Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!
Direitos reservados de acordo com cada publicação, 2001 ~ 2014, Fórum Religião é Veneno.
As opiniões expressas e o conteúdo publicado neste fórum por seus usuários são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores e não representam as opiniões dos administradores e moderadores do "Religião é Veneno".
Desenvolvido e mantido pela Administração e Moderação.
Comentários
Excelente, eu estava tendo dificuldade de explicar meu ponto.
Foi bom você ter citado a ciência, sua aplicabilidade no mundo prático e trocar por filosofia. Na ciência, ocorre o tempo todo de cientistas fazerem previsões sobre algumas novidades tecnológicas que poderiam surgir com novas pesquisas, mas muitas vezes seus resultados frustram, tomam dimensão inimaginavelmente maior do que a esperada ou atingem ramos diferentes do que esperavam, ou mesmo um rumo totalmente oposto.
Repare como achavam que seria fazer compras na internet em 1969:
Risível ou não?
Eu não estou usando o argumento criacionista que a pesquisa é inútil até atingir uma utilidade prática. Se inicialmente a utilidade da internet era restrita ou nenhuma para a grande população, não quer dizer que não possa ser mudado. O que é diferente de dizer como a internet vai ser e o que poderemos faze com ela.
Estou dizendo que é precipitado tirar algumas conclusões antes da pesquisa ser completamente concluída, quanto mais de questões meramente hipotéticas. Na filosofia ou moral a mesma coisa. Você está partindo do pressuposto que e uma nova raça alienígena intelectualmente superior chegasse, teríamos novas conclusões no campo da filosofia sobre nossa capacidade cognitiva, mas a verdade é que a chegada desses seres trariam conseqüências que agora não podemos nem imaginar, logo qualquer conclusão conseqüencialista baseada na hipótese é precipitada, seja ela científica ou filosófica.
Também não disse que essas coisas são impossíveis de acontecer no mundo físico. Apenas que por serem extraordinárias a ponto de não saber como mudaria nossas vidas e nossa percepção da realidade (além de serem... hã "improváveis" ao ponto de não poder fazer uma porcentagem a respeito?), não faz muito sentido tirar qualquer tipo de conclusão.
A justificativa de maus tratos está implícita no seu discurso, e quase todos os humanos concordam com você. Isso só não parece verdade porque o conceito de “maus tratos” de nossa ética é especista até o caroço. Coloque um chimpanzé como cobaia num experimento médico de alto risco de morte e geralmente dirão: “tudo bem, é só um experimento científico”. Fale em fazer o mesmo com um reles pedaço de tecido embrionário humano (sem atividade organizada do córtex cerebral) e a indignação de muitos se multiplica astronomicamente. Nesse caso, “é claro que há maus tratos”. Como eu já disse, seria precisa uma invasão à la Independence Day de alienígenas inteligentemente muito superiores a nós para que caíssemos na real sobre a artificialidade de nosso argumento de superioridade. O que diríamos, em termos de persuasão moral, se fôssemos alvos como cobaias de experimentos médicos de alto risco de outros seres “axiomaticamente superiores”?
É lamentável você comparar um humano equivalente a Fernandinho Beira-Mar e suas respectivas crueldades com os bonobos e suas crueldades. É de uma desumanidade comparável a comparar algumas crueldades leves do traficante carioca aos atos de os autistas baterem nos pais quando estão enfurecidos.
“Crueldade consciente” requer o aparato de uma boa visão abstrata de mundo e reguladores emocionais biológicos sofisticados, duas coisas que nem autistas e nem bonobos tem. Por isso, a “crueldade” dos bonobos e dos autistas é moralmente neutra. Por outro lado, a ordens de esquartejamento ditadas por Fernandinho Beira-Mar não tem nada de “moralmente neutras”, elas são bem conscientes.
No dia em que se considerar que “ser um Fernandinho Beira-Mar” é moralmente superior a "ser um bonobo", isso significará automaticamente que "ser moralmente repugnante" é superior a "ser moralmente neutro".
Nota bene: Minha opinião é que Fernandinho Beira-Mar já deveria ter cumprido pena de morte há anos.
No argumento “se só humano pode tutelar humano, logo todos os humanos e apenas eles têm direitos” está implícito um status de superioridade da categoria “humano”. Ou seja, nossos semelhantes de DNA e morfologia têm direitos exclusivos porque são nossos semelhantes de DNA e morfologia. Todavia, essa tautologia não explica porque o grau de proximidade de DNA e morfologia é mais importante do que o grau de proximidade mental. Ser de uma categoria em que seu semelhante de DNA e morfologia pode tutelar você não torna você mais próximo mentalmente de um humano sadio do que um chimpanzé. Não é demais lembrar que o que nos torna humanos é justamente a complexidade e a sofisticação da mente. Do ponto de vista mental, o que um deficiente mental humano extremamente incapaz tem que um chimpanzé não tem? Ao ignorar esse questionamento, nós (admito mea-culpa) não estamos fazendo mais que criar um mundo imaginário no qual os átomos sorriem ao ver qualquer ser com morfologia e DNA humanos.
Além de que atrapalharia muito o trabalho da polícia (policial com bala de borracha X bandido com metralhadora, fuzil etc) não dá. E antes que venham me falar "No Japão..." "Nos Estados Unidos..." "Na Noruega..." a resposta é curta e grossa: Não somos esses países.
E tem mais, parte dessa empatia que o ser humano tem pela natureza e bichos foram essenciais para a sobrevivência da nossa espécie, sem esse respeito (ou mecanismo) a natureza daria uma resposta muito cruel (Vide o fim da civilização maia, e o que os comunistas fizeram com a natureza na Europa e as consequências que enfrentaram por causa disso).
A espécie humana não é o centro do universo, não somos diferentes desse bicho:
O adjetivo "especista" nada mais é que um modismo ideológico que pretende que o ponto de vista dos humanos sobre sua relação com os animais possa ser outro que não o ponto de vista dos humanos.
Ideólogos "não especistas" podem fingir se por no lugar dos chimpanzés, bois ou patos que dizem representar e nem por isto farão outra coisa que não exibir mais um ponto de vista humano para a questão, só que de outro viés político.
Se o experimento médico visa salvar vidas humanas, que se dane o chimpanzé.
Pode parecer cruel, mas é assim que a natureza funciona e isto não implica em maus tratos.
Leões não estão submetendo a maus tratos as zebras e antílopes que devoram, tanto quanto humanos não precisam maltratar bois que abatem ou chimpanzés que usam em experimentos, mas enquanto não tivermos alternativas viáveis para estes usos dos animais temos que aceitá-los como mal necessário e nos esforçar para minimizar-lhes o sofrimento e o estresse.
Diríamos para os aliens usarem os chimpanzés.
Huxley, você obviamente não entendeu bulhufas do que eu quis dizer.
Primeiro comparei a sociedade e as predisposições de chimpanzés e bonobos, sendo os chimpanzés extremamente agressivos, violentos, brutais e cruéis com seus semelhantes, enquanto os bonobos – sociedades dominadas por fêmeas – são pacíficos e cooperativos.
Qualquer um que conheça o comportamento natural de chimpanzés selvagens sabe que não são exemplos morais de coisa alguma, sendo verdadeiros Fernandinhos Beira-Mar por natureza, capazes de torturar, matar, esquartejar e devorar qualquer chimpanzé de outro grupo que encontrem em situação de desvantagem numérica, dentre outras violências de igual monta perpetradas dentro do próprio grupo nas disputas por liderança ou fêmea.
O problema aqui são os dois pesos e duas medidas.
Querer elevar os animais ao nosso nível quando se trata da pretensão de atribuir-lhe direitos e tratá-los de modo paternal como criaturinhas inocentes quando tentam absolver a selvageria que lhes é intrínseca.
No que eu concordo plenamente.
Mas que saída pela direita heim...?
Releia meu post anterior e verificará que me restringi especificamente ao campo do Direito. Não há Direito animal porque é impossível que o Direito exista e atue em qualquer instância que não seja humana.
DNA não tem nada a ver com a coisa e creio que o parágrafo acima é simples e autoexplicativo o bastante para encerrar a questão.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Nem o ser humano mais mesquinho e covarde seria capaz de uma atrocidade destas. Repare bem no finalzinho do vídeo.
Em alguns casos, as orcas deixam suas vitimas vivas. É fato já filmado e documentado. No mais, essa é a forma encontrada por elas para poder atordoar sua presa para que ela não consiga escapar. Elas não tem garras ou presas iguais aos dos tubaroes ou dos grandes repteis do passado que tinham a caracteristica de a posição dos dentes serem uma armadilha mortal, apontada para dentro. Para escapar dos dentes só entrando na goela do bicho.
Agora, se voce acha que o ser humano não é capaz de uma atrocidade dessas, é porque, provavelmente nunca viu uma caçada às baleias, ou então a caça aos tubaroes para SOMENTE arrancarem suas barbatanas e caudas jogando-os ao mar novamente VIVOS para terem uma morte lenta e agonizante.
Total de Mensagens:
8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
Mas essa não é uma questão científica.
A quantidade de situações humanas que se pode conceber é praticamente ilimitada. Estamos condenados a pensar em termos de regras e exceções, a contemplar apenas alguns princípios gerais e tentar identificar, em cada um dos infinitos casos, qual é a solução que está de acordo com eles, ou que mais se aproxima deles.
É besteira achar que um dia você poderá abarcar num único modelo a resposta para todos os dilemas morais imagináveis (i.e. do "mundo do logicamente possível"). Você está tomado por uma visão cientificista do mundo, que aliás é insuportavelmente própria de comunidades de ateísmo militante e humanismo secular: acredita que mesmo questões humanas devem ser passíveis de solução com o método das ciências naturais. Você, como todos os que acreditam nisso de moral científica, está numa busca inútil de uma quimera matemática que permita colocar dilemas morais na entrada para fornecer soluções morais na saída.
Denunciam isso, por exemplo, a sua dificuldade em lidar com a ideia de "exceção" e como usa exageradamente a expressão "arbitrariedade". As ciências naturais realmente não admitem exceções: qualquer observação imprevista representa a necessidade de substituir um modelo por outro melhor. As teorias tampouco admitem arbitrariedades: devem ser erguidas apenas sobre fatos rigorosamente observados, e concepções pessoais e subjetivas devem ficar longe.
De posse somente dessa ferramenta, e deste fascínio exagerado pelo rigor do método científico, parte para resolver questões humanas. Como todo bom cientista natural deve fazer, despe-se totalmente desta coisa que chamamos "bom-senso" logo na saída, e rejeita de cara essa distinção subjetiva, e óbvia ululante, entre humanos e animais, como se estivesse tratando de uma questão da evolução biológica. Usa expressões como "especismo" para reforçar a convicção. Daí, considerando que os seres não estão agrupados em duas categorias diferentes (humanos e animais irracionais), mas estão numa única grande categoria ("animais" - qualquer divisão em sub-categorias é uma arbitrariedade), logo conclui que só deve haver uma regra, aplicável igualmente a todos, humanos e animais, isto é: ou pedimos permissão às vacas para tirar-lhes leite, ou desfazemo-nos dos excepcionais e dos fetos humanos como se fossem lixo.
Qualquer coisa diferente disso e você é um crente dogmático chegado a "arbitrariedades", é equivalente a um criacionista.
Coisa semelhante com a questão do aborto: como qualquer biólogo poderia confirmar, a vida não tem exatamente um "começo", mas é um processo contínuo que vem correndo desde o início dos tempos. Aliás, descendo ao nível da biologia molecular, a própria noção de vida é confusa, já que tratamos apenas de moléculas regindo de acordo com as leis da física.
Daí está aberta a porteira para que se diga esse tipo de coisa: se a vida "não tem um começo" - ou se ela nem mesmo existe concretamente, e no final tudo é apenas um monte de moléculas reagindo - então um espermatozóide e um óvulo separados são essenciamente o mesmo que juntos; a única diferença é a distância, e considerá-la como relevante seria uma arbitrariedade. Por sua vez, o conjunto espermatozoide-óvulo é essencialmente o mesmo que um embrião de duas semanas, só diferindo em ter algumas células a mais, e tomar isso como relevante seria uma arbitrariedade. Este por sua vez, não difere muito de um feto de cinco meses, que tem forma humana e batimentos cardíacos, mas considerar uma forma humana ou batimentos cardíacos como relevante é uma arbitrariedade (até uma nuvem pode ter uma forma vagamente humana e ratos tem batimentos cardíacos, dirá). Então deve ser a tal da "senciência" típica do sexto mês o fator relevante, conclui. É claro que o raciocínio poderia seguir adiante, bastando vontade política para tanto.
Como uma invasão de ETs, apesar de improvável, poderia acontecer amanhã, o sujeito - que já está no grau máximo da insanidade cientificista -, logo pensa que o seu modelo estará inaceitavelmente incompleto se não abarcar também os dilemas morais resultantes de nossa interação com os seres pi-ploides da dimensão Z que se reproduzem por partenogênese psicogênica (coisa que é fisicamente possível, basta ter um pouco de imaginação). E dê-lhe desperdício de neurônios.
Se o experimento médico visa salvar vidas humanas, que se dane o reles pedaço de tecido embrionário humano (sem atividade organizada do córtex cerebral). A clonagem de células-tronco, para propósitos médicos, cujas técnicas muitas vezes envolvem a destruição de embriões humanos, não deveriam ser condenadas. Basta ser coerente.
Concordo que não são maus tratos. Assim como não eram maus tratos o que grays fizeram com os humanos em Arquivo X. Eram só experimentos visando a auto-preservação da raça gray. Olhando de certa perspectiva, nós dois estamos certos.
E eles responderiam: “Obrigado, mas devido às circunstâncias, preferimos os humanos”. E seguiriam em frente com o plano original...
Como já expliquei detalhadamente, a expressão “animal não-humano imoral” é um oximoro, tanto quanto “autista imoral”. Amoralidade = imoralidade? Não!
É impossível que o Direito exista e atue em qualquer instância que não seja humana?!?! O uso da palavra “impossível” me obriga a te pedir provas da inexistência de vida extraterrestre inteligente (a do tipo que o SETI procura há anos). Ademais, no futuro, não é impossível que justamente pelo fato de alguém ser um humano, isso será a causa de ele não ter qualquer direito. A história do astronauta Taylor no filme Planeta dos Macacos (1968) me faz lembrar dessa possibilidade. O uso da palavra “impossível” é inconveniente tanto devido às possibilidades presentes quanto às possibilidades futuras.
Eu entendi perfeitamente o que você quis dizer, mas o fato de eu achar sua justificativa CONVENIENTE para nós dois, isso não quer dizer que ache que ela seja uma justificativa OBJETIVA.
Sim.
Sim, uma diferença enorme. Matar bebês é mais grave que matar cachorros, estranho que tenha que dizer isto e já que é preciso dizer o que parece óbvio, é óbvio que ambos os casos são condenáveis, mas não no mesmo grau.
São diferentes porém comparáveis. Igualmente condenáveis, mas diferenciados em grau.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
De novo, Direito é um conceito filosófico e portanto só aplicável no universo dos seres para os quais conceitos filosóficos fazem algum sentido.
Nós compreendemos o sofrimento e a relevância moral de prevenir o sofrimento intencionado e desnecessário de qualquer ser vivo, a menos que inevitável.
Esta relevância moral não é recíproca, não existe relevância moral entre os bichos, logo esta é uma relação de mão única, onde a formulação, aplicação e entendimento do Direito se dá exclusivamente na esfera humana que repercute em nosso relacionamento com os animais.
Ordenamentos explícitos para tratar com justiça os animais existem desde o Velho Testamento e temos leis muito claras proibindo a crueldade.
A culpa e dolo da mulher do vídeo nunca esteve em questão.
O que se discutiu foi a impossibilidade filosófica de igualar humanos e animais em matéria de direitos, mesmo porque os animais só podem usufruir do direito humano por compreensão, decisão e aplicação humana deste direito.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Nao.
A coisa nao e tao simples.
Pactos existem entre seres humanos e apenas seres humanos podem compreender pactos formais. Caes e outros animais podem se alinhar com seus donos, mas nao podem ser responsabilizados por suas acoes.
Criancas pequenas e Deficientes mentais sao seres humanos nocionais.
Isso quer dizer que a nossa nocao de humanidade os inclui como membros, mas que por razoes de imaturidade ou deficiencia nao podem ser tomados como seres humanos responsaveis.
A questao do aborto, por exemplo, e a questao da abrangencia dessa nocao de humanidade.
Um grupo e intransigente na sua posicao de que qualquer organismo humano individualizado e um ser humano nocional e que portanto a responsabilidade sobre fetos deve ser afetada a seus pais biologicos.
Outro grupo e permissivo quanto a redefinicoes convenientes da nocao de humanidade.
Basta ser coerente com as suas premissas, definidas quando denominou "reles pedaço de tecido embrionário" ao objeto da discussão moral em curso.
Quem parte de outras premissas chama aquele reles pedaço de outra coisa e interpreta sua relevância moral sob outro ponto de vista.
Estaríamos se a natureza da diferença entre duas espécies inteligentes em estágios distintos de desenvolvimento tecnológico fosse a mesma natureza da diferença entre humanos e animais. Bastaria que os humanos tivessem acesso aos fundamentos da tecnologia alienígena para que as duas espécies se equivalessem na disputa do quem disseca quem. Se empenharmos nossos melhores esforços para transferir nossa tecnologia aos macacos duvido que isto aumente o poder de barganha deles no conflito de interesses entre nossas espécies.
Ou talvez algum alien perceba que nós podemos conversar com eles e os chimpanzés não.
Você está confundindo poder e direito.
É certo que humanos tem poder sobre os animais e é questão de direito – humano – decidir até que limites este poder deve ser exercido.
Nazistas faziam experiências em outros seres humanos que consideravam racialmente inferiores, mas acho que ninguém aqui vai cometer a indignidade de por em dúvida a diferença entre usar judeus e usar ratos brancos como cobaias porque políticos poderosos optaram por ignorar tal diferença.
Seu exemplo dos alienígenas tem este erro, se fundamenta no poder, mas é irrelevante como hipótese moral.
Autistas não são animais e seu enquadramento moral ou amoral se define dentro da natureza e proporção de sua deficiência.
E quem quis comparar moralmente humanos e animais foi você, algumas postagens atrás ao trazer à baila o nome de Fenandinho Beira-Mar. Só fui no embalo.
Se você restringir o termo humano ao significado de terráqueo humanóide de determinado gênero e espécie vá lá.
Mas já que estamos nos domínios da ficção científica, no final de A Ira de Kan, Kirk declara no funeral de Spock que de todas as almas que conheceu pela galáxia, a dele foi a mais humana. Se James Thiberius Kirk falou...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
E no caso da enfermeira é ainda mais grave porque ela é ENFERMEIRA, imagine uma pessoa doente e indefesa num hospital, acha que a dita cuja não irá maltratar esse doente se ninguém tiver olhando? Lembra da enfermeira que tirou um curativo arrancando um pedaço do dedo da criança? Então...
Por isso que esse caso do yorkshire é grave e provocou tanta revolta, a mulher é enfermeira, e pessoas que não ligam para o sofrimento (ela espancou o animal na frente da própria filha de 3 anos) não podem trabalhar em hospital cuidando de doentes.
Torturar um animal daquele jeito e na frente de uma criança, mostra uma personalidade meio psicopata, e se a sociedade não punir crimes hediondos assim (mesmo que seja contra animais), vai passar a mensagem: "tudo bem fazer cometer essas atrocidades, não tem punição, pode partir para o próxima fase: torturar crianças, doentes e idosos..."
Eu sei, mas uma coisa é criar animais para comer porque precisamos ou fazer alguns testes de medicamentos, porque não temos outro método....
outra é torturar um animal por nenhum motivo, por puro sadismo ou por esporte como nos rodeios...
Eu estava devendo uma observação aqui.
Caro indio velho, voce citou incluindo os ratos e porcos, não é? Bom, infelizmente, por causa da degradação da natureza, não restaram muitos inimigos naturais para os ratos, o que proporcionou um crescimento enorme desses roedores o que se tornou um problema de saúde publica e, consequentemente, precisa ter seu cresciemento controlado. Podemos compara-los aos bandidos que tambem sao uma praga para a sociedade. E o que fazemos com eles? O separamos da sociedade, encarcerando-os, sendo que, em alguns lugares do mundo eles são condenados a morte. Está vendo uma comparação aqui? As duas especies (ratos e bandidos) são pragas da sociedade que, em nome da saúde e da ordem social, podem ser condenadas à morte.
E, é fato que, no decorrer da historia humana, o ser humano sempre escolheu determinados animais para poderem se alimentar. Isso é uma coisa natural visto a nossa ancestralidade.
E não. Não somente os animais "fofinhos" devem ter seus direitos, mas todos aqueles que estão correndo riscos de extinção, não por causa de causas naturais, mas por causa da ganancia humana de quererem lucrar com a desgraça dos pobres animais que estão quietinhos na natureza não incomodando ninguem. Ou será que não é revoltante centenas de jacarés sendo mortos apenas por seu couro? Ou aves exóticas sendo transportadas em cativeiros com péssemias condições de preservação, só porque cada pequena ave pode custar até mais de dois mil reais cada um?
Total de Mensagens:
8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
Enfermeira Gaúcha mata onça pintada de estimação a pauladas na frente da filha
http://obairrista.com/noticia&codigo=621
Quinta 22 | 7h54
Caso parecido com o do yorkshire revolta gaúchos.
TAQUARA, RS – A enfermeira P.S.O de 28 anos é acusada de matar a pauladas na frente de sua filha de 2 anos de idade sua onça de estimação. Quem acusa é o vizinho da moça, que não quis se identificar e filmou toda a ação.
De acordo com a testemunha, a onça teria roubado um pedaço de churrasco da mesa, o que teria gerado a revolta da enfemeira.
O ato de crueldade chamou a atenção de diversos órgãos de proteção aos animais, inclusive a PETA. A brigada militar está investigando o caso e promete para os próximos dias a prisão da enfermeira.
- A morte do animal por si só é crime, mas ela o fez na frente da sua filhinha de 2 anos de idade. Foram diversos atos de crueldade – disse o Delegado Alberto Fagundes, que está investigando o caso.
A acusada não quis se manifestar, apenas alegou que estava estressada e que animal nenhum vai meter a mão (sic) no churrasco dela. O fato lembrou outro crime parecido. No Brazil uma também enfermeira assassinou seu cachorro yorkshire. A diferença é que Gaúcho mata animal grande.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
O que Diabos está acontecendo com essas enfermeiras?
Desequilibrada?
Onde houver fé, levarei a dúvida!