Alguns dos benefícioa çoçiaus oferecidos por governos liberais e capitalistas durante anos na Grécia:
1- Em 1930, o Lago Kopais secou, mas até hoje o Instituto para a Proteção do Lago mantém dezenas de funcionários dedicados à conservação de algo que não existe.
2 - As filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia após a morte do mãe/pai-funcionário público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo fato de serem filhas de funcionários públicos falecidos.
Hoje, 40 mil mulheres custam ao erário publico 550 milhões de euros/ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda continua pagando a conta. Isto que pretende continuar pagando o subsidio até os 18 anos de idade.
3 - Num hospital público há um jardim com quatro (4) arbustos. Pois, para cuidar dessas miseráveis plantas, o hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
5 - Existem seiscentas (600) profissões, consideradas de alto desgaste humano, com direito a aposentadoria aos 50 anos (mulheres) e 55 (homens). Dentro destas profissões estão cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro, etc...
6 - Toda a classe trabalhadora tem direito a 15º salário.
7 - As Pensões de 4.500 funcionários, no valor de 16 milhões euros/ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois dos idosos falecerem, porque os familiares não davam baixa e o governo não fiscalizava
O ENCOSTO
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Comentários
Ou dos mordomos que ganham 12 mil reais por mês para atender aos parlamentares em Brasília (e só trabalham 3 dias por semana).
Ou de algumas prefeituras do estado do Rio, que têm tantos funcionários que, se todos comparecessem para trabalhar, haveria mais de 3 para cada mesa.
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
E depois o comunista que é o atrasado
Comunistas ou simpatizantes são tão atrasados (ou coisa pior) que citam textos que Karl Marx nunca escreveu como se fossem de autoria dele...
Quem duvidar, que verique:
O Capital - Karl Marx
Ou então indique o capítulo onde consta a tal pérola, que eu verifico nos quatro volumes impressos da obra que tenho em casa.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Temos visto os acusadores contra tudo e todos, poucos a questionar as causas profundas do descontrolo. O perigo deste ódio irracional é cair na demagogia e com isto, abrir portas a soluções arcaicas de cariz autoritário.
A minha intuição de leigo aponta o problema para a impressão de dinheiro descontrolada. Criou-se um sistema de divida, onde no lugar de as pessoas comprarem seus produtos com o dinheiro poupado incentivou-se o crédito. Pessoas viajavam para o vosso país a crédito - alucinante.
Contudo, não tenho tido paciência para estudar o assunto aprofundadamente, de modo a discernir com toda a clareza.
Não adianta culpar o capitalismo em si quando o problema está na insensatez das pessoas, que querem desfrutar das coisas agora, com dinheiro que não têm e não sabem se terão, em vez de poupar para comprar à vista mais tarde.
O que Marx realmente disse é que o capitalismo levará a um alto nível de riqueza e desenvolvimento. Neste momento, segundo ele, será possível acabar com a propriedade dos meios de produção.
Isto nunca foi feito. Os países que tentaram o marxismo apenas distribuíram a pobreza.
E, assim como os crentes, que não leram a Bíblia, os comunistas também não leram Marx.
Você não erra relativo à insensatez das pessoas, mas quando estas erram, falham seus pagamentos e por consequência perdem seus bens. Ora, o que sucede vai muito além disto. Houve uma predação e incentivo à insensatez que penaliza todas as pessoas por igual. Não faço créditos, não devo nada a ninguém, porque devo pagar pela insensatez?
Todos os dias recebia ofertas de crédito, as quais deitava no caixote do lixo. Inclusive, ameacei o banco de fechar a minha conta se continuassem a telefonar à noite a oferecer serviços. Nem todos são como eu
Mas o Manifesto Comunista, é o livro mais engraçado que eu já li. Falei dele lá no CC, e um esquerdista saiu de lá bufando porque eu coloquei partes absurdas do livro. Posso fazer isso aqui mas o "quero saber" vai fugir e se esconder em Júpiter quando eu começar.
Eu já adianto que tudo o que Pol Pot e Mao Tse Tung fizeram (além de matar milhões) segue a risca o que Karl Marx mandou fazer.
Artesãos ingleses do século XVIII
Até o século XVIII, o "estado da arte" em matéria de produção de tecido estava com os milhares de artesãos, tanto fiadores quanto tecelões, espalhados pela Inglaterra.
A maioria dos artesãos tinha sua própria fiadeira e seu próprio tear manual (eram baratíssimos, comparados às máquinas que viriam). Antes do incremento do comércio mundial, os artesãos adquiriam por conta própria as matérias-primas (lã e algodão), faziam suas próprias peças por encomenda e vendiam.
Com o incremento do comério mundial (Cruzadas, Grandes Navegações, Renascimento Urbano, etc), a demanda por roupas auentou bastante. Os comerciantes passaram a tomar a iniciativa da produção têxtil: eles adquiriam as matérias-primas, forneciam aos artesãos e acertavam os prazos de entrega.
Ao contrário dos comerciantes (afoitos e ávidos por lucros), os artesãos estavam mais preocupados em "curtir a vida" do que em enriquecerem. É disseminada nas crônicas da época os intensos e crescentes distúrbios ocorridos entre comerciantes e artesãos: prazos não cumpridos, peças fora da qualidade mínima (às vezes os artesãos faziam 2 peças com o material que daria para 1, ficando para si com a outra), peças e matérias-primas que "sumiam", etc etc.
Os comerciantes estavam ficando tão furiosos com os artesãos, que começaram a pedir autorização do governo para revistar casas à procura de peças ou materiais subtraidos, chegavam mesmo ao ponto de arrancarem peças ainda não prontas do tear, para garantirem pelo menos uma parte!
Essa situação criou uma INTENSA demanda, por parte dos comerciantes, de meios de aumentar a produção têstil. Passaram a criar galpões de manufatura, onde os artesãos ficassem trabalhando sob sua supervisão...mas não adiantava muita coisa, pois os artesãos preferiam trabalhar em casa e PODIAM fazer isso.
Nos países orientais, árabes, Índia, Rússia e outros, a situação foi resolvida (ou pior, nunca se chegou a tal situação) da pior maneira possível: servidão e escravidão. Trabalho compulsório acabou "resolvendo" esses probleminhas de produção desses países.
Mas a Inglaterra era outra história. Lá, os cidadãos eram livres e cristãos, não se toleraria escravidão ou coisas do tipo. Qual a solução? Mecanização.
Pouco pouco, estimulados por um mercado crescente, foram aparecendo as primeiras máquinas a vapor aplicadas à indústris têxtil. Percebam aí que a automatização se restringia APENAS à indústria têxtil! Ou seja, todas as pessoas que trabalhavam no ramo têxtil tiveram o produto de seu trabalho desvalorizado em relação aos demais produtos, ainda não industrializados, existentes.
Para os artesãos, foi o apocalipse. Antes eles eram os reis da produção têxtil, agora tinham uma concorrência centenas de vezes mais eficiente: as máquinas.
Nesse momento, as profissões "tecelão" e "fiador" fcaram obsoletas. As máquinas ofereciam muito mais peças têxteis a preços bem menores. Não havia como concorrer. Era o fim dos artesãos. Agora, os ex-artesãos tinham como alternativa de emprego o ser operário industrial.
A situação dos artesãos não teria piorado tanto se 2 coisas ocorressem:
1- Houvesse terras disponíveis (como havia nos EUA).
Caso houvesse terras disponíveis, os ex-artesãos poderiam se tornar agricultores de subsistência. Talvez se dessem melhor assim.
2- A tecnologia se estendesse à grande maioria dos bens, não apenas aos têxteis. Nesse caso, mesmo vendendo têxteis a preços bem menores, o dinheiro obtido poderia facilmente comprar outros produtos. Poderiam ganhar ao invés de perder.
Vocês podem perceber que o aumento gradativo no padrão de vida dos tranbalhadores europeus não se deu apenas por leis trabalhistas e sindicais. Se deveu também à extensão da produtividade a TODOS os ramos da economia. Ou seja, deixou de existir desequilíbrios imensos de valores entre diferentes ramos, como havia no início da Revolução Industrial. Ou seja, se o tecido barateou (e a renda do artesão caiu), o trigo também barateou (e o artesão-empregado poderá comprar a mesma quantidade anterior de pão).
Resumindo: as máquinas sobrepujaram os artesãos, deslocando-os no mercado têxtil. Os artesãos ficaram pobres porque o produto de seu trabalho (tecidos) ficaram mais baratos.
Marx disse (e Cyberlizard aqui defende) que os artesãos ficaram pobres não porque os tecidos ficaram mais baratos, mas porque os donos das máquinas TOMAM a maior parte dos tecidos que eles produzem.
Resumindo:
Empobrecimento dos Artesãos - causa:
1- Explicação real: o produto do trabalho do artesão (tecido) sofreu uma desvalorização X, pois passou a enfrentar a concorrência das máquinas. Como os artesãos produzem bem menos do que as máquinas, mas só conseguiriam vender aos preços baixos (devido à concorrência das máquinas), eles empobreceram.
1- Explicação marxista: o produto do trabalho do artesão (tecido) sofreu desvalorização, mas os tecidos a mais que as máquinas produzem na verdade são "dos artesãos". Logo, os artesãos empobreceram porque o dono da máquina se apossa desses tecidos a mais que a máquina produz, que deveriam ficar com os artesãos, e não com ele.
Fonte: http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=21457.msg518433#msg518433
Como resolver isto?
Não é subsidiando a produção que resolve o problema. O mercado livre pode quiçá equilibrar-se por si.
Surge novo problema se o mercado não for capaz de providenciar espaço para todos garantirem o seu alimento. Tem quem advogue que a estes, deve a comunidade livremente prover o seu sustento.
Pessoalmente, não creio na bondade do homem e defendo que a comunidade compulsivamente deve sustentar os que ficam de fora. Infelizmente, os abusos acabam tornando o sistema insustentável - Por isto também, sempre se fala em aumentar a produtividade para compensar o desvio do que devia ser ajudar os desfavorecidos, tornado ajuda institucionalizada aos "espertos".
Não é difícil imaginar um sistema livre, difícil é querer experimenta-lo. Ninguém quer saber das subtilezas que acabam prejudicando a todos compulsivamente. Antes prefere-se o imediato, garantir isto acaba por ser como a manta curta; quer-se tapar a cabeça, destapa-se os pés.
O comunismo é uma teoria válida para uma sociedade disciplinada e ideal, o que não existe portanto. Mas nao deixa de ser interessante.
Como se eficiência e produtos baratos, porque fabricados em massa, fossem uma coisa ruim e uma produção artesanal e doméstica, em quantidades limitadas, fosse a solução.
Da mesma forma, fabricantes de carroças perderam o emprego quando surgiram os automóveis. E o poderoso sindicato dos gráficos, que vivia em greve, virou fumaça quando as rotativas ficaram baratas e os jornais e resvistas compraram suas próprias máquinas e ficaram independentes das gráficas.
A terra é preciosa demais para ser desperdiçada com agricultura de subsistência. Ela tem que produzir o máximo, com a máxima eficiência, para alimentar uma população que não para de crescer. Não estamos mais na Idade Média.
E é ruim quando os produtos ficam mais baratos e acessíveis a todos?
Uma sociedade de clones, onde todos pensam igual e têm as mesmas aptidões e ambições. Onde ninguém se destaca pelo talento ou mérito.
Onde o importante é a coletividade e não o indivíduo, que perde a individualidade.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O que não deixa de ser interessante no comunismo é um assombro que me habita. O comunismo é perfeito na minha mente, descobri que este sistema existe tão e somente na minha mente, nada a ver com o comunismo dos livros ou o que foi praticado pelo mundo.
Utopia por utopia, prefiro a própria utopia. Existe o mundo, os indivíduos e nele estou eu.Na minha individualidade construo e vivo o melhor dos mundos. Nada como viver tomando atenção ao mundo, mas olhando sobretudo para si mesmo.
E como Marx escreveu esse livro em 1800 e tantos, e ele falava justamente sobre os artesãos ingleses e tecelões que empobreceram subitamente com a Revolução Industrial, e tentou explicar esse fato usando a mais-valia. Ora, se os artesãos produziam mais produtos e esses produtos eram vendidos mais que antes, por que os artesãos empobreceram? Daí Marx escorrega na casca de banana e fala sobre mais-valia, burguês etc...
Enquanto na verdade o que aconteceu foi que a profissão de tecelão ficou obsoleta, as máquinas produziam muito mais que qualquer artesão sozinho. Aí entra aquela história de escassez e demanda, como havia muito mais oferta de tecidos devido a alta produção das máquinas, os preços baixaram. Os tecidos podiam vender mais, mas como a oferta no mercado deles era proporcionalmente maior então o valor deles cairam. Não era o burguês malvado roubando o que os operários produziam.
Pergunta aos marxistas de hoje.
Qual o valor trabalho de uma cópia do Windows?
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
E nunca vai existir uma sociedade disciplinada e ideal, na verdade essa sugestão é meio desumana. Jung disse que a virtude em excesso era tão ruim quanto o vício.
Depois que houve a queda da bolsa de valores em 1929, o governo de Roosevelt criou o New Deal. Que diminuiu a produção agrícola pagando para que pequenos agricultores não plantassem. Criou a limitação da produção na indústria, e a criação do salário mínimo. Também criou o seguro desemprego, e assistência aos inválidos. Fortaleceu os sindicatos e garantiu o direito de greve. E estabeleceu limites de crédito aos bancos e empresas.
E keynesianismo não tem nada a ver com estatizar a economia, e sim criar um jeito de corrigir as falhas do capitalismo real (deve ser por isso que deu certo, Keynes falou sobre o capitalismo real e os problemas reais do capitalismo e deu propostas baseadas na realidade e não na fantasia como Marx).
Temos que viver no momento presente. Essa humanização inverte-se a ritmo acelerado.
Por norma o capitalismo é amoral, tendo sido o socialismo a tentar colocar um pouco de moral nele.
Tudo coisas que estão a ser colocadas em causa.
No geral, existe uma questão a ser colocada. Deve o capitalismo ser moralizado?
Se a resposta for sim, temos o socialismo. Quando a resposta é negativa, temos capitalismo "puro" - Se isto é bom ou mau; há controvérsias.
Segundo Keynes: "A mais importante Agenda do Estado não está relacionada às atividades que os indivíduos particularmente já realizam, mas às funções que estão fora do âmbito individual, àquelas decisões que ninguém adota se o Estado não o faz.
Para o governo, o mais importante não é realizar coisas que os indivíduos já estão fazendo, e fazê-las um pouco melhor ou um pouco pior, mas fazer aquelas coisas que atualmente deixam de ser feitas. "
No meu livro está na página 53. Procurei na internet, olhei outros livros pra ver se eu não tava lendo uma paródia, e até hoje eu ainda acho que pode ser o livro errado, como pode tanta bobagem ter feito tanto sucesso?
Precisamente, socialismo, mesmo se parcial. Keynes advoga que o Estado preencha ou corrija as falhas do sistema livre (individual).
Socialismo não é rígido, sendo que no meu entender Keynes é uma das suas faces.
Veja o que você postou a respeito do pensamento do Karl Marx, relativo ao socialismo burguês - diga-se de passagem, Marx acertou. Na Europa, a guerra à burguesia foi quase toda eliminada, as pessoas preferiram ser burgueses (melhoria das condições materiais). Embora acredite, o atual caos europeu revitaliza esta antiga agitação de classes.
No Brasil, a inexistência de uma classe média forte e alargada permitiu que o pensamento anti-burguês fortalecesse.
Marx não é bobagem, ele revela a natureza humana. As propostas para resolver esta natureza humana é que podem não ser as indicadas.
Querer entender Marx implica num modo de pensar diferente, talvez até perigoso e prejudicial à sanidade mental. Admiro as preocupações de Marx, mesmo discordando com o método que ele propõe para as resolver.