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Comentários
Espero que saiba que ninguém está tentando aniquilar ou encarcerar gays.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
Se os gays não restringirem o estado laico, não obrigarem os estudantes a fazer oração antes das aulas, não atrapalharem as pesquisas com células tronco, não impedirem o aborto, não tocarem alto pra caramba (e tentarem mudar as leis para poder tocar mais alto ainda) nos cultos, não baterem na minha porta aos domingos de manhâ, não falarem que eu vou para o inferno e tentarem me converter todo vez que me digo ateu, não comprarem rádios e tvs e ficar pedindo dinheiro o tempo todo, não impedirem o sujeito o direito do suícidio assistido em casos de doença terminal, eu acho que não me importarei se estivermos infestados por gays.
O problema é quando querem direitos que passam por cima dos direitos do cidadão hétero e abusam moralmente dizendo que tudo contra eles é preconceito.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
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"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
― Winston Churchill
Quem quer esses direitos? Todos eles ou só alguns?
Quem diz isso? Todos os gays ou apenas uns caras que se passam por porta-vozes deles?
Discordo dessa ideia, sinceramente gostaria de concordar com você, a ideia em si é sedutora, mas não vejo como tais decisões estariam isentas da herança genética, da biologia e dos padrões culturais, vou citar um exemplo, um sujeito que decida ser voluntário em um conflito e vai para a guerra por acreditar que assim estará defendendo a família e a nação que ama, uma decisão valorosa dirão muitos, o amor que tem pela esposa e filhos pequenos e o patriotismo faz com que tome uma decisão contrária ao instinto de auto-preservação e assuma riscos altíssimos indo ao campo de batalha, ok, ele volta vivo e alguns anos depois ele desenvolve o Mal de Alzheimer, agravado o quadro ele não reconhece mais a esposa e nem os filhos e não demonstra qualquer empatia ou apreço por ideias como patriotismo, sua reação a eles e a sua família decai para a completa indiferença.
Pergunta:
As decisões anteriores dele foram livres? Foram resultados de livre-arbítrio (ou alma, espírito ou o que se alegar que seja)? Ou foram resultados das interações e reações químicas de seu cérebro somados aos valores sociais que recebeu? Se existe esse "algo a mais" imaterial por que tal coisa não se mantêm quando ocorre um evento de degeneração cerebral?
Como eu disse, eu gostaria muito que você estivesse certo, mas os fatos apontam (ou parecem apontar) na outra direção.
Chiliques não são a palavra certa, pelo menos não no meu caso, estou apenas discordando, de forma madura, pelos motivos que apresentei.
Note os termos que usou, pode e têm mais chances, sua influência tem margens estatísticas.
Quando alguém por pura força de vontade resistir a um choque de insulina com a taxa de açucar no sangue menor que 30 eu posso começar a acreditar em livre-arbítrio.
Para esses indivíduos as outras fontes de influência como a covardia, prudência, civismo, disciplina, senso de auto-preservação, auto-controle, etc... foram mais fortes do que o distúrbio endócrino ou seu ambiente familiar conturbado, as pessoas não estarem sujeitas a um único fator ou poucos fatores de influência não as tornam livres, mas pode sim causar uma sensação de liberdade.
Ainda acho bem mais provável que sejam outros fatores conhecidos por nós que acabaram se sobressaindo do que um suposto "espírito pacífico".
Você ignora o aspecto subjetivo, abstrato e arbitrário da humanidade, e digo isso sem a menor depreciação por tais termos, um cérebro mais desenvolvido foi capaz de almejar algo além da pura selvageria que rege as interações entre os outros seres vivos, isso prova que seres humanos tem imaginação e não algo fora de sua estrutura biológica e social capaz de tomar decisões autônomas.
Quando se alega que um Feocromocitoma é o responsável por altas doses aleatórias de adrenalina que causam um comportamento violento se é possivel isolar e confirmar a causa, e com base nisso determinar uma conduta a ser adotada, como uma intervenção cirúrgica.
Quando se aponta um "espírito violento" como responsável pela conduta de alguém o que fazer? Como confirmar algo desse tipo?
Por isso os "chiliques" de alguns materialistas, a última coisa que explicações espirituais fazem é explicar de fato alguma coisa.
Esse é o problema. Os gays problemáticos sempre são os que "falam mais alto" enquanto os outros gays "mais certos" ficam calados sem reação.
Mesmo assim, estes direitos vão para todos eles e na qual existe leis e direitos demais para eles. Só falta eles transformarem suas opções de vida em um tipo de religião fundamentalista.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
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CAIO FÁBIO :
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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Em nenhum momento Dawkins fala que o gene é egoísta. O que ele tenta fazer entender é que o ser que possui um gene que o faz se portar de maneira egoísta tem mais chances de passar adiante suas características genéticas.
Exemplo: Quando há disputas no mundo animal pelas fêmeas, o animal mais forte copula com todas ou quase todas as fêmeas do grupo não permitindo que os outros machos façam o mesmo (se isso não é um comportamento egoísta eu não sei que nome leva).
Segundo, se o geneticista peca por afirmar o que não pode provar, esse do vídeo faz o mesmo, ele afirma que a hereditariedade não teria nenhuma influência sobre o indivíduo, faltou ele provar isso.
Isso vai demorar, a cada 3 minutos de vídeo eu acho uma (quem dera fosse somente uma!) bobagem para contestar: Ele fala que se há influência dos genes no comportamento sexual da pessoa então teríamos que atribuir zoofilia, necrofilia, bestialismo, pedofilia e outras cositas mas... Sim, claro que pode, basta provar... se fizerem um estudo estatístico sobre determinado gene ou grupo de genes e isso ficar confirmado então teríamos que atribuir sim, maaaaaasssss para fazer essa afirmação tem que haver provas, só depois das provas é que se pode afirmar tal coisa. Vale lembrar que tal estudo já foi feito em relação ao comportamento homossexual. Acauan fez uma observação sobre a metodologia empregada, que ela poderia conter erros que gerariam conclusões equivocadas, esta observação é bastante pertinente, se houve tal erro a conclusão fica comprometida.
Nossa!!! Ele faz uma comparação abominável entre anatomia cerebral e frenologia. Se isso fosse da forma como esse indivíduo diz então se eu não posso descobrir uma doença olhando para a crânio de uma pessoa então eu não posso também descobrir uma doença olhando para um exame de ressonância magnética.
Ele também não entende de Darwinismo. Supondo que o gene gay realmente exista, basta que ele seja recessivo para que conviva eternamente com a raça humana, ele não teria porque desaparecer, homens e mulheres heterosexuais poderiam carregá-lo passando adiante através das gerações.
A crítica dele dizendo que os homossexuais querem transformar os jovens em homossexuais também é tão imbecil que não merece sequer comentários.
Claro que podemos liberar os pedófilos, desde que eles não ataquem ninguém não haverá problemas, mas se fizerem algo com crianças então que sejam punidos.( Considerando que eles ainda não tenham feito nada de errado).
Porra emmcri! Tá dando um trabalho danado refutar as bobagens que esse cara fala, já estou cansado de escrever...
Por quê diabos a teoria do gene gay é exoterismo? Alguém aí poderia me explicar??? Concordar ou discordar dessa hipótese é uma coisa mas esse sujeito já está a falar merda.
Ele usa o artifício do espantalho para ridicularizar, mas não se preocupa muito em dar uma base muito sólida para os argumentos. pode enganar algumas pessoas que não tenham muita familiaridade com esse método mas fracassa miseravelmente com quem já o conhece.
Cara não precisava refutar não,só estou a mostrar a quantidade de coisas que estão sendo publicadas na internet.Vou mostrar mais besteiras depois e talvez coisas boas também.
Estou pesquisando.
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Ele é muito ruim em seus argumentos, tenta, por exemplo, jogar no mesmo saco o homossexualismo e outras práticas bizarras, falando que se uma é genética então as outras também tem que ser, quando o certo seria, se uma delas é genética entao as outras talvez sejam. Ela cria uma conclusão forçada na expectativa de que se uma é invíavel, ou até mesmo detestável, o pacote todo seja repelido.
Quando ele fala sobre o estudo da anatomia ele se apressa em dizer que é algo que já está ultrapassado e refutado. Mas não se preocupa em analisar o estudo. Só porque alguém tentou estabelecer essa relação no passado e não chegou a conclusão nenhuma não se pode afirmar que no futuro isto se mantenha.
Atente que não estou a dar minhas opiniões pelo menos por enquanto.
Estou pesquisando e colocando aqui o que acho por aí :
A reação do Millôr Fernandes à ditadura gayzista
quarta-feira, maio 11, 2011
"Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal... Eu vou-me embora, antes que se torne obrigatório."
Quero ver como o STF-LGBTS vai julgar esta frase antológica do Millôr Fernandes antes da PL-122 que será aprovada amanhã pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. Como vai ser julgada? Homofobia???
Millôr, eu vou ficar e resistir, pois resistir é existir!!! Traduzindo em graúdos: vou desobedecer civilmente a PL-122 e sofrer as consequências disso. Duela a quien duela!!!
Será que em Pindorama tem cadeia suficiente para uns 40 milhões de pessoas que vão desobedecer a César???
http://pos-darwinista.blogspot.com.br/2011/05/reacao-do-millor-fernandes-ditadura.html
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O AI-5 Gayzista já começou a satanizar pessoas
terça-feira, novembro 23, 2010
22/11/2010
às 6:45
O AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS
O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.
Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.
Imagem não faz parte do texto - Mera ilustração
Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”. Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.
“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.
NOTA DESTE BLOGGER:
Na minha juventude lutei contra a ditadura militar. Hoje, luto contra a ditadura da Nomenklatura científica que proíbe a livre discussão de ideias e as críticas a determinadas teorias.
Não sou homófobo. Tenho amigos e parentes assim. Todavia, se a PL 122 for aprovada nos termos em que está redigida, este blogger irá desobedecê-la pacificamente, e será um dos primeiros a ser preso por esta desobediência civil.
Alô Ministério Público: eu já estou avisando de antemão que irei desobedecer civil e pacificamente esta lei que cria uma classe superior de pessoas e que me impede o direito de expressar opiniões sobre o homossexualismo. Os Srs. sabem onde resido. Não resistirei, mas resistirei sendo preso pacificamente e por razões de consciência.
Acredito que no Brasil, mais de 40 milhões de pessoas de subjetividades religiosas e suas lideranças serão encarceradas por também desobedecerem este AI-5 Gayzista.
Haja cadeias!!! Quem viver, verá!!!
EXISTIR É RESISTIR!!! DESOBEDIÊNCIA CIVIL, JÁ!!!
http://pos-darwinista.blogspot.com.br/2010/11/o-ai-5-gayzista-ja-comecou-satanizar.html
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Mordaça gayzista apoiada pela Grande Mídia tenta sufocar direitos constitucionais de religiosos no Brasil
quinta-feira, novembro 18, 2010
17/11/2010 - 18h20
Texto contra lei da homofobia assinado por chanceler do Mackenzie gera polêmica
ADRIANO BRITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um texto assinado pelo chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das mais tradicionais do país, vem gerando polêmica ao se colocar contra a aprovação do PL 122, que criminaliza a homofobia no Brasil.
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Intitulado "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", o texto, publicado no site da universidade, foi replicado em blogs e acabou no "boca a boca" das redes sociais --um grupo, via Facebook, planeja uma manifestação na porta do Mackenzie no próximo dia 24.
O texto já foi retirado do site da universidade. Nele, o chanceler, cargo máximo da universidade, recomenda à comunidade acadêmica a se orientar pelo que pensa a Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da instituição de ensino.
"Os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas", afirma Lopes, antes de dar parênteses ao que diz a igreja.
A Folha tentou ouvir o chanceler, mas não teve sucesso. A assessoria do Mackenzie afirmou que "o pronunciamento sobre o PL 122 é da Igreja Presbiteriana do Brasil, Associada Vitalícia do Mackenzie, feito em 2007". No entanto, o texto foi colocado no site da universidade na semana passada, antes das agressões contra homossexuais ocorridas no fim de semana --um em São Paulo e outro no Rio.
Segundo a assessoria, o Mackenzie "se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação", e "contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição".
No manifesto da igreja, endossado pelo chanceler, a instituição diz que é contra à aprovação da lei "por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia".
+++++
NOTA DESTE BLOGGER:
Não sou profeta, e nem filho de profeta, mas ouso predizer aqui que muitos pastores, padres, rabinos e outros líderes religiosos, e uma multidão incontável de crentes serão presos por ousarem desobedecer civilmente esta mordaça gayzista que conta com apoio maciço de uma Grande Mídia liderada por formadores de opinião, eles mesmos também em sua grande maioria GLSs.
Não sou homófobo, tenho amigos e parentes nessa condição/opção sexual (???), mas este blogger será um dos que irá desafiar pacificamente esta mordaça gayzista da PL-122!!!
http://pos-darwinista.blogspot.com.br/2010/11/mordaca-gayzista-apoiada-pela-grande.html
Eu quero a Verdade .
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Rafael Targino
Em São Paulo
16/11/201018h35
A Universidade Presbiteriana Mackenzie divulgou em seu site, na última semana, uma nota em que se dizia contra a Lei da Homofobia. De acordo com o comunicado, assinado pelo chanceler [reitor] Augustus Nicodemus Lopes, “ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo (sic) não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos.” A lei torna crime manifestações contrárias aos homossexuais.
Segundo o Mackenzie, “as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil [controladora da instituição] firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação”.
O texto foi retirado do ar durante o feriado da Proclamação da República. A assessoria de imprensa do Mackenzie não disse o motivo pelo qual ele não está mais disponível no site.
Nota oficial do Mackenzie
"O pronunciamento sobre o PL 122 é da Igreja Presbiteriana do Brasil, Associada Vitalícia do Mackenzie, feito em 2007, e se encontra em seu site.
O Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação (sic) feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição."
Nota da redação: A palavra "descriminação", utilizada pela assessoria do Mackenzie, significa, de acordo com o Dicionário Aulete, "ação ou ato de descriminar, de retirar a imputação de crime a algo; descriminalização"
Nesta terça (16), a assessoria de imprensa da instituição enviou ao UOL Educação outra nota em que afirma que “o pronunciamento sobre o PL 122 [Lei da Homofobia] é da Igreja Presbiteriana do Brasil, Associada Vitalícia do Mackenzie, feito em 2007, e se encontra em seu site.” No entanto, no comunicado emitido no site do Mackenzie na última semana, o chanceler afirma que “o manifesto presbiteriano sobre a homofobia (...) serve de orientação à comunidade acadêmica.”
Indignação
A nota indignou grupos de defesa de direitos dos homossexuais e especialistas na área. Para o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Jayme Asfora, a postura do Mackenzie “lembra tempos da Idade Média”. “[A universidade está] Formando seus alunos na base do preconceito, da discrminação, indo de encontro à Constituição Federal. Ela prega, como um dos seus maiores princípios, a isonomia, a igualdade. Todos são iguais perante a lei”, afirma.
Para o presidente do GGB (Grupo Gay da Bahia), Marcelo Cerqueira, essa é uma postura “esperada” do Mackenzie. “É uma questão de consciência. O que move essa questão do Mackenzie é uma posição reacionária”, afirma. No comunicado, a universidade utiliza o termo “homossexualismo”, que deixou de ser usado por se referir à homossexualidade como doença.
O Mackenzie, na nota enviada ao UOL, diz também que “se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação (sic) feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição”.
O UOL Educação pediu uma entrevista com o chanceler Augustus Nicodemus Lopes, mas o Mackenzie disse que iria se pronunciar por meio de nota.
http://educacao.uol.com.br/noticias/2010/11/16/mackenzie-divulga-nota-contra-lei-da-homofobia-oab-fala-em-postura-da-idade-media.htm
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Da Redação
Em São Paulo
16/11/201018h49
Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia
Leitura: Salmo
O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.
Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:
“Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo”.
Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
http://educacao.uol.com.br/noticias/2010/11/16/leia-a-integra-da-nota-do-mackenzie-sobre-a-lei-da-homofobia.htm
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Livros de ensino religioso em escolas públicas estimulam homofobia e intolerância, diz estudo
Da Redação*
Em São Paulo
23/06/201007h00 > Atualizada 23/06/201015h02
Uma pesquisa da UnB (Universidade de Brasília) concluiu que o preconceito e a intolerância religiosa fazem parte da lição de casa de milhares de crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Produzido com base na análise dos 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas do país, o estudo foi apresentado no livro “Laicidade: O Ensino Religioso no Brasil”, lançado na última terça-feira (22) em Brasília.
“O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de ‘catecismo cristão’ em sala de aula são uma constante nas publicações”, afirma a antropóloga e professora do departamento de serviço social, Débora Diniz, uma das autoras do trabalho.
Na sua opinião, o ensino religioso estimula a homofobia?
A pesquisa analisou os títulos de algumas das maiores editoras do país. A imagem de Jesus Cristo aparece 80 vezes mais do que a de uma liderança indígena no campo religioso -limitada a uma referência anônima e sem biografia-, 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e ainda conta com um espaço 20 vezes maior que Lutero, referência intelectual para o Protestantismo. João Calvino nem mesmo é citado.
Errata: João Calvino
O estudo aponta que a discriminação também faz parte da tarefa. Principalmente contra homossexuais. “Desvio moral”, “doença física ou psicológica”, “conflitos profundos” e “o homossexualismo não se revela natural” são algumas das expressões usadas para se referir aos homens e mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo sexo. Um exercício com a bandeira das cores do arco-íris acaba com a seguinte questão: “Se isso (o homossexualismo) se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?”.
Nazismo
A pesquisadora afirma que o estímulo ao preconceito chega ao ponto de associar uma pessoa sem religião ao nazismo – ideologia alemã que tinha como preceitos o racismo e o anti-semitismo, na primeira metade do século 20. “É sugerida uma associação de que um ateu tenderia a ter comportamentos violentos e ameaçadores”, observa Débora. “Os livros usam de generalizações para levar a desinformação e pregar o cristianismo”, completa a especialista, uma das três autoras da pesquisa.
Os números contrastam com a previsão da Lei de Diretrizes e Base da Educação de garantir a justiça religiosa e a liberdade de crença. A lei 9475, em vigor desde 1997, regulamenta o ensino de religião nas escolas brasileiras. “Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã”, afirma Débora. A antropóloga reforça a imposição do catecismo. “Cristãos tiveram 609 citações nos livros, enquanto religiões afro-brasileiras, tratadas como ‘tradições’, aparecem em apenas 30 momentos”, comenta a especialista.
*com informações da Agência UnB
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Da Agência Brasil
Nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade - sejam alunos, pais, professores ou servidores - tem algum grau de preconceito contra homossexuais. O dado faz parte de pesquisa divulgada recentemente pela FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e revela um problema que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia.
O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.
"A violência dura, relacionada a armas, gangues e brigas, é visível. Já o preconceito a escola tem muita dificuldade de perceber porque não existe diálogo. Isso é empurrado para debaixo do tapete, o que impera é a lei é a do silêncio", destaca a socióloga e especialista em educação e violência, Miriam Abromovay.
Um estudo coordenado por ela e divulgado este ano indica que nas escolas públicas do Distrito Federal 44% dos estudantes do sexo masculino afirmaram não gostariam de estudar com homossexuais. Entre as meninas, o índice é de 14%. A socióloga acredita que o problema não ocorre apenas no DF, mas se repete em todo o país.
"Isso significa que existe uma forma única de se enxergar a sexualidade e ela é heterossexual. Um outro tipo de comportamento não é admitido na sociedade e consequentemente não é aceito no ambiente escolar. Mas a escola deveria ser um lugar de diversidade, ela teria que combater em vez de aceitar e reproduzir", defende.
A coordenadora-geral de Direitos Humanos do MEC (Ministério da Educação), Rosiléa Wille, também avalia que a escola não sabe lidar com as diferenças. "Você tem que estar dentro de um padrão de normalidade e, quando o aluno foge disso, não é bem compreendido naquele espaço."
Desde 2005 o MEC vem implementando várias ações contra esse tipo de preconceito, dentro do programa Brasil sem Homofobia. As principais estratégias são produzir material didático específico e formar professores para trabalhar com a temática.
"Muitos profissionais de educação ainda acham que a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada e encaminham o aluno para um psicólogo. Por isso nós temos pressionado os governos nas esferas federal, estadual e municipal para que criem ações de combate ao preconceito", explica o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis.
As piadas preconceituosas, os cochichos nos corredores, as exclusões em atividades escolares e até mesmo as agressões físicas contra alunos homossexuais têm impacto direto na autoestima e no rendimento escolar desses jovens. Em casos extremos, os estudantes preferem interromper os estudos.
"Esse aluno desenvolve um ódio pela escola. Para quem sofre violência, independentemente do tipo, aquele espaço vira um inferno. Imagina ir todo dia a um lugar onde você vai ser violentado, xingado. Quem é violentado não aprende", alerta o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo).
Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que, para combater a homofobia, a escola precisa encarar o desafio em parceria com o Poder Público. "A escola precisa sair da lei do silêncio. Todos os municípios e estados precisam destampar a panela de pressão, fazer um diagnóstico para poder elaborar suas políticas públicas", recomenda Miriam Abromovay.
Para Rosiléa Wille, o enfrentamento do preconceito não depende apenas da escola, mas deve ser um esforço de toda a sociedade. "A gente está tendo a coragem de se olhar e ver onde estão as nossas fragilidades, perceber que a forma como se tem agido na escola reforça a rejeição ao outro. Temos uma responsabilidade e um compromisso porque estamos formando nossas crianças e adolescentes. Mas o Legislativo, o Judiciário, a mídia, todas as instâncias da sociedade deveriam se olhar também."
Amanda Cieglinski
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Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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Da Agência Brasil
O principal motivo para que a discriminação contra estudantes homossexuais faça parte do cotidiano das escolas brasileiras é a falta de preparo do professor para lidar com a questão. Esse é o diagnóstico dos especialistas consultados pela Agência Brasil. A formação continuada dos profissionais que trabalham na escola tem sido a principal estratégia do MEC (Ministério da Educação) e de outras esferas de governo para atacar o problema.
Homofobia nas escolas é um reflexo do preconceito na sociedade? Opine
Na avaliação da coordenadora-geral de Diretos Humanos do MEC, Rosiléa Wille, o professor reproduz comportamentos discriminatórios porque não foi educado para a diversidade. Ela defende que, além de capacitar quem já leciona, é necessário modificar a formação inicial desses profissionais.
87% da comunidade escolar tem preconceito contra homossexuais
Discriminação afeta desempenho escolar de alunos homossexuais
Debate sobre diversidade sexual ainda não chegou aos livros didáticos
Travestis e transexuais são os mais afetados pelo preconceito na escola
"Claramente os professores têm dificuldade para lidar com isso, mas não podemos culpá-los. Eles estão saindo da universidade sem estarem preparados para lidar com a diversidade que existe na escola. Se a gente não muda isso, temos que estar sempre trabalhando na consequência."
De acordo com o MEC, desde 2005 cerca de 20 mil docentes participaram de cursos de formação sobre a temática. "Você tem uma forma de interferir no cotidiano da escola por meio do professor, que é um ator fundamental dentro do processo educacional", avalia Rosiléa.
A religião de professores ou da equipe pedagógica da escola também costuma interferir no tratamento dispensado a alunos homossexuais. O presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, diz que muitos educadores levam para a escola "seus conceitos religiosos e fundamentalistas". Ele defende que uma capacitação para a educação sexual, em seu sentido mais amplo, facilitaria a compreensão.
O jovem André*, homossexual, cursa o 3° ano do ensino médio e diz que o argumento religioso já foi utilizado por uma coordenadora da escola em que estuda para condenar o relacionamento entre alunos do mesmo sexo. "Ela falou que o Deus dela dizia na Bíblia que isso era errado. Nós sofremos discriminação por parte de quem deveria nos orientar. A escola é um ambiente onde deveríamos aprender a respeitar todos e não nos sentir segregados", desabafa.
Para o educador Beto de Jesus, o problema está relacionado ao próprio modelo de aprendizagem, muito ligado aos parâmetros curriculares. "Muitas vezes o professor não se dá conta de que o aprendizado está além do conhecimento acumulado, ele faz parte do cotidiano das pessoas. Se um adolescente é excluído, seja por homofobia ou racismo, o docente não interrompe a aula para discutir o problema porque acha que o conteúdo que ele precisa transmitir é mais importante", afirma.
Representante na América Latina da Ilga (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo), o educador avalia que o trabalho de capacitação dos professores é uma grande passo, mas precisa ser ampliado e consolidado. "Foi a primeira vez que os grupos [LGBTs] puderam entrar na salas de aula e ajudar na capacitação dessas temáticas", afirma. Já o presidente da ABGLT, Toni Reis, classifica esse esforço de "tímido".
A psicóloga especialista em sexualidade da UCB (Universidade Católica de Brasília) Claudiene Santos, que trabalha com formação de professores para a temática da diversidade sexual, diz que os resultados dos cursos são muitos positivos. Alguns abandonam a capacitação porque têm dificuldade de lidar com o tema.
"Tivemos alguns depoimentos no nosso curso de professores dizendo que não imaginavam o prejuízo que podia ter causado a algum aluno, porque, mesmo sem a agressão, quando você toma a posição de não defesa, você está sendo conivente. Todos temos algum preconceito em algum nível. Esse exercício de reconhecer nosso preconceito e trabalhar contra ele precisa ser feito todo dia."
Amanda Cieglinski
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Da Agência Brasil
Em uma sala de aula da 1ª série do ensino fundamental, uma professora pergunta a seus alunos o que eles vão ser quando crescer. Um diz que será médico, outra conta que pretende ser professora. Mas um dos estudantes de 7 anos responde sem titubear: "Quero ser mulher". A declaração chocou a escola, por isso, o menino e seus irmãos tiveram que procurar outro lugar para estudar. Foi assim que a transexual Beth Fernandes, 40 anos, hoje "mulher de fato e de direito", como ela mesmo define, foi vítima da homofobia pela primeira vez.
Travestis e transexuais são as maiores vítimas da homofobia dentro da escola. Educadores, psicólogos e entidades consultados pela Agência Brasil são unânimes ao afirmar que esse público é o mais afetado. Para fugir da discriminação, muitas vezes a saída é abandonar os estudos. "É raríssimo encontrar um travesti no ensino médio", afirma o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da Ilga (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo).
Beth Fernandes hoje é psicóloga e mora em Goiânia. Há dois anos ela fez cirurgia de mudança de sexo e conseguiu trocar seu nome na carteira de identidade. Diferentemente do que ocorre na maioria dos casos, com muito esforço, Beth fugiu das ruas e da prostituição. "Elas abandonam a escola, depois a família as expulsa de casa e elas vão para rua. Lá são vítimas da exploração sexual, da cafetinagem e depois dificilmente conseguem se inserir no mercado de trabalho. Cerca de 17% das travestis de Goiânia são analfabetas", ressalta.
De acordo com a coordenadora de Direitos Humanos do MEC (Ministério da Educação), a pasta tem uma demanda muito grande por parte de travestis porque "elas não ficam na escola". "Aos 9 anos começa a aflorar a questão da sexualidade, elas começam a ser maltratadas e a exploração sexual é quase uma trajetória", acrescenta.
Beth conta que foi difícil superar o preconceito e muitas vezes pensou em desistir de estudar. "Várias amigas abandonaram a faculdade porque a professora insistia em chamá-las pelo nome masculino, mesmo que pedissem o contrário. É uma barbaridade cruel, um erro de percepção eu olhar para uma pessoa que se configura como mulher e chamá-la de João o tempo todo", diz. Em Goiás, uma lei do Conselho Estadual de Educação obriga a inclusão do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares.
Mas, com informação e orientação, a vida dessas pessoas dentro da escola pode ser diferente. Marina Reidel, de 38 anos, é travesti e dá aulas na rede pública estadual em Porto Alegre (RS). Ela leciona para estudantes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e nunca teve problema com alunos ou pais. "Nossa escola tem um perfil diferente porque nós já trabalhamos em parceria com uma ONG em cursos de capacitação de professores para a diversidade sexual", explica.
Em 2006, Marina decidiu fazer a cirurgia para colocar prótese de silicone nos seios. A direção ficou receosa com a possível repercussão da mudança. Mas, no período do afastamento, o professor substituto trabalhou em sala com os alunos a questão da diversidade sexual e explicou o motivo da cirurgia de Marina. Ao retomar as atividades, Marina respondeu a perguntas dos alunos curiosos, mas não enfrentou nenhum tipo discriminação.
"Dentro da disciplina chamada de ética e cidadania, que substitui o ensino religioso, os alunos são incentivados a desenvolver projetos e pensar a questão do preconceito. Tenho certeza de que esses jovens vão sair da escola com uma cabeça diferente, não vão espancar travesti na rua como acontece por aí", diz.
Para Beth Fernandes, a inserção de travestis e transexuais dentro do ambiente escolar pode transformar a visão que a sociedade tem dessa população marginalizada. "É o cotidiano que vai fazer a escola mudar e inserir essas pessoas. A partir do momento em que travestis são tratados como sujeitos de direitos, eles vão continuar em sala de aula. Há um progresso importante nesse processo porque as pessoas podem parar de enxergar aquela pessoa como o sujeito marginalizado, que vive na rua."
Amanda Cieglinski
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Debate sobre diversidade sexual ainda não chegou aos livros didáticos
Da Agência Brasil
O debate incipiente sobre diversidade sexual nas escolas atinge também os materiais didáticos. Segundo pesquisa da doutora em psicologia Tatiana Lionço, da UnB (Universidade de Brasília), os livros usados em sala de aula pelos alunos da rede pública ignoram a temática da homossexualidade.
Estudo financiado pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde e pelo Unodc (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) analisou 67 das 99 obras mais distribuídas pelo PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). O programa, do MEC (Ministério da Educação), é responsável por fornecer os materiais a todos os estudantes da educação básica da rede pública.
Tatiana Lionço ressalta que as comissões formadas pelo MEC para selecionar as obras conseguem impedir que conceitos discriminatórios cheguem até aos alunos, uma vez que a análise não constatou a presença de "injúria homofóbicas" nas obras. Mas a diversidade sexual, no entanto, não é retratada nos livros. "Existe um silêncio absoluto sobre esse tema, o que é insuficiente para uma política que se propõe a enfrentar a homofobia", aponta a pesquisadora.
De acordo com ela, esse silêncio também produz o preconceito e prejudica o desempenho do estudante homossexual. "O silêncio tem uma dimensão produtiva porque ele diz que não se pode falar sobre homossexualidade na sociedade. A homofobia é uma experiência de extrema solidão porque os espaços que seriam de proteção social, como a escola, mantêm a dinâmica homofóbica."
Segundo a coordenadora-geral de Direitos Humanos do MEC, Rosiléa Wille, as dimensões da diversidade já foram incluídas no PNLD. Segundo ela, é preciso elaborar editais "cada vez mais qualificados" para que as editoras sejam incentivadas a incluir a temática da homossexualidade nas obras.
"Temos um instrumento poderoso nas mãos. Se colocamos como regra que o livro precisa representar a valorização da diversidade, pela qual nós temos trabalhado muito no ministério, as editoras vão se adequar porque nós somos os maiores compradores de livros", diz. O ministério também tem investido na produção de materiais específicos para que as escolas trabalhem o tema.
O estudo ressalta que outros temas ligados à diversidade, como questões de gênero, etnorraciais e das pessoas com deficiência, já aparecem nos livros didáticos. "Mas a homossexualidade é como se não existisse", observa Tatiana Lionço. "Nos livros já existe uma concepção de família bastante diversa, são retratadas famílias chefiadas por mulheres, mas não por pais gays ou mães lésbicas. Existem vários contextos em que a questão poderia estar incluída, a ideia é trabalhar a diversidade sexual com naturalidade", diz.
A psicóloga acredita que a dificuldade para abordar o tema nas obras está ligada à própria resistência que existe em relação à educação sexual, especialmente dos pais. "É um tabu que contraria os próprios dados epidemiológicos da gravidez não desejada na adolescência, por exemplo. A escola pode ter dificuldades para inserir o tema, mas isso se justifica por uma questão de saúde pública e de proteção dos direitos humanos", defende.
Amanda Cieglinski
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