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Bíblia e arqueologia mostram que os judeus eram politeístas

13

Comentários

  • Saudações Gorducho
    Saudações aos demais participantes

    Gorducho disse: Não estaria a confundir ית com וֹת ?

    Não. A tradução é simples... rs

    Gorducho disse: Acho difícil que os próprios judeus fossem traduzir errado...

    And martens shall meet cats, and a satyr shall call his friend, but there the lilith rests and has found for herself a resting place.


    Gorducho, entendo o que quis dizer...

    Porém, não estive cá a discutir sê Lilith é ou não citada no texto...

    Mas, a proporção da sua personalidade enquanto "divindade exemplificada"...
    Caso sê seria uma exemplificação ou citação(comparação) com a personificação de um Daemon(plural/dos vários mitos).

    Passagem statikós simbólica... Eu sei que vc sabe disso ...rs


    Ok... rs

    Gorducho disse: un rendez-vous de chats et de chiens sauvages; les satyres s’y rencontreront;
    c’est là que le spectre des nuits fera sa demeure et trouvera son lieu de repos;
    [Antigo Testamento Hebreu-Francês, Soleil d'Orient, 2005]

    Hum... Mouros, franceses ' Judeus...

    (CHOCHMÁ NISTERET / "Raiz" M. Leon ? )


    “O sentido da revelação é concedido àqueles que têm a mente desarmada para o mistério” (Abraham Joshua Heschel)


    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Saudações Spider
    Saudações aos demais participantes


    Spider disse: (...) eu poderia colocar mil e um questionamentos a cada uma das alegações acima e nós ficaríamos aqui num debate interminável.

    Isso é verdade... rs

    Spider disse: O que o texto diz é que Moisés não uniu o povo porra nenhuma, ele ordenou uma chacina terrível, e deixou o líder dos idólatras vivo e ainda encheu ele de honras mais tarde, o motivo mais plausível é nepotismo puro, ele poupou os Levitas e ainda botou eles pra matar geral, simplesmente porque eram a tribo DELE! - Bairrismo!

    hahahahaha

    Bem, o conceito de idolatria é muito relativo nesse caso...rs

    Mas, perceba... Vc argumenta que existiu uma chacina por parte dos Levitas, certo ?!

    Vejamos onde sua AFIRMAÇÃO está pautada...

    Por qual motivo os 3.000 homens mortos(impuros /idólatras) que antes eram varões e cercaram(como insurgentes) a Aarão, conseguindo assim o que queriam... Imagine...
    Esses mesmos homens(3.000) não lutaram bravamente com os Levitas pela suas vidas ???

    Da forma como vc falou... É como se os homens tivessem ficado passivos para serem mortos ?

    Outra coisa... Para que precisavam de Aarão para permitir a confecção do Bezerro de O. ?
    Se realmente não havia UNIÃO, ou reunião de um povo ???

    Perceba mais ainda... Qual o número exato dos Levitas(tribo) que se levantou(aram) para matar os TAIS idólatras ???

    Percebes que a contradição está na projeção numérica e no estabelecimento de um padrão moral religioso...

    Nem sempre MATAR significa MATAR (imperativo) CHACINAR... rsrs

    Mas, é como vc mesmo disse...
    eu poderia colocar mil e um questionamentos a cada uma das alegações acima e nós ficaríamos aqui num debate interminável.

    Veeerdadeee.... rsrsrs

    hahahahaha


    Spider disse: Se quer saber o que pensa um ateu sobre essa estória do Bezerro de ouro, eu lhe digo, ela é mais um absurdo, se aquele povo realmente testemunhou as 7 pragas e ainda viu o mar se abrir na sua frente, teriam certeza absoluta do poder do deus deles, oras, nem precisavam de fé mais, porque ainda inventariam um novo ídolo do nada?!??! - Ou essa estória do bezerro não aconteceu ou todas aquelas pragas e milagres do Egito não ocorreram, o mais sensato é acreditar na segunda hipótese e que eles eram politeístas que trocavam de deus como trocavam de cueca.

    Spider D-us possui 72 nomes inefáveis...

    Porém, está "guardado" num tetragrama: יהוה

    Só por isso já dizem que são muito(S) em um... Mas, não significa que seja um em muitos...rs

    Se partirmos de um ponto, a origem é única centrada ( יהוה ).
    Já o politeísmo abrange adorar animais, seres especiais, gravetos, etc, etc...
    Ou seja, a concepção deixa de ser concêntrica para tornar-se polissêmica.

    Mas, eu concordo quando vc fala sobre a simbologia dos homens de pouca fé, pois viram(testemunharam as pragas) e ainda assim, precisavam reafirmar o que viram...

    Ou seja, precisam ter a MÃO(iod/ י ) o D-us da criação, não importando se é um bezerro, um graveto ou kronos... O conceito de politeísmo está justamente aí...


    Paro por aqui... Sei que estaremos discutindo o inefável para ambos...

    É(creio ser) justamente o inefável que não se discute... :)




    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Saudações Gorducho
    Saudações aos demais participantes

    Gorducho disse: Nunca tinha olhado por este lado!
    Detonada a lenda das pragas + abertura do mar. Se fosse verdade, i.e., o populacho tivesse vivenciado na carne tais prodígios, teriam certeza da existência e terrível poder da divindade da qual o Moisés se intitulava representante terrícola.

    hahahahahaha

    “O sentido da revelação é concedido àqueles que têm a mente desarmada para o mistério” (Abraham Joshua Heschel)

    Dúvidas sobre IOD ??? rsrsrs

    Gorducho disse: A cartolagem não precisaria despender esforço de convencimento nenhum, e muito menos matar os dissidentes!

    Uma contradição, não acha ???

    Seria uma questão de afirmação ou acentos de tradução do Hebraico/aramaico... rs


    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: Aarão não foi especialmente castigado. Não foi morto naquela noite, ao contrário de milhares de outros que adoraram o bezerro de ouro, por exemplo.

    Pelo simples fato que Aarão não adorou o bezerro...

    Mas, concordo que ele "pecou" ao permitir ou fazer o tal bezerro, tendo em vista que ele seria a autoridade "máxima" entre os seus...

    Fernando_silva disse: Sofreu apenas o que todos sofreram, bons ou maus, inocentes ou culpados.
    Por que dispensá-lo do castigo que os outros sofreram se ele era ainda mais culpado? Como explicar que, pelo contrário, fosse indicado como sumo-sacerdote?


    Pelo simples fato de que Moisés não era o sumo-sacerdote...

    Que o exemplo simboliza que falho é o ser humano...

    Assim como dizem alguns evoluídos: “Eloi, Eloi, lama sabactâmi” ???



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • SilvanaSilvana Membro
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Não temos como procurar justificativas morais para as atrocidades que eles cometeram, para suas leis absurdas e nem acreditar em suas afirmações sobre supostas mensagens divinas porque tudo o que temos é a opinião deles

    Ok.

    Fernando_silva disse: mas, se o texto afirma explicitamente que eles adoravam a outros deuses, temos uma informação objetiva: eles eram politeístas ou, no caso particular dos levitas, monólatras.

    Como assim ???

    Explicitamente(politeísmo praticado pelos Levitas), onde Fernando...

    Eles viviam entre gentios, se nas escrituras não houvesse nenhum relato de politeísmo, eu concordaria com vc que todos os livros teriam sido adulterados...

    E venhamos... Fazer escavações provando que onde não haviam ossos de porcos era prova de que os hebreus moravam ali e ao contrário... Que se haviam ossos de porcos os moradores dali não eram hebreus e portanto praticavam o politeísmo por conta de algum objeto que lembrava um animal, graveto etc, etc, etc... É forçar a barra demais, vc não acha ????

    Pois é assim que muitos arqueólogos usam como metodologia de campo para delimitar onde viviam ou viveram os Hebreus...rsrsrsrs

    Me diz aí... Vc tem controle dos "dejetos" ou práticas religiosas dos seus vizinhos ??? rsrsrs


    Vamos ilustrar para dar um sentido mais amplo a coisa toda, ok?...

    Então, algum vizinho seu que é afro-descendente, enterra no quintal dele alguma imagem ritualística, digamos próximo do seu muro...

    Pronto, num futuro distante, Fernando_silva(segundo os arqueólogos) era(será) simpatizante das religiões afro-descendentes... rs

    PERCEBEU ?!!!

    E o pior... Fazem estimativas (Populacional religiosa) baseados nesses dados... rsrsrs

    Faça-me o favor, né ???

    Fernando_silva disse: Não depende de interpretação. Se é verdade ou não, já é outro assunto. O que se discute aqui é o que a Bíblia afirma. E acontece que a arqueologia, neste caso, confirma a Bíblia.

    Concordo !!!

    Confirma que na maioria dos casos têm pouco ou quase nenhum embasamento científico para confrontar dados por deduções dos dados encontrados... rs



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando, preciso sair...


    Volto outra hora, pois não conclui a leitura de tudo que vc escreveu em resposta.


    abraços
    Silvana
  • SpiderSpider Membro
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse: “O sentido da revelação é concedido àqueles que têm a mente desarmada para o mistério” (Abraham Joshua Heschel)

    - Essa citação não tem nada a ver com o caso em questão, pois não se trata de mistério, eles não tiveram uma epifania nem uma revelação, tiveram várias e várias constatações físicas cabais e incontestáveis do poder do deus deles, não precisavam ter fé nenhuma, eles viram!

    - Não faz sentido algum eles inventarem um deus esculpido depois de tudo que houve, a menos que fossem um bando de loucos completamente desconectados da realidade, olha só o pensamento completamente non-sense: "- Eu vi Jeová abrir e fechar o mar diante dos meus olhos, mesmo assim vou inventar um deus bezerro já que Moisés sumiu".

    - Assim você atropelou a lógica, o bom senso e até sua própria inteligência pra aceitar coisas completamente sem sentido como plausíveis.

    Abraços,
    Post edited by Spider on
  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes
    Fernando_silva disse: Flávio Josefo não é original de porra nenhuma. Viveu décadas depois de Jesus, o que significa que viveu milênios depois das lendas narradas no Pentateuco. Além disto, ele relatou fatos ocorridos em sua época ou um pouco antes. Foi um historiador, não um copista da Torá, portanto seus textos não podem ser usados como confirmação das lendas (mesmo porque ele não foi testemunha nem da vida de Cristo, quanto mais da vida de Moisés).

    Hum...

    Viveu décadas, milênios das lendas narradas... Ok...

    Como é que replicamos as lendas escritas ???

    Através da escrita, certo ? História falada é um conto, conto pode ser aumentado, diminuído, alterado... JÁ História escrita é registro...

    Vc dirá então.. Mas, escrita pode ser alterada tbm... Depende, respondo...

    Quem escreve pode aumentar números, modificar lugares, personagens, passar mensagens subliminares segundo seu entendimento, mas a essência permanece como narrativa principal, dando um formato linear ao texto... Ou seja, cumprindo a função de historicidade... rs

    É que nem eu aqui no sudeste falando sobre Aipim... A pessoa no norte que nunca ouviu essa expressão vai pensar antes de associar com macaxeira...rs

    Vc mesmo afirma acima que o Flávio Josefo era Historiador ???

    Então, decida-se, ou ele era um contador de historias tipo o Forrest Gump ou ele era um historiador...rsrs

    E para seu GOVERNO E DA GERAL !!!

    Vale sim, o que ele registrou é HISTÓRIA... E serve como comparativo do meio de vida e ritualística religiosa característica da época.


    Fernando_silva disse: Acontece que a cópia mais antiga ainda existente do Pentateuco data de 120 a.C., o que significa uns 700 anos depois que as lendas foram registradas por escrito pela primeira vez. Ou seja, cópia da cópia da cópia ...

    Repito: não temos os originais.

    Fernando... Pelo amor do bom senso...

    Cópia da cópia, da cópia da cópia...

    Te pergunto: VEIO DE ONDE, senão de pergaminhos traduzidos dos originais...rs


    Vamos lá... Vou copiar uns trechos do link abaixo:

    http://www.arquivojudaicope.org.br/2012/compilacoes/johnson.html


    SEGUNDO: Diva Maria Gonsalves de Mello - Pesquisadora do AHJ-PE.

    Os judeus, assim, são o único povo no mundo hodierno que possui um registro histórico, ainda que obscuro em alguns pontos, que lhes permite traçar suas origens num retrocesso à épocas muito remotas. Os judeus que transformaram a Bíblia em alguma coisa que se aproximava de sua forma presente evidentemente pensavam que sua raça, embora fundada por Abraão, poderia rastrear ancestrais até bem mais além e chamaram o progenitor humano elementar de Adão.
    Em nosso atual estado de conhecimento, devemos admitir que os capítulos verdadeiramente mais primitivos do Livro da Gênese são antes esquemáticos e simbólicos que descrições fatuais.

    (...)
    Entretanto, existe uma diferença fundamental entre a apresentação bíblica do Dilúvio e as epopéias babilônico-sumerianas. Noé, diferentemente de Ziusudra, é uma figura moral, ancorada firmemente no esquema de valores que o livro da Gênese identifica entre os primórdios.

    Além disso, enquanto a história de Gilgamesh reconta episódios isolados a que falta um contexto moral e histórico unificador, a versão judaica vê cada evento encerrando questões morais e, coletivamente, testemunho de um projeto providencial. É a diferença entre a literatura secular e a religiosa e entre os escritos de simples folclore e uma história consciente e determinista.
    (...)

    Fernando, querendo vc ou não a BÍBLIA é um livro histórico... :)



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Esse Exodo 32 desconfio que possa ter um fundo de veracidade, i.e., ser reelaboração dalguma rixa de fato ocorrida entre sacerdotes quiçá mesmo irmãos.
    Note-se que o Arão fica entusiasmo com a ideia, nem tenta obtemperar. E expeditamente bola como conseguir o ouro – que na prática acabava sendo como moeda padrão-ouro depositada na mão deles sacerdotes: altamente conveniente... Suponhamos que de fato o irmão sacerdote tivesse sumido, pensou que desencarnara e viu a oportunidade de tomar o lugar; com outra divindade, claro, pois não teria legitimidade de sacrificar a Jeová.
    Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos. Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão. E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito I.e., os caras não viram o deus do Moisés fazer prodígio nenhum, senão jamais questionariam. Não seria como no caso do espiritismo onde é necessário ter fé nos espíritos: ali eles teriam visto o mar se abrir e depois engolir um destacamento de Faraó. Quem em seu perfeito juízo fundiria outra divindade depois disso?
     
    Talvez Moises não tenha matado Arão como seria o natural por algum acerto político: Arão teria seus seguidores, &c.
    E aí foi montada uma milícia religiosa que matou algumas lideranças dissidentes, provavelmente nalguma cilada. Claro que 3000 é impossível pois pegar tantos numa cilada sem ser num circo desarmados, como faziam os romanos de vez em quando, e os espanhois c/os astecas - mas não me lembro quantos nobres foram -. Seria uma guerra civil já que os caras não iriam morrer sem se defenderem, e todos tinham mais ou menos acesso a armamento equivalentes.
    Aí pode ser figura de linguagem significando “muitos”, ou erros de interpretação dos textos, cópias mal transcritas...: várias possibilidades.
  • SilvanaSilvana Membro
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva

    Fernando_silva disse:
    O livro do profeta Enoch consta da Bíblia etíope e existe na Internet. Ele foi aceito como válido no Ocidente até ser excluído do cânon no século IV. Através dele, conseguimos entender a passagem obscura de Gênesis 06:06 sobre os filhos que alguns anjos tiveram com as mulheres da Terra e também sobre a expulsão de Azazel e seus anjos, que a Bíblia ocidental não explica.

    Muito bom...

    Fernando, muitas coisas foram suprimidas... Nós os buscadores da essência inefável sabemos disso...

    Por isso que sabes tanto... Mas, vais até onde tua limitação te permite...rs

    Sabes que é aí que entram as escolas iniciáticas e os "misteriosos" fragmentos espalhados entre as muitas escolas da humanidade...rs



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Saudações Spider
    Saudações aos demais participantes

    Spider disse: Não faz sentido algum eles inventarem um deus esculpido depois de tudo que houve, a menos que fossem um bando de loucos completamente desconectados da realidade

    hahahahaha

    Qual parte de gentios, POVO >>> juntos e misturados, mestiços e herança religiosas distintas... Assim como em nosso país abençoado por D-us de mamelucos, etc, etc, etc...

    Vc não consegue perceber na narrativa bíblica ???


    Spider disse: Olha só o pensamento completamente non-sense: "- Eu vi Jeová abrir e fechar o mar diante dos meus olhos, mesmo assim vou inventar um deus bezerro já que Moisés sumiu".

    Puxa, eu sei que é redundância, mas...

    Entre os escravos Egípcios existiam somente os HEBREUS ???

    Hj mesmo entre os Cristãos Católicos, existem só os Católicos Romanos ???

    Spider disse: Assim você atropelou a lógica, o bom senso e até sua própria inteligência pra aceitar coisas completamente sem sentido como plausíveis.

    Como assim...

    Capacidade diante de fatos para aceitar que existe um local específico do mar vermelho...

    Digamos... Como uma passagem onde é mais elevada... As águas "recuam" e é possível atravessar... rsrs

    Porém, as águas podem retornar dependendo dos fluxos da maré... Ventos meu caro, os ventos orientais (do leste)... :)

    CONTRA A NATUREZA O HOMEM POUCO PODE !!!


    Verifique no You tube, perca uns minutinhos do seu tempo e verifique o que pesquisadores buscando explicações sobre a história bíblica narrada encontraram, analisando essas provas e achados no fundo do mar...





    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Entre os escravos Egípcios existiam somente os HEBREUS ???
    Sua tese é que os não HEBREUS viram o mar se abrir mas atribuíram o feito ao bezerro, e quando Moisés sumiu, decidiram restaurar a divindade verdadeira?
    Bem como o politeísmo vigente lá, que só foi eliminado à força graças ao imperialismo persa. Sua tese é que os HEBREUS eram monoteístas, sendo o politeísmo praticado por outras etnias.
    É isso?
  • SpiderSpider Membro
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse: hahahahaha

    Qual parte de gentios, POVO >>> juntos e misturados, mestiços e herança religiosas distintas... Assim como em nosso país abençoado por D-us de mamelucos, etc, etc, etc...

    Vc não consegue perceber na narrativa bíblica ???


    - Que diferença isso faz?!?!?! - Se eu visse Alá ou Buda ou até mesmo Ogum fazer essas coisas eu virava crente em qualquer um deles na hora, mas você afirma que mesmo assim construiriam um deus-bezerro de mentirinha?!?!?

    Silvana disse: Como assim...

    Capacidade diante de fatos para aceitar que existe um local específico do mar vermelho...

    Digamos... Como uma passagem onde é mais elevada... As águas "recuam" e é possível atravessar... rsrs

    Porém, as águas podem retornar dependendo dos fluxos da maré... Ventos meu caro, os ventos orientais (do leste)... :)

    CONTRA A NATUREZA O HOMEM POUCO PODE !!!


    Verifique no You tube, perca uns minutinhos do seu tempo e verifique o que pesquisadores buscando explicações sobre a história bíblica narrada encontraram, analisando essas provas e achados no fundo do mar...

    - Ou seja, Já que não dá pra negar que o milagre contradiz a estória do bezerro então vamos relativizar ou negar o milagre, típico!

    - Já lhe adianto que tem documentário explicando cientificamente as sete pragas também , quem diria que isso seria argumento útil para os crentes????!!!



    Abraços,
    Post edited by Spider on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Silvana disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Aarão não foi especialmente castigado. Não foi morto naquela noite, ao contrário de milhares de outros que adoraram o bezerro de ouro, por exemplo.
    Pelo simples fato que Aarão não adorou o bezerro...

    Mas, concordo que ele "pecou" ao permitir ou fazer o tal bezerro, tendo em vista que ele seria a autoridade "máxima" entre os seus...
    Como você sabe que ele não adorou? Não fica implícito que aquele que organizou a construção de um ídolo também o adorou?
    O pecado dele não seria ainda maior por ter organizado e incentivado o pecado dos outros, abusando da confiança que tinham nele?
    Silvana disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    disse: Sofreu apenas o que todos sofreram, bons ou maus, inocentes ou culpados.
    Por que dispensá-lo do castigo que os outros sofreram se ele era ainda mais culpado? Como explicar que, pelo contrário, fosse indicado como sumo-sacerdote?
    Pelo simples fato de que Moisés não era o sumo-sacerdote...
    Não estamos falando de Moisés e sim de Aarão.
    Silvana disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    mas, se o texto afirma explicitamente que eles adoravam a outros deuses, temos uma informação objetiva: eles eram politeístas ou, no caso particular dos levitas, monólatras.
    Como assim ???

    Explicitamente(politeísmo praticado pelos Levitas), onde Fernando...
    Leia de novo. "Monolatria" = adorar a um só deus sem deixar de acreditar na existência de outros.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Flávio Josefo não é original de porra nenhuma. Viveu décadas depois de Jesus, o que significa que viveu milênios depois das lendas narradas no Pentateuco. Além disto, ele relatou fatos ocorridos em sua época ou um pouco antes. Foi um historiador, não um copista da Torá, portanto seus textos não podem ser usados como confirmação das lendas (mesmo porque ele não foi testemunha nem da vida de Cristo, quanto mais da vida de Moisés).
    Hum...

    Viveu décadas, milênios das lendas narradas... Ok...

    Como é que replicamos as lendas escritas ???

    Através da escrita, certo ? História falada é um conto, conto pode ser aumentado, diminuído, alterado... JÁ História escrita é registro...

    Vc dirá então.. Mas, escrita pode ser alterada tbm... Depende, respondo...
    Vou repetir:
    Flávio Josefo não entra nesta discussão. Ele não teve nada a ver com a redação da Torá ou Tanach.
    Silvana disse: Quem escreve pode aumentar números, modificar lugares, personagens, passar mensagens subliminares segundo seu entendimento, mas a essência permanece como narrativa principal, dando um formato linear ao texto... Ou seja, cumprindo a função de historicidade... rs
    Como garantir que lendas permaneçam inalteradas durante milênios enquanto são transmitidas oralmente de geração para geração, cada uma interpretando a sua maneira o que ouviu? Ainda mais porque os judeus passaram por várias realidades diferentes: nômades, pastores, agricultores, escravos, urbanóides etc., cada uma influenciando a maneira de ver as coisas do presente e as lendas recebidas do passado.

    Além disto, eles não eram um povo único: além de viverem em lugares diferentes, como Israel e Judá, estavam divididos em várias tribos independentes e, muitas vezes, inimigas. Cada tribo, cada comunidade, gerou seus mitos da criação e conservou relatos de fatos ocorridos. Esses relatos, centenas ou milhares deles, não contavam uma história única, mas, acabaram adaptados para formar uma única lenda mais ou menos coerente. Não sabemos como ocorreu este processo nem quando.

    Não sabemos como foram registrados por escrito, se em várias versões ou, o que é improvável, em uma única logo de cara.
    O mais provável é que um monte de textos independentes tenham sido analisados, séculos depois e alguns deles selecionados e reescritos até se ter algo que foi então proclamado arbitrariamente "a palavra de Deus".

    De tudo isto, só nos restou uma versão datando de 120 a.C., sendo impossível comparar com um "original" hipotético.
    Silvana disse: Vc mesmo afirma acima que o Flávio Josefo era Historiador ???

    Então, decida-se, ou ele era um contador de historias tipo o Forrest Gump ou ele era um historiador...rsrs
    Não distorça o que eu disse. Flávio Josefo registrou o que, na época dele, era história recente.
    Ele não se preocupou em contar de novo o que já estava estabelecido no Pentateuco.
    Silvana disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Acontece que a cópia mais antiga ainda existente do Pentateuco data de 120 a.C., o que significa uns 700 anos depois que as lendas foram registradas por escrito pela primeira vez. Ou seja, cópia da cópia da cópia ...

    Repito: não temos os originais.
    Fernando... Pelo amor do bom senso...

    Cópia da cópia, da cópia da cópia...

    Te pergunto: VEIO DE ONDE, senão de pergaminhos traduzidos dos originais...rs
    E onde estão esses originais para podermos verificar a fidelidade da cópia?

    Você diria que o Novo Testamento caiu pronto do céu? Não mesmo. Não passa de uma seleção arbitrária feita pela Igreja de Roma a partir de centenas ou milhares de documentos, sendo o resto destruído como heresia.

    É claro que o mesmo ocorreu com o Antigo Testamento.
    Silvana disse: Entretanto, existe uma diferença fundamental entre a apresentação bíblica do Dilúvio e as epopéias babilônico-sumerianas. Noé, diferentemente de Ziusudra, é uma figura moral, ancorada firmemente no esquema de valores que o livro da Gênese identifica entre os primórdios.
    E daí? Apenas inventaram uma moral para uma lenda que receberam de povos mais antigos. Isto não transforma Noé em personagem histórico.
    Silvana disse: Os judeus, assim, são o único povo no mundo hodierno que possui um registro histórico, ainda que obscuro em alguns pontos, que lhes permite traçar suas origens num retrocesso à épocas muito remotas.
    Os egípcios ainda existem como povo. Sua história é mais antiga que a dos judeus e registrada em documentos escritos na época dos acontecimentos, ao contrário da dos judeus.

    Os gregos não são tão antigos, mas também registraram a própria história.

    E outros povos, como os sumérios e babilônicos, também deixaram muita coisa documentada. O fato de terem desaparecido como povo ao se misturar a outros não vem ao caso.

    Compare-se isto às lendas sem comprovação por documentos de época dos judeus.
    Além do que, ao contrário dos outros povos, não deixaram pirâmides, templos, palácios, cidades etc.
    Nada além de raros fragmentos de artefatos de interpretação duvidosa.
    Silvana disse: Fernando, querendo vc ou não a BÍBLIA é um livro histórico... :)
    Ela contém pistas que podem levar a fatos, mas não é, em si, um documento histórico confiável, já que não foi escrita senão milênios depois dos supostos fatos.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse: Digamos... Como uma passagem onde é mais elevada... As águas "recuam" e é possível atravessar... rsrs

    Porém, as águas podem retornar dependendo dos fluxos da maré... Ventos meu caro, os ventos orientais (do leste)... :)
    Sim, foi um fenômeno natural. Acontece que os judeus o atribuem a um milagre divino.
    Idem idem a sarça ardente, que não passa de um arbusto oleoso que desprende vapor de óleo quando está muito quente. Este vapor queima acima da planta e não a destrói.

    Explicar os "milagres" da Bíblia através de fenômenos naturais não reforça as lendas mitológicas, apenas mostra os judeus como mais um povo crédulo que via deuses ou a ação de deuses em todo lugar por não conhecer a explicação científica.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Gorducho
    Saudações aos demais participantes

    Gorducho disse: Sua tese é que os não HEBREUS viram o mar se abrir mas atribuíram o feito ao bezerro, e quando Moisés sumiu, decidiram restaurar a divindade verdadeira?

    Não. Minha Tese é que eles passaram pelo caminho de terra sequinho(a), segundo a vazante no mar permitiu que o povo assim o fizesse...

    O milagre foi o tempo em que essa vazante ficou disponível, pois uma quantidade imensa de pessoas precisavam fazer fila e caminhavam devagar por causa de seus pertences, carroças, bichos, etc, etc...

    Para quem já viu esses fenômenos em pequenas enseadas, onde vc consegue atravessar de uma praia até uma ilha, ou seja, de uma costa a outra, sabe que esse tempo é curto...

    Ou seja, esse povo presenciou um milagre !!!

    Mas, eram pessoas de pouca fé... Vc não conhece ninguém assim ?!!!

    Gorducho disse: Bem como o politeísmo vigente lá, que só foi eliminado à força graças ao imperialismo persa. Sua tese é que os HEBREUS eram monoteístas, sendo o politeísmo praticado por outras etnias. É isso?

    Vc está falando sobre o Zoroatrismo, certo ?!

    São exemplos de religiões monoteístas antigas:

    > Fé Bahá'í (A fé bahá'i foi fundada por Bahá'u'lláh na Pérsia.)
    > Islamismo (É uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Alcorão
    > Judaísmo (É uma das três principais religiões abraâmicas, do povo judeu.)
    > Zoroastrismo (Foi uma religião fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro.)

    Mas, a religião oriunda da língua semita que reuniu os monoteístas entorno de Abrão, foi a que resultou nos Hebreus.

    Bem, um fator a ser considerado quanto a dificuldades de entendimentos e disseminação da cultura Persa e sua religião é provavelmente a lingua...

    Os Persas falavam a língua persa /fārsi, também conhecido como parse ou pársi, é um idioma do subgrupo das línguas iranianas por sua vez pertencente ao ramo indo-iraniano da grande família indo-europeia.[/quote]

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Língua_persa

    Bem, existem registros de que os PERSAS é que sofreram INFLUENCIA dos ÀRABES(Lingua da raiz semítica)...

    Sendo assim... Fica difícil afirmarmos que os Persas influenciaram os Hebreus, pois os árabes é quem influenciaram os Persas...

    Observemos...


    A língua persa sofreu uma influencia direta da língua árabe devida a invasão árabe no Império Persa, e embora isto tenha acontecido há séculos atrás grandes influencias permanecem tanto no idioma quanto na cultura.

    http://zendegiamast.blogspot.com.br/2010/10/diferencas-entre-persa-e-arabe.html

    Os Semitas... Quer vc queira ou não... Teriam certa dificuldade de comunicação com os falantes da lìngua Farsi... né ?!!

    Vejamos...
    A Bíblia narra a história dos hebreus como a imposição de um deus estrangeiro a pagãos canaanitas. "Graças ao relato bíblico, o monoteísmo da antiga Israel tem sido considerado uma revolução contra o pensamento religioso de seus vizinhos", diz Mark S. Smith, professor de Estudos Bíblicos na Universidade de Nova York, no livro The Origins of Biblical Monotheism (As Origens do Monoteísmo Bíblico, inédito no Brasil).

    "Porém, estudos mais recentes têm buscado situar a história bíblica do monoteísmo em seu contexto cultural mais amplo", isto é, o contexto do politeísmo canaanita.

    Perceba, existia um politeísmo cananeu... Mas, existia tbm HENOTEÍSMO...

    Nesse sentido, um "deus" pode se referir a uma personificação (entre outras) do Deus supremo, mas também pode-se atribuir a esse Deus o poder de assumir múltiplas personalidades.

    Essa filosofia é que misturava os conceitos e confundia tudo, por isso do tal Bezerro de ouro... rsrs

    Bem, voltando aos Hebreus enquanto nação Judaica(digamos assim) se reuniram tecnicamente em torno de Abraão(ABA/Pai religioso), certo ?!

    Ou seja, enquanto ritualística e oração...

    Vejamos o que professa o SHEMÁ:

    שמע ישראל י-ה-ו-ה אלוהינו י-ה-ו-ה אחד (monoteísmo)

    A leitura de Shemá é parte das rezas judaicas da noite (Arvit) e da manhã (Shacharit).

    O que me refiro é que os Hebreus se juntaram em torno de um D-us(monoteísmo) diferenciando-se da maioria dos politeístas CANANEUS e posteriormente dos falantes das línguas semíticas.

    Ou seja, os Abramânicos reuniram a filosofia monoteísta. Mas, a origem de tudo foi em Abrão(Pai dos Hebreus/Judeus).

    Ou seja, quem influenciou quem face ao monoteísmo ???


    Neste link fala sobre esse assunto abordado quanto a confusão religiosa...
    http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/conheca-origem-deus-731356.shtml


    Porém, venhamos e convenhamos...
    Uma ritualística religiosa, leva tempo para ser formada, e o que considero ser o princípio de religião unitarista(monoteísta) foi a partir de Abraão, antes disso haviam os HENOTISTAS, OS POLITEÍSTAS E OS MONOTEÍSTAS.

    Aos poucos foram se dividindo e definindo-se enquanto religião. Surgindo então a lei monoteísta:

    "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3)

    Assim, considero neste ponto formado o povo Hebreu/Judeu ... ;)



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Saudações Spider
    Saudações aos demais participantes

    Spider disse: - Que diferença isso faz?!?!?! - Se eu visse Alá ou Buda ou até mesmo Ogum fazer essas coisas eu virava crente em qualquer um deles na hora, mas você afirma que mesmo assim construiriam um deus-bezerro de mentirinha?!?!?

    O problema é esse Spider... AS PESSOAS "VÊEM MILAGRES O TEMPO INTEIRO"...

    Porém, idealizam esses milagres associando as TROMBETAS SOANDO MÚSICAS ANGELICAIS... rsrsrs Tipo HOLLYWOOD, entendes...rsrs

    Anjos saindo e voltando do céu como no sonho da escada de Jacó...rsrsrs

    Spider disse: Já lhe adianto que tem documentário explicando cientificamente as sete pragas também , quem diria que isso seria argumento útil para os crentes????!!!

    Como assim... Vc acha que milagres ou coisas extraordinárias precisam vir sempre atrelados a MANIFESTAÇÕES PIROTÉCNICAS... rsrsrs

    Spider, eu estive morta, e voltei dos mortos...

    Isso para vc não é um milagre... Sim, fui clinicamente dada como morta, minha certidão de óbito já ia ser feita, meu corpo já ia para o necrotério do hospital...

    E hj estou eu aqui falando(escrevendo) à vc
    ... :)

    A médica disse aos meus familiares que havia visto um milagre literalmente !!!

    Milagres são fenômenos que a ciência ainda não sabe responder... rs

    Mas, os mesmos só ocorrem por causa e efeitos incomuns... Uma reunião de casualisticas que influem em dado fenômeno pouco comum... :)


    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes
    Fernando_silva disse: Como você sabe que ele não adorou? Não fica implícito que aquele que organizou a construção de um ídolo também o adorou?

    Não. Pelo simples fato que ele construiu na frente do Bezerro um altar para a ritualística monoteísta...rs

    Faz sentido para vc uma pessoa permitir uma imagem e na frente dessa imagem construir um altar para fazer holocausto do seu rito???

    Só por isso já por dedução chegamos a conclusão que ele permitiu a confecção do tal Bezerro, mas não comungou com os idólatras...

    Fernando_silva disse: O pecado dele não seria ainda maior por ter organizado e incentivado o pecado dos outros, abusando da confiança que tinham nele?

    Não. Pois ele não era o pai espiritual dos idólatras, ele era sumo-sacerdote dos Hebreus.

    Não podia impedir os idólatras de fazerem a tal imagem, mas podia DAR EXEMPLO... E foi o que ele fez... Construiu um altar para o culto dos Hebreus.

    Fernando_silva disse: Não estamos falando de Moisés e sim de Aarão.

    Faz sentido para vc um sumo-sacerdote permitir uma turma que o cercou querendo cultuar outros deuses, ser castigado pelo pecado dos outros ???

    Me dia aí... Vc faria o quê se fosse Aarão???

    Impedia os insurgentes, sendo assim morto por eles e deixando o restante do povo sem um líder religioso num momento em que Moisés estava longe do povo Hebreu ???

    Afinal, ele era um homem rústico, mas não era necessariamente BURRO !!!

    Fernando_silva disse: Leia de novo. "Monolatria" = adorar a um só deus sem deixar de acreditar na existência de outros.

    Pois é... Vc é que não está percebendo...

    Eles adoravam a um D-us em prática ritualística... Somente por isso já define o que vc está insistindo em teimar... rs

    Por exemplo:
    Eu acredito em um ser inefável... Mas respeito quem não acredita em D-us, isso faz de mim uma MONÓLATRA ???

    Eu respeito toda e qualquer manifestação religiosa, isso faz de mim uma politeísta ???

    Eu cantarolo a seguinte letra de música, vez por outra...

    "Tão correto e tão bonito. O infinito é realmente. Um dos deuses mais lindos"... Legião U.

    E daí... Isso me faz uma politeísta ???


    Fernando, vc e muitos confundem PRÁTICA RITUALÍSTICA, com concessões e respeito as outras pessoas e suas manifestações religiosas... Ou com pensamentos Henoteístas...rs

    Fernando_silva disse: Vou repetir:
    Flávio Josefo não entra nesta discussão. Ele não teve nada a ver com a redação da Torá ou Tanach.

    Pelo contrário...

    Vc estava falando sobre fontes externas que pudessem comprovar o meio de vida dos Hebreus e suas crenças... Lembra???

    Então, nesse caso Flávio Josefo é um historiador... E seus relatos confirmam o modo de vida dos Hebreus na época, bem como sua religião monoteísta.

    Fernando_silva disse: Não sabemos como foram registrados por escritos, se em várias versões ou, o que é improvável, em uma única logo de cara.
    O mais provável é que um monte de textos independentes tenham sido analisados, séculos depois e alguns deles selecionados e reescritos até se ter algo que foi então proclamado arbitrariamente "a palavra de Deus".
    De tudo isto, só nos restou uma versão datando de 120 a.C., sendo impossível comparar com um "original" hipotético.

    Fernando, como funciona na metodologia científica...

    Uma mesma metodologia replicada em locais diferentes por pessoas diferentes, por si isso já confere uma historicidade e continuidade ao escopo central do texto...

    Ou seja, a reunião de vários textos falando basicamente de uma mesma coisa... RELIGIÃO!!

    Eis aí a metodologia comprovada e fiel que os eruditos utilizam para basear seus estudos...

    Mas, existe uma relação onde os mesmos estão guardados

    Segundo o Professor Felipe Aquino...

    Sabemos que os originais (autógrafos) dos Evangelhos, tais como saíram das mãos de Mateus, Marcos, Lucas e João, se perderam, dada a fragilidade do material usado (pele de ovelha ou papiro), mas isto não impede que a História provê a sua existência.

    Ficaram-nos as cópias (manuscritos) antigas desses originais, que são os papiros, os códices unciais (escritos em caracteres maiúsculos sobre pergaminho), os códices minúsculos (escritos mais tarde em caracteres minúsculos) e os lecionários (textos para uso litúrgico).

    Conhecem-se cerca de 5236 manuscritos (cópias) do texto original grego do Novo Testamento, comprovados como autênticos pelos especialistas. Estão assim distribuídos: 81 papiros; 266 códices maiúsculos; 2754 códices minúsculos e 2135 lecionários.

    Número Conteúdo Local Data (Século)

    p1 Evangelhos Filadélfia (USA) III

    p2 Evangelhos Florença (Itália) VI

    p3 Evangelhos Viena (Áustria) VI/VII

    p4 Evangelhos Paris III

    p5 Evangelhos Londres III

    p6 Evangelhos Estrasburgo IV

    p7 Atos Berlim IV

    a) Os papiros são os mais antigos testemunhos do texto do Novo Testamento. Estão assim distribuídos pelo mundo:

    Em resumo, existem 76 papiros do texto original do Novo Testamento. Acham-se ainda em Leningrado (p11, p68), no Cairo (p15, p16), em Oxford (p19), em Cambridge (p27), em Heidelberg (p40), em Nova York (p59, p60, p61), em Gênova (p72, p74, p75),…

    Desses papiros alguns são do ano 200, o que é muito importante, já que o Evangelho de São João foi escrito por volta do ano 100. São, por exemplo, do ano 200, aproximadamente, o papiro 67, guardado em Barcelona.


    Códice Conteúdo Local Data (Séc.)

    Aleph 01 N.T. Londres IV

    (Sinaítico)

    A 02 N.T. Londres V

    (Alexandrino)

    B 03 N.T. Roma IV

    (Vaticano) (menos Ap.)

    C 04 N.T. Paris V

    (Efrém rescrito)

    D 05 Evangelhos Cambridge VI

    (Beza) Atos

    D 06 Paulo Paris VI

    (Claromantono)

    b) Os códices unciais são verdadeiros livros de grande formato, escritos em caracteres maiúsculos (unciais). Uncial vem de “uncia”, polegada em latim. Eis a relação de alguns deles:

    Em resumo, há mais de duzentos códices unciais, espalhados por Moscou (K 018; V 031; 036); Utrecht (F 09); Leningrado (P 025); Washington (W 032); Monte Athos (H 015; 044); São Galo (037)…

    Desses dados é fácil entender que a pesquisa e o estudo dos manuscritos do Novo Testamento não dependem de concessão do Vaticano, pela simples razão que a sua maioria não está em posse da Igreja. Só há um código datado do século IV, no Vaticano.

    As pesquisas sempre foram realizadas independentemente da autorização da Igreja Católica, o que dissipa qualquer dúvida.cpaescoladafeii

    Os manuscritos bíblicos são manuscritos da humanidade; muitos foram levados do Oriente, por estudiosos e outros interessados, para as bibliotecas dos países ocidentais, onde se acham guardados até hoje.

    Como vimos, existem hoje mais de cinco mil cópias manuscritas do Novo Testamento datadas dos dez primeiros séculos.

    Algumas são papiros dos séculos II-III. O mais antigo de todos é o papiro de Rylands, conservado em Manchester (Inglaterra) sob a sigla P. Ryl. Gk. 457; do ano 120 aproximadamente, e contém os versículos de João 18,31-33.37.38.

    Ora, se observarmos que o Evangelho de São João foi escrito por volta do ano 100, verificamos que temos um manuscrito que é, então, cópia do próprio original.

    As pequenas variações encontradas nessas cinco mil cópias são meramente gramaticais ou sintáticas e que não alteram o seu conteúdo. Os estudiosos, analisando este grande número de manuscritos antigos, concluem que é possível reconstruir a face autêntica original do Novo Testamento, que é o que hoje usamos.

    Uma comparação muito interessante é confrontarmos esse tipo de testemunhas do texto original do Novo Testamento, com as obras dos clássicos latinos e gregos usados pela humanidade.

    Verificamos que é muito privilegiada a documentação hoje existente para se construir a face autêntica do Novo Testamento.

    Escritor Época do Tempo decorrido entre o escritor e a 1ª cópia de sua obra

    Virgílio 19 a.C. 350 anos

    Tito Lívio 17 d.C. 500 anos

    Horácio 8 a.C. 900 anos

    Júlio César 44 a.C. 900 anos

    Córnélio Nepos 32 a.C. 1200 anos

    Platão 347 a.C. 1300 anos

    Tucídides 395 a.C. 1300 anos

    Eurípedes 407 a.C. 1600 anos

    As primeiras cópias das obras desses escritores, consideradas hoje autênticas, foram mais tardias que as primeira cópias dos Evangelhos, e, mesmo assim são plenamente reconhecidas.

    Eis alguns dados conhecidos:

    Leia também: Que novidades trouxeram os manuscritos de Qumran?

    Escritor

    Vemos, então, que a transmissão desses clássicos antigos, gregos e latinos, tão usados pela humanidade, com total credibilidade, tiveram uma transmissão mais precária do que o Novo Testamento, com os seus mais de 5000 manuscritos, muito mais próximos de seus originais. Se a humanidade não põe em dúvida a autenticidade desses textos latinos e gregos, então, jamais poderá questionar a autenticidade do Novo Testamento.

    As fontes dos primeiros séculos confirmam a autenticidade do Novo Testamento. Vejamos apenas uns poucos exemplos. Atente bem para as datas.

    Evangelho de Mateus — No ano 130, Bispo Pápias, de Hierápolis na Frígia, região da Ásia Menor, que foi uma das primeiras a ser evangelizada pelos Apóstolos, fala do Evangelho de São Mateus dizendo:

    “Mateus, por sua parte, pôs em ordem os dizeres na língua hebraica, e cada um depois os traduziu como pôde” (Eusébio, História da Igreja III, 39,16).

    Quem escreveu essas palavras foi o bispo Eusébio, de Cesaréia na Palestina, quando por volta do ano 300 escreveu a primeira história da Igreja. Ele dá o testemunho histórico de Pápias.

    Note que Pápias nasceu no primeiro século, isto é, no tempo dos próprios Apóstolos; S. João ainda era vivo. Portanto este testemunho é inequívoco.

    Outro testemunho importante sobre o Evangelho de Mateus é dado por Santo Irineu (†200), do segundo século. Ele foi discípulo do grande bispo S. Policarpo de Esmirna, que foi discípulo de S. João evangelista. S. Irineu na sua obra contra os hereges gnósticos, também fala do Evangelho de Mateus, dizendo:

    “Mateus compôs o Evangelho para os hebreus na sua língua, enquanto Pedro e Paulo em Roma pregavam o Evangelho e fundavam a Igreja”. (Adv. Haereses II, 1,1)

    Evangelho de São Marcos — É também o Bispo de Hierápolis, Pápias (†130) que dá o primeiro testemunho do Evangelho de Marcos, conforme escreve Eusébio:

    “Marcos, intérprete de Pedro, escreveu com exatidão, mas sem ordem, tudo aquilo que recordava das palavras e das ações do Senhor; não tinha ouvido nem seguido o Senhor, mas, mais tarde…, Pedro. Ora, como Pedro ensinava, adaptando-se às várias necessidades dos ouvintes, sem se preocupar em oferecer composição ordenada das sentenças do Senhor, Marcos não nos enganou escrevendo conforme recordava; tinha somente esta preocupação, nada negligenciar do que tinha ouvido, e nada dizer de falso” (Eusébio, História da Igreja, III, 39,15).

    Evangelho de São Lucas — O Prólogo do Evangelho de S.Lucas, usado comumente no século II, dava testemunho deste Evangelho, ao dizer:

    “Lucas foi sírio de Antioquia, de profissão médica, discípulo dos apóstolos, mais tarde seguiu Paulo até a confissão (martírio) deste, servindo irrepreensivelmente o Senhor. Nunca teve esposa nem filhos; com oitenta e quatro anos morreu na Bitínia, cheio do Espírito Santo. Já tendo sido escritos os evangelhos de Mateus, na Bitínia, e de Marcos, na Itália, impelido pelo Espírito Santo, redigiu este Evangelho nas regiões da Acaia, dando a saber logo no início que os outros Evangelhos já haviam sido escritos”.

    Evangelho de São João — é Santo Ireneu (†202) que dá o seu testemunho:

    “Enfim, João, o discípulo do Senhor, o mesmo que reclinou sobre o seu peito, publicou também o Evangelho quando de sua estadia em Éfeso.

    Ora, todos esses homens legaram a seguinte doutrina: …Quem não lhes dá assentimento despreza os que tiveram parte com o Senhor, despreza o próprio Senhor, despreza enfim o Pai; e assim se condena a si mesmo, pois resiste e se opõe à sua salvação — e é o que fazem todos os hereges”. (Contra as heresias)

    É por isso que a Igreja, meu amigo, com toda a sua seriedade, e fazendo uso da ciência, depois de examinar todas as coisas, com todo o rigor que lhe é peculiar, não tem dúvida de nos apresentar os Evangelhos como rigorosamente históricos.

    A Constituição Apostólica Dei Verbum, do Concílio Vaticano II,diz:

    “A santa Mãe Igreja, segundo a fé apostólica, tem como sagrados e canônicos os livros completos tanto do Antigo como do Novo Testamento, com todas as suas partes, porque, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, eles têm Deus como Autor e nesta sua qualidade foram confiados à Igreja” (DV,11).

    O Catecismo da Igreja afirma com segurança:

    “A Igreja defende firmemente que os quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente fez e ensinou para a eterna salvação deles, até ao dia que foi elevado” (n° 126).

    Outros estudos mais recentes confirmaram a autenticidade dos Evangelhos, especialmente com as descobertas dos manuscritos de Qumran, na Palestina, próximo do Mar Morto, no ano 1949. Aí foram encontrados cópias da Bíblia, do século primeiro, inclusive pequenos fragmentos dos Evangelhos.

    http://cleofas.com.br/onde-estao-os-originais-dos-evangelhos/



    Fernando, os documentos(relação) acima, provam que a origem é documental, então, não tem essa de dizer...
    Fernando_silva disse: Compare-se isto às lendas sem comprovação em documentos de época dos judeus.

    Percebe que o único argumento que os historiadores utilizam para desabonar a relação de documentos guardados em vários locais espalhados pelo mundo, é de que os mesmos tratavam de uma ESCRITA PROSEADA E DINÂMICA, que algumas vezes bifurcavam em contos extraordinários como as pragas do Egito e a travessia do mar vermelho que já foi desmistificado PELA PRÓPRIA CIÊNCIA...rs




    Fernando, preciso sair... Outra hora volto... :)



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Os Persas falavam a língua persa /fārsi, também conhecido como parse ou pársi, é um idioma do subgrupo das línguas iranianas por sua vez pertencente ao ramo indo-iraniano da grande família indo-europeia.
    Obrigado por informar, Sraª Silvana: na verdade nunca fui lá, mas se ou quando for já vou sabendo que nada entenderei...
    O que me refiro é que os Hebreus se juntaram em torno de um D-us(monoteísmo) diferenciando-se da maioria dos politeístas CANANEUS e posteriormente dos falantes das línguas semíticas.
    E o que outros e eu estamos tentando lhe explicar é que não. Nunca houve monoteísmo lá antes de ser imposto pelo imperialismo persa: Ciro o Grande em 537 AC, claro.
    Então, na tentativa de ser mais didático, recapitularei um pouco...

    i) Jeremias, que profetizou desde o 13° de Josias até depois da invasão... [VII]

    17 Não vês tu o que eles fazem nas cidades de Judá, e nas praças de Jerusalém? 18 Os filhos juntam a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres misturam a manteiga com os mais adjuntos necessários, a fim de fazerem tortas para a rainha do céu, e para sacrificarem a deuses estranhos, e para me provocarem à ira.
    30 porque os filhos de Judá cometeram o mal diante dos meus olhos, diz o Senhor. Puseram os seus escândalos na casa em que foi invocado o meu nome, para a profanarem; 31 e edificaram os altos de Tofet, que está no vale do filho de Enom, para queimarem no fogo os seus filhos e as suas filhas, coisa que eu não mandei nem me passou pelo pensamento
    .

    Referindo-se a refugiados no Egito, não nativos egípcios, note [XLIV]:
    8 Por que me provocais com as obras de vossas mãos, sacrificando a deuses estranhos na terra do Egito, na qual entrastes para nela habitar, para perecerdes e serdes um objeto de maldição e de opróbio de todas as nações da terra? 9 Porventura estais esquecidos das maldades de vossos pais, e das maldades dos reis de Judá, e das maldades das suas mulheres, cometidas na terra de Judá e nos bairros de Jerusalém? Não se purificaram até hoje, e não tiveram temor, nem andaram na lei do Senhor, nem nos mandamentos que dei na vossa presença e na de vossos pais.
    15 E todos os homens que sabiam que suas mulheres sacrificavam a deuses estranhos, e todas as mulheres, de que havia ali grande multidão, e todo povo que morava na terra do Egito, em Faturés, responderam a Jeremias: 16 Não receberemos de ti a palavra que disseste em nome do Senhor; 17 mas pontualmente cumpriremos toda a palavra que sair de nossa boca, de sacrificarmos à rainha do céu e de lhe oferecermos libações, como temos feito, nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, nas cidades de Judá, e nas praças de Jerusalém; e tínhamos fartura de pão, éramos felizes, e não vimos mal algum. 18 Porém, desde aquele tempo em que cessamos de sacrificar à rainha do céu, e de lhe oferecer libações, estamos necessitados de tudo, e temos sido consumidos pela espada e pela fome
    .


    ii) Ezequiel, que foi levado cativo... [VII]

    9 E ele disse-me: Entra, e vê as péssimas abominações que estes aqui cometem. 10 E, tendo entrado, olhei, e eis que havia ali imagens de toda a sorte de répteis e de animais, a abominação e todos os ídolos da casa de Israel estavam pintados na parede por toda roda.
    13 Então disse-me ele: quando te voltares para outra parte, verás abominações ainda maiores que as que estes fazem. 14 E levou-me à entrada da porta da casa do Senhor que olhava para a banda do aquilão; e eis que estavam ali umas mulheres sentadas chorando Adonis. 15 E ele disse-me: Por certo, filho do homem, tu o viste; e, quando te voltares para outra parte, verás maiores abominações do que estas. 16 E introduziu-me no átrio interior da casa do Senhor; e eis que se achavam à porta do templo do Senhor, entre o vestíbulo e o altar, uns vinte e cinco homens, que tinham as costas voltadas para o templo do Senhor, e as caras viradas para o oriente e adoravam o Sol que nascia
    .


    ½ geração antes da invasão, os monoteístas haviam tentado se impor. Aparentemente é aí que terminaram de produzir a Torah; e crescem p/cima do rei:

    8 Então o sumo sacerdote Hilquias compartilhou com o escrivão Safã: “Encontrei o Livro da Torá, da Lei, na Casa de Yahweh, o Eterno!” E Hilquias entregou o Livro a Safã, e ele o leu. 9Mais tarde, o escrivão Safã apresentou-se ao rei e lhe relatou: “Teus servos contaram toda a prata que foi achada no templo e a confiaram aos mestres supervisores da obra e aos trabalhadores do templo do SENHOR. 10Safã, o escrivão e secretário, relatou ainda ao rei: “O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã o leu diante do rei.
    11Assim que ouviu a leitura do Livro da Torá, da Lei, o rei levantou-se e indignado rasgou as suas vestes. 12Então, imediatamente, deu a seguinte ordem ao sacerdote Hilquias, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, ao escrivão e seu secretário Safã e ao oficial real Asaías: 13“Ide, consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste Livro que foi achado; porque grande é o furor de Yahweh, que se acendeu contra nós, porquanto nossos antepassados não obedeceram às palavras deste Livro, para cumprirem tudo quanto está escrito a nosso respeito
    !”

    E tendo feito a cabeça do rei, tentam obrigar o povo a seguir a “lei” que eles tinham inventado:
    1 Então o rei mandou reunir junto de si todos os anciãos e autoridades de Judá e de Jerusalém. 2O rei dirigiu-se ao templo do SENHOR, acompanhado de todos os homens de Judá, os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, dos mais jovens e simples aos mais idosos e influentes cidadãos; e leu com grande voz diante deles, todas as palavras do Livro da Aliança, que tinha sido achado na Casa de Yahweh. 3Então, o rei colocou-se em pé junto à coluna e celebrou uma nova aliança com o SENHOR, comprometendo-se a seguir Yahweh e a obedecer de todo o coração e de todo o entendimento aos seus mandamentos, aos seus preceitos e aos seus decretos, confirmando assim as Palavras da Aliança escritas naquele Livro. E, da mesma forma, todo o povo firmou compromisso com essa Aliança.
     
    Segue-se um período de perseguição aos politeistas:
    4 O rei também ordenou que o sumo sacerdote Hilquias, os sacerdotes da segunda ordem e os guardas da entrada retirassem da Casa de Yahweh todos os objetos que tinham sido feitos em adoração e homenagem aos deuses Baal, Aserá e à multidão de astros chamados de exércitos celestes, &c.


    Mas nos reinados seguintes a situação religiosa retorna ao normal:
     
    31Jeoacaz tinha vinte e três anos quando deu início ao seu governo, e reinou apenas durante três meses em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal bat Irmiáhu, Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. 32Ele, entretanto, fez o que era mau segundo o ponto de vista do SENHOR, da mesma forma que seus maus antepassados fizeram.
    36Jeoaquim tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar e governou onze anos em Jerusalém; sua mãe chamava-se Zevudá bat Pedaiá, Zebida, filha de Pedaías, da cidade de Ruma. 37Mas ele também fez o que era mau diante dos olhos SENHOR, conforme tudo o que seus antepassados fizeram
    .
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse:
    Bem, existem registros de que os PERSAS é que sofreram INFLUENCIA dos ÀRABES(Lingua da raiz semítica)...

    Sendo assim... Fica difícil afirmarmos que os Persas influenciaram os Hebreus, pois os árabes é quem influenciaram os Persas...
    Errado. Os persas influenciaram os hebreus na época em que eram poderosos e constituíram um império que anexou a Babilônia.
    Depois foram dominados por Alexandre o Grande e só depois, bem depois, pelos árabes.
    Silvana disse: Os Semitas... Quer vc queira ou não... Teriam certa dificuldade de comunicação com os falantes da lìngua Farsi... né ?!!
    Havia "línguas francas" na antiguidade assim como o inglês hoje em dia. O aramaico foi uma delas.

    Daniel era um funcionário do imperador persa. Os profetas pós-exílio falam dos imperadores persas com reverência e contam o tempo em função de seus reinados. Basta olhar a Bíblia. "Fariseu" vem de "farsi" ou "farisi".

    Em resumo: os hebreus se tornaram súditos dos persas.

    Veja os trechos dos profetas que o forista Gorducho cita acima, babando o ovo dos imperadores.
    Silvana disse:
    Ou seja, os Abramânicos reuniram a filosofia monoteísta. Mas, a origem de tudo foi em Abrão(Pai dos Hebreus/Judeus).

    Ou seja, quem influenciou quem face ao monoteísmo ???
    A Bíblia começou a ser registrada por escrito quando os hebreus já estavam sob a influência dos persas e seu monoteísmo.
    É de se esperar que tenham distorcido a história antiga conforme seu ponto de vista, mas deixaram um monte de evidências quanto ao politeísmo e henoteísmo anteriores (henoteísmo = monolatria).
    Silvana disse:
    Aos poucos foram se dividindo e definindo-se enquanto religião. Surgindo então a lei monoteísta:

    "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3)

    Assim, considero neste ponto formado o povo Hebreu/Judeu ... ;)
    Este trecho não nega a existência de outros deuses, apenas exige adoração exclusiva (em troca de proteção).

    Post edited by Fernando_Silva on
  • Silvana disse:
    O problema é esse Spider... AS PESSOAS "VÊEM MILAGRES O TEMPO INTEIRO"...

    Porém, idealizam esses milagres associando as TROMBETAS SOANDO MÚSICAS ANGELICAIS... rsrsrs Tipo HOLLYWOOD, entendes...rsrs

    Anjos saindo e voltando do céu como no sonho da escada de Jacó...rsrsrs

    - Está comparando esses milagrecos de hoje em dia com os milagres grandiosos da bíblia? - Pois bem, mesmo sem aqueles milagres grandiosos, não estou vendo gente construindo deuses-bezerros por aí, já que a comparação foi essa, continua não fazendo sentido.
    Silvana disse:
    Como assim... Vc acha que milagres ou coisas extraordinárias precisam vir sempre atrelados a MANIFESTAÇÕES PIROTÉCNICAS... rsrsrs

    - Não acho, mas é assim que está lá na bíblia, não fui eu que escrevi:

    16. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.
    19. E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles.
    20. E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era trevas para aqueles, e para estes clareava a noite; de maneira que em toda a noite não se aproximou um do outro.
    21. Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.
    22. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda.
    23. E os egípcios os seguiram, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar.
    24. E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o SENHOR, na coluna do fogo e da nuvem, viu o campo dos egípcios; e alvoroçou o campo dos egípcios.
    25. E tirou-lhes as rodas dos seus carros, e dificultosamente os governavam. Então disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o SENHOR por eles peleja contra os egípcios.
    26. E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
    27. Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retornou a sua força ao amanhecer, e os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derrubou os egípcios no meio do mar,
    28. Porque as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nenhum deles ficou.


    - Viu? - Muros d'água, coluna de fogo, gesto mágico, varinha mágica, anjo, coluna de nuvem mágica!!!

    - Agora veja o fecho do capítulo:

    31. E viu Israel a grande mão que o SENHOR mostrara aos egípcios; e temeu o povo ao SENHOR, e creu no SENHOR e em Moisés, seu servo.


    - Ou isso é mentira ou a estorinha de carochinha do bezerro é mentira, óbvio!
    Silvana disse:
    Spider, eu estive morta, e voltei dos mortos...

    Isso para vc não é um milagre... Sim, fui clinicamente dada como morta, minha certidão de óbito já ia ser feita, meu corpo já ia para o necrotério do hospital...

    E hj estou eu aqui falando(escrevendo) à vc... :)

    A médica disse aos meus familiares que havia visto um milagre literalmente !!!

    Milagres são fenômenos que a ciência ainda não sabe responder... rs

    Mas, os mesmos só ocorrem por causa e efeitos incomuns... Uma reunião de casualisticas que influem em dado fenômeno pouco comum... :)

    - Então, depois disso, você se imagina adorando um deus-bezerro inventado de última hora? - Se acha absurdo, imagine gente que viu anjos, colunas de fogo e fumaça, muros d'água e o mar abrir e fechar sob o comando de um homem fazer isso.

    Abraços,

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Silvana disse: Fernando_silva disse: Como você sabe que ele não adorou? Não fica implícito que aquele que organizou a construção de um ídolo também o adorou?

    Não. Pelo simples fato que ele construiu na frente do Bezerro um altar para a ritualística monoteísta...rs

    Faz sentido para vc uma pessoa permitir uma imagem e na frente dessa imagem construir um altar para fazer holocausto do seu rito???

    Só por isso já por dedução chegamos a conclusão que ele permitiu a confecção do tal Bezerro, mas não comungou com os idólatras...
    Interpretação forçada demais para o meu gosto.
    Silvana disse: Me dia aí... Vc faria o quê se fosse Aarão???

    Impedia os insurgentes, sendo assim morto por eles e deixando o restante do povo sem um líder religioso num momento em que Moisés estava longe do povo Hebreu ???

    Afinal, ele era um homem rústico, mas não era necessariamente BURRO !!!
    Em resumo: acovardou-se. Embora tivesse a seu dispor os mesmos recursos que permitiram a Moisés matar milhares de seu próprio povo naquela noite.
    Silvana disse: Eu acredito em um ser inefável... Mas respeito quem não acredita em D-us, isso faz de mim uma MONÓLATRA ???
    Estou falando de um povo que acreditava em muitos deuses, mas só adorava (ou só devia adorar) a um único.
    Não estou falando de um povo que "respeitava" os deuses dos outros.

    Mais um trecho revelador: quando Moisés enfrenta os sacerdotes egípcios num combate de magia, os dois lados têm poder.
    Não se fala em Moisés poderoso derrotando um bando de charlatões e sim de um combate em que um dos lados vence porque é mais forte.
    Ou seja, foi um combate entre deuses. Todos existentes.
    Silvana disse: Vc estava falando sobre fontes externas que pudessem comprovar o meio de vida dos Hebreus e suas crenças... Lembra???

    Então, nesse caso Flávio Josefo é um historiador... E seus relatos confirmam o modo de vida dos Hebreus na época, bem como sua religião monoteísta.
    De que época estamos falando?!
    Da Idade do Bronze, ou mesmo antes, ou do primeiro século da era cristã?

    O que tem a ver o tal modo de vida de um povo nômade de 4 mil anos atrás, sobre o qual só temos a Bíblia como pista, com o relato de um historiador na época do império romano?

    Milhares de anos de diferença não são a mesma época.
    Silvana disse: Uma mesma metodologia replicada em locais diferentes por pessoas diferentes, por si isso já confere uma historicidade e continuidade ao escopo central do texto...

    Ou seja, a reunião de vários textos falando basicamente de uma mesma coisa... RELIGIÃO!!

    Eis aí a metodologia comprovada e fiel que os eruditos utilizam para basear seus estudos...
    Não podemos dizer nada sobre a homogeneidade de textos que começaram a ser escritos milhares de anos depois dos supostos fatos. É óbvio que refletem a visão dos redatores.

    E vou repetir de novo: não temos os originais de 800 a.C. Não sabemos por quais fases passaram esses textos antes de se transformarem numa seleção aprovada pelos rabinos. Seleção esta obviamente tendenciosa.
    Silvana disse: Sabemos que os originais (autógrafos) dos Evangelhos, tais como saíram das mãos de Mateus, Marcos, Lucas e João, se perderam, dada a fragilidade do material usado (pele de ovelha ou papiro), mas isto não impede que a História provê a sua existência.

    Ficaram-nos as cópias (manuscritos) antigas desses originais, que são os papiros, os códices unciais (escritos em caracteres maiúsculos sobre pergaminho), os códices minúsculos (escritos mais tarde em caracteres minúsculos) e os lecionários (textos para uso litúrgico).
    Mais uma vez: que garantia temos de que os originais não foram distorcidos ao longo do tempo?

    Sabemos, com certeza, que a Igreja de Roma selecionou, arbitrariamente, o que faria parte do cânon, destruindo o resto.
    Sabemos que, até o século V, pelo menos, havia várias versões para cada um destes livros selecionados para o cânon, já que cada copista tirava ou acrescentava o que queria.

    Sabemos que o evangelho de Marcos terminava no sepulcro vazio, tendo sido o trecho após a ressurreição acrescentado no século II.

    E assim por diante. Confiabilidade nula.
    Silvana disse: “Marcos, intérprete de Pedro, escreveu com exatidão, mas sem ordem, tudo aquilo que recordava das palavras e das ações do Senhor; não tinha ouvido nem seguido o Senhor, mas, mais tarde…, Pedro. Ora, como Pedro ensinava, adaptando-se às várias necessidades dos ouvintes, sem se preocupar em oferecer composição ordenada das sentenças do Senhor, Marcos não nos enganou escrevendo conforme recordava; tinha somente esta preocupação, nada negligenciar do que tinha ouvido, e nada dizer de falso” (Eusébio, História da Igreja, III, 39,15).
    Com base em quê ele afirma que foi "com exatidão"?!
    Um relato de segunda ou terceira mão, ainda por cima?
    Silvana disse: O Catecismo da Igreja afirma com segurança:

    “A Igreja defende firmemente que os quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente fez e ensinou para a eterna salvação deles, até ao dia que foi elevado” (n° 126).
    Com base em que a Igreja pode ter tanta certeza de alguma coisa?!
    Silvana disse: Outros estudos mais recentes confirmaram a autenticidade dos Evangelhos, especialmente com as descobertas dos manuscritos de Qumran, na Palestina, próximo do Mar Morto, no ano 1949. Aí foram encontrados cópias da Bíblia, do século primeiro, inclusive pequenos fragmentos dos Evangelhos.
    Os manuscritos do Mar Morto só tinham textos do Antigo Testamento, copiados por uma seita essênia.
    Além de trechos incômodos para a "verdade" da Igreja, motivo pelo qual ela sentou em cima dos manuscritos por décadas, revelando apenas pequenos trechos selecionados (e devidamente "interpretados") até que fotos dos escritos foram roubadas e publicadas abertamente.

    Nem vou comentar o resto, já que são mais declarações de fé e não evidências objetivas.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse: Como assim... Vc acha que milagres ou coisas extraordinárias precisam vir sempre atrelados a MANIFESTAÇÕES PIROTÉCNICAS... rsrsrs
    Como um judeu ateu escreveu num livro em que analisou a Torah, livro por livro:

    "Aqueles que, a partir de 800 a.C., registraram os mitos antigos, mantiveram todos aqueles fenômenos espantosos, com Javé aparecendo em pessoa a cada momento e castigando horrivelmente as menores falhas de seus 'protegidos'.
    Tudo aquilo tinha ocorrido numa idade mitológica, onde tais portentos eram possíveis.
    Entretanto, quando começam a registrar os acontecimentos de sua época (I Reis em diante), nada de mais acontece.
    Reis e sacerdotes são corruptos e pecadores, mas Javé não está nem aí e nem um único milagre ou punição divina é observado.
    Eles estavam registrando apenas o que viam diante de seus olhos: apenas pessoas comuns vivendo vidas comuns"
    ("Good book", por David Plotz)
    Post edited by Fernando_Silva on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited junho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Gorducho
    Saudações aos demais participantes

    Gorducho disse: Obrigado por informar, Sraª Silvana: na verdade nunca fui lá, mas se ou quando for já vou sabendo que nada entenderei...

    hahahahaha

    Na verdade foi mero comentário... rs

    Mas, quando lí sua ponderação me lembrou de um curso que eu fazia num centro Chinês de tradições das línguas reunidas(digamos assim) dos vários dialetos do território chinês, estudávamos tbm a cultura e a história...

    Daí, já estava num módulo mais avançado da escrita(pin Yin/ideogramas) e do dialeto(mandarim - "central")... Fiquei tão metida... Que já estava até pronunciando algumas palavras em cantonês tbm...rsrs

    Daí, ia em tudo quanto era pastelaria e falava em mandarim com o pessoal, alguns me respondiam meio desconfiados, eles são muito fechados...

    Mas, o legal é que todos me entendiam... Alguns até diziam que minha pronuncia era muito boa...rs
    Um dia, fui num lugar onde havia um mestre em acupuntura, ele me olhou meio estranho, sorte que ele arranhava no português, ele me falou algumas das pronuncias do lugar onde ele morava(interior da China), percebi que o que eu sabia era ínfimo perto da GRANDIOSIDADE DE DIALETOS DA CHINA...

    Dentro da própria China existem povoados que não se comunicam entre si, pois de um lado falam o mandarim, do outro falam dialetos misturados... Ou seja, dentro do território Chinês não falam o mesmo dialeto em todas as províncias...

    Assim ocorre com muitos países do Oriente médio... rsrsrs

    Gorducho disse: E o que outros e eu estamos tentando lhe explicar é que não. Nunca houve monoteísmo lá antes de ser imposto pelo imperialismo persa: Ciro o Grande em 537 AC, claro. Então, na tentativa de ser mais didático, recapitularei um pouco...

    Menino, deixa de ser metido... Vc não faz ideia do quanto a diferença de idiomas, tornam as coisas complicadas para fazer o TAL IMPERIALISMO RELIGIOSO/CULTURAL... rs

    Gorducho disse: 17 Não vês tu o que eles fazem nas cidades de Judá, e nas praças de Jerusalém? 18 Os filhos juntam a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres misturam a manteiga com os mais adjuntos necessários, a fim de fazerem tortas para a rainha do céu, e para sacrificarem a deuses estranhos, e para me provocarem à ira.
    30 porque os filhos de Judá cometeram o mal diante dos meus olhos, diz o Senhor. Puseram os seus escândalos na casa em que foi invocado o meu nome, para a profanarem; 31 e edificaram os altos de Tofet, que está no vale do filho de Enom, para queimarem no fogo os seus filhos e as suas filhas, coisa que eu não mandei nem me passou pelo pensamento.

    Gorducho... Torno eu a repetir...

    Entendi muito bem ao que se referiam... Mas, REFLITA VC... Nos TEMPLOS/SINAGOGAS quem faz a ritualística não é o povo...

    Por exemplo... Como o povo iria juntar lenha e fazer sacrifícios perante o altar de Javé, se as oferendas eram FEITA PELOS SACERDOTES ?

    Mas, compreendi ao que se refere... Vcs é que não entendem ao que estou me referindo...

    Estou falando de ritualística(prática religiosa dentro de templo/sinagoga), feita pelos próprios nascidos da tribo que se dividiam entre outras religiões...

    Por exemplo... Vc mesmo deve ter nascido em lar Cristão, Católico ou Protestante, enfim... Hj vc se professa ATEU, certo ?!

    E daí... Por causa de sua escolha toda a sua família tbm deve ser "julgada" pela sociedade sendo igualada a vc ???

    Perceba, os profetas não falavam aos religiosos e aos filhos fiéis de Judá, falavam aos "INFIÉIS", aqueles que se dividiam entre vários cultos estranhos...

    Eu disse desde o inicio que entendia ao que se referiam, justamente por entender que dentro de várias casas existem divisões de crenças...

    Mas, isso não é prova de que a prática de Politeísmo(digamos assim) fosse de TODO O POVO HEBREU... Muito menos dos Sacerdotes da tribo de Levi... rs

    Percebes que vc e os outros estão discutindo coisas distintas, e ao mesmo tempo tentando criar uma ligação de crença Politeísta definindo que a mesma era uma prática UTILIZADA POR TODO O POVO HEBREU...

    Ou seja, um sujeito(profeta) no caso, está em praça pública e diz que TODO O POVO ESTÁ CONDENADO POR CULTUAREM DEUSES ESTRANHOS...

    Daí PODEMOS DEFINIR que todo o povo(censo feito pelo profeta e aferido por vcs), VOCIFERADO EM PRAÇA PÚBLICA, representa assim toda a NAÇÃO HEBRAICA que vivia naquela comunidade ???

    Não estamos discutindo se haviam ou não politeístas, pois venho dizendo desde o inicio que sim... rs

    O que realmente estamos discutindo... E parece difícil entender...

    É que para afirmarmos que os Judeus eram politeístas, isso implica em afirmarmos que PRATICAVAM O POLITEÍSMO ENQUANTO PRÁTICA RELIGIOSA(RITUALÍSTICA) PELOS SACERDOTES...

    E sabemos que isso não era verdade !!!!

    Dizer que parte do povo era judeu e abandonavam sua fé, creio ser mais coerente...

    E nesse caso, quanto realmente tinham em sua linhagem pai e mãe oriundos da mesma tribo ???



    Preciso sair... Volto outra hora...


    Abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
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