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Comentários
E pq estou falando em 2 meses? Pq é nesse período em que ocorre a maioria dos abortos.
Eu respeito sua opnião.
Sua opinião que a minha posição de respeito ao desejo de que alguem querer abortar é ERRADA!
Você se posicionou quanto à minha opinião.
-Que o embrião tem um pai e uma mãe?
Doador de esperma é pai??
-Que o embrião não é um tumor maligno?
Se causará morte da mãe, sim.
-Que o embrião é o corpo de outra pessoa, não da mulher?
Mas totalmente dependente do corpo que o abriga.
Sei o que voce quer dizer: tenho 4 filhas (e uma neta).
Minha filha engravidou com 13 anos deu à luz à Mariana com 14 anos.
Demos opções e ela não quiz abortar. Que bom!
Mas, caso fosse essa sua opção, gostaria que ela a tivesse sem incorrer em ilegalidade ou colocar em risco sua vida.
Na verdade, se voltar à postagem original verá que me referi ao seu comentário: Você postou uma afirmação taxativa e não verdadeira.
A decisão NÃO é da mulher, nem de fato, nem de direito, logo sua afirmação é errada.
Se você tivesse dito "esta decisão DEVERIA ser da mulher", aí sim teria expresso uma opinião para debate.
Não sei no que isto é relevante para o que vinha sendo discutido, mas biologicamente é sim.
Não é não. Produzir efeito semelhante não significa ser a mesma coisa.
O que não muda o fato de que se trata de outro corpo, além de reforçar a tese da responsabilidade da mãe.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Supõe-se que quem recebeu esperma doado queria o filho. Não é como um estupro.
Continuará totalmente dependente depois de nascer, com a única diferença de que poderá ser cuidado por outros.
Essa decisão deveria ser da mulher. Pena que não é.
Não é relevante. Você postou essa questão.
Talvez essa questão tenha mais relevância pois tem a ver com o post: nesse caso tem que ser extraído.
É em nome dessa responsabilidade que a decisão deveria ser da mulher.
Não a do doador de esperma.
Responsabilidade implica em compromisso, não em desprendimento.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Eu sei, Fernando. Veja: não defendo o aborto. Considero ainda uma questão em aberto. Sei que há os que defendem em alguns casos, outros radicalmente contra, outros que o defendem como controle da natalidade.
Apenas defendo o direito de quem quer fazê-lo.
Não será totalmente dependente do corpo que o abriga. Talvez, e veja, somente talvez, a partir daí possamos tomar partido e dar pitecos sem respeitar o que a mãe biológica quer.
Até aí é responsa dela.
Esse pai a que você se refere
Concordo. Compromisso da mulher: se ela o quer assumir, ou não. Não em imposição ou obrigação. Uma escolha que, repetindo-me, deveria ser dela.
Situacoes envolvendo tradeoffs eticos do tipo costumam ser complicadas demais para admitirem respostas categoricas.
Pode ser que a continuidade da gravidez seja um risco alto para a mae, ao mesmo tempo que as chances do feto sobreviver sejam remotas.
Pode ser que o medico tenha efetivamente uma escolha a fazer entre a vida da mae e do bebe.
Ou pode ser que os riscos envolvidos nao sejam tao maiores do que os riscos normais de uma gravidez.
Cada uma dessas situacoes exigiria reflexoes diferentes. E o medico e a familia estao numa posicao mais apropriada para tomar a decisao correta do que pessoas nao envolvidas no dilema.
E claro que cada ocorrencia do tipo deve ser detalhadamente documentada de maneira a evitar fraudes, e medicos e familias suspeitos de se envolver em abortos fraudulentos devem ser investigados criminalmente.
Nao vejo solucao perfeita aqui.
Se assume se e quando quer, então não é compromisso.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Bom, pensei que vc estava se referindo apenas ao caso clássico:
- "bebê saudável com chance de sobreviver e mãe com risco de morte".
Riscos toda gravidez tem, e costumam ser minimizados com monitoramento ( o que aliás, o SUS faz muito bem).
Quanto aos outros casos não clássicos, caem na regra de que cada caso é um caso a ser analisado.
Por exemplo, eu estive na situação clássica: meu parto foi de alto risco e eu tive que assinar um termo de responsabilidade e outro autorizando o médico a dar preferência à vida do meu filho em detrimento da minha. Não me lembro de ter tido "polêmica" alguma quanto a isso, tanto o médico quanto à minha família acataram minha decisão.
Agora veja que risco não implica em fatalidade, ao contrário do que muitos pensam em relação a este assunto, eu quase tive um infarto durante o parto, mas no fim tudo correu bem.
Meu primeiro ato como mãe foi justamente escolher pela vida dele e ainda que ele fosse criado pelos avós, seria uma criança saudável, inteligente e feliz, como de fato ele é.
Também acho. Se uma mulher (ou adolescente) não quer assumir esse tipo de "responsabilidade" então evite engravidar, meios para isso é o que não falta (instruções também, hoje qualquer menina de 13 anos já sabe o que é camisinha).
[ ]'s
Saber, sabem, só lhes falta o senso de responsabilidade para usar SEMPRE. Depois que embarrigam, vêm com a desculpa de que "na hora não tinha e transei sem ela mesmo".
Ou então "meu namorado não gosta".
Mas isso se caracteriza irresponsabilidade, se a pessoa escorregou no quiabo, que assuma oras.
Classico em roteiro de novela, talvez.
Ja em termos de decisoes reais tomadas por medicos de carne e osso, eu tenho duvidas se essas probabilidades tomariam contornos tao claros assim. Posso estar errado, mas acredito que o que se passe no mundo real seja mais proximo de decisoes do tipo manobras de parto arriscadas, ou cirurgias pre-natais complicadas, onde o risco para o bebe, por ser menor e ainda depender total ou parcialmente da saude da mae, seja muito mais alto.
Dá na mesma, maternidade inclui responsabilidade e até mesmo sacrifício, uma mãe que considera que a vida dela vale mais do que a do filho, ainda não está preparada para ser mãe.
E risco, todo parto envolve, se a idéia for esta, toda mulher pode dizer que tem medo do parto e abortar...
:\
Por isso que questões como essas devem ser delegadas aos médicos que podem ser objetivos sem estarem emocionalmente envolvidos.
Que bom que voce tinha pais dispostos a pagar o preço por uma escolha sua (a de criar o neto); que bom que o seu marido e seus outros filhos (desculpe, não sei se voce os tem) aceitaram na boa essa sua decisão.
Tudo fica quando bem. Pena que não é sempre assim. Às vezes decidir-se dar a própria vida é isentar-se de responsabilidades. Nem todas as escolhas são cor-de-rosa.
Concordo.
Eu nao discordo disso, mas nesse caso o ponto de vista mais apropriado e o do medico. Ele e parte do processo, ele toma decisoes importantes e assume responsabilidades reais.
Ele treinado para tomar esse tipo de decisao.
E nao da para ele considerar todas as ramificacoes eticas envolvidas quando o tempo que resta para salvar uma vida pode estar esgotando.
E preciso dar-lhe uma margem de autoridade para determinar quando e mais ou menos prudente tentar salvar um ou outro, caso uma complicacao obrigue a fazer esse tipo de escolha.
Um argumento muito usado pelos "contra-aborto" é: toda vida é sagrada (como aqui a maioria é ateu ou agnóstico, use o termo que desejar). Ok, a vida é sagrada, especial e não sei mais o quê, não temos o direito de tirar a vida de um ser. Mas se a pessoa foi estuprada ela têm direito ao aborto, é apoiada pela sociedade e pela lei. Então, se sou estuprada eu ganho automaticamente o direito de tirar a vida de alguém, essa vida não é "especial", não é "sagrada".
Outra clássica é :-Você gostaria de ter sido abortada?
Eu não teria noção disso, é como se mamãe tivesse ido ao cinema ao invés de ao teatro. Sim, eu gosto de existir. Não, eu não quero morrer. Pode ser que eu seja atropelada amanhã, que tal criarmos uma lei proibindo os carros e atirarmos pedras naqueles que defender o direito de dirigi-los?
-Sim, mas acidentes de carro acontecem e no aborto é você tomando a decisão de tirar uma vida.
Não, pode ser que eu esteja levando um amigo na garupa da moto e o motorista de um carro achasse que dava tempo de passar o cruzamento e nos atropelasse, e meu amigo morre. É como o estupro, "culpa de terceiros", mas uma vida foi tirada e a decisão de pilotar a moto foi minha.
-Ok, mas no estupro, você não quer que o pai do seu filho seja um maloqueiro.
Não quero que a mãe do meu filho seja eu. Não estou preparada, sou imatura, não tenho certeza se consigo cuidar de uma criança. Se a lei acha que a mãe é responsável para cuidar de uma criança, deve a achar responsável para tomar a decisão mais sensata. Mas se acha que ela não tem tal responsabilidade, é ridículo que essa mãe tenha que cuidar de uma criança.
Concordo que o médico terá a opnião mais sensata e livre de emoções e deve ser considerada, mais ainda assim, é impossível não ter uma questão ética por trás.
Quem merece viver? A mãe que já viveu ou a criança que ainda tem o mundo inteiro para viver? não dá pra ignorar isto.