Votação Programa Escola Sem Partido.

Percival

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=125666

Por uma lei contra o abuso da liberdade de ensinar

Esses deveres já existem, pois decorrem da Constituição Federal e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Isto significa que os professores já são obrigados a respeitá-los ‒ embora muitos não o façam ‒, sob pena de ofender:

a liberdade de consciência e de crença e a liberdade de aprender dos alunos (art. 5º, VI e VIII; e art. 206, II, da CF);

o princípio constitucional da neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado (arts. 1º, V; 5º, caput; 14, caput; 17, caput; 19, 34, VII, 'a', e 37, caput, da CF);

o pluralismo de ideias (art. 206, III, da CF); e

o direito dos pais dos alunos sobre a educação religiosa e moral dos seus filhos (Convenção Americana sobre Direitos Humanos, art. 12, IV).

Portanto, o único objetivo do Programa Escola sem Partido é informar e conscientizar os estudantes sobre os direitos que correspondem àqueles deveres, a fim de que eles mesmos possam exercer a defesa desses direitos, já que dentro das salas de aula ninguém mais poderá fazer isso por eles.

http://www.programaescolasempartido.org/

Claudio

Primeiramente, fora Temer!

Até onde vai a criminalização do pensamento crítico? Quer dizer que o professor que der alguma opinião sobre alguma assunto poderá ser punido? Que nem foi punida aquele professora cujos alunos num vídeo cantaram uma musica falando de Marx? Tudo isto é medo do comunismo? O que é que o comunismo tem que o faz tão poderoso, a ponto dele ter que ser proibido para os mais jovens?

Se as coisas continuarem assim, acho que vou acabar sendo preso. Mas não abandonarei o pensamento crítico, principalmente nas relações sociais.

ENCOSTO

Mas o seu pensamento é cômico e não crítico, Cláudio.

Claudio

ENCOSTO disse: Mas o seu pensamento é cômico e não crítico, Cláudio.

O humor é uma ótima arma para fazer as pessoas refletirem.

Claudio

Reconheço que não sou tão bom argumentador. Mas tenho certeza que estou do lado certo. Pelo menos o meu lado não fica procurando podar as pessoas, silenciar quem pensa diferente. Como querem fazer com este projeto que no fim criminaliza o trabalho do professor. Se um professor não pode ensinar seus alunos a questionar, então para que serve um professor?

Percival

Claudio disse: Mas tenho certeza que estou do lado certo.

ENCOSTO

Claudio disse: Reconheço que não sou tão bom argumentador. Mas tenho certeza que estou do lado certo. Pelo menos o meu lado não fica procurando podar as pessoas, silenciar quem pensa diferente. Como querem fazer com este projeto que no fim criminaliza o trabalho do professor. Se um professor não pode ensinar seus alunos a questionar, então para que serve um professor?

Eu sei mais sobre a geografia cubana do que a brasileira. Eu estudei numa escola federal. Quando eu tinha 14 ou 15 anos, as aulas de historia eram sobre cuba apenas.

Lembro das analises dos acontecimentos historicos que a professora ia demostrando no quadro, elaborando fluxogramas e tal, no final a culpa era sempre dos EUA e do grande capital.

Como disse, não sei como me livrei disso pois a lavagem cerebral foi forte.

Tem gente (vc, por exemplo) que continua doente.

Leandro_

ENCOSTO disse: Como disse, não sei como me livrei disso pois a lavagem cerebral foi forte.

Passei por algo semelhante nas 7ª e 8ª séries.

Botanico

Eu já sou do tempo da Ditadura e as aulas de Educação Moral e Cívica tinham por propósito de dizer que nossos milicos eram heróis e o comunista comia criancinha. Na verdade as tais aulas não tinham o menor sentido. Nem me lembro de nenhuma lição saída delas.

Mas como dar uma aula NEUTRA, sem passar nela o seu viés ideológico? Tá... no meu caso eu acho o idealismo esquerdista uma bosta. Diria aos meus alunos que TODOS os grandes gênios intelectuais esquerdistas, com PHD nas melhores universidades do Brasil e do Mundo, do passado, do presente e do futuro, tiveram, têm e sempre terão QI de poça d'água.

Lá no meu face eu coloquei um escrito sobre o específico ponto a respeito da fala moral sobre sexo. Foi assim:

Tem um bando de direitistas chatos que acreditam em Papai Noel e outras pataquadas (e diga-se de passagem, os esquerdistas acreditam em superstições piores ainda) e aí resolvi dar a minha resposta.
Este é o link com a bobagem: https://www.youtube.com/watch?...

E este foi o meu questionamento:

Prezados senhores conservadores e conservantes de direita (há também os
de esquerda e por isso me dirijo a eles também) noto que estão falando
de uma preservação da inocência das crianças, ao que parece direcionada
às questões sexuais. É isso? Bem, dediquei-me a escrever o texto abaixo e
vejamos se é assim que vocês querem que seja a tal de:

EDUCAÇÃO SEXUAL

Estou na mesma “sinuca de bico” que a minha prima. Ambos somos professores de ensino básico. Lembra-me de que chegou o momento de
alunos de 6ª série terem aula sobre sexo. A bem da verdade, era aula de
biologia sobre reprodução humana. Humanos... a única espécie deste
planeta que precisa de um manual de instruções para se reproduzir.

Minha prima Célia, professora e também diretora da sua escola, deparou-se com essa aula e, logo de cara, viu que o problema era espinhoso. Ela e mais outra professora teriam de dar a dita aula para as duas turmas de 6ª série da escola. Só que a outra professora é evangélica e já foi dizendo:

_ Sou uma serva fiel do Senhor e não posso falar dessas coisas obscenas! Não vou dar essa aula!

Bem, como as duas turmas teriam aula no mesmo horário, minha prima decidiu juntá-las numa mesma sala. Tendo por referência o preconceito da
colega evangélica, mandou aos pais dos alunos a ementa da aula, com a
solicitação de que, se não estivessem de acordo, os pais deveriam avisar que seus filhos não deveriam assistir à dita aula. Seis pais deram indicação neste sentido. Assim, no dia da aula, minha prima chamou as seis alunas e mandou que saíssem, pois seus pais não concordavam que tivessem aula sobre coisas obscenas. Coitadas! Foi uma gozação geral dos colegas.

Lembrei-me deste caso, pois agora estou com um problema parecido, só que pior. Meus alunos são crianças de 2ª série, com idades entre sete e oito anos. Fiz a ementa, detalhada e esclarecedora, e enviei aos pais dos meus alunos, tomando por base a experiência de minha prima. Todos os pais concordaram que seus filhos ouvissem falar de como vinham os bebês, mas... de acordo com a verdade (?) do que aprenderam em casa. Os pais não admitiam serem desmentidos quanto a isso. Então eu deveria dizer que é absolutamente verdadeira a história de que os bebês são trazidos pelas cegonhas. Também tinha de dizer que é absolutamente verdadeira a história de que os bebês são trazidos num bercinho pelo Menino Jesus. E também tinha de dizer que é absolutamente verdadeira a história de que os bebês
aparecem em plantações de repolhos. Como resolver esse problema de fazer com que essas três origens dos bebês são todas necessariamente verdades numa mesma aula para todos os alunos criancinhas como seus pais exigiam de mim?

Aqui está como foi a dita aula:

_ Bem, tenho de dizer a vocês que os bebês são feitos lá no Céu e quando os pais pedem, o Menino Jesus vê o merecimento de cada papai e mamãe e traz a eles o bebê que merecem. Antigamente era sempre assim, mas hoje temos muita gente no Mundo. Sete bilhões de pessoas. É muito bebê para o Menino Jesus entregar sozinho, mesmo sendo Deus Todo Poderoso. Para não deixar os papais e mamães esperando, então Ele escolheu aves grandes e fortes, que pudessem ir até o Céu e de lá trazerem os bebês em seus bicos. Lá na Europa e África tem as cegonhas. Aqui no Brasil não tem cegonhas, mas temos o jaburu, que é uma ave grande que vive no Pantanal. Por isso, o Menino Jesus determinou que ela poderia fazer a entrega de bebês em todo o Brasil.

Uma menina levanta a mão:

_ Mas os bebês não aparecem nos repolhos?

_ Ah! Sim. Isso acontece também. Sabem por quê?

_ Não!

_ É que as cegonhas, assim como os jaburus, podem ser atacadas por falcões ou gaviões ou outras aves de rapina enquanto estão levando os
bebês. Nessa hora, elas têm que fugir, mas levando um bebê junto é muito
difícil. Por isso precisam se livrar deles para poder escapar. Só que tem um problema: elas não podem deixar os bebês em qualquer lugar. Tem que ser um lugar onde pessoas passam, olham e mexem nas coisas. Elas não poderiam deixar os bebês numa plantação de soja ou trigo, pois são plantas colhidas por máquinas. Então elas deixam os bebês em plantações de hortaliças, pois ali os colhedores passam o tempo todo e acharão os bebês com o endereço e telefone para onde devem ser entregues. Então é por isso que os bebês também aparecem em plantações de repolhos, alface, couve ou outras que não podem ser colhidas por máquinas.

_ Ah! Bom.

Parece que consegui deixar as crianças e seus pais contentes. A única que não ficou nada satisfeita foi a minha filha. Depois que a aula acabou, ela veio falar comigo:

_ Pai, eu lembro até hoje. Eu tinha três anos e você me falou que os bebês são feitos na barriga da mãe. Só que antes o pai põe o pinto na vagina da mãe e aí junta espermatozoide e ovócito e só aí forma o bebê. E eu vi o vídeo de mim e dos manos nascendo que você fez na maternidade. Todos saímos da vagina da mamãe. Por que você não falou isso para eles?

_ Bem, Cristina, você se lembra quando sua amiga Paulete estranhou uma mulher grávida e perguntou pra você o que será que ela tinha comido pra ficar com aquela barrigona?

_ Lembro! Falei que ela não tinha comido nada e sim que tinha um bebê lá dentro e que ia sair pela vagina depois.

_ Pois é. A mãe dela me ligou depois dizendo que não ia mais permitir que você ficasse junto dela porque você sabe de coisas que ela não queria que Paulete soubesse ainda. E foi assim com os pais dos seus colegas. Eles querem que seus amigos fiquem acreditando em coisas mentirosas porque acham que faz mal crianças saberem dessas verdades que você sabe.

Ela baixou a cabeça e depois levantou-a:

_ Faz mal mesmo?

_ Não. Só que não vou quebrar o pau com os pais dos seus colegas. Não vale a pena. Eles são gente cheia de muita fé cristã e acham que sexo é sujo e pecaminoso e por isso não querem que seus filhos fiquem sabendo disso. Acham que só quando forem mais velhos, bem mais velhos, é que poderão saber das verdades pecaminosas. O chato é que aí talvez não acreditem mais nas coisas que os pais deles vão falar, pois os enganaram antes. E fica chato pra mim também, mas eu tenho uma boa desculpa: eu tive de mentir a pedido de seus pais.

E aí, senhores? É assim que um professor deve agir para garantir a inocência das crianças? Vocês já combinaram com a internet a garantia dessa inocência? Têm certeza de que não estão sonhando demais?


Só um aviso: não sou casado e nem tenho filhos, mas a primeira parte, a que trata do caso da minha prima, é verdadeira.

Gorducho

Só faz uma confusão Professor. Temos no caso da reprodução uma verdade biológica.
No caso da Educação Moral & Cívica - que no meu caso foram excelentes tanto no Científico quanto no Fundamental da Engenharia - está dentro dos campos filosóficos da Ética e da Política.
É bem difícil sim como bem citou o caso de seus lentes, que não se comportaram como os meus.
As aulas devem se centrar sobre a estrutura do funcionamento do Estado, e as formas legítimas de questioná-las.
E, principalmente, como cá alguém mencionou, pré-conscientes estarem os alunos & pais para exercerem do devido patrulhamento.
E muito mais principalmente: não podem haver respostas "certas" ou "erradas" para questões ideológicas e/ou de opinião; como se tem exemplos vários circulando.
Bem como os livros texto devem ser cuidadosamente escrutinados.

Leandro_

Botanico disse: pois agora estou com um problema parecido, só que pior. Meus alunos são crianças de 2ª série, com idades entre sete e oito anos.

Botânico,

Qual a justificativa para dar esse tipo de aula a crianças de sete e oito anos?
Em minha opinião o ideal seria na puberdade.

Gorducho

Acredito que o Estado brasileiro considera os pais aborígenes omissos e culturalmente incapazes, então se adjudica essa tarefa que nessa idade deveria caber aos genitores de acordo com a realidade de cada lume.

¿Seria isso? Professor.

Botanico

Falando lá dos tempos da tal Educação Moral e Cívica, houve um levantamento de questão sobre se a escola deveria ou não abordar a questão referente ao sexo. Isso foi levado a uma tal de Comissão de Moral e Civismo, formada por dois generais e um sacerdote, que decidiu na canetada que a educação sexual deveria ser ministrada pela família e não pela escola. A tal comissão só não respondeu a questão de: _ E se os pais não têm os conhecimentos ou o jeito para abordar essa questão. _ Mas tal como sonha e deseja o Cláudio, apesar de seus protesto em contrário, naqueles tempos não se admitia questionamentos.

A Dona Marta ex Suplício foi âncora de um programa, vários anos depois, que era o tal "Conversando sobre o Sexo", que depois virou um livro de sua autoria. Nela ela transcrevia cartas dos leitores, incluindo os erros ortográficos e gramaticais, de forma a mostrar o nível cultura de seus telespectadores. Era ainda a época da censura e ela deixou um capítulo sobre o assunto. E um dos seus questionamentos era _ Qual o critério? Qual o método? Qual a referência? Sob os quais deveria se orientar o censor para determinar do que se podia e não se podia falar. Um censor admitia que se falasse de sexo oral, mas proibia falar de sexo anal, pois considerava este último uma coisa abominável. Numa conversa que ela transcreve com um censor, este achou certo o programa, mas não queria que ela usasse o termo pênis.
_ Então qual termo devo usar?
_ Por que não: membro?
_ Olha... Entre meus telespectadores há muitas pessoas de pouco nível cultural e alguns conhecem como membros somente braços e pernas. Acho que eles talvez não entendam bem se eu usar esse termo.
_ Então use o termo grego fallus.
_ Aí piorou! Vai ser uma conversa só entre eu e o senhor.
Não se chegou a um acordo e ficou determinado que ela não podia usar o termo pênis. A madame recorreu e acabou ganhando e como ela comentou: _ Qual o problema em usar um termo técnico e correto, que é o pênis, e em vez disso usar um termo ininteligível? Qual a diferença entre informação nenhuma e informação totalmente obscura?

Sacou o problema desse pessoal que segue o Bolsonaro?

E Leandro, se não se lembra, eu disse que essa parte eu inventei. Contudo, o que pensa você? Acha que aos sete/oito anos uma criança nos dias de hoje já não viu pornografia de sobra na internet? Ou que já não foi influenciada ou convidada a brincar de sexo? Crer que uma criança nessa idade é um poço de inocência, só se for evangélica, ou testemunha de jeová, ou outra seita moralista do mesmo calibre...

Gorducho

CX ficaria horrorizado c/o Sr., Professor.
Nem sei se concordo ou discordo

Claudio

Botanico disse: Mas tal como sonha e deseja o Cláudio, apesar de seus protesto em contrário, naqueles tempos não se admitia questionamentos.

Meu sonho é que a Escola seja um local para libertar as pessoas e não para enquadrá-las, como acontece muito. Por isto, o questionamento é fundamental. Penso que o professor deve ter liberdade total para dar aula como achar melhor para atingir o objetivo de ensinar. Além disto o professor pode e deve dar sua opinião, mas ele deve procurar mostrar as outras opiniões. De forma que os alunos possam ter contato com vários pontos de vista distintos.

Leandro_

Botanico disse: E Leandro, se não se lembra, eu disse que essa parte eu inventei.

Não reparei neste detalhe.

Botanico disse: Contudo, o que pensa você?

Embora em meu tempo de infância (8 anos em '82) sexo fosse mais "underground" que hoje, ainda assim acho que o tema em escola para crianças desnecessário.

Nessa fase as prioridades são outras. Não vejo problema em respostas simplórias do tipo cegonha.

Vale mais o alerta dos responsáveis tipo "Se alguém tentar beijar você, não deixe e conte pra mim."

Botanico disse: Acha que aos sete/oito anos uma criança nos dias de hoje já não viu pornografia de sobra na internet? Ou que já não foi influenciada ou convidada a brincar de sexo?

Esse argumento serviria pra tudo, então seria necessário dar aulas sobre tudo para crianças.

Neuromancer

Interessante como essa lei se parece com a idéia da criação de cotas, a utilização do Estado para impor algo.
Se alguém acha realmente errado que se tenha demasiada influência dos professores ditos "esquerdistas" no sistema educacional, tenho uma saída bem mais digna, sem utilizar esse golpe sujo da imposição estatal.
Tornem-se professores e ensinem da forma que acharem correto.
O resto é mimimi.

Leandro_

Neuromancer disse: Tornem-se professores e ensinem da forma que acharem correto.

Essa foi boa!

Se eu quiser ensino de qualidade, tenho me me tornar professor.
Se quiser segurança de qualidade, tenho que me tronar um policial.
Se quiser saúde de qualidade tenho que me tornar um médico.

Então tenho o dever de pagar impostos mas não o direito de opinar sobre saúde, educação e segurança que são sustentados pelos meus impostos?

Neuromancer disse: tenho uma saída bem mais digna, sem utilizar esse golpe sujo da imposição estatal.

Me corrijam se eu estiver errado. Mas que eu saiba, os professores seguem as determinações do MEC (que, como estamos careca de saber, foi aparelhado pela esquerda).

emmedrado

Neuromancer disse: Interessante como essa lei se parece com a idéia da criação de cotas, a utilização do Estado para impor algo.
Se alguém acha realmente errado que se tenha demasiada influência dos professores ditos "esquerdistas" no sistema educacional, tenho uma saída bem mais digna, sem utilizar esse golpe sujo da imposição estatal.

Já deviam ser isentos mas são Filhos da Puta inescrupulosos que só ensinam um lado da moeda e criticam o outro .
Meu sobrinho de apenas 16 anos , diz que o Lula é o pai dos pobres e se roubou merece por ter ajudado os pobres .
Quero que essa corja que se acham professor vão todos tomar no cu .

Neuromancer

sybok disse: De resto, se vão manter o ensino público então lá não é lugar pra criacionismo ou marxismo.

Afinal a escolha que manda aí é a dos pais e não dos professores.

Está sendo contraditório ou, no mínimo, ingênuo.
A maior parte dos pais é a favor do ensino do criacionismo.
Segundo, quem vai decidir o quê será ensinado, os pais?
Mas teremos escolas suficientes para atender todas as vertentes e preferências?
Pais esquerdistas são a favor do ensino do marxismo, não veem nada de errado nisso. O mesmo se dá para pais sem viés religioso, que tendem para o ensino da evolução.
Devemos deixar os pais escolher realmente o que será ensinado aos filhos?
Que tal deixar ensinar que nós ateus somos comunistas?
Ou talvez, que você por ser ateu e homossexual é um ser duplamente degenerado que não merece nenhum tipo de respeito?

Neuromancer

Leandro_ disse: Se eu quiser ensino de qualidade, tenho me me tornar professor.
Se quiser segurança de qualidade, tenho que me tronar um policial.
Se quiser saúde de qualidade tenho que me tornar um médico.

Então tenho o dever de pagar impostos mas não o direito de opinar sobre saúde, educação e segurança que são sustentados pelos meus impostos?

Argumento do espantalho.
Você pode opinar à vontade. Só não pode querer criar uma lei que restrinja a liberdade de expressão e o direito de outros opinarem sobre o que acham sobre determinada sistema econômico.

Neuromancer

emmedrado disse: Já deviam ser isentos mas são Filhos da Puta inescrupulosos que só ensinam um lado da moeda e criticam o outro .

E a solução é proibir o sujeito de dar a opinião? Cadê a tal liberdade de expressão que os de direita tanto pregam?? Mas restringir esse direito não era coisa de marxista-filho-da-puta-totalitário????

emmedrado disse: Quero que essa corja que se acham professor vão todos tomar no cu .

Acho que está caindo na pilha errada. Estudei em escolas publicas de 1981 a 1993 e nunca vi essa coisa de doutrinação esquerdista relatada aqui. Foram 13 anos com cerca de uma centena de professores diferentes e digo que tal coisa não é, nem de longe, tal como relatado aqui.

Neuromancer

sybok disse: O laicidade do estado visa justamente resolver esse tipo de conflito. Se protege a liberdade de crença mantendo o estado longe dessas questões.

O ensino de ciências, em especial , evolução, choca com o criacionismo. Não resolve nem de longe o problema.

sybok disse: Marxismo é religião e como toda religião não tem lugar dentro das escolas públicas que devem ensinar CIÊNCIA.

Marxismo é um sistema sócio-econômico, prove que se trata de religião.

sybok disse: É o que diz a declaração dos direitos humanos:

Artigo 26
3 - Os pais têm um direito preferencial para escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos.

E...? Se está escrito lá devemos respeitar?
Apelo a autoridade.

Em relação a sua proposta liberal de acabar com o ensino público:

Artigo 26°
1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.

Essa parte você faz questão de omitir, não é?

Artigo 26
3 - Os pais têm um direito preferencial para escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos.

Ou damos os pais direito de poder mudarem a escola, consequentemente criando diversas, ou eles aceitam o que se tem.

sybok disse: E desde quando a liberdade de expressão inclui dar a professores primários o direito de ensinar em sala de aula qualquer coisa?

Falar que o sistema econômico mundial é regido pelo capitalismo e atribuir os resultados ao capitalismo não é falar qualquer coisa. É relacionar causa e efeito, faz parte da história e estudos sociais.
Se alguém concorda que o resultado do que se vê é realmente causado pelo capitalismo é outro assunto.

sybok disse: Você tem o direito de dizer o que quiser na sua vida particular, enquanto profissional e em sala de aula não pode usar da sua função pra ensinar aquilo que não faz parte da matéria e do que os pais esperam de você.

Mas no estudo de história isso FAZ PARTE DA MATÉRIA.
Você, certamente discorda da conclusão, mas dizer que estudar os sistemas econômicos e suas consequências na transformação do mundo não pode ser debatido em sala de aula não faz o menor sentido.

sybok disse: Também não pode falar palavrão, passar a aula contando piadas ao invés de trabalhar, etc... Esse assunto não tem relação nenhuma com o tema liberdade de expressão.

Falácia do espantalho.
Se sou professor de história e tento mostrar o aluno que o Capitalismo é responsável por todas as mazelas mundiais estou expressando minha opinião e isso não tem nada a ver com ficar enrolando contando piadas nem falando palavrões.
Esse argumento simplesmente não cola.

Gorducho

Neuromancer disse: Marxismo é um sistema sócio-econômico, prove que se trata de religião.

Já cá exaustivamente feito:
Yahweh=Dialectical Materialism
The Messiah= Marx
The Elect=The Proletariat
The Church=The Communist Party
The Second Coming=The Revolution
Hell=Punishment of the Capitalists
The Millennium=The Communist Commonwealth
[Carta de equivalencias retirada d'A História da Filosofia Ocidental do Russell]
 
Hierofantes: Fidel Castro &c.

Gorducho

Neuromancer disse: Se sou professor de história e tento mostrar o aluno que o Capitalismo é responsável por todas as mazelas mundiais estou expressando minha opinião

Mas deveria deixar bem claro aos alunos que é opinião e que existem outras.
E deveria citar o fato histórico que o sistema comunista fracassou em todas sociedades que excederam aldeias coletoras.
Bem como o fato de nunca terem conseguido se manter por vias democráticas. Só via policiamento político.
Claro que há muitos regimes capitalistas assim, mas os comunistas - afora as aldeias indígenas coletoras, claro - foram e são todos.

emmedrado

Neuromancer disse: E a solução é proibir o sujeito de dar a opinião? Cadê a tal liberdade de expressão que os de direita tanto pregam?? Mas restringir esse direito não era coisa de marxista-filho-da-puta-totalitário????

Porra vc já leu a proposta do Escola sem partido ? De onde você tirou que o cara não vai poder ensinar o que acredita ?
Vai sim , só não pode é esconder o outro lado ou só mostrar o que é conveniente .

Neuromancer disse: Acho que está caindo na pilha errada. Estudei em escolas publicas de 1981 a 1993 e nunca vi essa coisa de doutrinação esquerdista relatada aqui. Foram 13 anos com cerca de uma centena de professores diferentes e digo que tal coisa não é, nem de longe, tal como relatado aqui.

EU FUI DOUTRINADO POR PROFESSORES NO MARXISMO !!!
Fiz ADM estudei economia por seis semestres e não me ensinaram um linha se quer de Mises .
Você tem noção de quão errado isso é ???
Meu sobrinho grita que Lula é pai dos pobres e que se roubou merece , pois ajudou os pobres .
Você acha q quem ensinou isso a ele ?