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Comentários
Fazer de conta que não existe não é a melhor saída. O combate não é bom mas deve-se sempre estar preparado para ele. E treina-se nestas horas com assuntos que muita gente acha que deve-se deixar pra lá, ou se foderem como dizem alguns.
Alguém precisa esfregar na cara dos religiosos de que este país não é só deles. Quando tento falar em liberdade de crença nos locais onde trabalho, os tapados acham que se fizerem a oração do pai nosso então tá resolvido, pois a oração serve para católicos e protestantes. Eles realmente acham que não há mais ninguém.
Esta confusão toda talvez acabe tendo o mérito de por em discussão essas 'tradições' que são aceitas sem discussão porque todos já estão tão acostumados que nem pensam no assunto.
Assim como na minha infância 'todos eram católicos' e ponto final, hoje 'todos são cristãos' e não se discute. Espero que no fim da muvuca as pessoas tenham aberto os olhos para o fato de que, não, nem todos são cristãos no Brasil e que rezar o "Pai Nosso" no ambiente de trabalho é uma imposição escrota.
Para que consigamos isso se faz necessário que não nos calemos, não abaixemos a cabeça submissos. Nada se faz de uma hora pra outra, mas em pequenas atitudes, pequenas vitórias (como essa no Rio Grande), como a que vamos conquistando em nosso ambiente de trabalho, na escola de nossos filhos...
Índio Velho se diverte um tanto em causar deliberadamente esta impressão, mas não é o caso.
Quem procurar nos registros do fórum verá que defendi os mesmos termos quando uma associação de ateus fez a mesma petição que as sapatas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Talvez, se alguém se desse ao trabalho de pesquisar em que época a Estrela de David passou a ser símbolo do judaísmo e porque judeus devotos que escrevem em Português grafam D'us em respeito à palavra e mesmo assim não reclamam publicamente do fato de a mesma circular em notas imundas de dinheiro.
Me foge no que isto tem a ver com a questão do fato gerador que me levou a colocar o exemplo.
Antes de seguir com a discussão, qual é mesmo a definição de símbolo, razão de ser da polêmica a qual sem o saber cai-se na fala vazia?
Pelo motivo de...
Este motivo pode ser justo ou injusto quanto ao assunto em baila, mas nunca pode ser considerado irrelevante.
Nem você, nem eu, nem o teu chefe e nem o Presidente da República, pelo fato de que aqueles símbolos não foram parar lá porque algum Zé Mané gostava deles.
Não.
Este não é o ponto central da questão.
O ponto central da questão é que alguns significados estão além do que você gosta, do que eu gosto, do que a Liga das Sapatas gosta e antes de soltar a franga por aí é melhor entender estes significados e apresentar uma razão condizente.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Ao atacar alguma coisa reações serão desencadeadas, por isso se deve pesar estrategicamente a relevância daquilo que se ataca.
Não se pode dar esse direito aos religiosos só porque para eles tem um significado. Se assim fosse qualquer um pode pedir para afixar algo pois para ele também tem um significado. Falando em termos técnicos me faz lembrar daqueles religiosos que dizem que a compreenção nos escapa, que estão além da nossa capacidade. Tente demonstrar que você tem razão. Que deveríamos manter estes simbolos lá.
Ainda não entendi o que você se refere a fato gerador. Mas para mim faz sentido em igualdade de direitos. Se uma pessoa (ou conjunto delas) pode pendurar um símbolo na parede, outros também podem reinvidicar esse direito. e caso seja negado ele pode reinvidicar o direito de ser tratado com igualdade sem distinção de credo.
O significado não está na coisa em si mas sim no que as pessoas interpretam. Ele pode ter qualquer significado para outras pessoas, isso não vem ao caso. Estes símbolos não significam as mesmas coisas para pessoas diferentes, como é o caso das "sapatas" que o interpretam como parcialidade da justiça. Sendo assim e não sendo um símbolo oficial da entidade não faz sentido mantê-lo lá.
É isso aí. E é um começo.
Então vamos renomear as cidades brasileiras com nomes de motivação católica, distribuindo os novos nomes igualmente entre todas as religiões.
São Paulo poderia passar a chamar Sidarta Gautama e a capital do Rio Grande do Norte poderia ser a cidade de Chanukah.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Ao acusador cabe o ônus da prova e qual é a prova de que aqueles símbolos geram alguma parcialidade na justíça?
Qual é...? É simplesmente ridículo sugerir que aquele penduricalho na parede vai emitir algum tipo de emanação esotérica que afetará de alguma forma o julgamento dos tribunais.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Não há como provar que se sente algo como isso. Basta dizer e tem que ser no mínimo verificado, tal como alguns crimes de racismo, onde algo pode ter mais de uma interpretação.
Quanto a mudar o nome das cidades. Não vejo porque não. Cidades mudam de nomes também. No norte de Minas há várias cidades e localidades que mudaram de nomes. Eu não me importo com o nome delas, mas se alguém quiser mudar eu não vou ser contra.
Na postagem de 11 de março, página 2, você disse:
Se isto não é uma sugestão de que os símbolos motivam parcialidade do judiciário é o que?
Pegar carona no racismo é o comodismo ideológico preferido das causas Politicamente Corretas. Neste como em tantos casos a comparação é completamente descabida.
Tenho medo de pensar qual seria a escolha da Liga das Sapatas para o novo nome de São Caetano.
Cidades podem mudar de nome e símbolos tradicionais podem ser retirados, mas não porque um grupelho de chiliquentos conquistou poder político infinitamente superior à sua representatividade.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
http://www.paulopes.com.br/2012/03/militante-gay-questiona-pregacao.html
Tá, proselitistas religiosos são uns pentelhos, como quaisquer proselitistas. Novidade nenhuma.
Daí a apresentar pentelhice como problema de Estado vai longe.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Não me importo com os politicamente corretos. O que eu quero saber é porque eu devo considerar um símbolo mais importante para um grupo que para outro.
A única alegação válida é que a presença dos símbolos feriria algum interesse público ou algum direito ou garantia individual. Há tecnicalidades legais que permitem esta abordagem, independente de serem legítimas ou não.
Alegar exclusivamente que viola o laicismo do Estado deixa muito espaço para contestação, uma vez que seria preciso provar que a presença deles, por si só, implica em dependência ou aliança do Estado com a Igreja Católica ou igrejas cristãs, tese muito fácil de derrubar - vide exemplo das cidades com nome de santos que não implicam que as prefeituras violem o laicismo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Cada grupo venera seus próprios símbolos, presumo que sua pergunta se refira a como a sociedade hierarquiza símbolos que extrapolam os limites de pertencimento a um grupo específico.
Um exemplo claro são os símbolos maçônicos que representam um grupo restrito e exclusivo da população, mas são identificáveis em várias simbologias cultuadas pela sociedade como um todo. O exemplo mais óbvio é o Olho que Tudo Vê e a pirâmide da nota de um dólar. Estes símbolos não foram parar onde estão por acaso. A Maçonaria teve seu papel na fundação dos Estados Unidos da America e conquistaram o direito de ostentar seus símbolos porque eles se tornaram parte da História do país.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Até papagaios falam muita merda, mas não só.
O problema são as intenções.
Os papagaios tem as melhores, os Politicamente Corretos não.
Nós, Indios.
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