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Comentários
O Windows é bem mais intuitivo em questões como esta e ponto.
Por outro lado, às vezes uma instalação do Windows simplesmente empaca e, se você não tiver um Live CD do Linux no seu 'cinto de utilidades', não vai saber o que fazer.
Já usei por muito tempo somente o windows, mas quando se tratava do Linux eu não me atrevia, simplesmente porque não encontrava algum aplicativo decente para ele.
Tenho muitos, para não dizer milhares de arquivos repetidos, e como eles ocupam espaço, eventualmente tenho que apagar algumas coisas, mas não sem antes ter certeza de que tenho cópias integras. Como o número de arquivos repetidos é enorme, uso programas para encontrar arquivos duplicados, em windows são vários programas, cada um com seus aspectos positivos e negativos, e cada um é bom em algumas tarefas, tais como encontrar arquivos grandes repetidos rapidamente e/ou apagar vários arquivos de forma automática. Mas quando se trata de Linux, que lástima, uma vez encontrei um só que era uma merda sem comparação, lento, complicado, uma desgraça só.
E já que estamos falando em aplicativos, por que diabos não conseguem fazer um gravador de Dvds decente para Linux? Já perdi tantas mídias nestes programas que nem me atrevo a gravar algo em Linux mais. Comparo, por exemplo, com programas em Windows, que posso contar nos dedos de uma mão quantas mídias já perdi.
Até mesmo programas de áudio, tente fazer uma lista de músicas que toque as músicas de uma pasta e depois de outra para entenderem o que falo.
Ah tem algo que todas as instalações de Linux que já usei fracassam miseravelmente, lidar com muitos arquivos, especialmente quando se procura um pelo nome ou extensão. Procurar os arquivos .mp3 do meu pc é impensável nas instalações de linux que já usei, são mais de 13 mil arquivos de música. Algo que o WinXp faz na maior facilidade simplesmente não pode ser feito em Linux.
Mimimi.
Uso o k3b há muitos anos (antes era o xcdroast) sem problemas.
Também sem problemas. Faço meus backups especificando que só é para copiar os arquivos novos ou atualizados e funciona perfeitamente. Também não tenho problemas com pesquisas no Konqueror ou usando o comando 'find'.
Ou seja, continue com Windows e continue feliz. Foi o que eu fiz. Linux agora só em Live CD pois tudo o que eu preciso e GOSTO existe só para Windows. Então para que ter 2 SOs????
ISso desapareceu no W7 com seu backup de imagem. Basta fazer o backup que o proprio SO aconselha a periodicidade, gravar o disco de restauração, seguir os passos 1, 2 ,3 fim e pronto. Tem coisas que evoluem....
Também sumiu no W7. Basta digitar na barra do Explorer o arquivo que automaticamente o sistema já inicia a busca, separa por pastas e etc. Evolução....
Mas uma previsão furada e explanada pelo autor
Sete motivos por que o Linux não terá sucesso em computadores desktop
O sistema operacional de código aberto está destinado a permanecer na sombra do Windows, opina o blogueiro Alex Wolfe
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É inquestionavelmente exato observar que, embora o Linux seja um sucesso no que se refere a servidores – o Apache no Linux é capaz de rodar mais web sites do que o ISS, da Microsoft, apesar de este último estar sendo aprimorado –, o sistema operacional de código aberto têm se apresentado como um fracasso desanimador em desktops. Existem pelo menos sete sólidas razões, que serão detalhadas a seguir, pelas quais o Linux não aumentou nem um pouco sua participação, representada por um único dígito, no mercado de desktops, desde que entrou em cena, em 1991; e nunca conseguirá aumentar.
A falha no lançamento do Linux para desktops é muito mais complicada de se entender quando se considera que é difícil pensar nessa situação em relação a qualquer tecnologia que tenha sido apoiada por um grupo de patrocinadores tão entusiastas e comprometidos. Infelizmente, esse incentivo realmente foi “um tiro que saiu pela culatra”.
A média dos usuários de PCs não têm sido influenciada pelos protestos veementes dos adeptos do Linux no sentido de que ele é tão nitidamente superior a todo e qualquer produto da Microsoft. Parece óbvio que mais usuários têm sido desviados pela difamação dirigida a eles por muitos iniciantes em fonte aberta, do que têm sido motivados a substituir seus Windows já instalados.
Embora o Ubuntu (sistema operacional com base no Linux), a mais recente e a mais amigável distribuição, tenha feito muito para reduzir a rejeição por parte dos usuários comuns, o Linux para desktops continua limitado a uma participação de mercado de menos de 2%. É provável que esta situação continue, apesar de a Dell de oferecer o Ubuntu pré-instalado em um lote de PCs e laptops. Este é o maior incentivo que o Linux para desktops já recebeu, mas é muito pouco; e já é tarde demais.
A seguir, veja as sete razões por que o Linux não terá sucesso em desktops:
1 – Os custos de adaptação de aplicativos são proibitivos
De acordo com um relatório elaborado em 2005 pelo Laboratório de Desenvolvimento de Código Aberto (OSDL, na sigla em inglês), um dos principais impedimentos para a adoção do Linux em desktops é a falta de compatibilidade com aplicativos populares, como Photoshop, PageMaker, AutoCAD e Quicken.
Nada mudou nestes últimos dois anos. O Photoshop e o PageMaker, da Adobe, e seu sucessor, o InDesign, assim como o Quicken, ainda estão disponíveis somente para o Windows e o Mac; o AutoCAD apenas é compatível com produtos da Microsoft. Na verdade, é possível executar o Photoshop e o Quicken utilizando o Crossover Linux, da Codeweavers, um programa que é instalado no Linux e possibilita a execução de aplicativos do Windows. No entanto, por definição, somente usuários mais experientes fazem isto.
É possível compreender porque os pequenos fabricantes de software podem evitar o Linux e tentar explorar o potencial da base de usuários do Windows, que é muito maior. Mas por que os principais fabricantes, como Adobe e AutoDesk, evitam o Linux? É porque o retorno não compensa as dores de cabeça. Mesmo se o departamento de marketing de uma companhia estiver confiante de que venderá muitos programas de software Linux, qualificar aplicativos Linux é um pesadelo logístico e um transtorno dispendioso.
Isso é porque não existe um único “Linux”. Se você quiser qualificar um aplicativo no sistema operacional de código aberto, terá de testar e verificar se ele pode ser executado em uma série de distribuições específicas. Comercialmente falando, isso significa um mínimo de quatro distribuições – as variedades corporativa e para desktop, da Red Hat e Novell. Então, um fabricante precisa decidir se quer oferecer compatibilidade com uma distribuição popular comunitária, como o Ubuntu.
Contatei Bill Weinberg, especialista em Linux, que costumava ser um defensor do OSDL. Veja como ele explicou a situação: “Diversidade e opções, as ‘marcas registradas’ do Linux e do open source, têm seu preço – a fragmentação”. Além das duas grandes fabricantes, Red Hat e Novell/SUSE, existem divisões de distribuição em linhas tais como comercial versus gratuito, servidor versus desktop, e as demandas regionais.
“À medida que a participação de mercado do Linux continua a subir, os fabricantes de software independente corporativo estão altamente motivados a se dedicar e a oferecer suporte técnico ao Linux como um host, mas enfrentam o desafio do retorno de investimento. Para servidores e desktops, eles geralmente precisam de compatibilidade com o dobro das distribuições/versões do Linux do que para o Windows, embora a transição entre o XP e o Vista esteja provocando um empate”.
2 – O fator alienação dos fanáticos ou como os maiores patrocinadores do Linux afastam novos usuários em potencial
Chamo isto de o fator “Linux é bom demais para viver”. Minha discordância, no sentido de que a veemência dos fanáticos é desagradável para a vasta maioria das pessoas que poderiam, de outra forma, considerar experimentar o Linux, não precisa de argumentos, apenas de uma defesa.
Deixe-me explicar: todos nós sabemos que essa afirmação é bastante auto-evidente. Também sabemos que divulgar isto publicamente provocará ataques fora do contexto da web. Contudo, me arrisco a apostar que eles estarão muito menos propensos a discutir minha tese do que a se engajar em um ataque ao meu caráter.
Sendo assim, deixe-me tentar evitar desde já as críticas negativas. Algumas pessoas consideram o termo fanáticos como sendo pejorativo. Não é essa minha intenção. Digo que esse é um termo descritivo e justo. Eu o defini como uma referência a um especialista técnico super-entusiasta e com visão míope, que não aceita nenhuma opinião diferente da dele – vamos admitir que quase sempre se trata de um “ele” do qual estamos falando.
Encarem a realidade, fanáticos. Vocês não são “os bons” porque usam Linux, falam mal de tudo que é da Microsoft e tratam os iniciantes como se eles tivessem de provar alguma coisa para poderem entrar em seu clube de mentalidade elitista. Vocês estão apenas reforçando o estereótipo de serem “geeks”, que tem sido o principal empecilho para a adoção do código aberto entre os usuários de computadores que não são técnicos.
Os fanáticos são as crianças desobedientes na sala de estar do Linux. Eles não podem ser controlados pelos adultos da comunidade de código aberto, que estão tentando admiravelmente obter sucesso com o sistema operacional. Estou falando da história da The Linux Foundation e de seus predecessores, o OSDL e o Free Standards Group (Grupo de Padrões Gratuitos).
3 – Não é possível ganhar dinheiro com o sistema operacional
Como usuário, não estou reclamando do custo do Linux. Ele é gratuito. Contudo, como fabricante, a situação é um pesadelo. Existe uma razão pela qual a Microsoft tem se dedicado a tecnologias que permitem combater a pirataria, tais como Windows Genuine Advantage, que parece estar conseguindo ampla aprovação. Isso é para garantir um constante fluxo de rendimento.
A incapacidade de ganhar dinheiro com o sistema operacional apropriado é porque existem somente dois destacados fabricantes comerciais do Linux – Novell e Red Hat. Isso também é porque outros bons produtos, tais como o Mandriva, têm enfrentado desafios financeiros, nos últimos anos.
Reconhecendo que não existe possibilidade de lucrar com o sistema operacional em si, muitos fabricantes têm se dedicado a uma estratégia pela qual tentam ganhar dinheiro com suporte técnico. Vamos definir que esse modelo de negócios também não funciona.
Possivelmente, o maior incentivo ao modelo de suporte técnico jamais antes recebido é o Acordo de novembro de 2006, entre a Microsoft e a Novell. Um pacto que alguns patrocinadores do código aberto chamaram de pacto com o diabo. Segundo o acordo, a Microsoft concordou em tornar disponível para seus clientes 70 mil assinaturas de suporte técnico ao Linux, no prazo de um ano. Em março de 2007, 35 mil haviam sido ativadas. No entanto, todas elas eram para o SUSE Linux Enterprise Server [servidor corporativo Linux SUSE], e não para o Linux em desktops.
Entretanto, é improvável que os patrocinadores do Linux irão desistir de obter rendimento com o suporte técnico. A web está repleta de recomendações honestas, mas ingênuas, que sugerem o caminho do “Suporte técnico comercial. Cobrar dos clientes US$ 200 por hora de assistência técnica, mas garantir que o serviço e fornecido… Em seguida, fornecer serviços de instalação, personalização e aprimoramento. É aí que está o verdadeiro dinheiro… Por fim, você pode ganhar dinheiro com re-licenciamento”.
Tomara que isso seja verdade.
4 – Resistência por parte da média dos usuários
Este argumento é diferente daquele aspecto negativo por parte dos fanáticos (fanboys), mencionado acima. Mesmo que os patrocinadores do Linux fossem um bando de “geeks” que, em vez de caminharem em suas horas vagas ficam atrás de computadores, sem incomodar ninguém – opa! eles são assim mesmo –, os usuários expostos a anos de marketing colateral feito pela Microsoft simplesmente não estão interessados. Na verdade, “Eu quero meu Microsoft” é o mantra silencioso da média dos funcionários de escritório que utilizam computador.
A razão disso não está exatamente definida. Provavelmente, ocorre porque a conscientização em relação ao Linux é muito menor do que a maioria de nós, da área técnica, admite. No entanto, obviamente, o reconhecimento do nome Microsoft está em um nível altíssimo.
Infelizmente, não posso fornecer dados quantitativos a esse respeito. Parece que não existe nenhum estudo sobre a consciência sobre a marca Linux entre os usuários que não são adeptos do Linux. Procurando no Google por “reconhecimento da marca Linux”, uma resposta foi um artigo da CNN, datado de 1998, intitulado “Free OS gains groundswell of support” (“Sistema Operacional gratuito conquista grande adesão de suporte técnico”). Este artigo relatava que o “Linux está começando a emergir como uma alternativa popular ao Windows NT”. Aparentemente, 1998 foi o ano da grande mudança para os entusiastas do Linux.
Pela falta de números estatísticos, proponho a seguinte experiência: faça uma reunião para a ceia do Natal e pergunte aos membros de toda a sua família se eles já ouviram falar do Linux. Se alguém responder que sim, pergunte o que eles acreditam que seja o Linux.
5 – O Linux é “simples”; o Windows “simplesmente funciona”
Para o bem desse debate, vamos momentaneamente deixar de lado meus comentários sobre a conscientização dos usuários e a abertura para a experimentação do Linux. Em vez disso, vamos nos focar no aspecto prático: o que as pessoas percebem como benefício quando utilizam o Linux, em comparação com a experiência deles com o Windows.
Nesse caso, meu argumento é que, assim como às vezes acontece na vida conjugal, as expectativas geralmente são maiores do que aquilo que a realidade oferece em relação a um novo relacionamento. E não se engane, um usuário inicia de fato um relacionamento com seu sistema operacional. De que outro modo se poderia chamar uma convivência que faz alguém dedicar até mais de oito horas por dia com alguém ou (nesse caso) alguma coisa?
Isso nos leva à importante, mas geralmente não reconhecida, distinção entre Linux e Windows. Como descobri quando tentei instalar o Ubuntu em um laptop, a experiência de uma pessoa individualmente vai diferir daquela que todos os usuários, como um grupo, esperam ter.
Admito que esse não é o caso do Windows. Quaisquer que sejam os problemas que o Windows tenha – e vamos reconhecer que existem muitos – ele funciona, quando instalado. Os defeitos do Windows não envolvem uma impossibilidade de inicialização. Na verdade, o Windows é mais freqüentemente “pré-instalado” do que o usuário. Todavia, para penalizar a Microsoft em relação a isso seria puni-la injustamente por seu sucesso.
Em contraposição, alguém pode afirmar justamente que o Ubuntu, como muitas outras distribuições do Linux, ele é simples, no bom sentido. Ele foi bem projetado e não é sobrecarregado com muitas “inutilidades decorativas”. Essa é uma crítica contra a qual o Windows não está totalmente imune.
Porém, embora a maioria das distribuições do Linux funcione bem para alguns usuários, poucas, se houver alguma, funciona bem para 99,44% de todas as pessoas que tentaram instalá-las. Isso é um impedimento grave para o progresso do Linux, considerando que nenhuma das pessoas que tiveram experiências negativas irá falar bem dele.
Nesse sentido, muitas das novas distribuições do Linux são como novos filmes que têm sucesso em sua semana de lançamento, mas rapidamente são esquecidos pelo público. Em seu favor, pode-se afirmar que o Ubuntu ultrapassou bem essa barreira. Seu desafio agora é manter seu sucesso por bastante tempo.
6 – Existem demasiadas distribuições do Linux
No fim do primeiro semestre deste ano, cheguei a um consenso em uma pesquisa feita com os leitores, quando afirmei que a demasiada quantidade de distribuições do Linux estava criando uma confusão em relação à código aberto. Declarei que o website DistroWatch.com havia identificado um número de distribuições totalizando 359. Esse não é exatamente um método direcionado de atrair a atenção de usuários que estão procurando uma alternativa para o Windows. A página de estatísticas do DistroWatch tinha uma explicação apropriada para esta réplica livre:
“Uma distribuição do Linux é como uma religião. Se você já tentou sugerir para outra pessoa que a escolha dela de uma distribuição pode não ser a melhor, então, você sabe o que eu quero dizer”. [O "eu" provavelmente é Ladislav Bodnar, fundador do site.]
Já afirmei que o Linux está muito longe de ser como uma religião, para seu próprio bem; por isso, vou deixar esse aspecto de lado, por enquanto. Muitos respondentes à minha pesquisa sobre distribuições argumentam que existem realmente apenas duas (ou quatro, ou seis, ou oito, dependendo de quem respondeu). Aquelas importantes, as mais mencionadas, são Red Hat e Novell/SUSE/OpenSUSE.
Se esse é o caso, porque precisamos do Ubuntu, que é, nitidamente, a escolha do mês? E quanto às alternativas: PCLinuxOS, Fedora e MEPIS, que estão na lista das cinco mais importantes distribuições, enumeradas pelo DistroWatch? É por isto que encerrei meu blog com a afirmação muito lisonjeira: “Não há outra forma de explicar: o Linux é uma bagunça ramificada”.
Infelizmente, em vez de debater meu ponto de vista de que o lado positivo do Linux está dissipado em meio a uma confusão de marcas, criada pela existência de mais de 350 distribuições, muitos respondentes optaram por discutir sobre o que é uma “ramificação”. Uma nova distribuição não é uma ramificação, de acordo com a argumentação típica, desde que não tenha feito nenhuma modificação no kernel.
Sim, você está correto. Sentei em frente ao meu terminal de computador, me sentindo humilhado por sua superioridade técnica. E, sim, enquanto você está discutindo comigo, outro usuário que nunca tinha ouvido falar de Puppy Linux ou Gnoppix, nem de Xandros, optou pelo Windows.
7 – Linux não tem nenhum defensor que seja comparável a Bill Gates ou Steve Jobs
O único principal lado negativo do Linux não é técnico. É que não existe nenhuma pessoa nem mesmo um defensor conhecido para direcionar o Linux para a adoção em desktops. Na realidade, Linus Torvalds conquistou o prêmio de bom rapaz da indústria de tecnologia de todos os tempos. Ele também é um garoto-propaganda que pretende mostrar como manter uma comunidade diversificada e descontrolada focalizada na manutenção de uma boa tecnologia.
Infelizmente, apesar de todos os seus pontos fortes, Linus é um fracasso como defensor. Se você não concorda com isso, basta comparar Linus a Bill Gates e a Steve Jobs. Para sermos justos com Linus, é preciso dizer que ele criou a marca do Linux. Contudo, desde seu destacado projeto, datado de 1998, parece que essa criação de marca estacionou. Nem Linus, nem ninguém mais, está fazendo nada para impulsionar o Linux para o uso em desktop. A única atividade nesse sentido está sendo feita pela Dell.
Agora, considere Gates, que superou uma terrível batalha antitruste, travada com o governo dos Estados Unidos, e uma reputação como alguém que era um “pão-duro” no que se refere à caridade. Atualmente, ele é um filantropo mundialmente renomado e uma celebridade bem vista, sendo um dos homens mais ricos do mundo. Além disso, ele é amigo do cantor Bono, do U2. E o mais importante é que ele criou a imagem pública de que é um gênio do setor de software e incutiu isso na mente das pessoas, por meio da linha de produtos da Microsoft.
Não estou dizendo que a imagem de Gates seja correta – será que ele realmente foi o líder da arquitetura de software dos produtos da Microsoft? Apenas estou afirmando que as pessoas acreditam nisso. Gates transferiu esse título para Ray Ozzie em junho de 2006.
Quanto a Steve Jobs, ele nunca enfrentou um desafio de marketing que não conseguisse superar. Esse é um homem que se dedica aos seus clientes, e eles estão felizes pelo fato de ele estar de volta para realizar mais coisas. Certamente, você pode falar que Jobs é arrogante e arrogante. Mas não há duvida de que ele é um gênio do marketing.
No mundo dos negócios, se você não tiver um diretor-executivo que seja uma celebridade, não terá uma marca. A IBM e seu diretor-executivo, Sam Palmisano, são uma exceção. A celebridade de Palmisano nos negócios é marcada pela sua falta uma maior fama. Linus simplesmente não é conhecido pelo público em geral.
E o que as pessoas pensam sobre Linus, se é que pensam alguma coisa sobre ele? É justo dizer que sua imagem pública é a de um programador que é, principalmente, normal, mas um pouco inseguro, que se afasta de seus deveres em relação ao Linux para se comunicar com o mundo externo somente quando uma situação realmente o perturba. Ele é visto como um bom homem, que tem a cabeça no lugar.
Embora essas características sejam louváveis e, na realidade, muito incomuns nos anais da história dos inovadores técnicos, elas também significam que Linus Torvalds não é uma grande força para conduzir mudanças. Ele está muito feliz para dedicar seus dias gerenciando atualizações do kernel do Linux e fornecendo respostas breves às grandes questões que perturbam o cenário atual da fonte aberta.
Mas impulsionar o Linux como uma alternativa para o Windows, como um SO para o qual os usuários massivos de desktop terão de fazer conversão imediatamente? Não é que esse tipo de “pregação” não esteja à altura de Linus. É que ele simplesmente nunca demonstrou nenhum interesse em se envolver.
Embora eu não pretenda igualar esses dois profissionais em nenhum aspecto, forma ou estilo, a personagem da indústria de tecnologia mais similar a Linus, no sentido de que ele não “mexe uma palha” em favor de sua companhia, é Steve Ballmer. Mas considerando que Ballmer conquistou uma posição negativa como recompensa por todos os seus anos de presença destacada, Torvalds é apenas neutro.
E quanto a Richard Stallman? Ele deveria ser, pela lógica, o próximo profissional de destaque na lista, se Torvalds não se parecesse com o “pregador” destinado a colocar o Linux para desktops em primeiro lugar. Do lado positivo, Stallman tem construído sua reputação como um obsessivo defensor de software gratuito. No entanto, embora seu compromisso com um código gratuito seja admirável, sua filosofia, como foi definida em seu manifesto: “Why Software Should Not Have Owners” (“Por que o software não deve ter proprietários”) o coloca em uma situação ruim com os fabricantes, que estão tentando desenvolver negócios com base no Linux.
Não é ofender Stallman dizer que ele parece perder seu rumo, terminando por afastar aliados em potencial. Por exemplo, em sua recente entrevista, ele critica Torvalds por utilizar o termo “código aberto”, em vez do nome preferido por Stallman: “software gratuito”.
Naturalmente, Stallman é livre para expressar quaisquer opiniões políticas que desejar, mas é interessante observar que, para um homem que professa a defesa da “liberdade” no reino do software, ele certamente tem uma longa lista de coisas que gostaria que as outras pessoas deixassem de fazer. Por exemplo, em sua página web pessoal, ele pede que as pessoas façam um boicote à Coca-Cola, deixem de comprar os livros da série de Harry Potter, não publiquem documentos em conjunto com o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers ou Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), boicotem o Yahoo e também os dois novos formatos de alta definição Blu-ray e HD DVD.
É seguro dizer que, embora Stallman tenha muitos talentos (principalmente como desenvolvedor de software), o de ser um mediador não está entre eles.
Conclusões
É possível que eu esteja errado; e que o Linux aumente sua participação no mercado de desktops para além de um único dígito, em que ele está estagnado há tanto tempo? A maior esperança para o Linux em desktops surgiu no começo deste ano, por parte da Dell, que agora está oferecendo o Linux pré-instalado em vários desktops e notebooks. A pré-instalação é importante, porque a grande maioria dos usuários de PCs nunca irá instalar seus próprios softwares de sistemas em uma máquina que não esteja preparada.
Uma história pessoal: a Dell nunca cumpriu sua própria promessa de me enviar uma unidade para análise de seu laptop Ubuntu. Se isso é porque eles preferem divulgar a máquina em websites do Linux, porque me consideram anti-Linux (o que eu não sou) ou porque não querem desviar a atenção de suas máquinas rodando o Windows em websites que são predominantemente da área de TI, como este, isso eu não posso dizer. O que eu posso afirmar é que os desktops Linux, da Dell, continuarão à margem e representarão “uma gota em um balde” para as organizações direcionadas a PCs, em comparação com o Windows.
Embora as máquinas Linux, da Dell, provavelmente irão continuar no mercado por mais algum tempo, a outra grande esperança para o Linux no setor varejista também não conquistou seu lugar. Esse foi o posicionamento do Linux como uma opção básica de varejo, que atingiu seu ápice em 2004, quando o Wal-Mart decidiu se dedicar a vender PCs de baixo custo executando o Linux.
Atualmente, a maior parte da atividade básica relacionada ao Linux envolve o Linspire, a distribuição comercializada pelo bilionário da Net, Michael Robertson. O Linspire é fornecido pré-instalado no PC Microtel; outros parceiros do Linspire têm produtos similares. No entanto, não é realista dizer que o Linspire será o salvador do Linux para desktops.
E então? Talvez, 2010 finalmente será o ano do Linux para desktops. Infelizmente, creio que os sete argumentos que apresentei aqui demonstram, sem nenhuma dúvida, que isso não vai acontecer.
http://itweb.com.br/29755/sete-motivos-por-que-o-linux-nao-tera-sucesso-em-computadores-desktop/
Resumo: É exatamente por isso que nao irá parar nos desktops, nem em 2000, nem em 2010 e nem em 2020.
2. Não há AutoCAD para Linux, mas há o DraftSight (da Solidworks), que eu uso, e o BricsCAD, entre outros.
3. Há um programa de edição e conversão de vídeo que me obriga a manter o Windows. O que existe para Linux é tipo o Moviemaker, do Windows, que não me agrada.
Com certeza. A morte desse cara seria a melhor coisa que poderia acontecer à comunidade do software livre.
O fato de Linux dominar nos servidores o torna um alvo em potencial. Ademais, se o Linux só é mais seguro porque não há interesse em quebrar sua segurança, ele não é mais seguro porra nenhuma.
http://www.ubuntudicas.com.br/blog/2010/12/gnulinux-nao-pega-virus/
Usuários normais de Windows não instalam o Windows.
Depois que o Brasero serviu apenas para estragar meus CD/DVDs e procurando na internet ele faz isso com todo mundo, instalei o K3B no gnome e funfou belezoca.
Se esse programa é um lixo, por que diabos não tiram ele do pacote de programas que vêm com o Ubuntu? Melhor nenhum programa do que um que, com o perdão do trocadilho, queime o filme.
Mais verdadeiro impossível
De fato.
Antes de ler este texto, já tinha escrito isso em outro tópico e considero o principal motivo. Gurus do FOSS só servem pra escrever código.
A verdadeira genialidade.
Só invejosos negariam isso.
Como eu disse, um reles programador.
Tudo que Stallman fez a vida inteira foi espantar parceiros em potencial do Linux.
Esqueceu de celulares. Quem vai dar ouvidos a um maluco que acha que ninguém deveria usar telefone celular?
Além disso, o maior sonho do Stallman é claramente que o Linux não tenha compatibilidade com nenhum software proprietário. Esta é a liberdade pregada por Stallman. Liberdade de seguir os critérios e vontades dele ao invés dos seus!
E a história mostrou que não foi desta vez.
O Ubuntu nunca deu a mínima a respeito de programas instáveis. A idéia do Ubuntu é sempre manter a lista mais atualizável possível, mesmo que signifique as novas versões ainda são instáveis.
Não me lembro se o brasero já vem com o Debian gnome, acho que não, mas se vier, não entendo o motivo.
E também não têm opinião sobre ele. Apenas o usam. Se ele trava, fica lento ou tem que reinstalar, 'é assim mesmo'.
Ser código aberto ou não não é um problema. O WordPress é um aplicativo de código aberto, e também é a plataforma de blogs mais usada no mundo. O Twitter é um aplicativo de código aberto (https://github.com/twitter), e seu uso por milhões de pessoas é incontestável.
O Brasero é o aplicativo oficial do Gnome para gravação de mídia óptica. O Ubuntu segue os padrões do Gnome na escolha dos aplicativos.
O K3B é o aplicativo oficial do KDE para gravação de mídia óptica. Uma vez que o Ubuntu não carrega nenhuma biblioteca do KDE em sua versão upstream, a inclusão de um único aplicativo seria overkill.
Tanto o Brasero quanto o K3B utilizam exatamente os mesmos aplicativos para gravação de mídia (cdrtools, cdrkit, growisofs), sendo o programa em si, só um frontend.
O Debian não tem como alvo usuários desktop. Seu nicho é em servidores, onde é campeão, e onde programas instáveis não são cogitados.
Você já está usando Debian neste exato momento, ao utilizar este site.
Se leu o texto, entendeu que ele estava se referindo ao SO aberto para desktops.
Resenhas do gerenciador de aplicativos do Mint: ∞
Claro, todos os usuários que afirmam que o Brasero só faz merda e o K3b funciona estão mentindo.
Se você prova que o problema no sistema aconteceu com milhões de usuários diferentes, em distros diferentes, versões diferentes, máquinas diferentes e em situações completamente diferentes, a culpa é, obviamente, dos milhões de usuários. Se for o caso de provar que milhões tiveram a mesma dificuldade que você pra fazer algo simples, e que a maioria dos tópicos na comunidade não tinha uma resposta satisfatória, a culpa, novamente, é dos milhões de usuários imbecis e analfabetos.
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Cara, você é um Deus.
Ano passado nas minhas experiências com o Linux encontrei vários bugs e inconsistências, mas quando as relatava para um amigo, que era fã de Linux, ele repetia essa ladainha para mim. Nunca era culpa do Linux, ele sempre atribuia as falhas à minha incompetência. Na instalação do Ubuntu o sistema pergunta se eu quero que instale os codecs para mp3, eu marco sim e assim mesmo a porqueira não instala. Mas, ora, se não vai instalar por que raios pergunta?
Para desligar problemas também ocorriam, se eu pedisse para desligar uma vez, o sistema simplesmente ignorava o pedido, tinha que sempre pedir duas vezes seguidas.