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Comentários
Não existindo trabalho para todos, o melhor é que as pessoas que não conseguem emprego sejam auxiliadas pela Estado. Caso contrário, ou elas morrerão de fome ou partirão para a bandidagem.
Num território onde a propriedade dos meios de produção é privada, quase sempre há desemprego. Pois o emprego depende da vontade dos possuidores desses meios. Quem não os tem vende sua mão de obra para quem tem. Os proprietários empregam se quiserem. Já quem não possui os meios de produção irá aceitar qualquer pagamento para não morrer de fome.
Duas coisas que não combinam: livre mercado e propriedade privada. Somente no comunismo existe livre mercado, pois se os meios de produção pertencem a todos, todos podem produzir e trocar livremente os bens que produziram. Mas se os meios de produção são propriedades de uns poucos, são estes poucos que decidem o que e quem produz. Cabendo ao restante da população contar com a boa vontade dos donos da economia.
Por isto existem os direitos trabalhistas. Para forçar a distribuição de renda e portanto a circulação econômica. Para que a propriedade privada seja mantida, é necessário que o Estado proteja os que não conseguem trabalhar por não possuírem os meios de produção. Caso contrário, é guerra civil na certa.
Somente a posse comum dos meios de produção pode garantir o pleno emprego para sempre e a livre circulação de pessoas e mercadorias. Se eu tenho um pedaço de terra, eu posso plantar para matar minha fome, mas se não tenho, sou obrigado a morrer de fome. Isto não é justo. Para corrigir esta injustiça, faz-se necessário a assistência social do Estado.
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É melhor trabalhar sem carteira assinada por qualquer valor até que consiga um trabalho melhor do que ser sustentado pelo Estado ou virar bandido.
Trabalhar de empregada doméstica sem carteira assinada é mais digno que ficar em casa trepando e botando filho no mundo pro Estado criar.
Quem não tem terra pra plantar, só morre de fome se não quiser trabalhar.
Somente em casos extremos é que o indivíduo deve receber auxílio proveniente de dinheiro público.
Um dos grandes erros do PT foi o assistencialismo DESENFREADO, não o assistencialismo em si.
Conheci uma família que possuía terra boa pra plantar, mas o pai passava o dia bêbado, a mulher e os filhos não tinham coragem nem de limpar o mato ao redor da casa.
Conclusão: Passavam necessidades.
Se fosse na época do assistencialismo estariam todos recebendo Bolsa Família e votando no PT pra não perder a mamata.
Tenho um primo que já está no 4º filho. Não tem trabalho fixo, faz um bico aqui e outro alí (até aparecer um psicopata e obrigar a assinatura da carteira dos biqueiros). Recebe BF, claro!
Em ambos os casos, de quem é a culpa dessas pessoas passarem necessidades? Dos EUA? Da classe média? Do capitalismo selvagem?
Já parou para pensar que existem inúmeras outras opções além dessas duas que você citou?
Não é bom jogar dois extremos ruins para justificar um deles. Há muita coisa boa no meio termo.
Nos casos que você citou, a culpa é da exclusão social, que leva pessoas a condições ruins tais como a vagabundagem, a depressão e os vícios. Abandonar os indivíduos a própria sorte em nada irá resolver os problemas sociais, muito pelo contrário, só os agravará. Uma sociedade problemática, baseada em valores como isolamento, consumismo e distrações, leva seus indivíduos a adquirirem uma série de problemas comportamentais. Por isto, a necessidade de políticas públicas que visem integrar os indivíduos a sociedade e garantir o bem-estar social. Elas podem até ser aperfeiçoadas, mas no momento são necessárias.
Sim, o problema desses tais direitos trabalhistas é que eles mais impedem do que realmente colaboram com a criação de empregos.
Por que não deixar que as empresas decidam de que forma elas querem beneficiar o trabalhador e que este escolha a que melhor atenda suas necessidades? O estado somente burocratiza afim de tirar lucro em cima desse processo como tudo que ele tenta administrar dizendo que é para benefício do povo.
― Winston Churchill
Certo, as empresas podem escolher a forma como beneficiar os trabalhadores, contato que os mínimos direitos trabalhista já previstos pela lei sejam cumpridos.
Todos os países do mundo tem direitos trabalhistas. Em todos eles o Estado atua fortemente na conflituosa relação patrão-empregado. Sendo que os desenvolvidos tem muito mais do que o Brasil. Não há motivos para este país remar contra a maré e ser totalmente diferente dos outros.
Isto acontece porque como falei a flexibilização dos direitos trabalhistas ocasionará a superexploração da mão-de-obra. Isto sim irá tira emprego. Pois se alguém trabalha 16 horas por dia, ele tira o emprego de duas que poderiam trabalhar 8 horas por dia. Então um problema que já existe irá se agravar: de um lado teremos uma multidão de zumbis trabalhando ininterruptamente até morrer e de outro lado uma multidão de excluídos desesperados confinados em gigantescas favelas.
Portanto, o melhor é garantir estes direitos e até ampliá-los e o Estado oferecer qualificação profissional e alguma ocupação para os que não conseguem trabalho.
O Estado deveria somente fornecer a qualificação sem se meter em lances trabalhistas: a pessoa deveria ter a opção de escolher o que é melhor para ela assim como o contratante deveria ter melhor liberdade nos benefícios e salário a oferecer. Se caso o empregado não se sentir satisfeito ele tem a liberdade de sair e procurar melhores oportunidades. A intervenção estatal só burocratiza e impede a criação de novas vagas para expandir e melhorar as atividades empreendedoras de empresas.
Superexploração de mão de obra é uma falácia, não vivemos mais em escravidão. Hoje temos escolhas, podemos escolher empregos que nos adaptem a nossas necessidades e possibilitem construção de carreira. Seria melhor ainda sem a intervenção estatal que me explora com seus descontos no meu salário e ainda quer que eu pague impostos.
― Winston Churchill
Não adianta você dizer que os direitos trabalhistas devem ser flexibilizados de uma forma geral. O melhor seria você dizer qual direito trabalhista deveria ser extinto. Dai podemos conversar sobre este ponto específico.
Me diga uma coisa: você era obrigado a ficar? Você poderia ter tacado um foda-se e ter ido embora.
Entenda uma coisa @Claudio : você não era obrigado, você poderia buscar outras possibilidade. Se você fazia era porque queria ou, como muitos, tinha medo porque era dependente desse trabalho.
Eu já passei por empregos bons e ruins e toda vez que eu via uma oportunidade eu abraçava e buscava (e ainda busco) a vida é isso: uma luta. Não quero ser dependente do estado nunca mais, quero dignidade e vou lutar sempre contra esse modelo de amparo estatal caquético e defasado que impede de trabalhadores e empresários prosperarem.
Adianta sim: eu deveria ter direito de escolher a maneira como eu quero administrar meus ganhos e não um estado de bosta.
― Winston Churchill
Bom para você. Aproveite. Lembre apenas que nem todos tem a capacidade que você tem. O fato de alguém não ser suficientemente bem-sucedido não implica que este alguém deve ser privado dos seus direitos básicos. Você pode se impor como profissional e dizer: "quero trabalhar tanto e ganhar tanto", mas nem todos podem fazer isto porque mão de obra é um bem abundante, já o trabalho é um bem escasso porque os meios de produção estão nas mãos de muitos poucos.
Eu precisei do Estado para poder ser alguém na vida. Fico feliz por você não ter precisado das coisas que eu precisei.
Enfim, esse emprego que você diz que te "escravizava" com os recursos que te deu você conseguiu fazer carreira. Além de tudo tu é mal agradecido.
Todos podem se dar bem, mas tudo tem um preço: esforço, suor, dedicação... Nada cai do céu filho.
Nem todos podem ter a capacidade que eu tenho, mas todo podem ter. É preciso disciplina. A não ser que erre erre até aprender, foi desse jeito comigo.
Você é tão dramático: olha não sou bem sucedido - ganho pouco, mas tento administrar melhor o que eu ganho. Eu não me baseio em ganhos somente: estudo outras variáveis. Tenho pouco interesse (quase nenhum) em ser funcionário público. Caso eu seja seria pra fazer um pé de meia e dava um foda-se pra esse tipo de cargo: não é pra mim. Quero algo só meu, é meu sonho. Não ficar que nem você com rabo preso no estado sem projeto nenhum de vida sendo um militante marionete.
Desculpa cara, mas pra mim você não é ninguém. Você é mais um acomodado por um cargo público. O estado te castrou.
― Winston Churchill
- E como você quer resolver essa situação? Que tal descontando 90% de seu salário para construir escolas?
Abraços,
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Não é uma "característica do capitalismo". É a vida. Temos que trabalhar para comer. Às vezes, temos sorte de encontrar um trabalho fácil e bem pago, outras vezes, não. Exatamente. Assim como alguns nascem cegos, aleijados ou miseráveis, outros nascem com saúde, numa família com recursos.
Alguns conseguem emprego, outros não. A todo direito corresponde um dever, portanto não é possível sair distribuindo direitos sem pensar em quem terá a obrigação de garanti-los. Ou obrigando as pessoas a assumir deveres que não lhes cabem.
E não deveria implicar em descontos que aparecem no meu contra-cheque. Não acha?
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Exclui sim, porque diversas vezes ouvi não e tive e ainda tenho meus sonhos adiados, mas acordo cada dia disposto e corro atrás e não fico chorando pro estado me ajudar porque, como disse, a vida é feita de luta. Jogar a toalha é uma escolha . Esses direitos que você diz são mais artimanhas estatais que direitos propriamente ditos, mas você nem consegue provar coerentemente que não.
― Winston Churchill
E ao invés de ficar reclamando correr atrás de algo melhor, voltar recursos e se profissionalizar com o que tem para que possa conseguir algo melhor.
― Winston Churchill
Leia relatos de domésticas no Facebook
Em todas as profissões que envolvam empregado e patrão você vai encontrar relatos de humilhação e exploração e também relatos de agradecimento (vide comentário em seu link).
Mas a questão é: Isso é regra ou exceção?
Devemos acabar com todas as profissões que envolvam patrão e empregado?
Este é um sonho comunista: um mundo sem patrões e empregados. Mas enquanto isto for uma utopia, é necessário que o empregado seja protegido pelas leis, pois ele é a parte bem mais fraca na relação. De um lado há o patrão que possui os meios de produção e do outro lado há o empregado que possui o estômago vazio. Sempre que há abuso de poder por parte do patrão, este abuso deve ser coibido pela justiça. Porque num Estado de Direito, abusos baseados na força devem ser inaceitáveis.
- Falou o cara que apóia ditaduras hereditárias cinquencentenárias.
Abraços,