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Usuários nesta discussão

Disseram que o capitalismo tinha acabado e que o Brasil iria ensinar ao mundo como governar ...

1235»

Comentários

  • burrico disse: Querem socializar o lucro... mas e o prejuízo?

    Nem querem socializar eca nenhuma, querem o poder e só isso.
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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  • emmedradoemmedrado Membro
    edited agosto 2013 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: E o ponto mais importante.
    Empregados trocam o lucro pela segurança.
    Chova ou faça sol, a empresa tenha lucro ou prejuízo, o empregado receberá seu salário fixo com risco zero, além de acumular garantias trabalhistas.

    É fácil falar do empresário bem sucedido que lucra muito.

    Não entendem que o lucro é que garante o trabalho deles.
    Tratam o lucro como pecado,resultado de uma exploração de pobres coitados.
    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
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  • sybok disse: E nisso acabam socializando o prejuízo, basta ver os investimentos furados do BNDS no mister Eike Batista ou a festa com grana alheia da lei Rouanet, onde o lucro é privado, mas o prejuízo arcado com a produção é publico.

    Brasil... Brasil ...
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
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  • Esqueci um item:

    9 - Não me incomodar com os colegas que me chamam de puxa-saco pelo fato de ser aplicado no trabalho. É tão cruel quanto ser chamado de CDF na escola. Mas no final, os CDFs conseguem os melhores empregos e os aplicados conseguem as melhores promoções.
  • lepiso74 disse: Esqueci um item:

    9 - Não me incomodar com os colegas que me chamam de puxa-saco pelo fato de ser aplicado no trabalho. É tão cruel quanto ser chamado de CDF na escola. Mas no final, os CDFs conseguem os melhores empregos e os aplicados conseguem as melhores promoções.

    Convivi com bons e maus funcionários , os bons que conheci/conheço prosperaram na vida e ou ainda estão empregados .
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
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  • Acauan disse: Chova ou faça sol, a empresa tenha lucro ou prejuízo, o empregado receberá seu salário fixo com risco zero, além de acumular garantias trabalhistas.

    E ai daquele que não conseguir pagar salários e tributos em dia!
  • emmcri disse: Convivi com bons e maus funcionários , os bons que conheci/conheço prosperaram na vida e ou ainda estão empregados .

    2x

    Por isso que o sonho de muita gente é passar em concurso público. Emprego garantido, mordomias...

    É claro que eu também participo de concursos. Não sou bobo!

  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited agosto 2013 Vote Up0Vote Down
    ENCOSTO disse: Industrias de outros paises instaladas no Brasil deixam a nação cada vez mais miserável.

    Puta que pariu!!!
    Onde foi que eu disse que as indústrias instaladas no Brasil deixam o país mais miserável???????
    Te desafio a mostrar isso.
    Post edited by Neuromancer on
  • ENCOSTO disse: Voce é um professor fraco e boçal que deve ensinar muita, mas muita merda mesmo, para os coitados dos teus alunos.

    Eu incompetente???
    Você está falando do que, um engenheiro de merda que no exemplo que deu esqueceu de incluir os carros fabricados na situação. Fico imaginando o que mais você deve esquecer nos seus projetos.
  • Neuromancer disse: Puta que pariu!!!
    Onde foi que eu disse que as indústrias instaladas no Brasil deixam o país mais miserável???????
    Te desafio a mostrar isso.


    Neuromancer disse: Eu incompetente???
    Você está falando do que, um engenheiro de merda que no exemplo que deu esqueceu de incluir os carros fabricados na situação. Fico imaginando o que mais você deve esquecer nos seus projetos.

    Putz o krlos quando quer tira qualquer um do sério.
    A mim ele nunca tirou, mas eu tirei ele eh eh eh .
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited agosto 2013 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Saída de capital e balança comercial deficitária não prejudicam a economia interna.

    Tu é uma mula que se acha economista.
    Para a entrada de dólares é necessário que eles entrem aqui seu tapado. E eles só vão entrar com a venda de nossos produtos lá fora. Se comprarmos muito mais que vendemos a entrada de capital diminui, menos capital é menos dinheiro para ser investido em empresas e diversas outras atividades.
    Acha que o dinheiro brota do chão seu burro? Na certa acha que é só imprimir mais.
    Post edited by Neuromancer on
  • emmcri disse: Convivi com bons e maus funcionários , os bons que conheci/conheço prosperaram na vida e ou ainda estão empregados .

    Como diria o falecido ex patrão da minha mãe: quem não tem competência não se estabelece.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • sybok disse: Acabei de dar um exemplo de como a compra de processadores do exterior FAVORECE a economia interna e você vem dizer que isso não é pertinente a discussão?

    Você não pode ser tão estúpido. Só pode ser um troll maldito.
    A produção dos processadores aqui é muito mais interessante para o Brasil do que eles serem produzidos lá fora. Eles vão gerar mais emprego, mais impostos e aliviam a balança comercial nacional. Dizer que não faz diferença mostra o quanto você somente acha que entende de economia. Você é muito estúpido mesmo.

    sybok disse: Seu raciocínio é raso feito uma colher de chá, você olha valores pagos e vê dinheiro ficando no país ou saindo do país (seu exemplo dos 100 vs 20 ilustra bem isso), mas não percebe que isso somente representa troca e cooperação.
    De algum modo você vê grana saído e deduz que isso representa algum tipo de "prejuízo" ou ausência de lucro, o que é absolutamente FALSO.

    Tão raso quanto o exemplo do Encosto que se esqueceu de considerar os carros no exemplo dado.
    O problema não é o dinheiro, sua mula. No fim das contas nós estamos trocando coisas que são fabricadas lá fora por outras fabricadas aqui, o dinheiro é só um intermediário. Para podermos comprar os processadores com dólares usamos os dólares que são pagos pelas nossas mercadorias. Se não tivermos esse fluxo de moeda estrangeira não teremos como comprar.

  • ENCOSTO disse: Obrigado. Era esse tipo de respotinha que eu precisava para rir um pouco. Se fosse de outra pessoa qualquer, tudo bem. Mas vc quer bancar o intelectual e ainda é professor...

    Para um babaca como você ela está de bom tamanho.
    ENCOSTO disse: Voce é um professor fraco e boçal que deve ensinar muita, mas muita merda mesmo, para os coitados dos teus alunos.

    Insultos de um troll que só quer irritar. Não conhece absolutamente porra nenhuma de meu trabalho e acha que se encontra em condições de me avaliar.
    ENCOSTO disse: Acabamos de aprender aqui no RV, com o neuromancer, o seguinte:

    Industrias de outros paises instaladas no Brasil deixam a nação cada vez mais miserável.

    Aprendemos aqui que o Encosto não sabe ler. Te desafio a mostrar em um post que eu tenha escrito isso que afirma. Prove isso, babaca.
    ENCOSTO disse: Vamos supor um pais X, cujo todas empresas instaladas lá são multinacionais, nenhuma nativa.

    Por elas enviarem para a matriz um percentual da riqueza que ELAS criaram (veja bem, a riqueza não existia), o país X fica cada vez mais miserável.

    HAHAHAHAHAAHAHAHAH
    Mostre onde eu disse isso, estúpido....
    Tão velho e ainda não aprendeu a ler.
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited agosto 2013 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Não sua anta, é você que além de fugir dos exemplos por completa incompetência em compreendê-los, volta a falar abobrinha e só mostra o tamanho da sua falta de noção, o interessante é que você solta abobrinhas, mas aparentemente acha que está abafando.

    Por exemplo, ninguém até agora falou sobre entrada de dólares no país com a venda de produtos fora.

    Como não, imbecil? Se estamos falando de balança comercial só pode ser a venda de produtos por moeda estrangeira, esperava que eles nos pagassem com amendoins?


    sybok disse: Mais uma vez você repete o nonsense achando que com o dinheiro saindo ficamos mais "pobres", se reparar que a MOEDA DE TROCA está sendo simplesmente TROCADA por outras riquezas em FORMAS MAIS UTEIS E DESEJÁVEIS para a economia local, é justamente por isso que estamos trocando uma coisa pela outra.

    "Saída de capital" nesse caso significa ENTRADA DE RIQUEZAS em formas mais uteis para a economia local, essa riqueza sim será investida nas empresas e no mercado interno.

    Mas você é um asno mesmo. Se a balança comercial extremamente favorável é o que tem permitido à China ter um crescimento formidável por anos, e você vem aqui dizer que o mundo está errado. Sendo que a imensa maioria dos países tentam ter uma balança comercial positiva, mas claro, eles todos devem estar errados, você que é o fodão que sabe das coisas.
    sybok disse: Já dei o exemplo do país X do qual compramos, mas para o qual nada vendemos. Você como um bom fujão sem noção simplesmente ignorou e não respondeu, mas é burro o suficiente para continuar repetindo a mesma asneira e passando vergonha publica sem se quer perceber.

    Vendemos mais ara alguns e compramos mais de outros. O que isso muda em relação ao total comercializado pelo país?
    sybok disse: Agora eu sei a razão de você jogar as suas próprias culpas enquanto professor em outros fatores. Você é o exemplo típico do sujeito que no Brasil costuma virar professor, é o babaquara que não se esforça o mínimo para aprender nada, depois não consegue coisa melhor e ainda não assume o resultado das próprias escolhas.

    Trollagem pura. Não sabe nada de minha vida e vem dar palpites.
    Quem já assumiu fracasso por não poder salvar o negócio da família aqui foi você. Se há alguém fracassado por aqui é você mesmo.
    Não passa de um puta convencido que acha, apenas acha, que entende de economia mais que outros.



    sybok disse: Ele não esqueceu de considerar nada filho. Você é que continua mais perdido do que cego em tiroteio.
    Ele não deu exemplo de uma empresa vendendo carros lá fora, deu exemplo de uma montadora vendendo carros NO GABÃO e enviando o lucro adquirido com as vendas NO GABÃO, para os EUA.

    Como um cara que não entende de matemática quer dar uma de economista?
    Não sabe fazer contas não? Conte o quanto era mandado para fora antes de se ter uma montadora no próprio país quando se comprava um carro do exterior e depois o quanto é enviado para o exterior na forma de lucro.


    sybok disse: A troca de moeda nacional do gabão por moeda estrangeira pode ser feita em casas de cambio ou outras instituições financeiras.
    Nenhum carro é vendido fora.

    Quem falou em carro vendido fora??? Eu falei, retardado, que TODO CARRO DO GABÃO ERA COMPRADO DO EXTERIOR antes da montadora. Logo, não só o lucro era mandado para fora, mas o valor integral do carro, mula.
    sybok disse: A pergunta que ele fez é: "O Gabão é prejudicado com o fato de que a montadora se instalou lá para explorar o mercado interno deles, mas retira todo o lucro feito lá e manda de volta para os EUA?"

    Não. Não é prejudicado. É isso que você quer saber? Eu já disse isso várias vezes durante esta discussão. Por várias vezes eu falei que a balança comercial do país seria beneficiada. Mas parece que você não sabe ler, senão já teria percebido isso.

    Post edited by Neuromancer on
  • Vídeo de 2010 interessante sobre a economia brasileira:

    Lula e Dilma: Manual de destruição do Brasil (palestra de Rodrigo Constantino)




  • O que realmente alguns membros do PT desejam:
    (início a partir de 05:40 minutos)


    PED 2013: Debate entre candidatos à presidência nacional - Parte 1

  • Acorda Brasil - A Real Face da implementação do Comunismo & Soc

    Publicado em 21/06/2013
    .
    Um Documentário OBRIGATÓRIO para jovens mal informados e simpatizantes de partidos radicais de esquerda do Brasil e movimentos revolucionários fanáticos. Temos de ser conscientes do que significa a Real Face da implementação do Comunismo no mundo, tão como seu projeto de transição, o Socialismo, seja o Nacional ou o Internacional.

    Este vídeo mostra claramente com documentos, imagens e fontes primárias, os horrores da implementação do ideal Comunista na realidade humana, e como este regime apoiou o Nazismo de Hitler, o chamado "Socialismo Nacionalista da Alemanha".

    Como o Nazismo se inspirou no modelo Soviético e como Hitler se espelhou em Lênin e Stalin. Um regime que torturou e matou milhões de pessoas e que tem como regra eliminar pelo menos 10% da população onde é implantado.

    Este tipo de ideologia é, sem sombra de dúvidas, um mal a ser combatido por todos os cristãos e pessoas de bem, pois desconstrói a família tradicional, o bem privado, o direito de ir e vir e a liberdade como um todo.

    Trecho:

    "A juventude pelo mundo gosta de fazer piadas com símbolos populares do passado. Bem, a suástica nazista é considerada uma piada de mau gosto, mas símbolos soviéticos, comunistas, não.

    Comunismo afinal de contas, não era nazismo, tratava sobre igualdade e harmonia, não havia nada de errado com esse ideal afinal......Bem, na verdade havia!

    Havia algo diferente que o diferenciava das outras utopias. Lênin acreditava naquilo que ele chamava de "luta de classes". O que significa que esta "última harmonia" só poderia ser atingida quando certos grupos de pessoas fossem exterminados."

    ___

    O Brasil esta caminhando para um Regime Totalitário Socialista-Comunista!

    *Pesquisem sobre o que é o chamado: "Foro de São Paulo" , uma organização que quer implementar o Comunismo-Socialista na América-Latina.

    *Pesquisem e assistam aos programas do maior Filósofo Brasileiro, Olavo de Carvalho.

    DIGA NÃO AO SOCIALISMO-COMUNISTA!

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Declínio do ‘declinismo’

    Demétrio Magnoli

    A profecia do declínio dos EUA é uma narrativa política cíclica que descreve trajetórias balísticas. No ciclo mais recente, o lançamento do projétil do declinismo coincidiu com o colapso financeiro de 2008, um evento que lhe conferiu alta velocidade inicial e extraordinário alcance. Contudo, o projétil atingiu o apogeu anos atrás e já ingressou na etapa descendente de sua trajetória. Nessa etapa, os países que acreditaram no mito declinista, como o Brasil, precisam se ajustar a um cenário externo inesperado.

    Os arautos do antiamericanismo são, quase sempre, adeptos fervorosos do declinismo. Eles imaginam-se pensadores originais, mas estão enganados: as fontes do declinismo encontram-se na própria tradição política americana, que gera versões liberais e conservadoras dessa profecia. Nos EUA, desde o sobressalto causado pelo lançamento do Sputnik soviético, em 1957, emergiram cinco narrativas declinistas sucessivas em número igual de décadas. Do “Vietnã” ao “Afeganistão e Iraque”, da “estagnação econômica” à “crise financeira global”, a música da ruína reproduz melodias conhecidas, ainda que sedutoras. A diferença entre o declinismo “made in USA” e o declinismo propagado fora dos EUA não está na composição, mas no tom dos instrumentos: melancolia, num caso; júbilo, no outro.

    O declinismo é uma fábula e, como tal, “não trata de verdades, mas de consequências”, assinalou Josef Joffe. A narrativa da ruína americana é, portanto, impermeável ao teste da validação empírica, o que explica sua inesgotável capacidade de renascer ciclicamente, com a mesma força persuasiva de sempre. Os declinistas tocam uma música destinada a configurar crenças e mudar atitudes políticas. Nas suas versões autóctones, a finalidade é perturbar os espíritos para vender uma ideia de redenção — e, assim, derrotar a profecia insuportável. Pense, por exemplo, no vaticínio de Samuel Huntington sobre os efeitos corrosivos da imigração hispânica na coesão da sociedade americana, um artefato “sociológico” destinado a fornecer argumentos eleitorais para a ala direita, nativista, do Partido Republicano.

    Fora dos EUA, a narrativa declinista é um componente crucial nos discursos antiamericanos de correntes políticas avessas ao liberalismo, ao modernismo, ao cosmopolitismo e ao judaísmo. Meio século atrás, o egípcio Sayyd Qutb formulou a doutrina da jihad contemporânea sob o impacto duradouro de uma viagem aos EUA na qual concluiu que o Ocidente perdera a vitalidade moral, condenando-se a um declínio irreversível. A França de Vichy era declinista, tanto quanto é, hoje, a Frente Nacional, de Marine Le Pen. Entre as elites francesas, conservadoras ou social-democratas, o prognóstico da decadência americana é algo próximo a um consenso nacional, com raízes psicológicas fincadas na percepção compartilhada do declínio francês. Há uma década, a direção do Partido Comunista Chinês promoveu um seminário fechado sobre a história da ascensão e do declínio das grandes potências, extraindo a reconfortante conclusão de que a “Pax Americana” cederá lugar a uma “Pax Chinesa”.

    A profecia declinista perpassava os discursos de Nikita Kruschev, mas só contaminou de fato o pensamento da esquerda marxista depois da queda do Muro de Berlim. O filósofo-militante alemão Robert Kurz fabricou uma versão pretensamente sofisticada da venerável narrativa no livro “O colapso da modernização”, de 1991, que interpreta a implosão do “império soviético” como sinal periférico anunciador de uma crise terminal do sistema capitalista. A tese rocambolesca converteu-se, instantaneamente, numa espécie de amuleto das correntes de esquerda engajadas no movimento antiglobalização. Nesses círculos, o nome de Kurz brilhou intensamente durante a pequena recessão do início do século e, novamente, na hora da crise global deflagrada pela queda da Casa dos Lehman Brothers.

    A esquerda latino-americana, vincada pelos nacionalismos e atraída por caudilhos, sempre foi esperançosamente declinista. A “revolução bolivariana” de Hugo Chávez reativou a profecia da decadência americana, que encontra fortes ecos no PT. A crença na falência histórica do (mal denominado) “capitalismo liberal” provocou uma notável inflexão na política externa brasileira, deixando como herança o isolamento comercial do Brasil na concha de um Mercosul sem horizontes. No auge do ciclo declinista mais recente, Lula convenceu-se da eficácia do capitalismo de estado e, para regozijo comum dos seus “desenvolvimentistas” e do alto empresariado associado ao Palácio, soltou as rédeas do crédito público subsidiado. Desse autoengano nasceu o “pibinho da Dilma”, um reflexo da retração da produtividade de nossa economia.

    Obviamente, todas as curvas balísticas ingressam, em algum momento, na etapa descendente. O ano de 2014 abre-se com o prognóstico de um crescimento global (calculado à base da paridade do poder de compra) próximo a 4%, quase um ponto percentual mais que o do ano passado. Depois de muitos “anos chineses”, o motor da expansão será, uma vez mais, a economia americana, que experimenta os efeitos combinados da recuperação dos preços dos imóveis e da explosão da produção interna de energia. Novamente, o declinismo entra em declínio, recolhendo-se à hibernação até que algum evento geopolítico ou econômico impactante propicie a sua reanimação.

    Nessa etapa, carentes de argumentos verossímeis, os profetas do declinismo tendem a enrijecer sua linguagem, refugiando-se nas mais desvairadas hipóteses conspiratórias. A fórmula manjada do “ataque especulativo” (contra o BNDES, na versão de Luciano Coutinho, ou contra a política fiscal do governo, na de Arno Augustin), inscreve-se nesse padrão facilmente reconhecível. A “guerra psicológica adversa”, invocada por Dilma Rousseff, pertence ao mesmo arsenal de bombas sujas. Eles não aprenderam nada. Azar do Brasil.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/declinio-do-declinismo-11310440#ixzz2qZJ6sx12
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