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Comentários
Tudo mentira.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Muitos, mas menos que o Fernando.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Tendencioso? Como assim?!!
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25177
Com os agradecimentos a tribo:
http://www.institutojoaogoulart.org.br/upload/conteudos/120128180216_joao_goulart_mensagem_ao_co.pdf
Lá pela página 50 fala da Reforma Agrária.
Um texto complementar enviado depois tratava da Reforma Urbana.
Somadas as propostas praticamente revogavam o direito à propriedade privada no Brasil.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Aí "segundos depois" esses países que quase entraram em guerra e precisaram de alguém neutro pra resolver o assunto (acho que a Bélgica ou Holanda), se aliam contra a superpotência do Paraguai pra destruí-lo e acabar com essa superpotência, sendo a Inglaterra a grande "cabeça" nesse conflito.
Essa história do jeito que é contada não tem lógica.
A única história plausível é se fosse tipo o que aconteceu na segunda guerra quando a URSS e os EUA se aliaram pra derrotar um inimigo que estava atacando ativamente esses países (e não queria se render e nem chegar a um acordo razoável), no caso esse inimigo era a Alemanha nazista.
Sendo que a cabeça do conflito que quereria destruir a superpotência regional vendeu uma frota de encouraçados pro Solano Lopez, que se não fosse burro como era, poderia ter conduzido a guerra em vantagem se tivesse esperado a chegada dos navios.
Deu no que deu. A marinha imperial bloqueou o Prata e a vitória era questão de tempo. Tá certo que teve aquele caso de Riachuelo, quando por relaxo tipicamente brasileiro quase deram de bandeja os melhores navios da Armada pros paraguaios. Sorte que os bugres eram mais incompetentes ainda e que o Barroso era quem era.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Olavo de Carvalho
Bah! (jornal universitário gaúcho), maio de 2004
Como repercussão da matéria de capa da edição anterior, "40 anos da ditadura", o filósofo, jornalista e escritor Olavo de Carvalho gentilmente escreveu-nos um texto exclusivo com sua opinião sobre esse turbulento período de nossa história.
Tudo o que tenho lido sobre o movimento de 1964 divide-se nas seguintes categorias: (a) falsificação esquerdista, camuflada ou não sob aparência acadêmica respeitável; (b) apologia tosca e sem critério, geralmente empreendida por militares que estiveram de algum modo ligados ao movimento e que têm dele uma visão idealizada.
Toda essa bibliografia, somada, não tem valor intelectual nenhum. Serve apenas de matéria-prima, muito rudimentar, para um trabalho de compreensão em profundidade que ainda nem começou.
Para esse trabalho, a exigência preliminar, até hoje negligenciada, é distinguir entre o golpe que derrubou João Goulart e o regime que acabou por prevalecer nos vinte anos seguintes.
Contra o primeiro, nada se pode alegar de sério. João Goulart acobertava a intervenção armada de Cuba no Brasil desde 1961, estimulava a divisão nas Forças Armadas para provocar uma guerra civil, desrespeitava cinicamente a Constituição e elevava os gastos públicos até as nuvens, provocando uma inflação que reduzia o povo à miséria, da qual prometia tirá-lo pelo expediente enganoso de dar aumentos salariais que a própria inflação tornava fictícios. A derrubada do presidente foi um ato legítimo, apoiado pelo Congresso e por toda a opinião pública, expressa na maior manifestação de massas de toda a história nacional (sim, a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” foi bem maior do que todas as passeatas subseqüentes contra a ditadura). É só ler os jornais da época – os mesmos que hoje falsificam sua própria história – e você tirará isso a limpo.
O clamor geral pela derrubada do presidente chegou ao auge em dois editoriais do Correio da Manhã que serviram de incitação direta ao golpe. Sob os títulos “Basta!” e “Fora!”, ambos foram escritos por Otto Maria Carpeaux, um escritor notável que depois se tornou o principal crítico do novo regime. Por esse detalhe você percebe o quanto era vasta e disseminada a revolta contra o governo.
O golpe não produziu diretamente o regime militar. Este foi nascendo de uma seqüência de transformações – quase “golpes internos” – cujas conseqüências ninguém poderia prever em março de 1964. Na verdade, não houve um “regime militar”. Houve quatro regimes, muito diferentes entre si: (1) o regime saneador e modernizador de Castelo Branco; (2) o período de confusão e opressão que começa com Costa e Silva, prossegue na Junta Militar e culmina no meio do governo Médici: (3) o período Médici propriamente dito; e (4) a dissolução do regime, com Geisel e Figueiredo.
Quem disser que no primeiro desses períodos houve restrição séria à liberdade estará mentindo. Castelo demoliu o esquema político comunista sem sufocar as liberdades públicas. Muito menos houve, nessa época, qualquer violência física, exceto da parte dos comunistas, que praticaram 82 atentados antes que, no período seguinte, viessem a ditadura em sentido pleno, as repressões sangrentas, o abuso generalizado da autoridade. O governo Médici é marcado pela vitória contra a guerrilha, por uma tentativa fracassada de retorno à democracia e por um sucesso econômico estrondoso (o Brasil era a 46ª. economia do mundo, subiu para o 8º. lugar na era Médici, caindo para o 16º. de Sarney a Lula). Geisel adota uma política econômica socializante da qual pagamos o prejuízo até hoje, tolera a corrupção, inscreve o Brasil no eixo terceiro-mundista anti-americano e ajuda Cuba a invadir Angola, um genocídio que não fez menos de 100 mil vítimas (o maior dos crimes da ditadura e o único autenticamente hediondo -- contra o qual ninguém diz uma palavra, porque foi a favor da esquerda). Figueiredo prossegue na linha de Geisel e nada lhe acrescenta – mas não se pode negar-lhe o mérito de entregar a rapadura quando já não tinha dentes para roê-la.
É uma estupidez acreditar que esses quatro regimes formem unidade entre si, podendo ser julgados em bloco. Na minha opinião pessoal, Castelo foi um homem justo e um grande presidente; Médici foi o melhor administrador que já tivemos, apesar de mau político. Minha opinião sobre Costa, a Junta Militar, Geisel e Figueiredo não pode ser dita em público sem ferir a decência.
Em 1964 eu estava na esquerda. Por vinte anos odiei e combati o regime, mas nunca pensei em negar suas realizações mais óbvias, como hoje se faz sem nenhum respeito pela realidade histórica, nem em ocultar por baixo de suas misérias os crimes incomparavelmente mais graves praticados por comunistas que agora falseiam a memória nacional para posar de anjinhos.
FONTE: http://www.olavodecarvalho.org/textos/resumo_1964.htm
OlavodeCarvalho
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
"O Globo" - 13/11/1963
Expressões como "Comunismo Ateu" hoje podem ser motivos de piada, mas em 1964 elas realmente mexiam com o imaginário da povo brasileiro e inspiravam medo real.
E, como sempre, é mentira da grossa que apenas a classe média urbana da época tinha este medo. O interior do Brasil, rural, semi-analfabeto, conservador de pai e mãe e Católico Romana até a medula era ainda muito mais averso ao discurso comunista que aquela classe média, de onde por sinal saíram 100% dos militantes que foram sequestrar diplomatas e assaltar banco alguns anos depois.
No contexto da Guerra Fria, o medo popular do comunismo era real. Os comandos militares percebiam claramente este medo e que ele poderia legitimar a derrubada de Jango.
O idiota do Jango poderia conter as coisas deixando claro para a população que o medo era injustificado, mas como bom idiota que era, fez o contrário e deu no que deu.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
http://oglobo.globo.com/pais/50-anos-do-golpe-dia-em-que-jango-apostou-tudo-perdeu-11864939#ixzz2vvqeDEJO
Infelizmente, o som oscila muito e é muito baixo nos primeiros 20 minutos e em alguns outros momentos do vídeo, mas vale a pena uma olhada.
Fazem o mesmo com o Allende, cujo governo foi uma merda.
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Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Vai ter que ir? É uma obrigação? (não que seja da minha conta, claro)
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
As coisas deram errado desde o início: já na viagem, os vagões mal acomodados levaram uma boa chacolhada no navio quando esse atravessou uma forte tempestade.
Assim, logo de cara já foram para a oficina. Dizia-se que o trem podia andar até uns 120 km por hora... Mas isso lá na Hungria, pois na toda torta estrada brasileira, ele tinha de frear o tempo todo, já que só tinha curva e nenhuma reta. Assim, em vez de ligar São Paulo ao Rio em 4 horas como se vendia, a viagem demorou só 10 horas... Além disso, como só duas rodas eram tracionadas por vagão, ele não conseguia subir a serra logo que saía do Rio: tinha que ser puxado por uma locomotiva.
Burradas como essa sempre foram comuns no Governo Militar, já que os técnicos nem eram consultados a respeito quando se decida fazer alguma coisa. Um defeito muito grave, mas que não foi só dos milicos, infelizmente.
Sei não... Militares são MUITO técnicos. Vide ITA e IME.
E uma acusação frequente na época era que o regime dava poder demais aos técnicos, daí a expressão TECNOCRATAS, muito usada então.
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Lutar com Bravura, morrer com Honra!
E agora a militância esquerdista perdeu a vergonha na cara que nunca teve e tenta reescrever o período associando o Movimento de 64 a coisas como racismo e segregação social. Devem ter pensado em incluir homofobia à pichação, mas alguém deve ter lembrado que o conceito não era moda na época.
Só prá constar, a primeira instituição brasileira a dar oportunidades iguais a brancos e negros conforme o mérito foi o Exército. E o general Ernesto Geisel foi um menino pobre, completamente sem recursos que chegou à presidência da República porque o exército só viu nele um jovem com potencial.
Qualquer pesquisador minimamente honesto pode constatar que, embora o quadro de oficiais fosse predominantemente branco, sargentos negros e mulatos sempre abundaram na Arma, que fazia questão de garantir que qualquer desafio à autoridade da patente por motivos raciais fosse exemplarmente punida.
E os poucos oficiais negros eram motivo de orgulho do Exército.
Isto tudo tá documentado. Os mentirosos o são por ignorância ou mais Fé.
Nós, Indios.
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