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Comentários
O que você diz não faz o menor sentido.
Na África temos alguns ditadores bem desonestos. Segundo você não há mal nenhum em emprestar dinheiro a estes países, mesmo sabendo que vai ser desviado pelo ditador, a população que se vire para pagar depois.
Desculpa esfarrapada de ditador.
Se eles eram bem quistos, como você diz, então era só convocar eleições o mais rápido possível, se eram mesmo a opção da maioria da população então seriam eleitos.
Mas não foi isso que aconteceu.
Não entendi.
E o resto da população? Apoiaram também? A classe média se achava (ou se acha) em posição privilegiada para decidir o que é melhor para todos?
E se fosse seu irmão que de uma hora para outra se armasse e dissesse que dali em diante ele manda, teria muita diferença?
Não devo nada a ninguém!
A vida é uma piada.
Analogia completamente indevida.
Seria o caso se o Brasil tivesse sofrido uma invasão e ocupação estrangeira que tivesse assumido o controle das contas do país, o que obviamente não foi o caso.
Além disto, queira ou não o revisionismo esquerdista do período, o regime militar foi extremamente popular em seus primeiros dez anos, não cabendo equivalê-lo há uma força alienígena que se apossou do pais.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O parágrafo denota desconhecimento do período histórico referido e repete o discurso de propaganda que reconstituiu os fatos ideologicamente.
A dívida externa constituída durante o regime militar NÃO foi contraída junto ao FMi e sim junto aos bancos internacionais. Só no final do governo Figueiredo, quando a crise do petróleo minou as reservas internacionais brasileiras que foi buscado o socorro do FMI em caráter emergencial.
Sobre as obras do regime, cabe lembrar que no período a economia brasileira passou de 43ª para oitava maior do mundo.
Os erros e abusos dos militares são conhecidos e suficientemente lembrados, mas negar seus feitos é desonestidade histórica.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Estados soberanos respondem por seus atos.
Se válido seu pensamento, seria injusto exigir que Alemanha e Japão assumissem as responsabilidade pela Segunda Guerra após a derrota porque seus países foram governados por ditaduras no período.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Os militares não pretendiam se candidatar a nenhuma eleição, que eu saiba. Eles não são políticos. Entraram para resolver um problema e erraram ao ficar tempo demais, corrompendo-se no processo.
Isto não é a questão e sim que havia um problema real, requerendo uma intervenção, inclusive com a tentativa de se jogarem as forças armadas umas contra as outras.
Mas, sim, eu diria que as classes que se davam conta do que estava acontecendo estavam melhor posicionadas para pedir providências.
Não. Eu chamaria a polícia (e um psiquiatra).
Imensa diferença.
O estado brasileiro já estava bastante endividado. O FMI só o endividou mais um pouco.
Vale a mesma resposta dada ao Fernando.
Se eles eram tão populares assim porque não se colocaram como candidatos a uma eleição? Segundo você eles se elegeriam e não teríamos nem revolução comunista nem ditadura.
Você não respondeu minha pergunta. Você acha correto ou não?
Não pretendiam se candidatar mesmo, tomaram à força.
Disseram que fizeram o que fizeram para nos salvar de uma ditadura. Acredite quem quiser.
O que tem de errado com o parágrafo mencionado?
O que foi que eu disse ali que não deveria?
Foi pegar empréstimos sem perguntar nada para quem iria pagar?
Foi o uso do dinheiro?
Há consenso de que ele foi usado da melhor maneira e de que não houveram desvios na aplicação?
O erro está em reduzir questões base de um período complexo a clichês de propaganda ideológica.
Você pode dizer o que quiser.
Existe documentação histórica que comprove que os militares tomaram empréstimos sem perguntar nada para quem iria pagar?
O dinheiro financiou o plano econômico dos militares que construiu toda infraestrutura do país em transportes, energia e telecomunicações.
Desconheço a existência de consensos de qualquer uso de dinheiro público no qual não tenha havido desvios ou cuja aplicação não recebesse críticas.
Independente disto, em 1964 o Brasil era 43ª economia do mundo e durante o regime militar passou a oitava. O resultado fala por si só.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Significativa por definir a missão do FMI como de socorrer países em situações de emergência financeira nas quais se encontrem sem meios de pagamento de curto prazo, ou seja falidos, diferente da versão esquerdista de que o Fundo seria instrumento do imperialismo internacional para submeter países ao poder capitalista.
O FMI refinanciou as dívidas junto aos bancos internacionais, o que é diferente de "endividou mais um pouco".
Nós, Indios.
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Além disto, vivi o antes e o depois e acredito.
A ditadura foi uma medida de exceção e seria melhor que não tivesse acontecido, mas a alternativa era inaceitável e assustadora. Foi um povo assustado que organizou passeatas contra o comunismo e gritou "Cadê os militares que não fazem nada?!"
Quem cresceu ouvindo a propaganda dos esquerdinhas deve ter a impressão de que foram 20 anos terríveis e sufocantes. Nunca senti isto. Neste período, cresci, me formei e comecei a trabalhar. Sim, tinha reclamações contra o governo, mas sempre haverá reclamações contra qualquer governo. E, sim, gostei quando Trancredo Neves foi eleito.
Não há porque responder a uma pergunta que me atribui uma afirmação que não fiz.
Você escreveu:
Em que postagem minha eu fiz algum julgamento moral sobre a questão de emprestar ou não dinheiro às ditaduras?
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Os militares não podiam se candidatar em 1964 porque não se constituíam em um partido político.
Entretanto, no fim do governo Médici a popularidade do regime era tal que alguns estrategistas políticos propuseram convocar eleições diretas para presidente, com o general candidato à reeleição. A proposta foi recusada dentre outros motivos por ferir um princípio do regime - garantir a sucessão de mandatos e impedir a permanência indefinida de um único governante no poder.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Olha só que interessante. Eu nasci no final da decada de 70 e minha infancia se passou no regime militar. A única coisa que lembro era meu pai apavorado com a inflação e contando o dinheiro suficiente para alimentar a familia por uns 2 dias (compra de leite e pão já que o resto era comprado em uma só vez no inicio do mes, no supermercado).
Todo nosso dinheiro ficava no banco.
Acho que, para o cidadão comum, a unica coisa horrivel desse periodo foi a inflação.
Sinceramente, nunca ouvi uma só critica fora a inflação.
Ai fico me perguntando como era a vida de um cidadão sovietico, totalmente ignorante em materia de politica, como era o caso da minha familia e todo o resto da comunidade.
O cidadão comum leva a vida de forma normal. Alienado com tudo isso.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Só no Brasil, quem sabe Argentina, deve ter ocorrido esse rodizio na presidencia. Será que isso se caracteriza como uma verdadeira Ditadura? E se o povo apoia, como parece ter sido o caso ocorrido no Brasil?
Onde houver fé, levarei a dúvida!
A ditadura no Brasil se definiu a partir da promulgação do Ato Institucional Número 5, que abortou as expectativas de um rápido retorno à normalidade democrática após a intervenção militar.
O apoio popular durou enquanto a economia se manteve em crescimento acelerado. Se a abertura democrática tivesse sido iniciada em meados dos anos setenta, antes dos impactos da crise do petróleo e da crise da dívida, o desgaste do regime teria sido muito menor.
Nós, Indios.
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Mesmo porque o Brasil não possuía uma tradição de democracia estável. No pós-1964 eram muito recentes as memórias da ditadura Vargas, que foi muito mais brutal que o regime militar e nem por isto deixou de conquistar popularidade.
Nós, Indios.
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