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A cura do esquerdismo em 10 etapas

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Comentários

  • Fernando_Silva disse: Eu não diria 'em nenhum momento' e sim que a política oficial não era esta, mas que, como havia radicais entre os militares, este tipo de coisa aconteceu em alguns casos.

    Exatamente. Um caso isolado não pode ser usado para delinear um perfil. O terrorismo não é uma doutrina das forças armadas, mesmo que grupos radicais isolados possam empregar esse recurso extremo. As forças irregulares, por outro lado, tem seus conceitos tão próximos ao terror que, exatamente por isso, são conhecidas como Terroristas!

  • Fernando_Silva disse: Eu não diria 'em nenhum momento' e sim que a política oficial não era esta, mas que, como havia radicais entre os militares, este tipo de coisa aconteceu em alguns casos.

    0 AyyavazhiAyyavazhi 10:48 Sinalizar

    A questão seria provar que entre os simpatizantes de esquerda tal poder centralizado existia e que este era focado em ações terroristas. Ações terroristas vindas de integrantes mais radicais, que por sua vez se fizeram notar mais que outros, não poderia ser considerado a regra.
  • Ayyavazhi disse: Exatamente. Um caso isolado não pode ser usado para delinear um perfil. O terrorismo não é uma doutrina das forças armadas, mesmo que grupos radicais isolados possam empregar esse recurso extremo. As forças irregulares, por outro lado, tem seus conceitos tão próximos ao terror que, exatamente por isso, são conhecidas como Terroristas!

    Sim, mas Sybok foi precipitado em falar que NUNCA houve.
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited agosto 2012 Vote Up0Vote Down
    Caso isolado, não é?
    Sobre o Governo do Presidente Figueiredo:
    Contudo, durante o seu governo ocorreram vários atentados terroristas, atribuídos a setores da direita e militares da linha dura. Em janeiro de 1980, ocorre uma onda de ataques e, nos meses seguintes, são registrados 25 atentados, sem vítimas, em sua maioria explosões de bombas em bancas de jornais que vendiam periódicos de esquerda, da chamada imprensa alternativa. A situação se agravou com a detonação, em 27 e 28 de agosto, de cartas-bombas enviadas ao vereador do Rio de Janeiro Antônio Carlos de Carvalho, do PMDB, e a Eduardo Seabra Fagundes, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em consequência desses atentados, o jornalista José Ribamar de Freitas, chefe de gabinete do vereador, ficou gravemente ferido e dona Lida Monteiro da Silva, secretária da OAB, faleceu. Imediatamente, os presidentes de todos os partidos reuniram-se no Congresso para manifestar solidariedade à luta contra o terrorismo.

    O mais notório atentado, porém, aconteceu no Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na noite de 30 de abril de 1981, quando duas bombas explodiram durante um show de música popular promovido pelo Centro Brasil Democrático (Cebrade), em comemoração ao Dia do Trabalho. No local havia cerca de 20 mil pessoas, a maioria delas jovens. Não se sabe se por acidente ou imperícia, uma das explosões ocorreu num carro particular que manobrava no estacionamento, matando um dos ocupantes, o sargento Guilherme Pereira do Rosário, e ferindo gravemente o motorista, capitão Wilson Luís Chaves Machado, ambos do DOI-CODI do I Exército. A imprensa e a opinião pública se convenceram de que as vítimas eram os próprios terroristas, mas o general Gentil Marcondes, comandante do I Exército, divulgou a versão de que ambos cumpriam "missão de rotina" e determinou que o sepultamento do sargento fosse com honras militares.

    O atentado provocou uma crise política, que acabou sendo solucionada à base de mútuas concessões. Não houve punição ostensiva aos militares integrantes da "linha dura" e o I Exército pôde fazer seu próprio inquérito, "concluindo" que os dois militares haviam sido "vítimas de uma armadilha ardilosamente colocada no carro do capitão". O governo negou conhecimento da operação no Riocentro, mas, em compensação, não ocorreu a partir daí nenhum outro atentado terrorista significativo. Tal solução, entretanto, não agradou a todos os membros do governo. No dia 6 de agosto, em decorrência da não-punição dos autores do atentado, o general Golbery do Couto e Silva, tido como o principal articulador do processo de distensão política, pediu demissão da chefia do Gabinete Civil, cargo que ocupava desde o início do governo Geisel, alegando "divergências irreconciliáveis".

    Figueiredo atribuía os atentados aos "bolsões radicais porém sinceros", ou seja, militares linha-dura que não queriam que a abertura política de Figueiredo fosse em frente, por medo de revanchismo, caso a oposição chegasse ao poder.

    Me veio a mente os casos de bancas de jornais e resolvi dar uma pesquisada.
    Post edited by Neuromancer on
  • Sobre o General Golbery do Couto e Silva:
    O General Golbery, segundo as Forças Armadas, destacou-se como um grande teórico do movimento político-militar de 1964. Por ser de formação acadêmica intelectual nunca concordou com os métodos de ação da “linha dura”, sendo por ela odiado, enfrentando diversos panfletos que circularam nos quartéis que o atacavam, tachando-o de "entreguista" e até mesmo comunista (durante a crise com o ministro do Exército Sylvio Frota, esse expediente foi comum).

    Naquela época qualquer um que não concordasse com o que estava sendo feito e como estava sendo feito era rotulado como comunista, como eu já disse antes nessa discussão. Até mesmo esse militar foi chamado de comunista.
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited agosto 2012 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Se bem que com tanta gente nascendo sendo governada por esses esquerdopatas e vendo desses bandidos nada além de roubo e corrupção, talvez o povo deixe de ser tão tapado.

    Ah...sem essa. Os militares apresentaram como candidato à Presidencia do país nada menos que Paulo Maluf.
    O problema não é ser esquerdopata ou direitista, o problema é ser burro, e burrice, infelizmente, se encontra em todo lugar.
    Post edited by Neuromancer on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: A questão seria provar que entre os simpatizantes de esquerda tal poder centralizado existia e que este era focado em ações terroristas. Ações terroristas vindas de integrantes mais radicais, que por sua vez se fizeram notar mais que outros, não poderia ser considerado a regra.
    Não havia um poder centralizado entre os militantes de esquerda, que sempre estiveram divididos em movimentos rivais. Por outro lado, eles não tinham muitas opções, já que não estavam no poder, além de distribuir propaganda esquerdista ou praticar terrorismo, tanto para arrecadar dinheiro como para demonstrar poder ou atacar alvos.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: Ah...sem essa. Os militares apresentaram como candidato à Presidencia do país nada menos que Paulo Maluf.
    O problema não é ser esquerdopata ou direitista, o problema é ser burro, e burrice, infelizmente, se encontra em todo lugar.

    Aliás, Maluf foi apoiado pelos petelhos contra Tancredo, já naquela época.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: Os militares apresentaram como candidato à Presidencia do país nada menos que Paulo Maluf.

    Na verdade o candidato dos militares era Mario Andreaza.
    Maluf conquistou a indicação da ARENA contra o candidato apoiado pelo regime.


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Neuromancer disse: Me veio a mente os casos de bancas de jornais e resolvi dar uma pesquisada.

    Ok, falha minha. Eu não deveria ter escrito no singular. Casos isolados. Ainda assim, limitam-se à ação de radicais, provavelmente agindo por conta própria, sem a sanção do Alto Comando. Carlos Lamarca agiu por conta própria e a vítima dessa ação foi o próprio Exército. Nunca se pretendeu dizer que militares são infalíveis. Como eu disse, são apenas pessoas e pessoas erram. Podemos encontrar erros nos dias de hoje, sem a necessidade de escavar o passado. O que não podemos é, por causa disso, diminuir a relevância da intervenção militar no Brasil, naquele cenário tão bem explicado aqui pelos colegas.

  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited agosto 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: Na verdade o candidato dos militares era Mario Andreaza.
    Maluf conquistou a indicação da ARENA contra o candidato apoiado pelo regime.

    Vamos esclarecer isso. Haviam dois candidatos, um indicado pela oposição e outro indicado pelos que já estavam no poder. Não havia uma terceira opção. Se Maluf não foi indicado pelos oposicionistas então só sobra uma opção.
    Post edited by Neuromancer on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: Vamos esclarecer isso. Haviam dois candidatos, um indicado pela oposição e outro indicado pelos que já estavam no poder. Não havia uma terceira opção. Se Maluf não foi indicado pelos oposicionistas então só sobra uma opção.

    Isto é apresentar o fato a partir do seu próprio ponto de vista.
    Havia o candidato da oposição, o candidato dos militares indicado para concorrer pelo partido de apoio ao governo e o candidato que conquistou a nomeação do partido de apoio ao governo, contrariando a escolha dos militares.


    Acauan dos Tupis
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  • Fernando_Silva disse: Aliás, Maluf foi apoiado pelos petelhos contra Tancredo, já naquela época.

    Quem se importa com quem os petelhos apoiavam? Está claro que eles querem o poder pelo poder, como ficou exposto na fase Lulinha Paz e Amor, em que o Lula disse que TODO apoio era bem vindo, se for pra ajudar a ganhar, eles aceitam ajuda até do capeta.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited agosto 2012 Vote Up0Vote Down
    Neuromancer disse:
    Quem se importa com quem os petelhos apoiavam?

    Eu me importo. É mais uma evidência para esfregar na cara dos fanáticos petelhos.
    Não que faça diferença, já que eles acreditam em que os fins justificam os meios.
    Post edited by Fernando_Silva on
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