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ABORTO - Qual a opinião dos defensores de embriões para um caso como esse?

13»

Comentários

  • Cameron disse: Por isso que questões como essas devem ser delegadas aos médicos que podem ser objetivos sem estarem emocionalmente envolvidos.

    Eu jamais deixaria uma decisão sobre a vida do meu filho ser tomada por terceiros...Enfim.

    Cada sabe do seu próprio calo, não condeno as mulheres que abortam, mas não sou hipócrita ao ponto de achar justificável que elas façam isso.

  • Ananda disse: Não quero que a mãe do meu filho seja eu. Não estou preparada, sou imatura, não tenho certeza se consigo cuidar de uma criança.

    Então não faça uma criança, melhor para ela e melhor para você. Simples.

  • Jaíra disse: Tudo fica quando bem. Pena que não é sempre assim. Às vezes decidir-se dar a própria vida é isentar-se de responsabilidades. Nem todas as escolhas são cor-de-rosa.

    Minha escolha não foi "cor-de-rosa", meus pais não foram consultados e meu médico discordava da minha opnião pq o risco era grande demais.

    Mas é que as vezes as pessoas são medrosas demais para assumir riscos e daí acham que não teriam a "sorte" de conseguir. Ser fraco não é crime, de qualquer forma.

    Bebês recém-nascidos são facilmente adotados, então a desculpa que ele estaria "desamparado" realmente não cola.

    Mas escolher se salvar não é crime, então esse é um critério de escolha 100% pessoal, afinal se não fosse assim o assassinato por legítima defesa não seria justificável não é?

    Eu concordo que alguns casos de aborto não são criminosos e espero que a lei permaneça assim, por que a considero justa.

    Só o que acho é que os pró-vida deveriam se preocupar com outras coisas também: educação sexual para adolescentes, controle de natalidade, apoio à adoção, etc. Eu ao menos sou contra o aborto, mas sempre fiz trabalhos sociais nesse sentido, então não caio na hipocrisia de julgar o outro sem estender-lhe a mão...
  • Suyndara disse: Eu ao menos sou contra o aborto, mas sempre fiz trabalhos sociais nesse sentido, então não caio na hipocrisia de julgar o outro sem estender-lhe a mão...

    Por isso defendo o direito de quem queira abortar, embora eu, particularmente seja contra o aborto.
  • Jaíra disse: Por isso defendo o direito de quem queira abortar, embora eu, particularmente seja contra o aborto.

    Eu entendo esse ponto de vista.

  • Inicialmente só sou a favor do aborto em caso de estupro, má formação que acarrateria uma deformidade fisica ou mental, ou se a vida da mãe corresse risco.

    Ao contrario da Jaíra, eu até defenderia o aborto no caso de a mulher querer decidir querer o filho ou não, SE, elas fossem maduras ou que ussassem um pouco de sua massa encefálica para decidir tal ato. Mas como uma boa parte das mulheres brasileiras não pensam (nesse sentido), são um bando de irresponsaveis, os hospitais seriam um deposito de fetos rejeitados. As mulheres brasileiras não estão preparadas para tomar essa importante decisão. Trepam (desculpem o palavreado xulo) com qualquer um sem se importar se engravidarão ou se pegarão uma doença venerea. Tudo em prol da felicidade e liberdade de quererem fazer o que quiserem. Não pensam nas responsabilidades ou nos resultados de suas ações. E eu vejo isso todo santo dia em meu serviço. Meninas, cada vez mais novas, gravidas por causa de um momento de prazer sem pensar nas consequencias.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • Lucifer disse: Ao contrario da Jaíra, eu até defenderia o aborto no caso de a mulher querer decidir querer o filho ou não, SE, elas fossem maduras ou que ussassem um pouco de sua massa encefálica para decidir tal ato
    Eu entendo o que você (se me permite) quis dizer. Mas se a mulher não é madura, não 'usa de sua massa encefálica', como querer que ela tenha o filho?! E todas as responsabilidades que vêm dessa decisão?

    Lucifer disse: Mas como uma boa parte das mulheres brasileiras não pensam (nesse sentido), são um bando de irresponsaveis, os hospitais seriam um deposito de fetos rejeitados.
    Hoje em dia eles estão cheios de mulheres semi-mortas por um aborto mal feito e que ainda por cima contribuiu para o comércio negro. O governo estima que são realizados por ano 2 milhões de abortos ilegais (a soma é aproximada por ser ilegal), com a legalização o Governo teria um numero mais exato e poderia concentrar campanhas de prevenção nos lugares com um índice mais alto. Quem é contra o aborto, continua contra o aborto. Não é incentivo para que se aborte, mas a concessão do direito de escolha.


    Lucifer disse: Trepam (desculpem o palavreado xulo) com qualquer um sem se importar se engravidarão ou se pegarão uma doença venerea. Tudo em prol da felicidade e liberdade de quererem fazer o que quiserem.
    Não julgue desse jeito, tudo é uma questão de educação. Elas não fazem por não se importar, mas por não saber. Sim, elas sabem que existem camisinhas e pra que serve, mas não sabem as consequências, não sabe o que responsabilidade. Mas, meninas de 13 anos, hoje, 'trepam', e acredito que mais uma vez o problema é a educação falha do país.
  • Ananda disse: Lucifer disse: Trepam (desculpem o palavreado xulo) com qualquer um sem se importar se engravidarão ou se pegarão uma doença venerea. Tudo em prol da felicidade e liberdade de quererem fazer o que quiserem.

    Não julgue desse jeito, tudo é uma questão de educação. Elas não fazem por não se importar, mas por não saber. Sim, elas sabem que existem camisinhas e pra que serve, mas não sabem as consequências, não sabe o que responsabilidade. Mas, meninas de 13 anos, hoje, 'trepam', e acredito que mais uma vez o problema é a educação falha do país.

    Vou responder a essa parte que sintetizará as outras duas partes.
    Estamos as vesperas do carnaval. Quantas mulheres voce acha que irão liberar o brinquedinho com responsabilidade? E nesses malditos bailes funk (ou devo dizer fuck?)? Aqui em sampa já foram fechados, alguns lugares que promoviam esses tipos de bailes e, adivinhe só, tava cheio de garotas menores de idade. A mais nova tinha 13 anos. E, nesses lugares, tinha até "reservados" para poderem transar a vontade. Voce acha, sinceramente que esse tipo de mulheres tem discernimento para um relacionamento sexual responsavel? Se elas transam com qualquer um nesses eventos, como elas podem dizer que farão um aborto consciente ou responsavel? Sinceramente, se liberassem o aborto, o que apareceria de putinhas nos hospitais....

    A educação é falha sim, mas não somente a educação do país, mas também dos pais que se acham ocupados demais para conversar com seus filhos. Ou entregam a educação delas para a babá eletronica (televisão) como eles já fazem a anos e deixem que assistam programas "educativos" como BBB por exemplo. Resumindo, essa questão esta indo de mal a pior.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited fevereiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Ananda disse: Hoje em dia eles estão cheios de mulheres semi-mortas por um aborto mal feito e que ainda por cima contribuiu para o comércio negro. O governo estima que são realizados por ano 2 milhões de abortos ilegais (a soma é aproximada por ser ilegal), com a legalização o Governo teria um numero mais exato e poderia concentrar campanhas de prevenção nos lugares com um índice mais alto.

    Este números sobre o aborto são muito repetidos sem que quem os repete se dê ao trabalho de checar sua origem e consistência.
    Se o fizer poderá constatar com números absolutamente confiáveis do DATASUS, única base de dados nacional sobre o assunto, que os casos de mortes de mulheres por aborto clandestino é uma fração mínima do que os propagandistas do aborto pregam.

    Quanto ao suposto número de milhões de abortos por ano, a origem é o estudo The practice of induced abortion in Latin América, uma manipulação safada dos números promovida pelo Planned Parenthood, um sindicato internacional de aborteiros.




    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Mistério resolvido.

    Como a reportagem citada na abertura do tópico não forneceu maiores informações sobre os números que o exmo. ministro apresentou, exceto que vieram de uma pesquisa da UERJ, foi lá este pobre Índio buscar o que havia por trás disto, como se não tivesse coisa melhor para fazer.

    Encontrei no site da Abep/ UNICAMP o estudo Estimativas de aborto induzido no Brasil e Grandes Regiões (1992-2005) de autoria de Mario Francisco Giani Monteiro e Leila Adesse, sendo o primeiro professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Centro Biomédico, Departamento de Planejamento e Administração em Saúde, conforme seu currículo no Sistema Lattes.

    Logo na primeira página encontrei as respostas que procurava:

    Na investigação do Alan Guttmacher Institute, foram estimados para 1991 um total de 1.443.350 abortamentos induzidos no Brasil, correspondendo a uma taxa anual de 3,65 abortamentos por 100 mulheres de 15 a 49 anos. Utilizando a mesma metodologia, o objetivo deste trabalho é atualizar as estimativas para uma série histórica de 1992 a 2005 nas Grandes Regiões do Brasil.

    Estão aí o citado número de 1,4 milhões de abortos por ano e a metodologia pela qual foi obtido, a qual é detalhada na página 3 do mesmo trabalho:
    2.2 – Estimativas

    2.2.1 – Número de abortos induzidos

    O número de abortos induzidos foi estimado multiplicando-se por cinco o número de internações por abortamento registradas no SIH-SUS, aceitando-se a hipótese, proposta na investigação do Alan Guttmacher Institute (Alan Guttmacher Institute, 1994), que, no Brasil, 20% das mulheres que induziram um aborto tiveram que ser hospitalizadas em conseqüência de complicações. Foram também utilizados como fatores de correção um sub-registro de 12,5% e descontada uma proporção de 25% de abortos espontâneos. Assim a estimativa foi obtida aplicando-se a seguinte equação:

    número de abortos induzidos = número de internações por abortamento x 5 x 1,125 x 0,75

    Ou seja, o método adotado considera que cada internação por abortamento registrada no SUS, seja este abortamento espontâneo ou provocado, implica em cinco abortamentos induzidos, enquanto apenas uma em cada cinco internações no SUS por abortamento se refeririam a abortos espontâneos.

    Notem que o objetivo do trabalho é atualizar os dados do levantamento original The practice of induced abortion in Latin América, feito pelo Alan Guttmacher Institute, uma ONG que se apresenta como centro de pesquisas de saúde sexual e reprodutiva e de educação e políticas públicas.
    Assim, fica claro que os autores não questionaram a validade do método ou a veracidade dos dados originais, apenas partem deles para executar uma atualização de dados, condição explícita na citação de que os métodos e dados originais foram tomados apenas como hipótese aceita.

    Bem, aqui o Índio Velho poderia mergulhar nos números de Alan Guttmacher e escarafunchar até onde é vero dizer que há cinco abortos clandestinos para cada internação ou se de fato apenas 20% das internações por aborto são de causa espontânea.

    Como me é de hábito, preferi o caminho mais cômodo para mim e talvez mais incômodo para outros de levantar quem é Alan Guttmacher e seu instituto.

    A resposta veio rápida como o google.

    Alan Guttmacher Institute é uma ONG militante na defesa do aborto, ligada à Planned Parenthood, uma espécie de federação de clínicas de aborto, da qual o próprio Guttmacher foi presidente.

    Conclusão: o safado do excelentíssimo senhor ministro da saúde apresentou à nação como prova de que o aborto induzido é um problema de saúde pública, um número tirado de uma estimativa requentada de dados e métodos estabelecidos por uma choldra internacional de aborteiros, sem se dar ao trabalho de informar este pequeno detalhe, preferindo apenas associar o tal número à Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
    Pior, seja por má fé ou incompetência, o safado omitiu que segundo o próprio estudo citado o número de 1,4 milhão é de 1991, sendo que os próprios gráficos de referência mostram queda contínua desde então até 2005.

    Como disse, um safado.
    Acauan dos Tupis
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Ananda disse: O governo estima que são realizados por ano 2 milhões de abortos ilegais (a soma é aproximada por ser ilegal),...

    Além da inexistência de estatísticas isentas que provem este número e da prova da falta de isenção das que o referendam, bastaria lembrar que no Brasil ocorrem aproximadamente 3 milhões de nascimento por ano.
    Se houvesse de fato 2 milhões de abortos por ano no Brasil, isto implicaria que 40% das gestantes a cada ano fazem aborto clandestino, número obviamente absurdo.

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  • SuyndaraSuyndara Membro
    edited fevereiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Essa estatística é a maior furada, mesmo que um aborto seja clandestino a mulher geralmente vai no ginecologista depois (ou pq foi mal feito, ou pra ver se está tudo certo) e os ginecologistas saberiam dizer quantas das pacientes deles abortaram.

    O que se ouve mto por aí é lesadas que fazem aborto com sal e depois correm pro primeiro consultório que acham dizendo que foi "aborto natural" para fazer a curetagem. :\ (como se o médico não fosse descobrir, enfim)
    Post edited by Suyndara on
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