, por saberem o conteúdo, mas também por serem dinâmicos frente aos conceitos formais de ensino e suas variações conceituais modernas(conhecemos como desafios)... Isso é complicado para a maioria entender...

    Enfim...

    Se percebeu, quem divulgou o último vídeo foi o SESI, ou seja, as bases aplicadas aos conceitos técnicos, para aqueles alunos que desistiram da escola, A ESCOLA NÃO DESISTE DELES... rs Podem se tornar profissionais técnicos em suas áreas de trabalho e, assim aos poucos voltarem aos bancos escolares, e quem sabe as acadêmias...rs

    Esse é o truque do CONSTRUTIVISMO... Um sistema que oferece autonomia na medida certa, desde que se saiba aonde se quer chegar...rs


    O sujeito(aluno) torna-se capaz de construir(estabelecer) seus próprios objetivos... :


    Se funciona para a Finlândia... Pensem, com o povo Brasileiro se for um método bem executado... É muito mais acessível em nossa terra do que com os Nórdicos(Vikings) que nem são tão bons em sociabilidade... rsrsrs



    abraços fraternos a ti e a todos :)
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    sybok disse: Também não adianta buscar métodos mirabolantes sem um bom currículo, não existe nenhum problema com o método tradicional de ensino para que percam tempo buscando outros métodos, especialmente quando existem problemas sérios com o currículo sobre os quais ninguém fala.
    A Finlândia partiu de um sistema de ensino que já era muito bom. No Brasil, falta o mínimo. Não há lugar para experiências.
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: A Finlândia partiu de um sistema de ensino que já era muito bom.


    Fernando, um sistema de ensino só é bom SE FOR DINÂMICO... Vamos entender isso, ok ?


    Vejamos...

    26/03/2015 13h23 - Atualizado em 26/03/2015 13h30

    Finlândia reforma a educação, mas nega o fim das disciplinas tradicionais País é considerado um dos grandes modelos de educação no mundo.

    A partir de 2016, escolas vão trabalhar mais temas interdisciplinares.

    http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/finlandia-reforma-educacao-mas-nega-o-fim-das-disciplinas-tradicionais.html


    O que isso significa do ponto de vista metodológico educacional...

    Que o governo Finlandês vem percebendo que o mundo está mudando drasticamente, ou seja...

    Como eles vão enfrentar os novos desafios de um mundo globalizado, cada vez mais competitivo... CRIANDO COMPETÊNCIAS ATRAVÉS DA INTERDISCIPLINARIDADE...rsrs

    EXPLICO... :) Porém, antes vamos refletir, ok ?!

    No mundo contemporâneo, precisamos de profissionais:

    - ESPECIALISTAS ou GENERALISTAS ???

    Responda em sua mente... Pois vou explicar essa diferença para ti e os demais interessados neste post e tópico... :)

    Depois, vc me diz se concorda ou não com os Finlandeses...

    Pois em time que está ganhando não se mexe, certo ??? Não é assim que diz o ditado popular ???


    Vamos lá... Vou partir da sua indagação, ok?!

    Fernando disse: No Brasil, falta o mínimo. Não há lugar para experiências.


    Fernando, convido-te a irmos ao passado da educação brasileira, ok ???

    Breve Histórico da metodologia empregada para a alfabetização ( Já que o que se discute no Brasil ainda são questões básicas de leitura e metodologia de letração... rsrsrs


    1o momento- A metodização do ensino da leitura (1880 – Cartilha com o método João de D-us)

    2o momento – A institucionalização do método analítico (A partir de 1890)

    3º momento – A alfabetização sob medida (que se estende até aproximadamente o final da década de 1970).

    4º momento – Alfabetização: construtivismo e desmetodização( de 1970 aos dias atuais)


    Quem tiver interesse para ler o estudo da especialista, segue o link da fonte de onde tirei esses dados:

    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_mortattihisttextalfbbr.pdf


    Bem, depois de vermos o panorama geral, pela lógica do dados e pela cronologia...

    Todos pensam que o método construtivista é o único culpado, certo ???

    Respondo: ERRADO !!!


    EXPLICO... rs


    Trecho do texto acima:
    Os defensores do método analítico continuaram a utilizá-lo e a propagandear sua eficácia. No entanto, buscando conciliar os dois tipos básicos de métodos de ensino da leitura e escrita (sintéticos e analíticos), em várias tematizações e concretizações das décadas seguintes, passaram-se a utilizar: métodos mistos ou ecléticos (analítico-sintético ou vice-versa), considerados mais rápidos e eficientes. A disputa entre os defensores dos métodos sintéticos e os defensores dos métodos analíticos não cessaram; mas o tom de combate e defesa acirrada que se viu nos momentos anteriores foi-se diluindo gradativamente, à medida que se acentuava a tendência de relativização da importância do método e, mais restritamente, a preferência, nesse âmbito, pelo método global (de contos), defendido mais enfaticamente em outros estados brasileiros.

    Fernando, se percebeu o destaque...

    Vc e os demais devem entender que nosso sistema de ensino é uma miscelânea de métodos e práticas... Tecnicamente o método base é o CONSTRUTIVISMO.

    O que isso significa... Que um erro grave e recorrente se faz ao COLOCAR A CULPA DAS MAZELAS da educação em um único método.

    Isso de dizer que a culpa de tudo de errado do ensino no Brasil é do Construtivismo...

    É BALELA, consegues(m) perceber ???


    Vamos então para os comentários do link sobre as reformas no ensino da Finlândia para 2016.


    A palavra chave é: Competências e habilidades ( Perrenoud- 1999)


    Segue um texto para explicar mais ou menos o que significa o conceito...

    Competências e Habilidades: você sabe lidar com isso?

    Dra. Lenise Aparecida Martins Garcia
    Profª. do Dept°. de Biologia Celular da Universidade de Brasilia

    Mas o que são, afinal, competências e habilidades?

    Como muito bem coloca Perrenoud (1999), não existe uma noção clara e partilhada das competências. Mais do que definir, convém conceituar por diferentes ângulos.

    Poderíamos dizer que uma competência permite mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. Destacamos aqui o termo mobilizar. A

    ........
    competência não é o uso estático de regrinhas aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e do modo necessário.
    ........

    A competência abarca, portanto, um conjunto de coisas. Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio. Seguindo a concepção piagetiana[qb], o esquema é uma estrutura invariante de uma operação ou de uma ação.

    ..........
    Não está, entretanto, condenado a uma repetição idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação.
    ..........

    http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0023e.html



    Fernando, a Finlândia está um passo a frente de toda a EUROPA e de todo o mundo civilizado...rs

    Pois está partindo para a conjugação da:

    >>> Competência das habilidades(reformulação: material pedagógico) implementando a capacidade sócio-construtivistas (metodologia de ensino), preparando para os meios de interacionismo (leia-se: comportamento globalizado) de apreender o mundo cada vez mais tecnológico e competitivo.

    Ou seja... Isso só prova que em time que está ganhando se mexe para melhor !!!


    Enquanto que aqui... Ainda estamos BOICOTANDO O MÉTODO sócio-construtivista...


    Os Finlandeses já rumam a um novo conceito de SER... rs


    Só para complementar a ideia mais acima...

    Especialista = Foca em um único ponto. Generalistas = Entendem o todo.... :)


    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Sybok
    Saudações aos demais participantes

    Sybok disse: Tentam aplicar essa baboseira aqui ha mais de 3 décadas com resultados desastrosos e sempre se justificam com o mesmo papo furado do "verdadeiro socialismo".

    Sybok, sabotagem é a palavra de ordem no BRASIL de ontem, de hoje e...

    Infelizmente... :(


    PROFESSORES DEVEM SER PROFESSORES - E devem lutar(boa luta em sala de aula), sem confundirem politica com educação... Essa é a grande verdade...

    É aquela velha história... Será que a escola no Brasil poderá um dia ser, LAICA E APOLÍTICA ? :(



    Faço minhas as palavras da citação da Professora Maria Rosário Longo Mortatti

    Ai de mim, ai das crianças abandonadas na escuridão. (Graciliano Ramos)

    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_mortattihisttextalfbbr.pdf




    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Sybok
    Saudações aos demais participantes

    Sybok disse: Silvana, não é questão de "sabotagem", a maioria dos professores é incompetente demais para se preocupar com métodos. [...]

    Sim. Infelizmente preciso concordar em parte com vc... :(

    Por isso, citei a palavra SABOTAGEM...

    Pois O CELEBRE SIMBOLO de autonomia dos conteúdos(leia-se construtivismo), não significa ABANDONO DOS CONTEÚDOS DIDÁTICOS descritivos, como base para os PLANOS DOS CONTEÚDOS MISTOS... :(

    O que isso significa... Que os nobres colegas profissionais das "áreas técnicas", entram em uma sala de aula muitas vezes sem o mínimo de bagagem da metodologia didática de ensino(destaco que nem todos os profissionais).

    Isso é ruim ??? SIM... Explico... rs

    Os mais antigos que estão lendo isso que escrevo sabem que quando foram para sala de aula como MESTRES, por conta de seu extremo conhecimento da disciplina(matéria), o foram muitas vezes baseados na antiga forma de dar aula, eles se espelhavam nas antigas escolas tradicionais...

    Nisso concordo que sempre foi um referencial didático... Pois podiam pautar suas aulas nos exemplos da escola tradicional, com sua metodologia analítica(resultados) sempre foi excelente forma de transmissão do conhecimento... :)

    Pois neste caso específico, estamos falando de um nicho da proposta de aprendizagem, estamos falando da proposta técnico-profissionalizante, entendes ?


    Neste projeto, creio que o minimo de organização didático pedagógica, também faz-se necessário para que não ocorra o que aconteceu em seu relato do curso que não tinha nada... rsrsrs

    FALTA total de objetivos !!!

    O "pessoal"(nem todos os profissionais da área) vão para sala de aula, achando que TUDO É PERMITIDO NA AUTONOMIA DE CONTEÚDOS...rsrsrs

    Depois que se adonaram(apossaram) dessa premissa, PRONTO...

    A queda é livre... Uma descendente... rs

    Te afirmo... O exemplo que vc citou não é SÓCIO-CONSTRUTIVISMO... :)

    Vamos analisar antes, ok ?! :)

    Sybok disse: Veja que você tomou um exemplo isolado referente a preferência por um método de alfabetização como prova de " sabotagem".

    Sybok, quando utilizei a expressão sabotagem, me referi ao fato de que qualquer um pode pensar e fazer o que quiser na Escola Brasileira...

    É aí que está a sabotagem... rs

    Vc deve ter visto o mínimo do vídeo sobre a educação na Finlândia...

    O que significa ser um Opettaja na Finlândia ???

    Significa anos de dedicação, estudo programado, especialização dos métodos e práticas de ensino, tudo isso aplicado ao modelo base do projeto nacional de educação...

    Leia-se: O verdadeiro método sócio-construtivista... :)


    Não é somente um PLANO DE CONTEÚDO, um PLANO DE AULA ou um PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO(PPP) DE UMA ESCOLA.

    É UM PLANO NACIONAL >>> PDE <<< Que aqui funciona assim, para a escola pública das séries básicas.

    http://pdeescola.mec.gov.br/index.php/o-que-e-pde-escola

    Este PROGRAMA ESTÁ atrelado ao FNDE... rs


    Mas, como estamos falando sobre nível acadêmico profissionalizante, segue um modelo como o do IFRJ:

    file:///C:/Documents%20and%20Settings/Henrique/Meus%20documentos/Downloads/if_concepcaoediretrizes.pdf


    Ou seja, prezado(s)... Pensemos, atribuir a culpa a um método que serve para MUITOS como desculpa da incapacidade de gerir suas dificuldades didáticas, pois não se exigia até pouco tempo atrás na escola brasileira, O MINIMO DE CONHECIMENTO PEDAGÓGICO DOS PROFESSORES... rs

    Não é colocar a culpa em um método...

    É antes APOIAR OS PROFESSORES, estimulando o aperfeiçoamento, dentro e fora da escola como um todo... É ensinar aos profissionais a aprender a ensinar, pois TODOS OS CURSOS DAS UNIVERSIDADES DEVERIAM TER EM SEUS CURRÍCULOS UMA DISCIPLINA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA, ENSINADA POR EDUCADORES ESPECIALIZADOS... ENTENDES ?!

    Aperfeiçoar o modelo de Bacharelado... :(

    Vamos preparar a todos os estudantes do nível superior para a LICENCIATURA, SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO...rs

    Agora vamos esperar o próximo ministro, né... rs

    No Brasil é sempre assim, mais fácil atribuir a culpa aos métodos, aos professores, aos alunos indisciplinados, aos modelo de avaliação, aos modelos internacionais de avaliação, ao periquito, ao papagaio, etc. etc. :(

    Enfim... :)

    Sybok disse: Fui fazer um curso caro de desenho no Senac, chego lá e me deparou com uma boa estrutura, como o uso de telões, mas nenhuma competência.
    Eles não tinham plano de aula, cada professor ensinava o que dava na telha, não tinham se quer material didático, nenhuma apostilinha vagabunda com referências visuais de anatomia ou técnicas pro aluno poder se basear depois. Quando questionados sobre a ausência do básico, a resposta foi a escolha pela metodologia freiriana da autonomia.

    Isso é desonestidade e sabotagem dessa equipe do seu curso, entendes ???

    O SENAC já trabalha com a implementação de competências já a bastante tempo, já iniciei um curso de especialização em EAD sobre docência do ensino superior...

    MUITO BOM O CURSO...

    Por isso te digo... Devemos ter cuidado ao analisar os modelos apresentados como método FREINIANO... :)


    Uma coisa é incapacidade de se apropriar dos conteúdos didáticos, outra e jogarem a desculpa da falta de material num método... rsrsrs



    obs.: Sybok, e prezados leitores... Por favor, justifico que quando coloco o texto em caixa alta(não significa para mim, que estou gritando, ok ?!)

    É só uma forma de destacar efusivamente, na esperança de que os que fazem a diferença possam ler o que escrevi... rs

    hahahaha

    Como se os "esquerdistas caviar", mesmo ao ler o que eu escrevi, entendessem tudo o que eu disse... rsrsrs Muito menos que isso vá fazer alguma diferença... :(


    Bem, pelo menos com vcs aqui, queria explicar, abrir os olhos de vcs... ;)


    Não deixem que qualquer discurso "esquerdista caviar, militante", deixe vcs cegos da importância de se conhecer A VERDADEIRA METODOLOGIA LIBERTADORA...

    Pelo sujeito capaz de ser como vc é Sybok... Um construtor de sua própria doutrina, ser capaz de criticar baseado em fatos reais, não pelos maus exemplos espalhados por muitos centros acadêmicos e professores até especializados, mas que usam a educação para doutrinar o que um dia SE LIBERTARÁ, pelo próprio princípio do Construtivismo... :)



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Saudações Sybok
    Saudações aos demais participantes


    Sybok... hahahaha

    Da forma apaixonada com que defende suas ideias, eu colocaria vc como meu conselheiro numa escola...rs Só para tu me estimulares a te provar o contrário...rsrs


    Vamos lá meu anjo... Apresentar um pouco mais o método aos demais... :)

    Sobre Montessori:

    Embora o Montessori seja um método quase exclusivo de algumas escolas particulares, muitas instituições estão começando a adotá-lo. Atualmente, existem 22 mil escolas montessorianas no mundo e cinco mil só nos Estados Unidos; cerca de 500 são públicas.

    Um número crescente de pais vê com entusiasmo a ideia de que seus filhos aprendam por meio do estímulo à curiosidade, automotivação, trabalho em equipe e resolução de conflitos. Conheça algumas técnicas do método Montessori:

    1. Formar grupos de trabalho de idades diferentes: as crianças mais velhas ajudam as mais novas.

    2. Orientar os alunos em vez de ditar conhecimentos: os professores não dominam a aula, mas serem como guias. Também evitam prêmios e castigos, usando materiais de autocorreção em seu lugar.

    3. Dinamizar o espaço: não há lugares fixos nem hierárquicos. As crianças transitam pela sala de aula livremente e escolhem com que materiais trabalhar.

    4. Utilizar elementos didáticos: ajudam a despertar a curiosidade e estimulam o desejo de aprender.

    5. Criar uma comunidade solidária: todos os alunos trabalham em benefício do espaço e do grupo. Eles se revezam cuidando de plantas, animais e materiais.

    Por que escolher este método
    Um estudo publicado em 2006 na revista Science demonstrou que as crianças que frequentam escolas montessorianas conseguem desenvolver habilidades que não são estimuladas nos métodos tradicionais. Algumas vantagens:

    - Gera nas crianças mais vontade de aprender: o fato de escolherem os materiais desperta seu entusiasmo pelo conhecimento.
    - Promove a independência: as crianças devem resolver diferentes problemas sozinhas, desenvolvendo habilidades como organização, coordenação e concentração.
    - Incentiva a visão crítica e reflexiva: pensar por conta própria ajuda as crianças a analisar seu desempenho e aprender com seus erros.
    - Estimula a criatividade: o fato de não haver regras fixas as incentiva a criar soluções e alternativas.
    - Incute o senso de justiça e igualdade: as crianças são mais propensas a interagir de maneira positiva e evitar brincadeiras bruscas com os colegas.


    http://discoverykidsbrasil.uol.com.br/pais/artigos/conheca-o-metodo-montessori/


    Vejamos outros aspectos que falastes... ;)

    Sybok disse: Depois, tirando essa pratica CARA e meio inútil, não sobra ao construtivismo mais nada.
    Existe ai uma utopia sobre respeitar o "ritmo do aluno", sobre professores/psicólogos capazes de observar e catalogar cientificamente o desenvolvimento do aluno e blá, blá blá.
    Tudo isso custa muito caro e demanda gente MUITO competente, o que é uma contradição com o mundo real.


    Blá, blá, blá.... hahahahahaha

    Vc nunca ouviu falar em livros onde os professores anotam "ocorrências" do aluno ???

    Esses livros são usados até em escolas TRADICIONAIS para o professor e corpo pedagógico da escola poderem observar o desenvolvimento do seu aluno... rs

    É baseado nessas anotações que os professores até podem argumentar com os pais, solicitando auxílio se o aluno apresente alguma dificuldade de aprendizagem, de relacionamento, etc, etc...

    Vc mesmo deve ter tido um livro desses em seu nome, onde seus professores anotaram aspectos como: Personalidade, entrosamento com os colegas, criatividade, convivência com os funcionários da escola, etc, etc... "Blá, Blá, Blá"...rsrsrs

    Existem conselhos de classe nas escolas onde esses aspectos são evidenciados vez por outra, para que os professores possam avaliar melhor o desempenho de seus alunos, e assim, tbm poderem verificar as dificuldades desses alunos, para poderem auxiliar nas dificuldades dos mesmos...

    ISSO É BÁSICO NA ESCOLA... :) Não precisa ser um excelente profissional de ensino, basta ser um bom observador..


    Bem, mas quanto a especialização...

    Sim, isso é verdade... Como vc fala até parece que no Brasil os professores e pedagogos, não conseguiriam proezas do tipo... Competência didática, entendimento mínimo que fosse sobre livros de Piaget sobre o desenvolvimento da criança(livros indispensáveis na biblioteca de pedagogos), etc, etc...


    Sybok estamos na era da informação, qualquer profissional da educação com um computador, com um provedor, boa vontade, tempo e desprendimento, pode assistir a vídeos aulas sobre qualquer metodologia ou tema de sua área...

    Um exemplo:







    Sybok, entendo que a realidade é difícil, ainda mais como vamos aos telejornais e vemos professores no Brasil reivindicando melhores salários... :(

    Mas, será que é só o governo que NÃO INVESTE EM EDUCAÇÃO ???

    Nunca seremos nem o mínimo do que a Finlândia consegue ser....

    Daí o que nos resta é irmos para PENEDO (RJ)(adoro aquilo lá) e ficarmos passeando na cidade e imaginando como poderemos nos tornar uma NAÇÃO EDUCADORA...

    >>> Já que é muito caro ser competente no Brasil !!! <<<

    Sua lógica é boa... O país do futuro... Sempre !!! hahahaha

    Sybok disse: Um bom material pode ser produzido com certa facilidade, basta uma pessoa competente organizar a produção disso.
    Uma vez feito COPIAR e multiplicar o material é muito fácil e barato.
    O treinamento dos professores no método tradicional também é.
    De resto mesmo no pior dos casos, tendo um bom material, já estamos melhor do que hoje.

    Produção de material didático pedagógico próprio, só funciona bem para as sérias da educação infantil, onde um professor é o responsável... No mais...

    Vc está falando sobre que clientela ? Que faixa etária, que séries, que disciplinas, quais objetivos pedagógicos da comunidade educativa ???

    Sybok, produzir material requer mais do que profissional competente, vontade e recursos financeiros...

    Alguns livros didáticos já existem... O professor em alguns casos pode "orientar" o que seus alunos vão ler. Para melhorar o entendimento dos assuntos abordados em sala.


    Sybok disse: Agora fica a pergunta, se nem uma escola particular e rica num bairro nobre da maior e mais rica capital do país consegue profissionais para aplicar "corretamente" o construtivismo, como esperar aplicar isso nos grotões do nordeste?

    Sim. Mas, não é difícil entender o problema... Lembro quando o Darcy Ribeiro e o Brizola vieram com a ideia de escola em tempo integral, construíram escolas por todo o Rio de Janeiro, INVESTIRAM muito em educação...

    O problema é que no Brasil é a DESCONTINUIDADE das obras que é uma constante, o único que deu bom exemplo na época foi o Roberto Medina, que prometeu em campanha que não iria parar nem sabotar os Centros de Ensino(CIEPs)... Enfim, o Brasil é campeão em DESCONTINUIDADES, em desvalorizar os investimentos públicos, dai fica complicado obter bons resultados em educação descontinuada, desestimulada...


    Bem, sobre os investimentos em aperfeiçoamento do pessoal de educação...

    Existem centros de aperfeiçoamento desses profissionais, eu mesma já estive no CEDERJ tendo aula com colegas professoras do Estado, fazíamos um curso de extensão em informática educativa, o curso era excelente...

    Mas, de uma turma de 20 professores, três conseguiram concluir o curso... EU e mais duas colegas... :( A diferença é que somente as outras duas eram professoras do estado...

    Muitas foram (eram) as dificuldades... Poderia te enumerar todas elas, pois tive muitas conversas com a professora(fazia doutorado sobre essa metodologia aplicada) e a coordenadora do curso sobre o motivo dessas dificuldades... Anotávamos num DIÁRIO DE BORDO...

    Olha, eu já andei muito por aí, estudei com professores doutores, com professores mais humildes, com gente de todos os movimentos acadêmicos que vc pode imaginar...rs

    Não faz diferença escrever com giz, com caneta piloto ou no chão de terra, quando se quer se faz... :)



    Quer um exemplo:

    http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,professora-ganha-premio-aliando-cozinha-a-matematica,1560566

    O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,professora-ganha-premio-aliando-cozinha-a-matematica,1560566


    Leia toda a reportagem, a coordenação da escola aprovou o resultado e tornou o projeto fixo da disciplina...



    PERCEBA ENTÃO:

    CONSTRUTIVISMO, não é focar no aluno somente por ser ele o sujeito do foco...

    Construtivismo é utilizar os meios mais simples e significativos para potencializar o ensino do conteúdo, transformando o mesmo em resultados reais de melhoria da aprendizagem, o aluno vai entender o mundo a partir do seu micro universo...

    Criança começa a experimentar com pequenas coisas, daí fica fácil por associação ir para modelos mentais(do conteúdo) mais abstratos, como no exemplo da professora acima...

    Não vejo onde isso seja tão destrutivo, tão longe da realidade e dos resultados do currículo estruturado... São somente meios de instrumentar os alunos de significados dos conteúdos para que os mesmos entendam o mundo a partir de seus símbolos concretos...

    ISSO É CONSTRUTIVISMO... Qualquer coisa fora disso é pura especulação...


    ah... Antônio Nóvoa, e os desafios dos professores na contemporaneidade...

    Só para ilustrar como não é difícil aos profissionais da área buscarem informações e se aperfeiçoarem sobre construtivismo.






    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
  • Está tudo fodido mesmo com essa juventude

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    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • o link de incorporação não funciona aqui @rafa ?
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
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  • SilvanaSilvana Membro
    edited março 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações emmcri
    Saudações aos demais participantes



    emmcri, bom exemplo do que vc quer apontar...

    Existem "correntes pedagógicas" com discursos do tipo...

    "A juventude está totalmente perdida, está pervertida, etc, etc."

    blá, blá, blá... rsrsrs


    Vamos analisar antes de criticar... :)

    Vejamos todos por favor...

    Expressividade cultural, disseminação da cultura Funk por meio de ferramentas pedagógicas, mistura de ritmos como samba e frevo e valorização da identidade individual e coletiva são alguns elementos que constituem o “Desafio do passinho”. O ‘Desafio’ é um concurso desenvolvido pelo gestor de projeto Hugo de Oliveira nas escolas localizadas no Complexo do São Carlos (Escola Municipal Catumbi, Estados Unidos e Canadá) que integram o projeto Bairro Educador, no Rio de Janeiro, que utiliza o ritmo do funk como forma de expressão corporal e sociocultural.

    As oficinas do “Desafio do passinho” são executadas desde outubro do ano passado, com o apoio dos professores de educação física, que além de trabalhar o movimento corporal do funk, também ensinam a história e origem da dança do passinho, mostrando para os estudantes os principais precursores dessa coreografia, que tem como característica desmitificar a questão da sexualidade e da violência.

    Através de uma articulação feita entre o Bairro Educador e a Redemunho - produtora cultural, muitos estudantes das escolas integrantes do BE São Carlos tomaram conhecimento e se interessaram em participar de uma disputa ainda maior, que envolve várias comunidades cariocas: a “Batalha do Passinho”. A “Batalha”, que já está em sua segunda edição, é um concurso de dança que utiliza como coreografia o “passinho do menor da favela”, termo criado e conhecido popularmente por moradores das comunidades cariocas. A “Batalha” tem a mesma expressividade cultural do “Desafio do passinho”.

    Patrocinada pela Coca–Cola e apoiada pelo Ministério da Cultura, este ano a “Batalha do passinho” está envolvendo 16 comunidades pacificadas da Zona Norte e Zona Sul do Rio de Janeiro: Batan, Formiga, Cantagalo, Borel, Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Jacarezinho, Macacos, Mangueira, Prazeres, Salgueiro, Providência, São Carlos, Tabajaras, Vila Cruzeiro e Vidigal.

    Para Hugo de Oliveira houve mudanças no comportamento de alguns estudantes após participarem das oficinas. Ele ressaltou que a comunidade escolar aceitou a ideia de trabalhar o Funk dentro das salas de aula.

    “Eles pesquisam sobre a movimentação corporal de outros meninos vendo vídeos na internet, e isso é muito bacana. O passinho oportuniza o crescimento intelectual e corporal, rompendo barreiras e faz com que o jovem se aproprie da sua identidade local e conheça novas culturas”, ressaltou Hugo.

    A assessora de comunicação da Redemunho, Jéssica Oliveira, elogiou a parceria com o Bairro Educador, em levar para as escolas não só o funk, mas outros tipos de culturas predominantes em determinados territórios.

    “Este é um modelo que deve ser seguido por todo o país. O Hugo é um educador que teve ao longo de sua trajetória cenas parecidas com a dos alunos atendidos: meninos de favela, que curtem música, se interessam pela dança (no caso do Hugo, o hip-hop) e que acabam encontrando na música possibilidades de dialogar com o centro, mostrando a si e conhecendo ao outro”, afirmou Jéssica.

    A disputa final da “Batalha do passinho” será realizado no dia 28 de abril, no Parque de Madureira. A final contará com 16 candidatos selecionados pelo público, em votação aberta na internet, para concorrerem aos prêmios de 10 mil, 8 mil e 5 mil reais para os três primeiros colocados.

    As inscrições estão abertas e mais informações estão disponíveis em WWW.batalhadopassinho.com.br

    Por Ana Paula Santana

    http://www.cieds.org.br/686,2,escolas-utilizam-funk-como-instrumento-pedagogico


    Corrente de pedagogos mais tradicionais criticam esse tipo de iniciativa, certo ?!!!

    Eu mesma conheço grandes mestras da minha época que ficariam horrorizadas com esse tipo de iniciativa pedagógica... rsrsrsr

    Mas, vamos pensar um pouco...

    Existe um ditado que diz: "Adote seu filho antes que um traficante o adote."

    Amplio o pensamento: "Adote seu aluno antes que o mesmo perca o caminho da escola."

    Estamos falando de comunidades carentes, escolas públicas que funcionam dentro de comunidades extremamente violentas, onde o tráfico vem aliciando os jovens, cada vez mais jovens ao mundo da perversão... Isso sem contar com as músicas do tipo "PROIBIDÃO"(essa do link do emmcri é fichinha perto das do proibidão) rsrsrs

    Ou seja, cada vez mais a juventude torna-se seduzida por esse tipo de comportamento replicante, do tipo 'OSTENTAÇÃO' que o FUNK anda disseminando na mente das comunidades mais carentes...


    Vamos analisar, pois eu mesma já frequentei esses bailes na juventude, era uma época mais light, mais CHARME, uma época mais romântica dentro dos clubes...

    Acompanhei parte desse movimento... No inicio o Funk era um movimento mais radical, o pessoal do CHARME meio que se assustava com a galera do FUNK...rsrsrs

    Era um braço do movimento da música Happer Americana, seduzia muito pelas letras dos negros do gueto americano, hj o mesmo estilo de música é cantada por happer's como EMINEM(branco/ adoro esse rapaz), o Jay Z(adoro tbm)...

    No Brasil ela foi se tropicalizando, foi perdendo o estilo "Martin L. King" de lutar pela desigualdade como na América...

    Foi assumindo um estilo mais "POP" ou seja, o povo Brasileiro abandonou logo o estilo "LUTA NEGRA" para assumir variações menos militantes e mais "OSTENTAÇÃO" possível, pois no Brasil o negro "não sofre tanta discriminação" como na América, tecnicamente funciona assim né.... rsrs

    Enfim... O que quero falar aos participantes é que músicas como esta do JAY Z e da Alicia Keys...

    http://letras.mus.br/jay-z/1547389/traducao.html

    São um estilo típico americano de passar a mensagem de luta deles, eles estão sempre procurando o espaço deles... Que ao meu ver não deveria ser repudiado, deveria ser respeitado...
    Eles gostam, não será vc nem eu que faremos eles deixarem de gostar !!!

    No Brasil funciona mais ou menos igual, a juventude sempre foi e será sempre questionadora, e isso não é de agora, é de sempre...rsrs

    A JOVEM GUARDA POR EXEMPLO ... hahahaha

    Então, se vc que é professor dentro de uma comunidade carente e cercada de locais de baile funk...
    SE VC ENTRAR numa posição contrária e discriminatória, provavelmente vai afastar seus alunos de vc e da escola num primeiro momento...

    Os alunos não se sentirão acolhidos, entendidos... Ficam cada vez mais rebeldes, mais desafiadores, é como vc tentar entrar em um confronto de ideias, sem que vc tenha o mínimo de conhecimento do campo "inimigo" e queira FORÇAR impondo suas ideias REFORMADORAS nas crianças, cuja a realidade é aquela o dia inteiro...

    Eles se sentem representados pelo pessoal do Funk, que falam mais ou menos o cotidiano deles... rs é Tecnicamente né...rs

    Estou fazendo uma pequena restrição ao PROIBIDÃO...rsrsrs Esse tipo de música ninguém merece... rs

    Enfim...

    Adotar o aluno, acolher suas ideias, estudar o campo do "INIMIGO", aquele que converte seus alunos de cidadãos em delinquentes...

    E destaco que não estou dizendo que no FUNK só existam traficantes, estou me referindo que onde existem conflitos gerados na escola por conta dessas desavenças e pensamentos conflitantes, acabam por estimular com que os alunos fiquem cada vez mais distantes, rebeldes sem causa, desafiadores...

    Culminando no afastamento, na EVASÃO ESCOLAR em alguns casos... :(

    Essas disputas de poder DOCENTE e DISCENTE dificultam em muito o PROCESSO DE APRENDIZAGEM...

    Não estou dizendo aqui para que os professores tornem-se LIBERAIS a ponto de adotarem o funk no currículo como disciplina... hahaha

    Mas, dar espaço o suficiente(controlado), para que esses alunos consigam se identificar com a escola, consigam ver um pouco de sua realidade sócio-cultural dentro da escola, claro, sempre supervisionada por professores com capacidade para isso..rsrsrs

    Por isso achei a iniciativa acima do link muito apropriada...

    Nós professores temos sempre farto material pedagógico para estimular nossos alunos se deixarmos eles nos dizerem como querem aprender as matérias, em que cultura, em que linguagem...

    Daí, fazemos nossa MÁGICA pedagógica, falamos de matemática quando numa aula pedirmos para eles calcularem quantas pessoas aproximadamente podem ficar por metro quadrado num espaço dentro do baile, ou a origem do estilo de dança, estudando toda a cultura afro-embutida nos passos, se existem dentro dos estilos outro tipo de herança cultural.

    Trabalhar a transdisciplinaridade dos significados adaptando para o ensino da língua portuguesa, das ciências sociais, num projeto pedagógico adaptado... Enfim... :)

    Não é difícil imaginar que isso faz com que eles se sintam valorizados, tenham mais interesse em aprender outros símbolos, outras linguagens, já que começam a perceber que existem outros micro-universos como os deles... :)

    Isso pessoal, é um pouco de vários métodos de ensino, não é só o do CONSTRUTIVISMO, pois estamos vendo um pouco do método MONTESSORIANO tbm no modelo acima apresentado, e outros estilos e ideias de GRANDES PEDAGOGOS que com o passar dos tempos na história da educação mundial, tiveram a SENSIBILIDADE de perceber que ensinar algo para alguém, só ganha VALOR se aprendido a partir do ponto de vista do APRENDIZ, pois quem educa é responsável por fazer que o que ele "transmite" passe a ter significado para quem vai escutar :) :) :)



    Abraços a ti emmcri e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Saudações Sybok
    Saudações aos demais participantes


    Sybok, volto um outro momento para assistir ao vídeo e fazer minhas considerações.

    Tenho compromisso com minha alma de artista, vou ver um Russo e suas cores magníficas dispostas num estilo brilhante...rs

    Antes que ele se vá para outra exposição em BH... hahaha


    abraço fraterno a ti
    da Silvana
  • Pedagogia do oprimido: uma resenha devastadora do mais famoso livro de Paulo Freire

    Lendo Paulo Freire
    Know thy enemy!, diz a máxima da Arte da Guerra de Sun Tzu.
    Paulo Freire é o “patrono” de nossa educação. Isso, por si só, já deveria ser motivo suficiente para não levá-lo tão a sério. Afinal, o que há para louvar em nosso sistema de ensino, que só produz “vítimas sociais” e nenhum resultado decente nos rankings internacionais?

    Não importa: como o homem recebeu vários títulos mundo afora, e porque levou o marxismo para dentro da sala de aula, é exaltado como um gênio, um santo, um ídolo, por todos aqueles que acham desejável transformar o professor num militante ideológico.

    A desculpa esfarrapada deles: todos têm suas ideologias, e é impossível deixar a sala de aula livre delas. Se você quer ensinar conhecimento objetivo, matemática, línguas, literatura clássica, então você já seria um doutrinador também, só que do lado da “elite opressora”. Um “burguês alienado” que pretende apenas preservar o status quo, nada mais.

    E com esse embuste os doutrinadores disfarçados de professores seguem sua missão “pedagógica”, que tem sido responsável em boa parte pela miséria intelectual de nosso país, uma fábrica de jovens socialistas. Reverter esse quadro é uma das tarefas mais importantes e árduas de todos aqueles que desejam um país mais livre e próspero.

    Para tanto, é preciso conhecer melhor o lado de lá, o “inimigo”. Aliás, eis mais uma grande diferença entre a esquerda e a direita: nós, liberais e conservadores, normalmente lemos os principais expoentes da esquerda, enquanto o contrário raramente é verdadeiro.

    Com isso em mente, apresento aos meus leitores uma ótima resenha escrita por Marcelo Centenaro do livro mais famoso de Freire, aquele que é carregado em clichês marxistas e que tanta gente influenciou, especialmente nos países menos desenvolvidos (por que será?):

    Pedagogia do oprimido



    No final de 2014, conversei sobre Paulo Freire com uma pessoa de quem gosto muito e que tem opiniões opostas às minhas. Ela perguntou se eu tinha lido algum dos livros dele. Só A Importância do Ato de Ler, mas há tanto tempo que não me lembro de quase nada, respondi. Nunca li Pedagogia do Oprimido, confessei. Você não pode criticar o que não conhece, acusou ela. Prometi que leria Pedagogia do Oprimido e escreveria uma resenha. Aqui está.
    Não é uma leitura fácil. Embora o livro não seja extenso, com pouco mais de 100 páginas, levei dois meses para terminar. Achei a linguagem confusa, com termos inventados ou palavras às quais o autor atribui um sentido peculiar, sem contudo definir claramente esse sentido. Muitas vezes, não há um encadeamento lógico entre um parágrafo e o seguinte, entre uma frase e a próxima, entre uma idéia e outra. Nesse aspecto, lembra muito o estilo do Alcorão. Paulo Freire tem um cacoete de separar os prefixos dos radicais das palavras (co-laboração, ad-mirar, re-criar), como se isso significasse alguma coisa. Há muitas passagens com sentido obscuro (vejam algumas abaixo), muitas repetições, citações de supostas autoridades em educação (como Mao, Lênin, Che, Fidel e Frantz Fanon) e menções freqüentes a que se vai voltar ao assunto depois ou a que já se tratou dele antes.

    Logo na introdução, somos brindados com esta afirmação: “Se a sectarização, como afirmamos, é o próprio do reacionário, a radicalização é o próprio do revolucionário. Dai que a pedagogia do oprimido, que implica numa tarefa radical cujas linhas introdutórias pretendemos apresentar neste ensaio e a própria leitura deste texto não possam ser realizadas por sectários.” Minha leitura deste trecho é: “Só quem já concorda comigo pode ler o que escrevo.”

    Vou apresentar a seguir o que entendi do livro, procurando ao máximo omitir minhas opiniões, que guardarei para o final da resenha.

    Paulo Freire descreve dois tipos de educação, uma característica de uma sociedade opressora, outra característica de uma sociedade livre, ou que luta para se libertar. A educação da sociedade opressora é chamada de “bancária”, sempre entre aspas, porque ela deposita conhecimentos nos alunos. Ou seja, ela reduz o aluno a um objeto passivo do processo educacional, no qual são jogadas informações sobre Português, Matemática, História, Geografia, Inglês, Física, Química, Biologia, Filosofia. Já a educação libertadora é chamada de dialógica, porque se baseia no diálogo entre professores e alunos (educadores e educandos, na linguagem do livro). É um processo do qual todos são sujeitos ativos e cuja finalidade é ampliar a consciência social de todos, especialmente dos alunos, para que se viabilize a revolução que acabará com a opressão. O livro não detalha o que a educação libertadora fará depois dessa libertação. Imaginamos que mantenha os educandos conscientes e imunes a movimentos reacionários e contra-revolucionários.
    A educação dialógica se baseia no diálogo e o diálogo começa com a busca do conteúdo programático. Na parte do livro em que há mais orientações práticas, Paulo Freire recomenda que seja formado um grupo de educadores pesquisadores que observará os educandos e conversará com eles, em situações diversas, para conhecer sua realidade e identificar o que ele chama de temas geradores, que possibilitarão a tomada de consciência dos indivíduos. Haverá reuniões com a comunidade, identificação de voluntários, conversas e visitas para compreender a realidade, observações e anotações. Os investigadores farão um diagnóstico da situação. Então discutirão esse diagnóstico com membros da comunidade para avaliar o grau de consciência deles. Constatando que esse nível é baixo, vão apresentar as situações identificadas aos alunos, para discussão e reflexão, com o objetivo de despertar sua consciência para sua situação de opressão. Se o pensamento do povo é mágico (religioso) ou ingênuo (acredita nos valores de direita), isso será superado pelo processo, conforme o povo pensar sobre a maneira que pensa, e conforme agir para mudar sua situação de opressão.

    Paulo Freire enfatiza que o revolucionário não pode manipular os educandos. Todo o processo tem de ser construído baseado no diálogo e no respeito entre os líderes e o povo. Porém, os líderes devem ter a prudência de não confiar no povo, porque as pessoas oprimidas têm a opressão inculcada no seu ser. Como exemplo de um líder que jamais permitiu que seu povo fosse manipulado, Paulo Freire apresenta Fidel Castro.
    A palavra é o resultado da soma de ação e reflexão. Se nos baseamos apenas na reflexão, temos um “verbalismo” estéril. Se nos baseamos apenas na ação, temos um “ativismo” inepto. Os líderes revolucionários e os educadores devem compreender que a ação e a reflexão caminham juntas de maneira indissociável, ou não se atingem os objetivos da educação e da revolução.

    As características da opressão são a conquista dos mais fracos, a criação de divisões artificiais entre os oprimidos para enfraquecê-los, a manipulação das massas e a invasão cultural. Os opressores se impõem em primeiro lugar pela força. Depois, jogam os oprimidos uns contra os outros, para mantê-los subjugados. As pessoas são manipuladas para acreditarem em falsos valores que lhes são prejudiciais, embora elas não percebam isso. Sua cultura de raiz é esquecida e trocada por símbolos vazios importados de fora, num processo que esmaga a identidade do povo.
    As características da libertação são a colaboração (que Paulo Freire grafa co-laboração), a união, a organização e a síntese cultural. A colaboração está contida em tudo o que foi dito sobre educação dialógica, que é feita em conjunto pelos educadores e educandos. A união entre os oprimidos é fundamental para que tenham força para resistir contra o opressor. No trecho em que explica a organização, é citado o médico Dr. Orlando Aguirre, diretor da Faculdade de Medicina de uma universidade cubana, que afirmou que a revolução implica em três P: palavra, povo e pólvora. Disse o Dr. Aguirre: “A explosão da pólvora aclara a visualização que tem o povo de sua situação concreta, em busca, na ação, de sua libertação.” E Paulo Freire complementa: “O fato de não ter a liderança o direito de impor arbitrariamente sua palavra não significa dever assumir uma posição liberalista, que levaria as massas à licenciosidade.” Ele afirma que não existe liberdade sem autoridade. Sobre a síntese cultural, diz que a visão de mundo do povo precisa ser valorizada.

    Agora, o que penso sobre o texto. O próprio Paulo Freire deixa claro em vários momentos, que seu livro não é sobre educação. Ensinar, transmitir conhecimentos, é uma preocupação da educação “bancária” opressora. Não é essa a função de um educador libertador. Não, sua função é criar os meios para uma revolução libertadora, como foram libertadoras as revoluções promovidas pelos educadores citados: Mao, Lênin, Fidel. Ou seja, a única preocupação do livro é com os meios para viabilizar uma revolução marxista. Se você, meu leitor, é professor e acha que essa é a sua função, talvez encontre conhecimentos úteis no livro. Caso contrário, não há mais nada nele.

    Fiz uma coletânea de palavras utilizadas por Paulo Freire que poderiam ter saído de um discurso de Odorico Paraguaçu: “involucra”, em lugar de envolve, “implicitados”, em lugar de implícitos, “gregarizadas”, deve ser um derivado de gregário, “unidade epocal”, em lugar de unidade de tempo, “fatalistamente”, por fatalisticamente, “insertado”, por inserido. Dois erros divertidos: chamar Régis Debray de Régis Debret e achar que o nome do padre Marie-Dominique Chenu OP (onde OP significa Ordo Praedicatorum, Ordem dos Pregadores, sigla que designa a Ordem dos Dominicanos) é O. P. Chenu. É sintomático que alguém com tantas dificuldades com a Língua Portuguesa seja o Patrono da Educação Brasileira, considerado nossa maior autoridade em alfabetização.

    Os brasileiros começam a ficar cansados da doutrinação marxista disfarçada de “educação”
    Desafio os bravos leitores a encontrar o sentido dos trechos a seguir. A melhor interpretação ganhará um pão com mortadela. Os grifos são de Paulo Freire.
    1) «Na verdade, não há eu que se constitua sem um não-eu. Por sua vez, o não-eu constituinte do eu se constitui na constituição do eu constituído. Desta forma, o mundo constituinte da consciência se torna mundo da consciência, um percebido objetivo seu, ao qual se intenciona. Daí, a afirmação de Sartre, anteriormente citada: “consciência e mundo se dão ao mesmo tempo”.»

    2) «O ponto de partida deste movimento está nos homens mesmos. Mas, como não há homens sem mundo, sem realidade, o movimento parte das relações homens-mundo. Dai que este ponto de partida esteja sempre nos homens no seu aqui e no seu agora que constituem a situação em que se encontram ora imersos, ora emersos, ora insertados.»
    3) «Sem ele [o diálogo], não há comunicação e sem esta não há verdadeira educação. A que, operando a superação da contradição educador-educandos, se instaura como situação gnosiológica, em que os sujeitos incidem seu ato cognoscente sobre o objeto cognoscível que os mediatiza.»

    4) «Esta é a razão pela qual o animal não animaliza seu contorno para animalizar-se, nem tampouco se desanimaliza.»
    5) «Somente na medida em que os produtos que resultam da atividade do ser “não pertençam a seus corpos físicos”, ainda que recebam o seu selo, darão surgimento à dimensão significativa do contexto que, assim, se faz mundo.»

    6) «Porque, ao contrário do animal, os homens podem tridimensionalizar o tempo (passado-presente-futuro) que, contudo, não são departamentos estanques.» Alguém pode me dizer como é possível tridimensionalizar o tempo?
    7) «Uma unidade epocal se caracteriza pelo conjunto de idéias, de concepções, esperanças, dúvidas, valores, desafios, em interação dialética com seus contrários, buscando plenitude. A representação concreta de muitas destas idéias, destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais dos homens, constituem os temas da época.»

    Outra característica curiosa são as citações em idiomas diversos. Há citações de Hegel e Karl Jaspers em inglês, de Marx e Erich Fromm em espanhol e de Lukács em francês. Todos esses autores escreveram em alemão. Frantz Fanon, que escreveu em francês, é citado em espanhol. Albert Memmi, que também escreveu em francês, é citado em inglês, e se menciona que há uma edição brasileira de seu livro. Mao é citado em francês. Porque todas essas citações não foram simplesmente traduzidas para o português? E por que Paulo Freire gosta tanto de ditadores, torturadores e assassinos?
    Ele afirma que vender seu trabalho é sempre o mesmo que escravizar-se. Porém, desejar não ser mais empregado e tornar-se patrão é escravizar a um outro, tornar-se opressor. Qualquer tipo de contratação de um indivíduo por outro é maligna, é opressão, é escravidão. Só teremos liberdade quando a nenhum indivíduo for permitido contratar ou ser contratado por outro indivíduo. Faz sentido para vocês?

    Paulo Freire afirma que os oprimidos devem ser reconhecidos como Pedro, Antônio, Josefa, mas os chama o tempo todo de “massas”. Diz que valoriza a visão de mundo do povo, enquanto não perde uma oportunidade de desdenhar das crenças religiosas desse mesmo povo, chamando-as de mágicas, sincréticas ou mistificações. E ele se dizia católico.
    Como a opressão é uma violência, qualquer violência cometida pelos oprimidos contra os opressores é sempre uma reação justificada. É um raciocínio assustador. Nas palavras dele: “Quem inaugura a tirania não são os tiranizados, mas os tiranos. Quem inaugura o ódio não são os odiados, mas os que primeiro odiaram. Quem inaugura a negação dos homens não são os que tiveram a sua humanidade negada, mas as que a negaram, negando também a sua.” Paulo Freire considera justificados a tirania como resposta a uma tirania anterior e o ódio como resposta a um ódio anterior. E nega a humanidade de quem ele resolver chamar de opressores.

    Mais um trecho escabroso: «Mas, o que ocorre, ainda quando a superação da contradição se faça em termos autênticos, com a instalação de uma nova situação concreta, de uma nova realidade inaugurada pelos oprimidos que se libertam, é que os opressores de ontem não se reconheçam em libertação. Pelo contrário, vão sentir-se como se realmente estivessem sendo oprimidos. É que, para eles, “formados” na experiência de opressores, tudo o que não seja o seu direito antigo de oprimir, significa opressão a eles. Vão sentir-se, agora, na nova situação, como oprimidos porque, se antes podiam comer, vestir, calçar, educar-se, passear, ouvir Beethoven, enquanto milhões não comiam, não calçavam, não vestiam, não estudavam nem tampouco passeavam, quanto mais podiam ouvir Beethoven, qualquer restrição a tudo isto, em nome do direito de todos, lhes parece uma profunda violência a seu direito de pessoa. Direito de pessoa que, na situação anterior, não respeitavam nos milhões de pessoas que sofriam e morriam de fome, de dor, de tristeza, de desesperança.»
    O fato é que ninguém pode proibir ninguém de comer, vestir, calçar, educar-se, passear ou ouvir Beethoven. E ninguém pode exigir comer, vestir, calçar, educar-se, passear ou ouvir Beethoven às custas dos outros.

    Uma última citação abjeta: “Mesmo que haja – e explicavelmente – por parte dos oprimidos, que sempre estiveram submetidos a um regime de expoliação, na luta revolucionária, uma dimensão revanchista, isto não significa que a revolução deva esgotar-se nela.” A revolução não deve se esgotar no revanchismo, mas o revanchismo é parte natural dela. Como alguém que escreveu essas monstruosidades nunca foi processado por incitação à violência e apologia do crime? Como alguém com um pensamento tão anti-social pode ser sequer ouvido, quanto mais cultuado como Patrono da Educação Brasileira?
    Chega de doutrinação marxista! Fora Paulo Freire!

    Rodrigo Constantino
    O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

    http://gilghamesh.blogspot.com/
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Funk é chorume. Incentivar esse lixo não é promover a cultura, é manter o povo na mediocridade, impedindo que ele se desenvolva. Valoriza o lixo em vez de mostrar que há opções muito melhores.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Ele afirma que vender seu trabalho é sempre o mesmo que escravizar-se. Porém, desejar não ser mais empregado e tornar-se patrão é escravizar a um outro, tornar-se opressor. Qualquer tipo de contratação de um indivíduo por outro é maligna, é opressão, é escravidão. Só teremos liberdade quando a nenhum indivíduo for permitido contratar ou ser contratado por outro indivíduo. Faz sentido para vocês?
    É um imbecil.

    Ou se tem liberdade ou se tem igualdade. As duas são incompatíveis.
  • Fernando_Silva disse: Funk é chorume. Incentivar esse lixo não é promover a cultura, é manter o povo na mediocridade, impedindo que ele se desenvolva. Valoriza o lixo em vez de mostrar que há opções muito melhores.

    De acordo com estudiosos e pesquisadores, os ditos intelectuais deste mundo, cultura é: O COMPLEXO dos padrões de comportamento,das crenças, das manifestações artísticas, etc.

    O problema é o tipo de Cultura e a direção que ela nos aponta. Promover esse tipo de cultura como o Funk apresentado por esse pessoal é superestimar o vulgar, a mediocridade e a desvalorização do ser humano.





    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • SilvanaSilvana Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Judas
    Saudações aos demais participantes

    Judas disse: Tem que enforcar quem faz isso em praça pública.

    hahahaha.

    Sexta feira(paixão de cristo) passada não foi bom pra vc ??? rsrsrsrs

    Embora eu saiba que seu nick não se refere a Judas iscariotes... :)

    Brincadeiras a parte.... rs


    Judas, já disseram isso do Rock também, lembra ???

    O Rock sempre foi um estilo de música "proscrita(o)".

    Não seja tão proselitista... :)



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva // Saudações Percival
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: Funk é chorume. Incentivar esse lixo não é promover a cultura, é manter o povo na mediocridade, impedindo que ele se desenvolva. Valoriza o lixo em vez de mostrar que há opções muito melhores.

    Agora... Vamos ao complemento do Percival...

    Percival disse: O problema é o tipo de Cultura e a direção que ela nos aponta. Promover esse tipo de cultura como o Funk apresentado por esse pessoal é superestimar o vulgar, a mediocridade e a desvalorização do ser humano.


    Pessoal, sem querer bancar a advogada de ninguém, muito menos crítica musical...rs

    Até pelo simples motivo que utilizei o exemplo do funk mais para demonstrar como os professores podem utilizar alguns elementos culturais para desmistificar certos pré-conceitos, permitindo espaço para a introdução de novos conceitos...

    Por exemplo: [...] Garanto que vale a pena assistirem.... ;)




    Muito talentosos, fiquei fã deles:

    Muito talentoso, gravem esse nome... Josh Vietti As adaptações desse cara são lindíssimas

    >

    >





    Esta é ótima, mas não é funk e sim variável de um rock pop:




    Para terminar.... Chave de ouro... passinho... rs





    Pessoal, eu amo música clássica... Eu sim, poderia dizer horrores do Funk...rs

    Meus ouvidos sempre tiveram predileção para o clássico...

    Mas, lembrem-se de que a música é feita de variações, o som varia em suas vibrações...

    Violinos eu os amos profundamente, adoro o som das cordas... então... Seguem outros novos mestres do hip hop clássico... ;)










    Esta é uma adaptação Japonesa...




    Afirmo: não há chorume em nada apresentado acima... :)



    abraços fraternos a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Saudações Rodrigo Constantino
    Saudações aos demais participantes


    Rodrigo disse: O fato é que ninguém pode proibir ninguém de comer, vestir, calçar, educar-se, passear ou ouvir Beethoven. E ninguém pode exigir comer, vestir, calçar, educar-se, passear ou ouvir Beethoven às custas dos outros.


    hahahahaha. Muito menos se forem SURDOS !!!....rsrsrs




    abraços fraternos a todos
    da Silvana
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Judas disse:
    Silvana escreveu:
    desmistificar certos pré-conceitos
    Não é preconceito, já ouvi funk o suficiente pra concordar cm o Fernando.
    Moro em frente a uma favela. Há mais de 25 anos que fico sabendo dos lançamentos em primeira mão. Tudo lixo. Chorume.
    Preconceito é criticar o que não se conhece. Eu conheço.

    Pergunte a algum bosta que diz que não gosta de música clássica se ele, pelo menos, sabe citar alguma coisa ou cantarolar algum trecho. Duvido que saiba.

    Outra pergunta: por que todo carro que passa com as janelas abertas e o volume no máximo, infernizando a rua inteira, está sempre tocando funk e nunca é Vivaldi, Pink Floyd ou Chico Buarque?
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited abril 2015 Vote Up0Vote Down
    Lembrando: anos atrás, as meninas de uma favela resolveram fazer uma festa de 15 anos e queriam funk. Os policiais da UPP sugeriram uma valsa. Elas nem sabiam o que era e eles mostraram. Resultado: mudaram para valsa.

    Isto é educar: mostrar opções melhores em vez de reforçar a mediocridade de nascença para impedir que a criança evolua.
    Post edited by Fernando_Silva on
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