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Comentários
Véio! Voce ta véio mesmo!
Estava indo bem, por que entrou nessa de "diabrisses" ?
sem nenhuma consciência sem existências
Cheeseborg é o seguinte: só descobrimos que uma coisa é pseudociência quando seus postulados são desmentidos por fatos ou por pesquisas científicas melhor embasadas. Até lá CONTINUARÁ SENDO ACEITA COMO CIÊNCIA. Se Eugenia hoje é pseudociência e politicamente incorreta, houve um tempo que não era, tanto que era amplamente aceita pela comunidade científica.
Arauto de Darwin, religião é algo que acompanha o ser humano desde quando aprendeu a pensar. Por que faziam desenhos de animais nas cavernas? Já não tinham muito o que fazer para perder seu tempo com arte? Os antropólogos acham que há algo de religioso nessas pinturas. Talvez imaginassem que fazendo rituais místicos junto a elas, teriam mais sorte em suas caçadas. Enfim, o sentimento religioso é presente mesmo nas sociedades mais desenvolvidas. Fica difícil entender como "um desperdício de tempo", já que o homem faz tem esse sentimento. Jogar um joguinho de paciência no computador é desperdício de tempo, mas tem momentos que queremos fazer isso. Por que será?
Se voce o conhecesse não seria um ateu, voce se considera acima da moral cristã ?
ou seria um injusto querendo proclamar a sua "justiça " ?
irmão judas voce e a sua fé no deus dos exércitos punindo pecadores.
Cristão parece que não é ta mais para um fariseu dos tempos modernos.
tenho o mesmo direito de expor a minha visão,mas não se preocupe a realidade não pode ser alterada por achismos pessoais.
sem nenhuma consciência sem existências
Já que está tão difícil de entender, permita-me explicar melhor: suponha que alguém quase onisciente criasse um trilhão de “ciências aplicadas” para fins maquiavélicos. Ainda assim, qualquer uma delas não teria uma mísera proposição ética (ou moral). Uma descrição científica poderia causar-nos dor ou raiva ou qualquer outra emoção, mas seriam simplesmente FATOS, FATOS e FATOS e não Ética (ou Moral). Ademais, e que é o mais importante, qualquer juízo ético (ou moral) que levasse até criação dessas "ciências aplicadas" seria TOTALMENTE ACIENTÍFICO. O conjunto de coisas que a Ciência NÃO PRESCREVE inclui o “DEVE-SE lutar pelo aumento do conhecimento científico”.
Será que você sabe mesmo o significado das palavras NORMATIVO e DESCRITIVO? Eu sublinhei as duas vezes em que você utilizou a palavra “DEVERIA” no texto quotado acima para se referir à atitude dos eugenistas. Quantas vezes eu vou ter que explicar que onde há um “DEVERIA” não há uma proposição científica? A Ciência não prescreve qualquer coisa. A Ciência lida com o DESCRITIVO, e não com o NORMATIVO.
Que valor tem a religião numa avançada civilização contemporânea? Passatempo? Os passatempos que não estimulam o dogmatismo e o irracionalismo típicos da religião são muito mais saudáveis. Colocarei a citação de um filósofo e professor da UnB, Júlio Cabrera, sobre a questão da alegação do tipo “Fulano sente-se bem fazendo isso, logo isso tem alto valor”:
“[...] podemos discordar disso se distinguirmos um ponto de vista externo e outro interno sobre situações da vida, que podem ser dissonantes: se eu considero a minha prisão perpétua como algo bom, não se pode negar que eu considero isso como bom; mas posso, sim, dizer que essa pessoa se engana a respeito do valor daquela situação: uma prisão perpétua não se tornará boa pelo fato de alguém gostar dela (assim como Auschwitz não será jamais algo bom somente porque alguém tenha achado o sentido da sua vida nesse campo de concentração); assim, não se pode duvidar de que essas pessoas estão sentindo o que sentem, mas sim se pode duvidar de que aquilo que, sem dúvida, sentem, seja algo que o objeto merece.”
Fonte: http://www.xr.pro.br/monografias/OTIMISMOXPESSIMISMO.HTML
Vejam a minha referência a palavra FATOS. FATO e o VALOR são conceitos distintos. Uma coisa é saber dos FATOS científicos úteis necessários à realização de um crime hediondo. Outra coisa muitíssimo diferente é estabelecer e validar o conjunto dos VALORES morais necessários à realização de um crime hediondo. Saber dos fatos científicos úteis é condição necessária, porém NÃO SUFICIENTE, para se cometer crimes hediondos com a ajuda da Ciência e tecnologia. Estabelecer e validar o conjunto dos VALORES morais necessários à realização de um crime hediondo é condição NECESSÁRIA E SUFICIENTE para se cometer crimes hediondos com a ajuda da Ciência e tecnologia (com exceção para o caso em que não há acesso aos recursos materiais suficientes para o criminoso em potencial). A Ciência, POR DEFINIÇÃO, não prescreve valores morais, não importa quantos equivocados digam o contrário. A expressão “Ciência exclusivamente descritiva” por si só já é um exemplo perfeito de pleonasmo.
Aqui vai mais uma nota de rodapé. Se o leitor tiver dificuldade de entender a diferença entre FATO e VALOR, aqui vai um exemplo:
“O Everest é mais alto do que o Aconcágua” é uma proposição epistemicamente objetiva, portanto é um FATO. “O Everest é mais bonito do que o Aconcágua” é uma proposição epistemicamente subjetiva, portanto é um VALOR.
Outra nota de rodapé. Se o leitor tiver dificuldade de entender a diferença entre CONDIÇÃO NECESSÁRIA, PORÉM NÃO SUFICIENTE e CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE, aqui vão dois exemplos adaptados encontrados em A Arte de Argumentar de Anthony Weston:
“Estar inscrito em Filosofia é uma condição necessária para passar em Filosofia. Mas estar inscrito em Filosofia não é uma condição suficiente para passar a Filosofia.
Tirar nota 10 é uma condição suficiente para passar em Filosofia. Mas tirar nota 10 não é uma condição necessária para passar em Filosofia.”
Com todas as notas de rodapé já mencionadas, espero que todos tenham entendido a minha mensagem.
Alguns cristãos acham que tem o dever de evanelizar, mostrar o caminho e divulgar a palavra para aqueles que nao tao a fim de perder tempo com isso.
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Digamos que encontrei o meu caminho no satanismo / luciferianismo. É muito mais divertido do que ser um cristão.
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Eu não sou pastor nem voce é uma ovelha!
Tá mais com cara de bode...HE...HE..HE
Se identificou com o que ?
sem nenhuma consciência sem existências
Primeiro, vamos esclarecer um ponto: sou um luciferiano simbolico, que quer dizer que me identifico com os preceitos luciferianos / satanistas, mas não idolatro o anjo Lucifer. Eu idolatro a mim mesmo pois eu sou o meu deus. Isso esclarecido, me identifiquei com a liberdade de pensamento e ações. Basicamente, a diferença entre luciferianos e ateus é que ateus não creem em deuses, mas a liberdade de pensamento e ações é a mesma.
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Então, como luciferiano, você não pode ser considerado um ateu? Você seria, neste caso, um religioso? O luciferianismo é uma religião como outra qualquer?
(Perguntas de um leigo...)
talvez uma religião "ateista", algo como budismo? :D
Podemos dizer que você segue as ideias de uma entidade que você sabe que não existe?
Posso acreditar em uma moral cristã sem acreditar em Cristo?
LUCIFERIANISMO:
O luciferianismo é um conjunto de crenças cuja base encontra-se fixada na figura de Lúcifer. Divide-se em Luciferianismo Tradicional ou Teista (crença em Lúcifer como um ser espiritual) e Luciferianismo Simbólico ou Agnóstico* (crença em Lúcifer como um símbolo de luz, conhecimento, crescimento individual e auto-aperfeiçoamento).
Este tipo de crença existe também no Paganismo da Tradicional Ibérica, apesar de não corresponder diretamente a ela e de não possuir, no mais das vezes, ligação definitiva com nenhum tipo claro de misticismo.
Não confundir com o agnosticismo, enquanto movimento filosófico não-religioso, que não tem relação com o luciferianismo.
Origens:
O luciferianismo é um antigo culto de mistérios que tem origem nos cultos de adoração às serpentes. Apesar de muito posterior aos Mistérios Clássicos, como os de Elêusis, Delos e Delfos, contém traços que deitam suas origens nas práticas pagãs primitivas da Grécia e principalmente na Religião Órfica. O Luciferianista presta reverência à entidade romana conhecida como Lúcifer, o Andrógino, o Portador de Luz, o espírito do Ar, a personificação do esclarecimento. Lúcifer era o nome dado à estrela matutina (a estrela conhecida por outro nome romano, Vênus) e posteriormente descontextualizado e corrompido pelo Cristianismo. A estrela matutina aparece nos céus logo antes amanhecer, anunciando o Sol ascendente. O nome deriva do lucem ferre do termo latino, o que traz, ou o que porta a luz. Lúcifer vem do latim, lux + ferre e é denominado muitas vezes, como sendo a Estrela da Manhã. De entre todas as entidades da angelologia e demonologia tradicionais, Lúcifer foi aquela a manter a relação mais notável com a Humanidade.
Fundamentação teórica:
Para um luciferianista, encontrar a faceta Lúcifer da divindade dentro de nós é fator importante no caminho da Verdade. Esta Verdade nos trará consciência, conhecimento e sobretudo, o livre-arbítrio. Lúcifer, para os homens, seria o caminho para o encontro com o Eu-Divindade, a manifestação da Vontade profunda integrada aos ritmos do mundo real. Na angelologia hebraica, corresponde diretamente a Heylel, citado no Livro de Isaías como a "Estrela Brilhante" e mito muitíssimo anterior à elaboração romana de Lúcifer. Os hebreus herdaram este anjo dos babilônios entre 600 a.C. e 300 a.C., enquanto que os romanos só formularam seu "deus" após o surgimento do Cristianismo na Península Itálica. Vale ressaltar que existem diferenças importantes de cunho mítico, ritualístico e filosófico entre o Luciferianismo, mormente o Simbólico, e o Satanismo. O último posiciona-se, principalmente, como reação contrária ao Cristianismo, enquanto que o primeiro possui caráter distinto e identidade semelhante aos cultos pagãos, apesar de totalmente desligado do Paganismo para grande parte de seus praticantes.
Neoluciferianismo:
O Neoluciferianismo (ou Luciferianismo Moderno) é a versão mais atual do Luciferianismo, que resulta numa mescla das versões anteriores. Os luciferianistas modernos vêem Lúcifer como um referencial de auto realização e desenvolvimento pessoal, sem desconsiderarem a possibilidade que Ele de fato possa existir (enquanto entidade sobrenatural).
Na época da Inquisição católica todo e qualquer grupo ou pessoa que fosse, abertamente, não-cristã, poderia sofrer perseguição religiosa. O movimento, contudo, não desapareceu por completo e sim se desenvolveu, tendo relações com outras religiões ao longo do tempo, como a Religião Wicca - A Bruxaria Pagã - através da identificação de Lúcifer como uma das manifestações do Deus sol (o Consorte da Deusa). Alguns grupos Pagãos reconhecem Lúcifer como sendo parte do panteão pagão. É interessante destacar que Lúcifer, neste contexto, está totalmente desvinculado da mitologia cristã (que associa a figura de Lúcifer ao "diabo"). O Luciferianismo Moderno empresta alguns rituais e simbologias literárias com o Satanismo. Hoje em dia, o Luciferianismo prega uma visão centrada em Lúcifer, mas de forma eclética e aberta ao desenvolvimento como se pode ver em vários artigos expostos na Internet.
Referencias:
"A Revolução Luciferiana", obra clássica sobre Luciferianismo, de Adriano Camargo Monteiro. Madras Editora.
"História Oculta do Satanismo", obra sobre a história do Satanismo e da Magia Negra, de Santiago Camacho Hidalgo. Madras Editora.
"A Luz de Lúcifer", Michael Salazar. Bantam.
"Lúcifer - O Diabo na Idade Média", obra de teor histórico-religioso, de Jeffrey Burton Russel. Madras Editora.
Luciferianismo:
O Luciferianismo é uma doutrina derivada do Satanismo, que busca virtudes como iluminação, sabedoria, orgulho, independência e liberdade de sua principal divindade, Lúcifer. Ao mesmo tempo é subjetivo, baseado em experiências e aceitação pessoais, sofrendo influências de outras crenças. Assim, não possui uma base rígida de dogmas a serem seguidos, sendo transmitido oralmente e praticado, geralmente, de forma individual.
Historicamente, não há uma origem precisa sobre o início do Luciferianismo. Mas há um conjunto de conceitos que se desenvolveu ao longo dos tempos em várias culturas distintas e resultou no Luciferianismo conhecido atualmente.
As serpentes e os dragões, que são representações de Lúcifer em várias culturas, são também símbolo de sabedoria e eternidade. Estes animais eram alvos de adoração no Egito, Babilônia, Pérsia, e entre os Incas americanos. Assim, podemos supor que esta filosofia já era praticada há muitos séculos.
Na Bíblia podemos encontrar várias alusões à serpente: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis – Cap. III – Versículo V). Neste versículo, a serpente induz Eva a comer o fruto no Éden. Mas segundo a interpretação dos luciferianistas, encontra-se claramente a simbologia da serpente como portadora da chave que possibilita o homem tornar-se Deus.
Ainda, na Europa medieval, precisamente no ano de 1223, havia boatos sobre um grupo conhecido como Luciferianos. Na verdade, esta "seita" era composta apenas por pessoas que recusavam-se a pagar os impostos exigidos pelo Clero, e por esse motivo foram acusados de "adoradores do demônio" e, obviamente, vítimas da Santa Inquisição. Embora isso seja apenas um boato, ainda hoje é usado como um argumento metafórico pelos luciferianos.
Deístas e Agnósticos:
Num aspecto geral, o Luciferianismo pode ser subdividido em duas categorias, nas quais as denominações variam e não são tão significativas para sua compreensão. As modalidades são conhecidas como Deísta e Agnóstico, Tradicional ou Moderno (termos absorvidos do Satanismo), etc.
Os adeptos do Luciferianismo Deísta identificam Lúcifer como o criador do universo, um ser onipresente e onipotente. Neste caso, Lúcifer assume as características principais de uma divindade.
Os luciferianos agnósticos vêem Lúcifer como um arquétipo, ou seja, uma referência de virtudes que são visadas por seus adeptos. Esta variação é nitidamente influenciada pelo Satanismo moderno promovido por Anton LaVey, no qual não há uma divindade específica, mas cada indivíduo eleva-se a ponto de considerar-se "seu próprio Deus". Este conceito também nos remete a ideologia do Thelema, tendo como seu principal divulgador o ocultista, Aleister Crowley.
Mas em todas as variações, Lúcifer é visto como um ser que abriga em si os opostos entre Luz e Trevas, e por conseqüência, o equilíbrio entre os pólos. Este conceito é totalmente contrário a muitas religiões que possuem figuras que representam os arquétipos de bem e mal de forma distintas. A aceitação de uma única referência que é paralelamente Luz e Trevas, segundo os adeptos, é a principal diferença do Luciferianismo em relação aos outros sistemas religiosos. Dessa forma, não há um confronto entre "Deus x Diabo"; ao contrário, há uma união dessas forças que são igualmente responsáveis e necessárias para a evolução humana.
Quem é Lúcifer?
Desde a Antiguidade, passando pelos filósofos e desembocando na figura conhecida erroneamente como o "demônio cristão", diversos personagens da mitologia e divindades cultuadas em inúmeras e distantes culturas, possuem alusões a seres, sejam arquétipos ou concretos, que trazem consigo as características conhecidas em Lúcifer. A literatura contemporânea também o aborda amplamente, como as citações ocultistas de Helena Blavatsky e Eliphas Levi, e na obra poética de John Milton, Paradise Lost.
Segundo o mito cristão, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins e conquistou uma posição de destaque entre os demais. Porém, Lúcifer tornou-se orgulhoso de seu poder e revoltou-se contra Deus. O Arcanjo Miguel liderou as hostes divinas na luta contra Lúcifer e os anjos o derrotaram e o expulsaram do Reino do Céu. Mas a idéia de que Lúcifer rebelou-se contra o Criador e foi expulso também está presente em outras culturas, além do Cristianismo.
Por ser o "Portador da Luz", na Roma Antiga, Lúcifer foi associado ao planeta Vênus que, devido sua proximidade com o Sol, pode ser visto ao amanhecer. O anjo também é chamado de "Estrela da Manhã" e "Estrela d’Alva". Na Mitologia Romana era o filho de Astraeus e Aurora, ou de Cephalus e Aurora. Entre os gregos, Lúcifer pode ser associado com Apolo, o "Deus do Sol".
Nos estudos da Demonologia, diferentes autores atribuem a Lúcifer características comuns. No Dictionaire Infernale (1863) e no Grimorium Verum (1517), é o "Rei do Inferno" responsável por assegurar a justiça. No O Grimório do Papa Honório (século XVI ou XVII), Lúcifer também assume a função de "Imperador Infernal". Lúcifer também é cultuado numa variação da Wicca, sendo visto como o Deus do Sol e da Lua dos antigos romanos.
Luciferianismo & Satanismo
Apesar de popularmente Lúcifer e Satã serem quase sinônimos e esta idéia estender-se ao Satanismo e ao Luciferianismo, há diferenças primordiais entre eles e, por conseqüência, aos sistemas religiosos que os cercam.
Ao longo dos séculos, estes dois personagens também foram representados artisticamente de formas distintas. Por ser um anjo, Lúcifer, é comumente retratado como um homem com asas e, por vezes, empunhando um cajado. Enquanto Satã tem sua imagem associada ao homem com chifres e patas de cabra, muito semelhante ao deus Cornífero (ou Pã), divindade masculina e símbolo de fertilidade cultuada entre os pagãos.
Mas, talvez a maior e mais significativa diferença entre ambos os conceitos, encontra-se na origem das palavras. O termo Lúcifer origina-se no latim e significa "O portador da Luz" (Lux ou Lucis = Luz + Ferre = Carregar). A palavra Satã origina-se no hebraico, Shai'tan, e significa "Adversário"; podendo ser também uma variação do nome da divindade egípcia Set-hen. Dessa forma podemos deduzir que, genericamente, o Luciferianismo busca a Iluminação através de Lúcifer. Enquanto o Satanismo pode caracterizar-se pela oposição, neste caso, ao cristianismo. Assim, os luciferianos consideram que sua filosofia é um "aprimoramento" do Satanismo, apesar de não ser tão conhecido quanto a doutrina promovida por LaVey.
A combinação da imagem de Lúcifer ao "demônio cristão" foi ocasionada por uma interpretação equivocada do livro de Isaías: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Isaías – Cap. XIV – Versículo XII a XV).
Este trecho narra as intenções do rei da Babilônia que almejava tornar-se maior que Deus, mas São Jerônimo, que ao traduzir a Bíblia do grego para o latim no século IV, associou esta passagem com Lúcifer e à serpente tentadora, ou seja, a simbologia do diabo cristão. Anteriormente, Lúcifer não havia essa relação. Tanto que, oficialmente, a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de diabo, mas apenas a condição de "anjo caído".
Magia, rituais e pactos luciferianos:
O Luciferianismo adotou diversas práticas ritualísticas e cerimoniais de outros sistemas mágicos, caracterizando assim, uma corrente de idéias próprias com objetivos distintos nesta doutrina. As influências sobre o Luciferianismo variam de antigos rituais pagãos até os conceitos contemporâneos do Satanismo.
Podemos citar como exemplos as chamadas práticas Internas e as práticas Externas, que subdividem-se em Herméticas e Cerimoniais. A Magia(k) (termo derivado da filosofia thelêmica) Interna é mais comum entre os luciferianistas, pois atua diretamente no estado de consciência e no espírito do praticante. A Magia(k) Externa é mais complexa e elaborada, exigindo uma série de fatores como dia e horários pré-estabelecidos, um local adequado, vestimentas e instrumentos próprios para efetuar mudanças no plano físico.
Neste caso, pode ser praticada solitariamente (Hermética) ou em grupo (Cerimonial). Mas ambas são igualmente importantes entre os luciferianistas, e o sucesso de uma modalidade interfere na outra.
É falso o conceito das chamadas Missas Negras, as quais seriam paródias blasfêmicas das liturgias católicas, utilizando-se de urina e fezes para substituir a hóstia e o vinho, recitando orações ao contrário e promovendo orgias entre os praticantes. Também é irreal a idéia de sacrifício humano ou animal. Neste caso, há apenas um sacrifício simbólico. Há ainda o conceito do "pacto com o diabo" (muito comum na crendice popular), no qual o praticante "vende a alma pro diabo" em troca de riquezas e sucesso. Sob a ótica luciferianista, o único pacto aceitável é o compromisso consigo próprio de buscar a iluminação espiritual utilizando-se da força da própria vontade.
http://www.arcobalenomistico.com.br/loja/index.php?option=com_content&task=view&id=550&Itemid=2
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Eu sou o satanás de mim mesmo e me desprezo.
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Lembro de ter lido isto numa revista que eu comprei (não me lembro qual, porque emprestei a um amigo e não a tive de volta). Estava num momento de autoreflexão sobre crença em Deus. Achei bem interessante na época, acabei usando essa base como forma de pensar por uns tempos, depois aderi ao ateísmo praticamente.
― Winston Churchill