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“Chega de igualdade! Mulher não dá para ser soldado!” – diz capitã dos Marines

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Comentários

  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Spider escreveu: »
    - Na guerra moderna praticamente não existe combate corpo-a-corpo fio, o que existem são armas de fogo, veículos de combate, minas, ataques aéreos, destroyers, porta-aviões, submarinos, etc.

    Todas estas armas já existiam na Segunda Guerra Mundial, o que não muda em absolutamente nada o fato que a linha de frente de uma guerra, mesmo moderna, cobra exigências físicas extremas, que mulheres só podem suportar à custa de riscos muito maiores à sua saúde e segurança do que os riscos assumidos pelos homens.

    E os riscos assumidos pelos homens já são obviamente altos no limite do suportável ou acima dele, tanto que nenhum homem urbano sedentário seria considerado apto para infantaria linha de frente antes de passar por um extenuante programa de condicionamento físico.

    Esta discussão é ridícula.
    As diferenças físicas entre homens e mulheres são auto-evidentes.
    Só faria sentido discutir se mulheres são ou não aptas para combate em linha de frente se as exigências físicas deste combate estivessem abaixo do limite físico dos homens, ao ponto de mulheres poderem suportá-lo.

    E, de novo obviamente, os limites físicos da frente de batalha SUPERAM frequentemente os limites dos homens fisicamente mais capazes, o que denuncia o nhém-nhém-nhém Politicamente Correto que é ficar se apegando às situações abaixo deste limite nas quais as mulheres podem operar no campo de batalha.

    Quem pesquisar achará milhares de informações sobre mulheres soviéticas matando soldados alemães aos montes, mas mesmo as bestas feras stalinistas tinham o bom senso de usar estas mulheres do melhor modo, como atiradoras de elite por exemplo. Longe léguas daquelas situações no front onde alemães parrudos e russos pétreos sucumbiam à exaustão.

    Não há discussão possível quando um dos lados se recusa a aceitar o óbvio.





    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Caro Acauan,

    - Mas as situações que citei não se aplicam à linha de frente, em princípio eu até concordo contigo, os rigores são excessivos para mulheres mesmo, apenas estou mais aberto a contra-prova.

    - No mais, parece que concordamos.

    Abraços,
  • Acauan escreveu:

    Se assim fosse as tropas em treinamento e preparação passariam a maior parte do tempo estudando manuais técnicos de armamento, enquanto o fato é que passam a maior parte do tempo, aliás, quase o tempo todo em treinamento físico.

    Ou todos os exércitos do mundo estão errados ou condicionamento físico ainda é fundamental para a aptidão militar.

    - Claro, treinamento de tiro, de marcha, de condicionamento físico e mental, de manobras de ataque e defesa, de luta corpo-a-corpo, de construção de trincheiras, pontes, etc.

    - Mulheres são inferiores fisicamente, óbvio, mas isto não quer dizer que sejam incapacitadas para a maioria das tarefas que um soldado executa.

    Abraços,
  • Spider escreveu: »

    - Mulheres são inferiores fisicamente, óbvio, mas isto não quer dizer que sejam incapacitadas para a maioria das tarefas que um soldado executa.

    Era o que eu estava tentando dizer: elas podem até realizar as funções, mas não terão as mesmas vantagens físicas.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited dezembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Spider escreveu: »
    - Mulheres são inferiores fisicamente, óbvio, mas isto não quer dizer que sejam incapacitadas para a maioria das tarefas que um soldado executa.

    Em uma guerra, na linha de frente, "maioria das tarefas" não é suficiente e aquela parte que falta representa a diferença entre vida e morte.
    Há registros de montes de mulheres atuando na retaguarda de exércitos desde a Antiguidade, mas a obviedade da desvantagem física sempre as manteve no limite desta linha. Relatos contrários estão mais prá mitologia do que prá História. A modernidade tecnológica pode ter feito a linha avançar um pouco mais, mas mesmo um Exército no estado da arte tecnológico como o de Israel convoca e treina mulheres para o combate, mas restringem sua atuação em situações reais às operações de apoio.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Acauan escreveu: »
    Spider escreveu: »
    - Mulheres são inferiores fisicamente, óbvio, mas isto não quer dizer que sejam incapacitadas para a maioria das tarefas que um soldado executa.

    Em uma guerra, na linha de frente, "maioria das tarefas" não é suficiente e aquela parte que falta representa a diferença entre vida e morte.

    THIS!

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Não sei para que tanto bate boca .
    Já não falei que lugar de mulher é na cozinha , na cama e lavando minhas cuecas .
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Acauan escreveu: »

    Em uma guerra, na linha de frente, "maioria das tarefas" não é suficiente e aquela parte que falta representa a diferença entre vida e morte.
    Há registros de montes de mulheres atuando na retaguarda de exércitos desde a Antiguidade, mas a obviedade da desvantagem física sempre as manteve no limite desta linha. Relatos contrários estão mais prá mitologia do que prá História. A modernidade tecnológica pode ter feito a linha avançar um pouco mais, mas mesmo um Exército no estado da arte tecnológico como o de Israel convoca e treina mulheres para o combate, mas restringem sua atuação em situações reais às operações de apoio.

    - Parece sensato.

    - Tem notícia de algum exército onde não haja limitação para a atuação das mulheres?

    Abraços,
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited dezembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Spider escreveu: »
    - Tem notícia de algum exército onde não haja limitação para a atuação das mulheres?

    Se, nos anos 1941 a 1943, Stalin tivesse colocado mulheres na linha de frente, teria muitos motivos para justificar tal decisão.

    E nem o Stalin fez isto. Veja bem, nem o STALIN!

    Se nem aquele Cara, naquela Guerra, contra aquele outro Cara, bandeou nesta direção, acho que não há outro exemplo na História.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Acauan escreveu: »
    Spider escreveu: »
    - Tem notícia de algum exército onde não haja limitação para a atuação das mulheres?

    Se, nos anos 1941 a 1943, Stalin tivesse colocado mulheres na linha de frente, teria muitos motivos para justificar tal decisão.

    E nem o Stalin fez isto. Veja bem, nem o STALIN!

    Se nem aquele Cara, naquela Guerra, contra aquele outro Cara, bandeou nesta direção, acho que não há outro exemplo na História.

    Interessante. Qual era mesmo a proporção de morte entre nazistas e russos?

    Chegou uma hora que os russos começaram a mandar soldados e mais soldados pro front, completamente descartáveis, e só venceram por uma questão numérica, somada ao desprezo pela vida. Se pensassem em voltar, os próprios soviéticos matavam.

    Será que Stalin não teve medo de uma reação popular caso ele usasse mulheres neste expediente? Continuo insistindo que a vida masculina, principalmente em período de guerras, é menos valiosa.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited dezembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Apatico escreveu: »
    Será que Stalin não teve medo de uma reação popular caso ele usasse mulheres neste expediente? Continuo insistindo que a vida masculina, principalmente em período de guerras, é menos valiosa.

    São célebres as atiradoras de elite soviéticas que mataram alemães prá dedéu, mas mesmo elas eram mais instrumento de propaganda do que uma arma tática com algum impacto decisivo na batalha. O alvo delas era a moral dos invasores.
    Aparentemente, a grande preocupação de Stalin era garantir que as mulheres suprissem a escassez de mão de obra industrial decorrente do fato de praticamente todos os homens aptos terem sido recrutados.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Havia mulheres pilotando bombardeiros, sempre à noite. Os alemães as chamavam de Nachthexen (bruxas noturnas) porque elas se aproximavam do alvo com o motor desligado e só dava para ouvir o ruído do vento no último instante.

    sstbPolikarpovPO2Gallery375196.jpg

    https://en.wikipedia.org/wiki/Night_Witches.
  • Acauan escreveu: »

    Aparentemente, a grande preocupação de Stalin era garantir que as mulheres suprissem a escassez de mão de obra industrial decorrente do fato de praticamente todos os homens aptos terem sido recrutados.


    Stalin nao deve ter pensado nisso, mas uma queda na populacao masculina, se combinada com tolerancia a poligamia, nao chega a comprometer o sucesso reprodutivo. Ja uma queda na populacao feminina e catastrofica, como se ve atualmente na China.

    Sao milhoes de gametas masculinos contra 1 feminino.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • AyyavazhiAyyavazhi Membro
    edited fevereiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Peço desculpas aos colegas por trazer de volta um tópico já ultrapassado. Estava lendo tópicos antigos e me deparei com este. Já que o assunto é militarismo, e diante do que li, resolvi meter minha colher. Li muitas opiniões interessantes e sensatas e, outras, que apesar de inteligentes e bem colocadas, pecaram pela falta de informação. É com essa informação que pretendo colaborar com o debate (que já nem é mais um debate).

    Em primeiro lugar, é preciso desmistificar essa idéia de que o dedo no gatilho iguala homens e mulheres. Sem considerar características técnicas do armamento, com o peso, força de recuo, etc., preciso lembrar que o exército inimigo não está aí ao lado, esperando soar o apito que dará início à batalha. Eles estão longe, muito longe e, se puderem se aquartelar em um local de difícil acesso, é exatamente isso que farão.

    Essa distância tem que ser vencida pelo soldado a pé e, além do peso que carrega, provavelmente enfrentará os mais diversos e acidentados terrenos, frio, calor, sono, insetos que não o deixam em paz, e isso é só uma parcela do problema. Como disse o Acauan, todos os exércitos do planeta não podem estar errados ao treinar tão duramente seus soldados, buscando o máximo de superação. Posso dar um exemplo pessoal:

    Participei de uma operação anti-guerrilha (simulação) onde tivemos que caminhar cerca de oitenta quilômetros através da selva, até atingir o local onde os guerrilheiros se entocaram. Umidade e calor extremos, terreno muito irregular, selva densa, mochila e fuzil pesando uma tonelada e, ineditamente, apesar de estarmos em plena selva amazônica, não encontramos água. Quando nossos cantis secaram, a sede somou-se ao cansaço, que já não era pouco. Vi muitos militares desmaiarem, exaustos, naquela operação. Felizmente não fui um deles, mas estava no meu limite. E não basta chegar, caros senhores. Não é uma maratona. Temos que chegar em condições de combate, em condições de suplantar o inimigo que está ali, descansado e muito motivado a defender seu território.

    Outro ponto que precisa de luz é essa idéia de que o treinamento do exército americano é duríssimo em comparação ao nosso. Não estou falando dos jovens que completam dezoito anos, se alistam e cumprem seu serviço militar obrigatório. Eu sei que para eles não é um passeio, eles também são treinados e exigidos. Mas esse treinamento é o mínimo necessário para formar o soldado da reserva. Muito distante da realidade de um GIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva), por exemplo, um dos mais conceituados no mundo e que recebe oficiais e sargentos de diversas nações amigas, aí incluído os Estados Unidos, que aqui vêm aprimorar seus conhecimentos. Temos os paraquedistas, outra tropa de elite, com seus orgulhosos Mestres de Salto e Precursores, a elite dentro da elite. Temos tropas especializadas em montanha, selva e qualquer terreno ou condições que surjam pela frente. E, claro, não podemos deixar de mencionar os Comandos e Forças Especiais, nossos Rambos da vida real.

    Duvido que um norte-americano, concluindo o curso, saia daqui dizendo que foi moleza.

    Feitas essas considerações, vou comentar o desabafo da capitã Katie Petrônio.

    Interessante notar que o título da matéria desvirtua as palavras da capitã. Ela não disse que mulher não serve para ser soldado; disse, claramente, que mulher não serve para ser soldado de infantaria. E, para mim, isso faz todo o sentido.

    O Exército é divido em Armas, Quadros e Serviços. Nos Quadros e Serviços, temos a Intendência, Saúde, Engenharia, Material Bélico, entre outros. Salvo engano, não vejo diferença entre homens e mulheres ocupando função de comando nesses casos. Quanto às Armas, a situação pede uma análise mais precisa. As Armas são: Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Comunicações.

    Uma mulher pode, por exemplo, comandar um Esquadrão de Cavalaria (o equivalente a uma Companhia de Fuzileiros) e ser tão proficiente quanto seus colegas do sexo masculino. A bordo de um blindado, ela precisa apenas ter o conhecimento técnico e tático suficiente para exercer o comando, principalmente em combate. O mesmo podemos dizer de uma peça de Artilharia ou de um pelotão de Comunicações. Mas, na Infantaria, a coisa é um pouquinho diferente.

    O infante é aquele louco que eu descrevi acima. Que atravessa rios, selvas, desertos e montanhas para cumprir sua missão. O infante é o único que “vê o branco dos olhos do inimigo”. Na Infantaria, somos treinados para suportar as maiores privações e desconfortos que os senhores possam imaginar. Somos levados ao limite físico e psicológico sem perder, como eu disse, a capacidade de combate. Por tudo o que vivi em meus sete anos de infantaria, concordo com a Capitã.

    Abraços e saudações a todos. Como se diz por aqui: Selva!

    Post edited by Ayyavazhi on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Ayyavazhi disse: O infante é aquele louco que eu descrevi acima.

    cujos peitos amantes, nunca temem lutar.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Muito bom, Apatico. Gostei do vídeo.

    Agora imagine uma mulher sendo submetida a esse treinamento. Será que o seu desempenho seria igual ao dos homens ou, ainda, será que não estaria colocando em risco sua integridade física?

    Nos últimos anos, algumas reportagens foram ao ar, denunciando a violência e humilhação sofrida pelos soldados brasileiros. Fiquei indignado. Com as denúncias! Soldado deve ser tratado como soldado. Ele é preparado para a guerra e não para uma partida de futebol. É este treinamento que garante a ele maior chance de voltar com vida ao seio de sua família. Desumano seria colocar um fuzil nas mãos de um jovem e mandá-lo para o inferno do combate, sem o devido preparo.

    Antes de colocar uma estrela no ombro, eu fui torturado física e psicologicamente. E compreendo cada etapa dos ensinamentos que ali se buscava transmitir. Oficiais e sargentos não se regozijam com torturas e humilhações doentias. Salvo exceções que não maculam a regra, são profissionais capacitados, que conhecem os limites humanos e trabalham para que seus comandados também os conheçam.

    Acredito que a Infantaria não é um lugar para mulheres e, definitivamente, não é um lugar para fracos.

  • Acauan disse: cujos peitos amantes, nunca temem lutar.

    Ah, guerreiro, você conhece a letra. Também pertenceu à Rainha das Armas?

  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited fevereiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Perfeito suas colocações, Ayyavazhi.

    Quem reclama dos treinamentos que os soldados são submetidos só pode ser um sabotador. Numa guerra, terá que suportar o mundo nas suas costas. Se ele não tiver sido previamente preparado para lidar com estresse, com certeza vai surtar. Aliás, não duvido que esta turma alegue que é tortura quando um treinador fala grosso com um jogador de futebol. Para eles, todo mundo tem que ser tratado como uma mocinha num salão de beleza se arrumando pro seu casamento, uma princesinha a ser bajulada.

    Quanto tempo levou pra você colocar uma estrela no ombro? Você chegou a ser das Forças Especiais? Conhece o treinamento do GRUMEC (no caso, é da Marinha)?
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Não achei nada sobre testes de aptidão física para entrar na infantaria ou nas forças especiais brasileiras. No entanto, achei isso aqui. Só pra constar, isso é o mínimo pra você ingressar no programa, não conta nada do treinamento em si.

    Navy seal:
    PST Event Minimum Standards Competitive Standards
    500 Yard Swim 12:30 8 Minutes
    Pushups 50 80-100
    Sit-ups 50 80-100
    Pull-ups 10 15-20
    1.5 Mile Timed Run 10:30 9-10 Minutes
    O tempo de descanso entre os exercícios é de 2 minutos.
    http://www.military.com/military-fitness/navy-special-operations/navy-seal-fitness-test

    Boinas verdes (green berets):
    - Complete the 2-mile run in at least 12 to 14 minutes
    - 100 sit-ups in 2 minutes.
    - 100 push-ups in 2 minutes.
    http://www.military.com/military-fitness/army-special-operations/army-green-beret-training
    Correr duas milhas em 12 minutos, 100 flexões em 2 minutos e depois 100 abdominais em 2 minutos. Completamente irreal. Só pra constar, os abdominais não são crunches, são assim:


    Army Rangers:
    Ranger PFT Minimum Scores
    Push-ups in 2:00 49 in 2:00
    Sit-ups in 2:00 59
    Pull-ups 6
    Two-mile run 15:12
    5 Mile run 40:00
    16-mile hike w/65lb pack 5 hours 20 minutes
    15-meter swim with gear Pass/Fail
    http://www.military.com/military-fitness/army-special-operations/army-ranger-pft
    http://www.military.com/military-fitness/army-special-operations/army-ranger-school-prep

    Onde permitem mulheres, os testes são diferentes, como na Força Aérea:
    http://www.military.com/military-fitness/air-force-fitness-requirements/air-force-basic-military-training-fitness-test
    Para o padrão máximo, por exemplo, homens têm que fazer 75 flexões e mulheres têm que fazer 40, o que já é muito, mas é 5 a menos que o padrão mínimo masculino.

    Aqui mais: http://www.military.com/military-fitness/fitness-test-prep/physical-fitness-test-standards
    Na Guarda Costeira, além da diferença de sexo, há a diferença de idade <30, 30-39, 40-49 (forças especiais geralmente não admitem quem tem mais de 28 anos). Obviamente, quanto mais jovem, maior a exigência.

    O Delta Force em geral admite soldados que já passaram pelos Green Berets ou Army Rangers: http://www.wikihow.com/Join-Delta-Force

    Dia folgado de um Navy Seal:

    100 BARRAS
    200 flexões
    300 abdominais
    E ainda tem kettlebell swings e uma corridinha.
    Isso é sem noção.
    http://www.militaryfitnessebooks.com/

    http://ahduvido.com.br/22-melhores-e-mais-letais-forcas-especiais-e-comandos-do-mundo
    http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_military_special_forces_units
    O ranking em si não tem critério algum, e como o Ayyavazhi já explicou, todas as Forças Armadas de todos os países vão exigir o máximo de seus infantes e dos integrantes das Forças Especiais, mas serve pra dar uma olhada em Forças Especiais famosas e conferir no wiki que basicamente nenhuma aceita mulheres. As que aceitam, não são Força Armada. O BOPE é da polícia, e o número de mulheres nele dá pra contar nos dedos de uma só mão (4 mulheres). O MI-16 é serviço secreto (como Mossad, CIA, KGB, Abin), nem sei o que tá fazendo aí, talvez o cara seja fã de James Bond.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Ayyavazhi disse:
    Acredito que a Infantaria não é um lugar para mulheres e, definitivamente, não é um lugar para fracos.

    Isso.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • AyyavazhiAyyavazhi Membro
    edited fevereiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Apatico disse: Quanto tempo levou pra você colocar uma estrela no ombro? Você chegou a ser das Forças Especiais? Conhece o treinamento do GRUMEC (no caso, é da Marinha)?

    Não; longe disso. Participei de muitas operações simuladas de guerra convencional e antiguerrilha, fiz muitos treinamentos. Alguns, bastante rigorosos, mas nada parecido com o treinamento dos Forças Especiais e dos Comandos. Conheci alguns e conversamos sobre quanto sangue, suor e lágrimas são necessários para se conquistar aquele brevê. São Rambos para Spetsnaz nenhum botar defeito.

    Não fui um oficial de carreira. Para isso, é obrigatório cursar a AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras). Se tivesse feito, e com meu perfil, provavelmente eu tentaria esses treinamentos mais avançados. Fiz meu alistamento, aos dezoito anos e, embora recebesse a oferta de não servir, escolhi a farda, pois tinha muita curiosidade em testar meus limites. Ouvia aquelas histórias, contadas por quem as viveu, e ficava me imaginando naquelas situações, como eu me sairia e se tinha a fibra necessária para superá-las.

    Para minha sorte, fui escolhido para o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), não sem antes provar que estava apto a ser um aluno. Foram cinco testes, incluindo conhecimentos gerais (como um mini vestibular), teste físico, é claro e, até mesmo, um teste de QI, do qual nunca soube os resultados, apenas que fui aprovado.

    Disse que tive sorte porque, já que eu queria me testar, nada melhor do que um curso de preparação de oficiais, muito mais rigoroso do que o que eu experimentaria como soldado. Aqui na Amazônia, por exemplo, faz parte de nosso currículo estagiar no CIGS, que eu mencionei antes (Centro de Instrução de Guerra na Selva) e, esse, transforma meninos em homens.

    Tive experiências, no Exército, que nunca teria na vida civil. Jamais quis me tornar um militar de carreira, mas, com o único fim de matar minha curiosidade, conheci e aprendi muito mais do que esperava. Sou grato, demais, por aquele período.

    Post edited by Ayyavazhi on
  • Como, diabos, se corrige um texto publicado? Costumo ser desatento, ao escrever e, após constatar o erro, não posso corrigi-lo. Antes eu conseguia.

  • MarcioMarcio Membro
    edited fevereiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Vá no seu texto, arraste o ponteiro sobre ele. Deve haver um ícone na forma de engrenagem do seu lado direito, clique e seja feliz.
    Post edited by Marcio on
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • Valeu, grande Marcio. Já entendi. Abraços.

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